Liturgia diária

Liturgia Diária 12/10/24

Acompanhe a liturgia do dia 12 de outubro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 12/10/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 12/10/24

Acompanhe a liturgia do dia 12 de outubro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 11/10/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 11/10/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sábado, Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, Solenidade, 27ª Semana do tempo comum, Ano B.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Durante o mês de Outubro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos dos mais belos milagres de Santa Teresinha em “Chuva de Rosas”. Que estas palavras sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“Em 1916, pouco antes da Batalha de Verdun, um jovem soldado, privado de notícias de sua família e traumatizado pela terrível carnificina que testemunhava desde o início da guerra, encontrava-se completamente desmoralizado. Foi então que recebeu uma imagem de Teresa. Ele relata: “Sem saber o que pensar, agarrei-me a essa doce imagem como meu único refúgio, e a coragem me foi devolvida. Com total confiança em minha nova protetora, atravessei, sem emoção, os bombardeios mais intensos e os ataques alemães mais aterradores. Fui, inclusive, condecorado e recebi uma menção honrosa, da qual gostaria de compartilhar para mostrar até que ponto a santa me infundiu coragem: ‘Participou de todas as missões arriscadas; ofereceu-se como voluntário para levar uma mensagem de ordem durante uma violenta barragem de artilharia’.” Mais tarde, esse soldado enviará sua Cruz de Guerra ao Carmelo.” 2

Primeira leitura

Ester 5,1b-2; 7,2b-3

5,1b Ester tomou os vestidos reais, e apresentou-se no átrio interior do palácio real, em frente à câmara do rei. Ele estava sentado sobre o seu trono na sala do conselho do palácio, diante da porta da casa.
2 Ao ver a rainha Ester de pé, olhou-a com agrado e estendeu para ela o cetro de ouro que tinha na mão. Ester, aproximando-se, beijou a ponta do cetro.
7,2b o rei, depois de ter-se aquecido com o vinho, disse-lhe: “Qual o teu pedido, ó Ester, para que te seja concedido? E que queres que se faça? Ainda que peças metade do meu reino, a terás”.
3 Ester respondeu-lhe: “Ó rei, se eu achei graça aos teus olhos, e se assim te apraz, concede-me a minha vida, pela qual te rogo, e a do meu povo, pelo qual intercedo.

Salmo

44,11-12.13-14.15-16 (R. 11.12a)

R. Escuta, ó filha, e vê, e inclina o teu ouvido, e o rei cobiçará a tua beleza!

11 Escuta, ó filha, e vê, e inclina o teu ouvido, e esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
12 E o rei cobiçará a tua beleza, porque ele é o Senhor teu Deus, e o adorarão. R.

13 E as filhas de Tiro com dádivas farão deprecações à tua presença, junto a todos os ricos do povo.
14 Toda a glória da filha do rei está no interior, [quando ela está adornada] em franjas de ouro, R.

15 vestida de vários adornos. Serão apresentadas ao rei as virgens após ela, as suas companheiras te serão conduzidas.
16 Serão conduzidas com alegria e regozijo, conduzi-las-ão ao templo do rei. R.

Segunda Leitura

Apocalipse 12,1.5.13a.15-16a

1 Depois apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, a lua debaixo de seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
5 E deu à luz um filho varão, que havia de reger todas as gentes com vara de ferro, e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
13a E o dragão, depois que se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho varão.
15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, uma água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente.
16a Porém a terra ajudou a mulher.

Evangelho

João 2,1-11

1 Três dias depois, celebraram-se umas bodas em Caná da Galileia, e encontrava-se lá a Mãe de Jesus.
2 Foi também convidado Jesus com seus discípulos para as bodas.
3 Quando acabou o vinho, a Mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4 Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, que nos importa a mim e a ti isso? Ainda não chegou a minha hora”.
5 Disse sua Mãe aos que serviam: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
6 Ora, estavam ali seis talhas de pedra, preparadas para a purificação judaica, que levavam cada uma duas ou três metretas.
7 Disse-lhes Jesus: “Enchei as talhas de água”. E encheram-nas até em cima.
8 Então disse-lhes Jesus: “Tirai agora, e levai ao mestre-sala”.E levaram.
9 O mestre-sala, logo que provou a água convertida em vinho, como não sabia donde lhe viera, ainda que o soubessem os serventes (porque tinham tirado a água), chamou o esposo
10 e disse-lhe: “Todo homem serve primeiro o bom vinho e, quando [os convidados] já beberam bastante, então lhes apresenta o inferior; tu, ao contrário, tiveste o bom vinho guardado até agora!”.
11 Por este modo deu Jesus princípio aos milagres em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.

Comentário Patrístico

2,5–11. Agostinho: Vede os mistérios que se encerram nestes milagres de Nosso Senhor. Convinha que se cumprisse em Jesus Cristo o que dele havia sido predito. Transmutou a água em vinho quando lhes abriu a inteligência e lhes explicou as Escrituras. Assim, infunde sabor no que outrora era insípido, e a bebida inócua torna-se inebriante.

Santo do dia

São Vilfrido

12 de outubro

“Um ágil andarilho, perito em boas obras, e em cujo rosto jamais se vê amargura” – eis o grande São Vilfrido, cuja glória era assegurar os ditosos laços que uniam a Inglaterra a Roma. Nasceu por volta do ano 634 e foi treinado pelos monges celtas em Lindisfarne nos ritos e costumes peculiares à igreja britânica. Contudo, mesmo quando menino, Vilfrido tinha anseio pela perfeita conformidade à Santa Sé, seja na disciplina, seja na doutrina, e na primeira chance partiu para Roma. Ao retornar, fundou em Ripon um mosteiro estritamente romano, sob a regra de S. Bento. No ano 664, foi eleito bispo de Lindisfarne, e cinco anos depois transferido para a sé de York. Teve de combater as paixões de reis malignos, a covardia de prelados mundanos e os erros de homens santos. Foi duas vezes exilado e uma vez levado à prisão; contudo, terminou por vencer a batalha que travara. Deu fim a abusos de longa data e a um sistema demasiadamente nacionalista, colocando no lugar uma vigorosa disciplina católica, dependente e conforme a Roma. Faleceu a 12 de outubro de 709, e à sua morte ouviu-se uma doce melodia de anjos conduzindo-lhe a alma até Cristo.3

Outros santos do dia: Nossa Senhora Aparecida, Santa Donina, Santo Edisto e São Serafim.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Chuva de Rosas, p. 46-47.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 441-442.[]

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Sábado, Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, Solenidade, 27ª Semana do tempo comum, Ano B.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Durante o mês de Outubro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos dos mais belos milagres de Santa Teresinha em “Chuva de Rosas”. Que estas palavras sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“Em 1916, pouco antes da Batalha de Verdun, um jovem soldado, privado de notícias de sua família e traumatizado pela terrível carnificina que testemunhava desde o início da guerra, encontrava-se completamente desmoralizado. Foi então que recebeu uma imagem de Teresa. Ele relata: “Sem saber o que pensar, agarrei-me a essa doce imagem como meu único refúgio, e a coragem me foi devolvida. Com total confiança em minha nova protetora, atravessei, sem emoção, os bombardeios mais intensos e os ataques alemães mais aterradores. Fui, inclusive, condecorado e recebi uma menção honrosa, da qual gostaria de compartilhar para mostrar até que ponto a santa me infundiu coragem: ‘Participou de todas as missões arriscadas; ofereceu-se como voluntário para levar uma mensagem de ordem durante uma violenta barragem de artilharia’.” Mais tarde, esse soldado enviará sua Cruz de Guerra ao Carmelo.” 2

Primeira leitura

Ester 5,1b-2; 7,2b-3

5,1b Ester tomou os vestidos reais, e apresentou-se no átrio interior do palácio real, em frente à câmara do rei. Ele estava sentado sobre o seu trono na sala do conselho do palácio, diante da porta da casa.
2 Ao ver a rainha Ester de pé, olhou-a com agrado e estendeu para ela o cetro de ouro que tinha na mão. Ester, aproximando-se, beijou a ponta do cetro.
7,2b o rei, depois de ter-se aquecido com o vinho, disse-lhe: “Qual o teu pedido, ó Ester, para que te seja concedido? E que queres que se faça? Ainda que peças metade do meu reino, a terás”.
3 Ester respondeu-lhe: “Ó rei, se eu achei graça aos teus olhos, e se assim te apraz, concede-me a minha vida, pela qual te rogo, e a do meu povo, pelo qual intercedo.

Salmo

44,11-12.13-14.15-16 (R. 11.12a)

R. Escuta, ó filha, e vê, e inclina o teu ouvido, e o rei cobiçará a tua beleza!

11 Escuta, ó filha, e vê, e inclina o teu ouvido, e esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
12 E o rei cobiçará a tua beleza, porque ele é o Senhor teu Deus, e o adorarão. R.

13 E as filhas de Tiro com dádivas farão deprecações à tua presença, junto a todos os ricos do povo.
14 Toda a glória da filha do rei está no interior, [quando ela está adornada] em franjas de ouro, R.

15 vestida de vários adornos. Serão apresentadas ao rei as virgens após ela, as suas companheiras te serão conduzidas.
16 Serão conduzidas com alegria e regozijo, conduzi-las-ão ao templo do rei. R.

Segunda Leitura

Apocalipse 12,1.5.13a.15-16a

1 Depois apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, a lua debaixo de seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
5 E deu à luz um filho varão, que havia de reger todas as gentes com vara de ferro, e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
13a E o dragão, depois que se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho varão.
15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, uma água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente.
16a Porém a terra ajudou a mulher.

Evangelho

João 2,1-11

1 Três dias depois, celebraram-se umas bodas em Caná da Galileia, e encontrava-se lá a Mãe de Jesus.
2 Foi também convidado Jesus com seus discípulos para as bodas.
3 Quando acabou o vinho, a Mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4 Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, que nos importa a mim e a ti isso? Ainda não chegou a minha hora”.
5 Disse sua Mãe aos que serviam: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
6 Ora, estavam ali seis talhas de pedra, preparadas para a purificação judaica, que levavam cada uma duas ou três metretas.
7 Disse-lhes Jesus: “Enchei as talhas de água”. E encheram-nas até em cima.
8 Então disse-lhes Jesus: “Tirai agora, e levai ao mestre-sala”.E levaram.
9 O mestre-sala, logo que provou a água convertida em vinho, como não sabia donde lhe viera, ainda que o soubessem os serventes (porque tinham tirado a água), chamou o esposo
10 e disse-lhe: “Todo homem serve primeiro o bom vinho e, quando [os convidados] já beberam bastante, então lhes apresenta o inferior; tu, ao contrário, tiveste o bom vinho guardado até agora!”.
11 Por este modo deu Jesus princípio aos milagres em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.

Comentário Patrístico

2,5–11. Agostinho: Vede os mistérios que se encerram nestes milagres de Nosso Senhor. Convinha que se cumprisse em Jesus Cristo o que dele havia sido predito. Transmutou a água em vinho quando lhes abriu a inteligência e lhes explicou as Escrituras. Assim, infunde sabor no que outrora era insípido, e a bebida inócua torna-se inebriante.

Santo do dia

São Vilfrido

12 de outubro

“Um ágil andarilho, perito em boas obras, e em cujo rosto jamais se vê amargura” – eis o grande São Vilfrido, cuja glória era assegurar os ditosos laços que uniam a Inglaterra a Roma. Nasceu por volta do ano 634 e foi treinado pelos monges celtas em Lindisfarne nos ritos e costumes peculiares à igreja britânica. Contudo, mesmo quando menino, Vilfrido tinha anseio pela perfeita conformidade à Santa Sé, seja na disciplina, seja na doutrina, e na primeira chance partiu para Roma. Ao retornar, fundou em Ripon um mosteiro estritamente romano, sob a regra de S. Bento. No ano 664, foi eleito bispo de Lindisfarne, e cinco anos depois transferido para a sé de York. Teve de combater as paixões de reis malignos, a covardia de prelados mundanos e os erros de homens santos. Foi duas vezes exilado e uma vez levado à prisão; contudo, terminou por vencer a batalha que travara. Deu fim a abusos de longa data e a um sistema demasiadamente nacionalista, colocando no lugar uma vigorosa disciplina católica, dependente e conforme a Roma. Faleceu a 12 de outubro de 709, e à sua morte ouviu-se uma doce melodia de anjos conduzindo-lhe a alma até Cristo.3

Outros santos do dia: Nossa Senhora Aparecida, Santa Donina, Santo Edisto e São Serafim.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Chuva de Rosas, p. 46-47.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 441-442.[]

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