Liturgia diária

Liturgia Diária 21/08/24

Acompanhe a liturgia do dia 21 de agosto de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 21/08/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 21/08/24

Acompanhe a liturgia do dia 21 de agosto de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 20/08/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 20/08/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Quarta-feira, São Pio X, papa, 20ª semana do tempo comum, Ano B.

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nas homilias de São João Maria Vianney, em “Sermões do Cura d’Ars”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“Já não é mais o Pastor bondoso que vem buscar suas ovelhas perdidas para perdoá-las; agora é o Deus justo que vem separar para sempre os pecadores dos justos, trazendo sua vingança sobre os ímpios e enchendo os justos de paz e felicidade. Que momento terrível e assustador será esse! Quando ele chegará? Pode ser que, em poucas manhãs, ouviremos os sinais da chegada desse Juiz, tão temido pelos pecadores. Ó pecadores, saiam do túmulo de seus pecados, venham ao tribunal de Deus e aprendam o que aguarda o pecador. Neste mundo, os ímpios parecem ignorar o poder de Deus, vendo que muitos pecadores não são punidos. Alguns chegam a dizer: ‘Não, Deus não existe, nem o Inferno.’ Ou então: ‘Deus não se importa com o que acontece na Terra.’ Mas aguardemos o julgamento, pois nesse grande dia, Deus mostrará seu poder e deixará claro para todas as nações que Ele viu e anotou cada uma de nossas ações.”1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

Ezequiel 34,1-11

1 E foi-me dirigida a palavra do Senhor, a qual dizia:
2 “Filho do homem, profetiza acerca dos pastores de Israel, profetiza e dize aos pastores: Isto diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si próprios! Porventura não são os rebanhos os que devem ser apascentados pelos pastores?
3 Vós lhes comeis o leite e vos vestis das suas lãs e matais as reses mais gordas, mas não apascentais o meu rebanho.
4 Não fortalecestes as ovelhas débeis e não curastes as enfermas, não atastes os membros às que tinham algum quebrado, e não fizestes voltar as desgarradas, nem buscastes as que se tinham perdido, mas domináveis sobre elas com aspereza e com prepotência.
5 Assim as minhas ovelhas se dispersaram por não terem pastor, tornaram-se a presa de todas as feras do campo e desgarraram-se.
6 Os meus rebanhos erraram por todos os montes e por todos os outeiros elevados; os meus rebanhos dispersaram-se por toda a face da terra, sem haver ninguém que os buscasse – sem haver ninguém, digo, que os buscasse.
7 Por isso, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Eu vivo, diz o Senhor Deus, que, porque os meus rebanhos foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas expostas a serem devoradas por todas as feras do campo, por falta de pastor, porque os meus pastores não buscaram o meu rebanho, mas só cuidavam em se apascentar a si mesmos e não em apascentar os meus rebanhos;
9 ouvi, portanto, ó pastores, a palavra do Senhor:
10 Isto diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo pedirei contas a esses pastores do meu rebanho e acabarei com eles para que nunca mais apascentem o rebanho, nem se apascentem jamais a si próprios; livrarei o meu rebanho da sua boca, e ele não lhes servirá mais de comida.
11 Pois isto diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo buscarei as minhas ovelhas e as visitarei.

Salmo

22,1-3a,3b-4.5.6 (R. 1)

R. O Senhor é meu pastor, e nada me faltará!

1 O Senhor é meu pastor, e nada me faltará;
2 num lugar de pastos, ali me colocou. Conduziu-me junto à água que restaura,
3a converteu a minha alma. R.

3b Levou-me por veredas de justiça, por causa do seu nome.
4 Por isso, ainda que eu ande no meio da sombra da morte, não temerei males, porque tu estás comigo. A tua vara e o teu báculo me consolaram. R.

5 Preparaste uma mesa diante de mim, à vista daqueles que me perseguem. Ungiste com óleo a minha cabeça, e quão precioso é o meu cálice que embriaga! R.

6 E a tua misericórdia me seguirá todos os dias da minha vida, a fim de que eu habite na casa do Senhor, durante longos dias. R.

Evangelho

Mateus 20,1-16a

1 “O reino dos céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu a contratar operários para a sua vinha.
2 Depois de acertar com os operários um denário por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 Então, ao sair por volta da terceira hora, viu outros que estavam na praça ociosos.
4 E disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha, e vos darei o que for justo’.
5 E eles foram. Saiu outra vez por volta da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.
6 Enfim, por volta da décima primeira [hora],a saiu e encontrou outros que lá estavam [ociosos], e disse-lhes: ‘Por que estais aqui todo o dia ociosos?’.
7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
8 No fim da tarde o senhor da vinha disse ao seu administrador: ‘Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Tendo chegado pois os que tinham ido por volta da décima primeira hora, recebeu cada um seu denário.
10 Ao chegarem também os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, também eles receberam um denário cada um.
11 E, ao receberem, murmuravam contra o pai de família,
12 dizendo: ‘Estes últimos trabalharam [somente] uma hora, e os igualaste conosco, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 Porém ele, respondendo a um deles, disse: ‘Amigo, eu não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te, que eu quero dar também a este último tanto como a ti.
15 Ou não me é lícito fazer [dos meus bens] o que quiser? Porventura o teu olho é mau porque eu sou bom?’.
16 Assim serão últimos os primeiros, e primeiros os últimos.

Comentário Patrístico

20,1–16. Gregório: O pai de família, isto é, nosso Criador, possui uma vinha: a Igreja universal, que lançou tantos ramos de videira quantos são os santos que produziu, desde o justo Abel até o último eleito que produzirá até o fim do mundo. Em nenhum tempo o Senhor deixou de mandar pregadores como trabalhadores que enviava para cultivar sua vinha a fim de que instruíssem seu povo. Porque Ele trabalhou no cultivo de sua vinha primeiramente pelos patriarcas, depois pelos doutores da Lei, pelos profetas, e, por último, pelos Apóstolos, como seus operários. Pode-se dizer que todo homem que, em qualquer medida, viveu com a fé reta da boa ação foi trabalhador de sua vinha.

Santo do dia

São Bonoso e São Maximiliano

21 de agosto

Havia nas tropas dois oficiais de destacada virtude, zelosos cristãos, chamados Bonoso e Maximiliano, que se recusaram a mudar seus estandartes. Bonoso alegou: “Não podemos adorar deuses feitos por mãos humanas”. O Conde Juliano ordenou que ele fosse amarrado e que lhe aplicassem mais de 300 açoites com laços de couro e pesos de chumbo nas pontas. Sob tamanha tortura, Bonoso limitou-se a estampar um sorriso e não respondeu a nenhuma pergunta. Depois Juliano fez com que se aproximasse Maximiliano, o qual disse: “Que primeiro vossos deuses vos ouçam e falem, e então os adoraremos; pois sabeis que nós cristãos somos proibidos de louvar ídolos surdos e mudos”. Juliano mandou que ambos fossem esticados no cavalete e, quando um oficial os chamou a cada um pelo nome, o conde lhes disse: “Obedecei! Trocai a representação da cruz em vossos estandartes pelas imagens dos deuses imortais”. Eles então responderam: “Não podemos obedecer ao imperador nessa questão, pois temos diante dos olhos o Deus invisível e imortal, em quem depositamos toda nossa confiança”. Juliano ordenou que eles fossem espancados com bolas de chumbo diversas vezes, e disse aos carrascos: “Colocai toda vossa força, não lhes deis trégua!”. Porém, os mártires não sentiam a mais mínima dor. Juliano então mandou que fossem mergulhados no piche escaldante, o que mais uma vez se provou inútil; judeus e pagãos alegavam que Bonoso e Maximiliano eram magos. O Conde Juliano logo foi acometido de uma terrível doença nas vísceras. Os médicos tentaram todos os tipos de curas, porém sem efeito, e ainda suas dores se agravaram. Sua mulher, que permanecia uma zelosa cristã, enfim lhe disse: “Deves dar graças a Cristo nosso Salvador, pois com este castigo te tornou consciente do Seu poder”. Assim, nos limites de seu sofrimento, o conde se arrependeu das perseguições, disse à mulher que acorresse aos cristãos e pedisse para orarem por ele, e implorou ao imperador que lhes devolvesse as igrejas; mas suas súplicas de nada serviram. Então, em seus últimos momentos, invocou, como Antíoco (cf. I Mac 6), o verdadeiro Deus, protestando em alta voz que não tinha esperança em Sua misericórdia – e nesta miserável condição expirou. 3

Outros santos do dia: Santa Ciríaca, Santa Humbelina, São Euprépio e São Sidônio Apolinário.


Referências

  1. São João Vianney sobre O juízo final, p. 12.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 367-368.[]

Redação Minha Biblioteca Católica

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Quarta-feira, São Pio X, papa, 20ª semana do tempo comum, Ano B.

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nas homilias de São João Maria Vianney, em “Sermões do Cura d’Ars”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“Já não é mais o Pastor bondoso que vem buscar suas ovelhas perdidas para perdoá-las; agora é o Deus justo que vem separar para sempre os pecadores dos justos, trazendo sua vingança sobre os ímpios e enchendo os justos de paz e felicidade. Que momento terrível e assustador será esse! Quando ele chegará? Pode ser que, em poucas manhãs, ouviremos os sinais da chegada desse Juiz, tão temido pelos pecadores. Ó pecadores, saiam do túmulo de seus pecados, venham ao tribunal de Deus e aprendam o que aguarda o pecador. Neste mundo, os ímpios parecem ignorar o poder de Deus, vendo que muitos pecadores não são punidos. Alguns chegam a dizer: ‘Não, Deus não existe, nem o Inferno.’ Ou então: ‘Deus não se importa com o que acontece na Terra.’ Mas aguardemos o julgamento, pois nesse grande dia, Deus mostrará seu poder e deixará claro para todas as nações que Ele viu e anotou cada uma de nossas ações.”1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

Ezequiel 34,1-11

1 E foi-me dirigida a palavra do Senhor, a qual dizia:
2 “Filho do homem, profetiza acerca dos pastores de Israel, profetiza e dize aos pastores: Isto diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si próprios! Porventura não são os rebanhos os que devem ser apascentados pelos pastores?
3 Vós lhes comeis o leite e vos vestis das suas lãs e matais as reses mais gordas, mas não apascentais o meu rebanho.
4 Não fortalecestes as ovelhas débeis e não curastes as enfermas, não atastes os membros às que tinham algum quebrado, e não fizestes voltar as desgarradas, nem buscastes as que se tinham perdido, mas domináveis sobre elas com aspereza e com prepotência.
5 Assim as minhas ovelhas se dispersaram por não terem pastor, tornaram-se a presa de todas as feras do campo e desgarraram-se.
6 Os meus rebanhos erraram por todos os montes e por todos os outeiros elevados; os meus rebanhos dispersaram-se por toda a face da terra, sem haver ninguém que os buscasse – sem haver ninguém, digo, que os buscasse.
7 Por isso, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Eu vivo, diz o Senhor Deus, que, porque os meus rebanhos foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas expostas a serem devoradas por todas as feras do campo, por falta de pastor, porque os meus pastores não buscaram o meu rebanho, mas só cuidavam em se apascentar a si mesmos e não em apascentar os meus rebanhos;
9 ouvi, portanto, ó pastores, a palavra do Senhor:
10 Isto diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo pedirei contas a esses pastores do meu rebanho e acabarei com eles para que nunca mais apascentem o rebanho, nem se apascentem jamais a si próprios; livrarei o meu rebanho da sua boca, e ele não lhes servirá mais de comida.
11 Pois isto diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo buscarei as minhas ovelhas e as visitarei.

Salmo

22,1-3a,3b-4.5.6 (R. 1)

R. O Senhor é meu pastor, e nada me faltará!

1 O Senhor é meu pastor, e nada me faltará;
2 num lugar de pastos, ali me colocou. Conduziu-me junto à água que restaura,
3a converteu a minha alma. R.

3b Levou-me por veredas de justiça, por causa do seu nome.
4 Por isso, ainda que eu ande no meio da sombra da morte, não temerei males, porque tu estás comigo. A tua vara e o teu báculo me consolaram. R.

5 Preparaste uma mesa diante de mim, à vista daqueles que me perseguem. Ungiste com óleo a minha cabeça, e quão precioso é o meu cálice que embriaga! R.

6 E a tua misericórdia me seguirá todos os dias da minha vida, a fim de que eu habite na casa do Senhor, durante longos dias. R.

Evangelho

Mateus 20,1-16a

1 “O reino dos céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu a contratar operários para a sua vinha.
2 Depois de acertar com os operários um denário por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 Então, ao sair por volta da terceira hora, viu outros que estavam na praça ociosos.
4 E disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha, e vos darei o que for justo’.
5 E eles foram. Saiu outra vez por volta da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.
6 Enfim, por volta da décima primeira [hora],a saiu e encontrou outros que lá estavam [ociosos], e disse-lhes: ‘Por que estais aqui todo o dia ociosos?’.
7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
8 No fim da tarde o senhor da vinha disse ao seu administrador: ‘Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Tendo chegado pois os que tinham ido por volta da décima primeira hora, recebeu cada um seu denário.
10 Ao chegarem também os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, também eles receberam um denário cada um.
11 E, ao receberem, murmuravam contra o pai de família,
12 dizendo: ‘Estes últimos trabalharam [somente] uma hora, e os igualaste conosco, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 Porém ele, respondendo a um deles, disse: ‘Amigo, eu não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te, que eu quero dar também a este último tanto como a ti.
15 Ou não me é lícito fazer [dos meus bens] o que quiser? Porventura o teu olho é mau porque eu sou bom?’.
16 Assim serão últimos os primeiros, e primeiros os últimos.

Comentário Patrístico

20,1–16. Gregório: O pai de família, isto é, nosso Criador, possui uma vinha: a Igreja universal, que lançou tantos ramos de videira quantos são os santos que produziu, desde o justo Abel até o último eleito que produzirá até o fim do mundo. Em nenhum tempo o Senhor deixou de mandar pregadores como trabalhadores que enviava para cultivar sua vinha a fim de que instruíssem seu povo. Porque Ele trabalhou no cultivo de sua vinha primeiramente pelos patriarcas, depois pelos doutores da Lei, pelos profetas, e, por último, pelos Apóstolos, como seus operários. Pode-se dizer que todo homem que, em qualquer medida, viveu com a fé reta da boa ação foi trabalhador de sua vinha.

Santo do dia

São Bonoso e São Maximiliano

21 de agosto

Havia nas tropas dois oficiais de destacada virtude, zelosos cristãos, chamados Bonoso e Maximiliano, que se recusaram a mudar seus estandartes. Bonoso alegou: “Não podemos adorar deuses feitos por mãos humanas”. O Conde Juliano ordenou que ele fosse amarrado e que lhe aplicassem mais de 300 açoites com laços de couro e pesos de chumbo nas pontas. Sob tamanha tortura, Bonoso limitou-se a estampar um sorriso e não respondeu a nenhuma pergunta. Depois Juliano fez com que se aproximasse Maximiliano, o qual disse: “Que primeiro vossos deuses vos ouçam e falem, e então os adoraremos; pois sabeis que nós cristãos somos proibidos de louvar ídolos surdos e mudos”. Juliano mandou que ambos fossem esticados no cavalete e, quando um oficial os chamou a cada um pelo nome, o conde lhes disse: “Obedecei! Trocai a representação da cruz em vossos estandartes pelas imagens dos deuses imortais”. Eles então responderam: “Não podemos obedecer ao imperador nessa questão, pois temos diante dos olhos o Deus invisível e imortal, em quem depositamos toda nossa confiança”. Juliano ordenou que eles fossem espancados com bolas de chumbo diversas vezes, e disse aos carrascos: “Colocai toda vossa força, não lhes deis trégua!”. Porém, os mártires não sentiam a mais mínima dor. Juliano então mandou que fossem mergulhados no piche escaldante, o que mais uma vez se provou inútil; judeus e pagãos alegavam que Bonoso e Maximiliano eram magos. O Conde Juliano logo foi acometido de uma terrível doença nas vísceras. Os médicos tentaram todos os tipos de curas, porém sem efeito, e ainda suas dores se agravaram. Sua mulher, que permanecia uma zelosa cristã, enfim lhe disse: “Deves dar graças a Cristo nosso Salvador, pois com este castigo te tornou consciente do Seu poder”. Assim, nos limites de seu sofrimento, o conde se arrependeu das perseguições, disse à mulher que acorresse aos cristãos e pedisse para orarem por ele, e implorou ao imperador que lhes devolvesse as igrejas; mas suas súplicas de nada serviram. Então, em seus últimos momentos, invocou, como Antíoco (cf. I Mac 6), o verdadeiro Deus, protestando em alta voz que não tinha esperança em Sua misericórdia – e nesta miserável condição expirou. 3

Outros santos do dia: Santa Ciríaca, Santa Humbelina, São Euprépio e São Sidônio Apolinário.


Referências

  1. São João Vianney sobre O juízo final, p. 12.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 367-368.[]

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