Liturgia diária

Liturgia Diária 07/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 7 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 07/03/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 07/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 7 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 06/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 06/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sexta-feira, depois das cinzas, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

“Aos 16 anos, seguindo a tradição das crianças de famílias camponesas pobres, Helena deixa sua casa para trabalhar na cidade e ajudar a sustentar sua família. Inicialmente, passou cerca de um ano em Aleksandrow, uma pequena localidade próxima a Lodz. Depois, mudou-se para Lodz, que era então a segunda maior cidade da Polônia, onde atuou como ajudante doméstica. Marcjanna Wieczorek, sua empregadora, descreve-a como uma jovem amável, dedicada e generosa. Ela ressalta que confiava plenamente em Helena, pois, ao sair de casa, sabia que tudo estaria em ordem. ‘Ela cuidava do lar melhor do que eu mesma’, afirma. Além de sua competência no trabalho, Helena também deixou uma forte impressão em Marcjanna por sua profunda espiritualidade, sendo uma grande influência no aspecto religioso”.2

Primeira leitura

Isaías 58,1-9a

1 Clama, não cesses, levanta como trombeta a tua voz e anuncia ao meu povo as suas maldades e à casa de Jacó os seus pecados.
2 Porque eles cada dia me buscam e querem saber os meus caminhos, como um povo que tivesse praticado a justiça e não tivesse abandonado a lei do seu Deus. Fazem-me perguntas sobre os juízos da minha justiça; querem aproximar-se de Deus.
3 “Por que jejuamos, se tu não nos olhaste? [Por que] humilhamos as nossas almas e tu não prestaste atenção a isso?” É porque [respondeu Deus] no dia do vosso jejum se acha [somente] a vossa vontade, e porque oprimis todos os vossos devedores.
4 Vós jejuais para prosseguirdes demandas e contendas e feris com o punho sem piedade. Não jejueis daqui por diante, como o tendes feito até hoje, para que seja ouvido no alto o vosso clamor.
5 Acaso o jejum que eu aprecio consiste em afligir um homem a sua alma por um dia, ou em curvar a sua cabeça como um junco, ou em se deitar sobre o saco e a cinza? Porventura a isto chamarás jejum e dia agradável ao Senhor?
6 Porventura o jejum que eu aprecio não consiste nisto: em desatar as ligaduras da impiedade, em descarregar os fardos que oprimem, em deixar ir livres aqueles que estão quebrantados, e em quebrar toda espécie de jugo?
7 Reparte o teu pão com o que tem fome e introduz em tua casa os pobres e os peregrinos; quando vires alguém nu, cobre-o, e não desprezes a tua própria carne.
8 Então romperá a tua luz como a aurora, e a tua saúde mais depressa nascerá, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor te protegerá.
9a Então invocarás o Senhor, e ele te atenderá;

Salmo

50(51),3-4.5-6a.18-19 (R. 19b)

R. Não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e humilhado.

3 Tem piedade de mim, ó Deus,
segundo a tua grande misericórdia;
e, segundo a multidão das tuas clemências,
apaga a minha iniquidade.
4 Lava-me mais e mais da minha iniquidade,
e purifica-me do meu pecado. R.

5 Porque eu conheço a minha maldade,
e o meu pecado está sempre diante de mim.
6a Pequei contra ti só, e fiz o mal diante de ti R.

18 Porque, se quisesses um sacrifício, eu o teria oferecido;
mas tu não te comprazes com holocaustos.
19 O sacrifício digno de Deus é um espírito compungido;
não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e
humilhado. R.

Evangelho

Mateus 9,14-15

14 Então foram ter com ele os discípulos de João, dizendo: “Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos frequentemente, e os teus discípulos não jejuam?”
15 E Jesus disse-lhes: “Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo, e então eles jejuarão

Santo do dia

Santa Perpétua e Santa Felicidade

7 de março

Uma violenta perseguição iniciada pelo Imperador Severo em 202 chegou à África no ano seguinte. Foi quando, por ordem de Minúcio Timiniano (ou Firminiano), prenderam-se cinco catecúmenos em Cartago por causa da fé: Revogado e seus companheiros escravos Felicidade, Saturnino, Secúndulo e Perpétua. Felicidade estava grávida havia 7 meses, e Perpétua tinha um bebê de peito, era de boa família e casada com uma pessoa de renome na cidade. A esses cinco mártires se uniu Saturo, provavelmente irmão de Saturnino, e que parece ter sido o instrutor deles, tendo entregado-se voluntariamente à prisão, pois não os abandonaria. O governador de Cartago chamou a juízo Perpétua e os demais. Na véspera, Perpétua recebera uma visão na qual lhe fora revelado que eles teriam de subir uma escada repleta de sofrimentos, mas que, ao final de tão dolorosa subida, o Paraíso Eterno os estaria aguardando. Narrando aos companheiros a visão, todos se entusiasmaram e tomaram a decisão do martírio. Chegado o dia do triunfo, saíram da prisão para o anfiteatro. A alegria estampava-se em seu rosto, e transparecia em todos os seus gestos e palavras. Perpétua caminhava com um semblante sereno e um andar tranquilo, como uma mulher celebrada por Jesus Cristo. Felicidade a acompanhava, seguindo os homens, incapaz de conter sua alegria. Perpétua cantava, como se já fosse vitoriosa; Revogado, Saturnino e Saturo ameaçavam com os juízos de Deus o povo que os contemplava; conforme passavam em frente ao alpendre em que se encontrava Hilariano, o procurador encarregado de executá-los, diziam-lhe: “Neste mundo, sofremos o teu julgamento; mas no outro, sofrerás o de Deus!”. O povo se enfureceu com a ousadia deles e clamou para que fossem flagelados, decisão que foi acatada. Transbordavam de alegria por serem considerados dignos de imitarem nosso Salvador em Seus sofrimentos. Deus concedeu a cada um a morte que desejava. Perpétua e Felicidade foram expostas a uma vaca bravia; primeira a ser atacada, Perpétua foi jogada para o alto e caiu de costas. Sentando-se e percebendo as roupas rasgadas, recolheu-as para se cobrir, preocupada mais com a decência que com o sofrimento. Levantando-se, para não parecer desconsolada amarrou os cabelos, que haviam se soltado, e ao perceber Felicidade no solo, muito machucada por outro arremesso, ajudou-a a se erguer. Ficaram juntas, esperando outro ataque, porém o povo bradava que já era o bastante, então foram levadas ao portão, onde os que sobreviviam às feras eram ceifados pelos carrascos ao fim do espetáculo. Mas o povo queria ver sangue, e exigia que recebessem sua pena no meio do anfiteatro. Com isso, alguns dos mártires se ergueram e, distribuindo entre si o ósculo da paz, dirigiram-se por sua própria conta ao meio da arena. Felicidade teve a cabeça decepada por um golpe de machado. Perpétua caiu nas mãos de um gladiador aprendiz, muito tímido e inábil, que, com mão trêmula, desferiu-lhe inúmeros pequenos golpes, prolongando seu sofrimento 3

Outros santos do dia: São Paulo, o Simples, São Dráusio, Santo Istervino e São Teofilato.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 16.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 111-112.[]

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Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

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Sexta-feira, depois das cinzas, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

“Aos 16 anos, seguindo a tradição das crianças de famílias camponesas pobres, Helena deixa sua casa para trabalhar na cidade e ajudar a sustentar sua família. Inicialmente, passou cerca de um ano em Aleksandrow, uma pequena localidade próxima a Lodz. Depois, mudou-se para Lodz, que era então a segunda maior cidade da Polônia, onde atuou como ajudante doméstica. Marcjanna Wieczorek, sua empregadora, descreve-a como uma jovem amável, dedicada e generosa. Ela ressalta que confiava plenamente em Helena, pois, ao sair de casa, sabia que tudo estaria em ordem. ‘Ela cuidava do lar melhor do que eu mesma’, afirma. Além de sua competência no trabalho, Helena também deixou uma forte impressão em Marcjanna por sua profunda espiritualidade, sendo uma grande influência no aspecto religioso”.2

Primeira leitura

Isaías 58,1-9a

1 Clama, não cesses, levanta como trombeta a tua voz e anuncia ao meu povo as suas maldades e à casa de Jacó os seus pecados.
2 Porque eles cada dia me buscam e querem saber os meus caminhos, como um povo que tivesse praticado a justiça e não tivesse abandonado a lei do seu Deus. Fazem-me perguntas sobre os juízos da minha justiça; querem aproximar-se de Deus.
3 “Por que jejuamos, se tu não nos olhaste? [Por que] humilhamos as nossas almas e tu não prestaste atenção a isso?” É porque [respondeu Deus] no dia do vosso jejum se acha [somente] a vossa vontade, e porque oprimis todos os vossos devedores.
4 Vós jejuais para prosseguirdes demandas e contendas e feris com o punho sem piedade. Não jejueis daqui por diante, como o tendes feito até hoje, para que seja ouvido no alto o vosso clamor.
5 Acaso o jejum que eu aprecio consiste em afligir um homem a sua alma por um dia, ou em curvar a sua cabeça como um junco, ou em se deitar sobre o saco e a cinza? Porventura a isto chamarás jejum e dia agradável ao Senhor?
6 Porventura o jejum que eu aprecio não consiste nisto: em desatar as ligaduras da impiedade, em descarregar os fardos que oprimem, em deixar ir livres aqueles que estão quebrantados, e em quebrar toda espécie de jugo?
7 Reparte o teu pão com o que tem fome e introduz em tua casa os pobres e os peregrinos; quando vires alguém nu, cobre-o, e não desprezes a tua própria carne.
8 Então romperá a tua luz como a aurora, e a tua saúde mais depressa nascerá, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor te protegerá.
9a Então invocarás o Senhor, e ele te atenderá;

Salmo

50(51),3-4.5-6a.18-19 (R. 19b)

R. Não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e humilhado.

3 Tem piedade de mim, ó Deus,
segundo a tua grande misericórdia;
e, segundo a multidão das tuas clemências,
apaga a minha iniquidade.
4 Lava-me mais e mais da minha iniquidade,
e purifica-me do meu pecado. R.

5 Porque eu conheço a minha maldade,
e o meu pecado está sempre diante de mim.
6a Pequei contra ti só, e fiz o mal diante de ti R.

18 Porque, se quisesses um sacrifício, eu o teria oferecido;
mas tu não te comprazes com holocaustos.
19 O sacrifício digno de Deus é um espírito compungido;
não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e
humilhado. R.

Evangelho

Mateus 9,14-15

14 Então foram ter com ele os discípulos de João, dizendo: “Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos frequentemente, e os teus discípulos não jejuam?”
15 E Jesus disse-lhes: “Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo, e então eles jejuarão

Santo do dia

Santa Perpétua e Santa Felicidade

7 de março

Uma violenta perseguição iniciada pelo Imperador Severo em 202 chegou à África no ano seguinte. Foi quando, por ordem de Minúcio Timiniano (ou Firminiano), prenderam-se cinco catecúmenos em Cartago por causa da fé: Revogado e seus companheiros escravos Felicidade, Saturnino, Secúndulo e Perpétua. Felicidade estava grávida havia 7 meses, e Perpétua tinha um bebê de peito, era de boa família e casada com uma pessoa de renome na cidade. A esses cinco mártires se uniu Saturo, provavelmente irmão de Saturnino, e que parece ter sido o instrutor deles, tendo entregado-se voluntariamente à prisão, pois não os abandonaria. O governador de Cartago chamou a juízo Perpétua e os demais. Na véspera, Perpétua recebera uma visão na qual lhe fora revelado que eles teriam de subir uma escada repleta de sofrimentos, mas que, ao final de tão dolorosa subida, o Paraíso Eterno os estaria aguardando. Narrando aos companheiros a visão, todos se entusiasmaram e tomaram a decisão do martírio. Chegado o dia do triunfo, saíram da prisão para o anfiteatro. A alegria estampava-se em seu rosto, e transparecia em todos os seus gestos e palavras. Perpétua caminhava com um semblante sereno e um andar tranquilo, como uma mulher celebrada por Jesus Cristo. Felicidade a acompanhava, seguindo os homens, incapaz de conter sua alegria. Perpétua cantava, como se já fosse vitoriosa; Revogado, Saturnino e Saturo ameaçavam com os juízos de Deus o povo que os contemplava; conforme passavam em frente ao alpendre em que se encontrava Hilariano, o procurador encarregado de executá-los, diziam-lhe: “Neste mundo, sofremos o teu julgamento; mas no outro, sofrerás o de Deus!”. O povo se enfureceu com a ousadia deles e clamou para que fossem flagelados, decisão que foi acatada. Transbordavam de alegria por serem considerados dignos de imitarem nosso Salvador em Seus sofrimentos. Deus concedeu a cada um a morte que desejava. Perpétua e Felicidade foram expostas a uma vaca bravia; primeira a ser atacada, Perpétua foi jogada para o alto e caiu de costas. Sentando-se e percebendo as roupas rasgadas, recolheu-as para se cobrir, preocupada mais com a decência que com o sofrimento. Levantando-se, para não parecer desconsolada amarrou os cabelos, que haviam se soltado, e ao perceber Felicidade no solo, muito machucada por outro arremesso, ajudou-a a se erguer. Ficaram juntas, esperando outro ataque, porém o povo bradava que já era o bastante, então foram levadas ao portão, onde os que sobreviviam às feras eram ceifados pelos carrascos ao fim do espetáculo. Mas o povo queria ver sangue, e exigia que recebessem sua pena no meio do anfiteatro. Com isso, alguns dos mártires se ergueram e, distribuindo entre si o ósculo da paz, dirigiram-se por sua própria conta ao meio da arena. Felicidade teve a cabeça decepada por um golpe de machado. Perpétua caiu nas mãos de um gladiador aprendiz, muito tímido e inábil, que, com mão trêmula, desferiu-lhe inúmeros pequenos golpes, prolongando seu sofrimento 3

Outros santos do dia: São Paulo, o Simples, São Dráusio, Santo Istervino e São Teofilato.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 16.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 111-112.[]

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