Liturgia diária

Liturgia Diária 16/09/24

Acompanhe a liturgia do dia 16 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 16/09/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 16/09/24

Acompanhe a liturgia do dia 16 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 15/09/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 15/09/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Segunda-feira, , Santos Cornélio, papa, e Cipriano, bispo, mártires, Memória, 24ª semana do tempo comum, Ano B

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, no mês de setembro, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“A beleza de uma coroa rica pode ser apreciada de duas maneiras: analisando, peça por peça, cada ornamento e pedra preciosa que a compõem, ou, depois de observar cada detalhe, admirando com um único olhar o brilho do conjunto. A primeira maneira se assemelha à meditação, onde refletimos, por exemplo, sobre os efeitos da misericórdia divina para nos inspirar a amá-la. A segunda se compara à contemplação, na qual, em um único ato atento da mente, enxergamos toda a diversidade desses efeitos formando uma única beleza, como se várias partículas de luz emanassem de um único ponto luminoso. Na meditação, parece que examinamos separadamente as perfeições divinas reveladas em um mistério; na contemplação, unimos tudo em uma visão completa.” 1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

I Coríntios 11,17-26.33

17 O que agora vos escrevo não é para louvar-vos, porque fazeis as vossas reuniões não com proveito, mas com prejuízo.
18 Pois, em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis na Igreja, há entre vós divisões, e eu em parte o creio.
19 Com efeito, é preciso que haja inclusive heresias, para que aqueles que foram aprovados se tornem manifestos entre vós.
20 De maneira que, quando vos reunis, não é já a ceia do Senhor que celebrais,
21 pois cada um se antecipa a comer a sua ceia, e uns têm na verdade fome, enquanto outros estão excessivamente saciados.
22 Porventura não tendes vós casas, para lá comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que nada têm? Que vos direi? Acaso vos louvarei? Nisto não vos louvo.
23 Eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão
24 e, dando graças, o partiu e disse: “Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
25 Igualmente também, depois de ter ceado,[tomou] o cálice, dizendo: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes”. 26 Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a
morte do Senhor, até que ele venha.
33 Portanto, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.

Salmo

39,7-8a.8b-9.10.17 (R. 1Cor 11,26b)

R. Anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha!

7 Não quiseste sacrifício nem oblação, mas deste-me ouvidos perfeitos. E holocausto e [sacrifício] pelo pecado não pediste.
8a Então eu disse: “Eis que venho, R.

8b está escrito de mim na cabeceira do livro,para fazer a tua vontade”.
9 Deus meu, eu o quis, e a tua lei está no íntimo do meu coração. R.

10 Anunciei a tua justiça na grande assembleia,
não fecharei os meus lábios; Senhor, tu o sabes. R.

17 Regozijem-se e alegrem-se em ti os que te buscam,
os que amam a tua salvação digam sempre: “Seja glorificado o Senhor”. R.

Evangelho

Lucas 7,1-10

1 Tendo terminado todos os seus discursos ao povo que o ouvia, entrou em Cafarnaum.
2 Ora, um centurião tinha um servo que lhe era muito querido e que estava doente, a ponto de morrer.
3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus a pedir- -lhe que viesse curar o seu servo.
4 Eles foram ter com Jesus e pediam-lhe insistentemente, dizendo: “Ele merece que lhe faças esta graça,
5 porque é amigo da nossa nação; até nos edificou a sinagoga”.
6 Jesus, então, foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou-lhe amigos a dizer: “Senhor, não te incomodes, porque eu não sou digno que entres sob o meu teto.
7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas dize uma só palavra, e o meu servo será curado.
8 Porque também eu sou um homem sujeito a outra autoridade, tendo soldados às minhas ordens, e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; e a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz”.
9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado. E, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: “Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel”.
10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram são o servo que estivera doente.

Comentário Patrístico

7,1–10. Teofilacto: O centurião é o intelecto, que é o capitão de muitos homens numa campanha, já que se ocupa de muitas coisas nesta vida. Tem em casa um escravo doente, a parte irracional da alma, quer dizer, a irascível e a concupiscível. E manda a Jesus como intermediários os judeus, isto é, as palavras e pensamentos da confissão; e no mesmo instante obtém a saúde ao servo.

Santo do dia

São Cipriano de Cartago

16 de setembro

Professor pagão de retórica, Cipriano era um africano de sangue nobre, mas de conduta viciosa. No meio da vida, foi convertido ao cristianismo e, logo depois do batismo, ordenado sacerdote e transformado em bispo de Cartago, apesar de sua própria resistência. Quando eclodiu a perseguição de Décio, fugiu de sua cidade episcopal, para que estivesse em melhores condições de administrar as necessidades de seu rebanho, mas retornou por ocasião de uma peste. Mais tarde, foi banido, e recebeu uma visão de seu futuro martírio. Sendo reconvocado do exílio, foi pronunciada sua sentença de morte, a qual recebeu com as seguintes palavras: “Graças a Deus”. Seu grande desejo era morrer enquanto pregasse a fé de Cristo, e recebeu o consolo de, no martírio, estar cercado pelas multidões de seus filhos fiéis. Foi decapitado a 14 de setembro de 258 e enterrado com grande solenidade. Mesmo os pagãos depois respeitariam a sua memória.3

Outros santos do dia: São Cornélio de Roma, Santa Eufêmia, São Niniano e Santa Inocência.


Referências

  1. Tratado do amor de Deus, p. 296.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 408-409.[]

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Segunda-feira, , Santos Cornélio, papa, e Cipriano, bispo, mártires, Memória, 24ª semana do tempo comum, Ano B

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, no mês de setembro, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“A beleza de uma coroa rica pode ser apreciada de duas maneiras: analisando, peça por peça, cada ornamento e pedra preciosa que a compõem, ou, depois de observar cada detalhe, admirando com um único olhar o brilho do conjunto. A primeira maneira se assemelha à meditação, onde refletimos, por exemplo, sobre os efeitos da misericórdia divina para nos inspirar a amá-la. A segunda se compara à contemplação, na qual, em um único ato atento da mente, enxergamos toda a diversidade desses efeitos formando uma única beleza, como se várias partículas de luz emanassem de um único ponto luminoso. Na meditação, parece que examinamos separadamente as perfeições divinas reveladas em um mistério; na contemplação, unimos tudo em uma visão completa.” 1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

I Coríntios 11,17-26.33

17 O que agora vos escrevo não é para louvar-vos, porque fazeis as vossas reuniões não com proveito, mas com prejuízo.
18 Pois, em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis na Igreja, há entre vós divisões, e eu em parte o creio.
19 Com efeito, é preciso que haja inclusive heresias, para que aqueles que foram aprovados se tornem manifestos entre vós.
20 De maneira que, quando vos reunis, não é já a ceia do Senhor que celebrais,
21 pois cada um se antecipa a comer a sua ceia, e uns têm na verdade fome, enquanto outros estão excessivamente saciados.
22 Porventura não tendes vós casas, para lá comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que nada têm? Que vos direi? Acaso vos louvarei? Nisto não vos louvo.
23 Eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão
24 e, dando graças, o partiu e disse: “Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
25 Igualmente também, depois de ter ceado,[tomou] o cálice, dizendo: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes”. 26 Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a
morte do Senhor, até que ele venha.
33 Portanto, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.

Salmo

39,7-8a.8b-9.10.17 (R. 1Cor 11,26b)

R. Anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha!

7 Não quiseste sacrifício nem oblação, mas deste-me ouvidos perfeitos. E holocausto e [sacrifício] pelo pecado não pediste.
8a Então eu disse: “Eis que venho, R.

8b está escrito de mim na cabeceira do livro,para fazer a tua vontade”.
9 Deus meu, eu o quis, e a tua lei está no íntimo do meu coração. R.

10 Anunciei a tua justiça na grande assembleia,
não fecharei os meus lábios; Senhor, tu o sabes. R.

17 Regozijem-se e alegrem-se em ti os que te buscam,
os que amam a tua salvação digam sempre: “Seja glorificado o Senhor”. R.

Evangelho

Lucas 7,1-10

1 Tendo terminado todos os seus discursos ao povo que o ouvia, entrou em Cafarnaum.
2 Ora, um centurião tinha um servo que lhe era muito querido e que estava doente, a ponto de morrer.
3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus a pedir- -lhe que viesse curar o seu servo.
4 Eles foram ter com Jesus e pediam-lhe insistentemente, dizendo: “Ele merece que lhe faças esta graça,
5 porque é amigo da nossa nação; até nos edificou a sinagoga”.
6 Jesus, então, foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou-lhe amigos a dizer: “Senhor, não te incomodes, porque eu não sou digno que entres sob o meu teto.
7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas dize uma só palavra, e o meu servo será curado.
8 Porque também eu sou um homem sujeito a outra autoridade, tendo soldados às minhas ordens, e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; e a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz”.
9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado. E, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: “Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel”.
10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram são o servo que estivera doente.

Comentário Patrístico

7,1–10. Teofilacto: O centurião é o intelecto, que é o capitão de muitos homens numa campanha, já que se ocupa de muitas coisas nesta vida. Tem em casa um escravo doente, a parte irracional da alma, quer dizer, a irascível e a concupiscível. E manda a Jesus como intermediários os judeus, isto é, as palavras e pensamentos da confissão; e no mesmo instante obtém a saúde ao servo.

Santo do dia

São Cipriano de Cartago

16 de setembro

Professor pagão de retórica, Cipriano era um africano de sangue nobre, mas de conduta viciosa. No meio da vida, foi convertido ao cristianismo e, logo depois do batismo, ordenado sacerdote e transformado em bispo de Cartago, apesar de sua própria resistência. Quando eclodiu a perseguição de Décio, fugiu de sua cidade episcopal, para que estivesse em melhores condições de administrar as necessidades de seu rebanho, mas retornou por ocasião de uma peste. Mais tarde, foi banido, e recebeu uma visão de seu futuro martírio. Sendo reconvocado do exílio, foi pronunciada sua sentença de morte, a qual recebeu com as seguintes palavras: “Graças a Deus”. Seu grande desejo era morrer enquanto pregasse a fé de Cristo, e recebeu o consolo de, no martírio, estar cercado pelas multidões de seus filhos fiéis. Foi decapitado a 14 de setembro de 258 e enterrado com grande solenidade. Mesmo os pagãos depois respeitariam a sua memória.3

Outros santos do dia: São Cornélio de Roma, Santa Eufêmia, São Niniano e Santa Inocência.


Referências

  1. Tratado do amor de Deus, p. 296.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 408-409.[]

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