Liturgia diária

Liturgia Diária 19/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 19 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 19/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 19/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 19 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 18/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 18/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

15ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O povo sai do Egito e inicia uma nova história; Jesus caminha em silêncio e cura. Maria, virgem peregrina e consoladora, caminha com sua comunidade sem fazer alarde — mas permanecendo sempre fiel.

“Seguir Maria é iniciar todos os dias o êxodo interior — sem pressa e com confiança.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 170)

Primeira leitura

Êxodo 12,37-42

37 Os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot, cerca de seiscentos mil homens de pé, sem contar as crianças.

38 E subiu com eles uma multidão imensa de estrangeiros, e uma grande quantidade de ovelhas, bois e animais de toda espécie.

39 E cozeram a massa que tinham levado do Egito, em bolos ázimos, pois não pôde levedar, porque, sendo lançados fora do Egito, não lhes foi permitido demorar-se, nem puderam preparar provisões.

40 A permanência dos filhos de Israel no Egito durou quatrocentos e trinta anos.

41 E, passados estes quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, saíram do Egito todas as forças do Senhor.

42 Esta foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os tirou da terra do Egito; esta noite será uma vigília em honra do Senhor, para todos os filhos de Israel, em todas as suas gerações.

Salmo

Sl 135(136),1 e 23-24.10-12.13-15

R. Eterna é a sua misericórdia!

1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom:
23 Recordou-se de nós na humilhação,
24 e livrou-nos de nossos opressores. R.

10 Ele feriu os egípcios em seus primogênitos,
11 e tirou do meio deles Israel,
12 com mão forte e com braço estendido. R.

13 Ele dividiu o mar Vermelho em duas partes,
14 e por entre as suas águas fez passar Israel,
15 e afogou o faraó com suas tropas. R.

Evangelho

Mateus 12,14-21

14 Os fariseus, saindo dali, fizeram conselho contra ele, sobre como o matariam.

15 Jesus, porém, sabendo disso, retirou-se dali. Muitos o seguiram, e ele curou a todos.

16 Mas os proibia severamente de o manifestarem,

17 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:

18 “Eis meu servo, a quem escolhi, meu amado, em quem minha alma se compraz. Porei sobre ele meu Espírito, e ele anunciará o julgamento às nações.

19 Não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz nas praças.

20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha fumegante, até que faça triunfar o julgamento;

21 e em seu nome as nações porão sua esperança”.

Santo do dia

Santa Macrina (324–379)

19 de julho

Macrina era a mais velha dos dez filhos de São Basílio, o Velho, e Santa Amélia. Criada nos mais elevados sentimentos de piedade, após a morte do pai consagrou sua virgindade por voto a Deus, e tornou-se uma grande auxiliar de sua mãe na educação dos irmãos. São Basílio, o Grande, São Pedro de Sebaste, São Gregório de Nissa e outros aprenderam com Macrina seu precoce desprezo pelo mundo, seu temor ante as tentações e sua dedicação à oração e à palavra de Deus. Quando a família partiu para o estrangeiro em busca de um futuro melhor, Macrina induziu a mãe a concordar com a fundação de dois mosteiros, um masculino e outro feminino, com uma pequena distância entre si, próximo a Ibora, no Ponto. O dos homens foi governado primeiro por S. Basílio e depois por S. Pedro. Para o convento das mulheres, Macrina erigiu uma regra com admirável prudência e piedade, e estabeleceu ali o amor e o espírito da mais universal pobreza, bem como o desapego do mundo, a mortificação, a humildade e constante oração e cântico de louvor. Aprouve a Deus afligi-la com um dolorosíssimo tumor, no fim curado por sua mãe, que fez, a seu pedido, o sinal da cruz sobre a ferida, permanecendo no local apenas uma mancha negra. Após a morte de S. Amélia, Macrina livrou-se de tudo o que restara de seus bens em favor dos pobres e, como as demais freiras, passou a viver do que ganhava pelo simples trabalho manual. Seu irmão Basílio faleceu no princípio de 379, e ela própria ficou doente onze meses mais tarde. Após uma ausência de oito anos, S. Gregório de Nissa foi visitá-la e a encontrou vitimada por uma febre terrível, deitada sobre duas tábuas – uma delas servindo como cama e a outra como travesseiro. Gregório encontrou incrível ânimo e consolo nas palavras piedosas e nos ardentes suspiros de amor e penitência com que sua santa irmã se preparava para a hora derradeira. Após se armar com o sinal da cruz, ela expirou calmamente. Tamanha era a pobreza da casa, que ali não se encontrou nada para cobrir-lhe o corpo quando carregado ao túmulo, exceto o seu capuz e um véu grosseiro; S. Gregório então a envolveu em seu próprio manto episcopal. Araxo, bispo da região, e S. Gregório lideraram a procissão do funeral, que contou com o clero, monges e freiras em dois coros separados. Toda a companhia caminhava entoando salmos e segurando tochas. Os santos restos mortais foram transportados à igreja dos Quarenta Mártires, a dois quilômetros do mosteiro, e depositados no mesmo jazigo da mãe de Macrina. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 315-316.)  

Outros santos do dia: São Símaco, Santo Arsênio do Egito, Santa Áurea de Córdova e Santo Epafras.

O que você vai encontrar neste artigo?

Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

Redação Minha Biblioteca Católica

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15ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O povo sai do Egito e inicia uma nova história; Jesus caminha em silêncio e cura. Maria, virgem peregrina e consoladora, caminha com sua comunidade sem fazer alarde — mas permanecendo sempre fiel.

“Seguir Maria é iniciar todos os dias o êxodo interior — sem pressa e com confiança.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 170)

Primeira leitura

Êxodo 12,37-42

37 Os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot, cerca de seiscentos mil homens de pé, sem contar as crianças.

38 E subiu com eles uma multidão imensa de estrangeiros, e uma grande quantidade de ovelhas, bois e animais de toda espécie.

39 E cozeram a massa que tinham levado do Egito, em bolos ázimos, pois não pôde levedar, porque, sendo lançados fora do Egito, não lhes foi permitido demorar-se, nem puderam preparar provisões.

40 A permanência dos filhos de Israel no Egito durou quatrocentos e trinta anos.

41 E, passados estes quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, saíram do Egito todas as forças do Senhor.

42 Esta foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os tirou da terra do Egito; esta noite será uma vigília em honra do Senhor, para todos os filhos de Israel, em todas as suas gerações.

Salmo

Sl 135(136),1 e 23-24.10-12.13-15

R. Eterna é a sua misericórdia!

1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom:
23 Recordou-se de nós na humilhação,
24 e livrou-nos de nossos opressores. R.

10 Ele feriu os egípcios em seus primogênitos,
11 e tirou do meio deles Israel,
12 com mão forte e com braço estendido. R.

13 Ele dividiu o mar Vermelho em duas partes,
14 e por entre as suas águas fez passar Israel,
15 e afogou o faraó com suas tropas. R.

Evangelho

Mateus 12,14-21

14 Os fariseus, saindo dali, fizeram conselho contra ele, sobre como o matariam.

15 Jesus, porém, sabendo disso, retirou-se dali. Muitos o seguiram, e ele curou a todos.

16 Mas os proibia severamente de o manifestarem,

17 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:

18 “Eis meu servo, a quem escolhi, meu amado, em quem minha alma se compraz. Porei sobre ele meu Espírito, e ele anunciará o julgamento às nações.

19 Não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz nas praças.

20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha fumegante, até que faça triunfar o julgamento;

21 e em seu nome as nações porão sua esperança”.

Santo do dia

Santa Macrina (324–379)

19 de julho

Macrina era a mais velha dos dez filhos de São Basílio, o Velho, e Santa Amélia. Criada nos mais elevados sentimentos de piedade, após a morte do pai consagrou sua virgindade por voto a Deus, e tornou-se uma grande auxiliar de sua mãe na educação dos irmãos. São Basílio, o Grande, São Pedro de Sebaste, São Gregório de Nissa e outros aprenderam com Macrina seu precoce desprezo pelo mundo, seu temor ante as tentações e sua dedicação à oração e à palavra de Deus. Quando a família partiu para o estrangeiro em busca de um futuro melhor, Macrina induziu a mãe a concordar com a fundação de dois mosteiros, um masculino e outro feminino, com uma pequena distância entre si, próximo a Ibora, no Ponto. O dos homens foi governado primeiro por S. Basílio e depois por S. Pedro. Para o convento das mulheres, Macrina erigiu uma regra com admirável prudência e piedade, e estabeleceu ali o amor e o espírito da mais universal pobreza, bem como o desapego do mundo, a mortificação, a humildade e constante oração e cântico de louvor. Aprouve a Deus afligi-la com um dolorosíssimo tumor, no fim curado por sua mãe, que fez, a seu pedido, o sinal da cruz sobre a ferida, permanecendo no local apenas uma mancha negra. Após a morte de S. Amélia, Macrina livrou-se de tudo o que restara de seus bens em favor dos pobres e, como as demais freiras, passou a viver do que ganhava pelo simples trabalho manual. Seu irmão Basílio faleceu no princípio de 379, e ela própria ficou doente onze meses mais tarde. Após uma ausência de oito anos, S. Gregório de Nissa foi visitá-la e a encontrou vitimada por uma febre terrível, deitada sobre duas tábuas – uma delas servindo como cama e a outra como travesseiro. Gregório encontrou incrível ânimo e consolo nas palavras piedosas e nos ardentes suspiros de amor e penitência com que sua santa irmã se preparava para a hora derradeira. Após se armar com o sinal da cruz, ela expirou calmamente. Tamanha era a pobreza da casa, que ali não se encontrou nada para cobrir-lhe o corpo quando carregado ao túmulo, exceto o seu capuz e um véu grosseiro; S. Gregório então a envolveu em seu próprio manto episcopal. Araxo, bispo da região, e S. Gregório lideraram a procissão do funeral, que contou com o clero, monges e freiras em dois coros separados. Toda a companhia caminhava entoando salmos e segurando tochas. Os santos restos mortais foram transportados à igreja dos Quarenta Mártires, a dois quilômetros do mosteiro, e depositados no mesmo jazigo da mãe de Macrina. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 315-316.)  

Outros santos do dia: São Símaco, Santo Arsênio do Egito, Santa Áurea de Córdova e Santo Epafras.

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