Liturgia diária

Liturgia Diária 26/09/24

Acompanhe a liturgia do dia 26 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 26/09/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 26/09/24

Acompanhe a liturgia do dia 26 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 25/09/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 25/09/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Quinta-feira, 25ª semana do tempo comum, Ano B

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, no mês de setembro, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“O coração indiferente é como uma bola de cera nas mãos de Deus, pronto para receber todas as impressões da Sua vontade. É um coração sem preferências, disposto a tudo, com o único objetivo de seguir a vontade de Deus. Ele não coloca seu amor nas coisas que Deus quer, mas sim na vontade divina que as escolhe. Por isso, quando a vontade de Deus se manifesta em várias situações, esse coração escolhe sempre aquilo que mais agrada ao Senhor.
Deus aprecia tanto o matrimônio quanto a virgindade, mas, por inclinar-se mais para a virgindade, o coração indiferente a prefere, mesmo que essa escolha custe a vida, como aconteceu com Santa Tecla, Santa Cecília, Santa Ágata e muitas outras. A vontade de Deus está tanto no serviço aos ricos quanto aos pobres, mas mais fortemente no serviço aos pobres, e o coração indiferente segue esse caminho. A vontade divina se encontra tanto na modéstia ao aceitar consolações quanto na paciência ao sofrer tribulações, e o coração indiferente prefere o sofrimento, pois é mais alinhado com a vontade de Deus.”
1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

Eclesiastes 1,2-11

2 Vaidade de vaidades, a disse o Eclesiastes; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
3 Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?
4 Uma geração passa, e outra geração lhe sucede, mas a terra permanece sempre estável.
5 O sol nasce e se põe e retorna ao lugar donde partiu, e, renascendo,
6 dirige o seu giro para o sul e depois declina para o norte; o vento corre, visitando tudo em torno, e recomeça os seus circuitos.
7 Todos os rios entram no mar, e o mar nem por isso transborda; os rios voltam ao mesmo lugar donde saíram, para tornarem a correr.
8 Todas as coisas são difíceis; o homem não as pode explicar com palavras. O olho não se farta de ver, nem o ouvido se cansa de ouvir.
9 Que é o que foi? É o mesmo que há de ser. Que é o que se fez? O mesmo que se há de fazer.
10 Não há nada novo debaixo do sol, e ninguém pode dizer: “Eis aqui uma coisa nova”, porque ela já existiu nos séculos que passaram antes de nós.
11 Não há memória das coisas antigas, mas também não haverá memória das coisas que hão de suceder depois de nós entre aqueles que viverão mais tarde.

Salmo

89,3-4.5-6.12-13.14 e 17 (R.1)

R. Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração!

3 Não reduzas o homem ao abatimento, pois disseste: “Convertei-vos, filhos dos homens”.
4 Porque mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem, que passou, e como uma vigília da noite. R.

5 Coisas que em nada se estimam, assim serão os seus anos.
6 Como a erva, ele passa de manhã; pela manhã floresce e passa; à tarde cai, endurece e seca. R.

12 Ensina-nos a conhecer a tua destra e instrui o nosso coração na sabedoria.
13 Volta-te, Senhor! Até quando? Sê compassivo para com os teus servos. R.

14 Fomos cumulados da tua misericórdia desde a manhã, e exultamos de alegria e felicidade todos os nossos dias.
17 Brilhe sobre nós a luz do Senhor nosso Deus, dirige em nós [Senhor] as obras de nossas mãos: sim, dirige a obra de nossas mãos. R.

Evangelho

Lucas 9,7-9

7 Herodes tetrarca ouviu falar de tudo o que Jesus fazia, e não sabia que pensar, porque uns diziam:
8 “É João que ressuscitou dos mortos”, e outros: “É Elias que apareceu”, e ainda outros: “É um dos antigos profetas que ressuscitou”.
9 Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é, pois, este de quem ouço tais coisas?”. E buscava ocasião de o ver.

Santo do dia

São Cipriano e Santa Justina

26 de setembro

A detestável superstição dos pais idólatras de S. Cipriano o colocou desde a infância nas mãos do demônio, e ele foi criado em todos os ímpios mistérios da idolatria, astrologia e magia negra. Quando Cipriano aprendeu o universo de extravagâncias dessas escolas do erro e da ilusão, não hesitava em crime algum, blasfemava o nome de Cristo e cometia assassinatos em segredo. Vivia em Antioquia uma jovem cristã chamada Justina, de sangue nobre e grande beleza. Um nobre pagão se apaixonou profundamente por ela, e vendo que sua modéstia era impenetrável e sua resolução invencível, buscou auxílio no conselho de Cipriano, o qual, não menos atingido pelos atributos da donzela, tentou cada ardil de que dispunha para vencer-lhe a determinação. Justina, vendo-se atacada vigorosamente, empenhou-se em se proteger através da oração, vigília e mortificação contra todos os artifícios e poderes daquelas magias. Cipriano, ao ver-se derrotado por um poder superior, começou a ponderar sobre a fraqueza dos espíritos infernais e decidiu abandonar o serviço deles e tornar-se cristão. Agládio, o primeiro pretendente da santa virgem, também se converteu e se batizou. Eclodindo a perseguição de Diocleciano, Cipriano e Justina foram rendidos e apresentados diante do mesmo juiz. Ela foi flagelada de maneira desumana, e Cipriano foi rasgado por ganchos de ferro. Depois disso, ambos foram acorrentados e enviados a Diocleciano, o qual ordenou que suas cabeças fossem arrancadas, sentença que logo se cumpriu.3

Outros santos do dia: São Eusébio, São Cosme e São Damião, São Elzeário de Sabran, São Nilo, Santa Teresa Coudec e Santa Delfina de Glandeves.


Referências

  1. Tratado do amor de Deus, p. 447.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 422-424.[]

O que você vai encontrar neste artigo?

Oração da manhã Primeira leitura Salmo Evangelho Santo do dia

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Quinta-feira, 25ª semana do tempo comum, Ano B

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, no mês de setembro, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“O coração indiferente é como uma bola de cera nas mãos de Deus, pronto para receber todas as impressões da Sua vontade. É um coração sem preferências, disposto a tudo, com o único objetivo de seguir a vontade de Deus. Ele não coloca seu amor nas coisas que Deus quer, mas sim na vontade divina que as escolhe. Por isso, quando a vontade de Deus se manifesta em várias situações, esse coração escolhe sempre aquilo que mais agrada ao Senhor.
Deus aprecia tanto o matrimônio quanto a virgindade, mas, por inclinar-se mais para a virgindade, o coração indiferente a prefere, mesmo que essa escolha custe a vida, como aconteceu com Santa Tecla, Santa Cecília, Santa Ágata e muitas outras. A vontade de Deus está tanto no serviço aos ricos quanto aos pobres, mas mais fortemente no serviço aos pobres, e o coração indiferente segue esse caminho. A vontade divina se encontra tanto na modéstia ao aceitar consolações quanto na paciência ao sofrer tribulações, e o coração indiferente prefere o sofrimento, pois é mais alinhado com a vontade de Deus.”
1

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2

Primeira leitura

Eclesiastes 1,2-11

2 Vaidade de vaidades, a disse o Eclesiastes; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
3 Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?
4 Uma geração passa, e outra geração lhe sucede, mas a terra permanece sempre estável.
5 O sol nasce e se põe e retorna ao lugar donde partiu, e, renascendo,
6 dirige o seu giro para o sul e depois declina para o norte; o vento corre, visitando tudo em torno, e recomeça os seus circuitos.
7 Todos os rios entram no mar, e o mar nem por isso transborda; os rios voltam ao mesmo lugar donde saíram, para tornarem a correr.
8 Todas as coisas são difíceis; o homem não as pode explicar com palavras. O olho não se farta de ver, nem o ouvido se cansa de ouvir.
9 Que é o que foi? É o mesmo que há de ser. Que é o que se fez? O mesmo que se há de fazer.
10 Não há nada novo debaixo do sol, e ninguém pode dizer: “Eis aqui uma coisa nova”, porque ela já existiu nos séculos que passaram antes de nós.
11 Não há memória das coisas antigas, mas também não haverá memória das coisas que hão de suceder depois de nós entre aqueles que viverão mais tarde.

Salmo

89,3-4.5-6.12-13.14 e 17 (R.1)

R. Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração!

3 Não reduzas o homem ao abatimento, pois disseste: “Convertei-vos, filhos dos homens”.
4 Porque mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem, que passou, e como uma vigília da noite. R.

5 Coisas que em nada se estimam, assim serão os seus anos.
6 Como a erva, ele passa de manhã; pela manhã floresce e passa; à tarde cai, endurece e seca. R.

12 Ensina-nos a conhecer a tua destra e instrui o nosso coração na sabedoria.
13 Volta-te, Senhor! Até quando? Sê compassivo para com os teus servos. R.

14 Fomos cumulados da tua misericórdia desde a manhã, e exultamos de alegria e felicidade todos os nossos dias.
17 Brilhe sobre nós a luz do Senhor nosso Deus, dirige em nós [Senhor] as obras de nossas mãos: sim, dirige a obra de nossas mãos. R.

Evangelho

Lucas 9,7-9

7 Herodes tetrarca ouviu falar de tudo o que Jesus fazia, e não sabia que pensar, porque uns diziam:
8 “É João que ressuscitou dos mortos”, e outros: “É Elias que apareceu”, e ainda outros: “É um dos antigos profetas que ressuscitou”.
9 Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é, pois, este de quem ouço tais coisas?”. E buscava ocasião de o ver.

Santo do dia

São Cipriano e Santa Justina

26 de setembro

A detestável superstição dos pais idólatras de S. Cipriano o colocou desde a infância nas mãos do demônio, e ele foi criado em todos os ímpios mistérios da idolatria, astrologia e magia negra. Quando Cipriano aprendeu o universo de extravagâncias dessas escolas do erro e da ilusão, não hesitava em crime algum, blasfemava o nome de Cristo e cometia assassinatos em segredo. Vivia em Antioquia uma jovem cristã chamada Justina, de sangue nobre e grande beleza. Um nobre pagão se apaixonou profundamente por ela, e vendo que sua modéstia era impenetrável e sua resolução invencível, buscou auxílio no conselho de Cipriano, o qual, não menos atingido pelos atributos da donzela, tentou cada ardil de que dispunha para vencer-lhe a determinação. Justina, vendo-se atacada vigorosamente, empenhou-se em se proteger através da oração, vigília e mortificação contra todos os artifícios e poderes daquelas magias. Cipriano, ao ver-se derrotado por um poder superior, começou a ponderar sobre a fraqueza dos espíritos infernais e decidiu abandonar o serviço deles e tornar-se cristão. Agládio, o primeiro pretendente da santa virgem, também se converteu e se batizou. Eclodindo a perseguição de Diocleciano, Cipriano e Justina foram rendidos e apresentados diante do mesmo juiz. Ela foi flagelada de maneira desumana, e Cipriano foi rasgado por ganchos de ferro. Depois disso, ambos foram acorrentados e enviados a Diocleciano, o qual ordenou que suas cabeças fossem arrancadas, sentença que logo se cumpriu.3

Outros santos do dia: São Eusébio, São Cosme e São Damião, São Elzeário de Sabran, São Nilo, Santa Teresa Coudec e Santa Delfina de Glandeves.


Referências

  1. Tratado do amor de Deus, p. 447.[]
  2. Devocionário a São José, página 33.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 422-424.[]

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