Liturgia diária

Liturgia Diária 05/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 05 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 05/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 05/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 05 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 04/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 04/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A presença do Esposo transforma tudo. A Liturgia nos revela: onde está Jesus, há novidade, alegria e plenitude. Maria, a esposa do Cântico dos Cânticos, vive nessa presença constante. Ela nos convida ao recolhimento onde tudo se renova.

“Maria vive da presença. Ela não precisa ver, não precisa entender, não precisa controlar. Basta-Lhe saber: Ele está.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 50)

Primeira leitura

Gênesis 27,1-5.15-29 

1 Ora, Isaac envelheceu e sua vista escureceu, e já não podia ver. Chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: “Meu filho?”. E ele respondeu: “Aqui estou”.

2 E o pai disse-lhe: “Tu vês que estou velho e que ignoro o dia da minha morte.

3 Toma as tuas armas, a aljava e o arco, e vai ao campo; quando tiveres caçado alguma coisa,

4 faze-me um guisado, como sabes que eu gosto, e traze-mo para eu comer, e a minha alma te abençoe antes de eu morrer”.

5 Rebeca ouviu isto; e saindo Esaú ao campo para cumprir o mandado do pai .

15 Vestiu Jacó com os melhores vestidos de Esaú que tinha em casa,

16 e com as peles dos cabritos envolveu-lhe as mãos, e cobriu a parte nua do pescoço.

17 E deu-lhe o guisado e entregou-lhe os pães que tinha cozido.

18 Jacó, tendo levado tudo a Isaac, disse-lhe: “Meu pai?”. E ele respondeu: “Eu te ouço. Quem és tu, meu filho?”.

19 E Jacó disse: “Eu sou o teu filho primogênito, Esaú. Fiz como me ordenaste. Levanta-te, senta-te e come da minha caçada, a fim de que a tua alma me abençoe”.

20 E Isaac disse outra vez a seu filho: “Como pudeste encontrar tão depressa, meu filho?”. E ele respondeu: “Foi a vontade de Deus que depressa se me apresentasse o que eu queria”.

21 E Isaac disse: “Chega aqui, meu filho, para que eu te apalpe e reconheça se és o meu filho Esaú, ou não”.

22 Aproximou-se do pai, e tendo-o apalpado, Isaac disse: “A voz certamente é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú”.

23 E não o reconheceu, porque as mãos peludas eram semelhantes às do mais velho. Portanto, abençoando-o,

24 disse: “Tu és o meu filho Esaú?”. Respondeu: “Eu o sou”.

25 E ele disse: “Serve-me os guisados da tua caça, meu filho, para que a minha alma te abençoe”. Jacó serviu-lhe e, depois que comeu, ofereceu-lhe também vinho, do qual ele bebeu.

26 Isaac lhe disse: “Aproxima-te de mim e dá-me um beijo, meu filho”.

27 Aproximou-se e beijou-o. E, logo que sentiu a fragrância de seus vestidos, abençoando-o, disse:

“Eis o odor de meu filho:

é como o aroma de um campo florido

que o Senhor abençoou.

28 Deus te dê do orvalho do céu

e da fertilidade da terra,

e abundância de trigo e de vinho.

29 E os povos te sirvam

e as tribos te reverenciem;

sê o senhor de teus irmãos,

e se inclinem diante de ti os filhos de tua mãe;

aquele que te amaldiçoar seja amaldiçoado,

e o que te abençoar seja cumulado de bênçãos”.

Salmo

Sl 134(135),1-2.3-4.5-6 (R. 3a)

R. Louvai o Senhor, porque ele é bom!

1 Louvai o nome do Senhor,
louvai o Senhor, vós seus servos,
2 vós que assistis na casa do Senhor,
nos átrios da casa do nosso Deus. R.

3 Louvai o Senhor, porque o Senhor é bom;
cantai salmos ao seu nome, porque é suave.
4 Porque o Senhor escolheu para si Jacó,
e Israel para sua possessão. R.

5 Pois conheci que o Senhor é grande
e que o nosso Deus é sobre todos os deuses.
6 Tudo o que quis, o fez o Senhor,
no céu, na terra, no mar e em todos os abismos. R.

Evangelho

Mateus 9,14-17

14 Então foram ter com ele os discípulos de João, dizendo: “Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos frequentemente, e os teus discípulos não jejuam?”

15 E Jesus disse-lhes: “Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo, e então eles jejuarão.”

16 “Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha, porque o remendo tira um pedaço da veste, e a rotura fica pior.”

17 “Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”.

Comentários Patrísticos

9,17. Rábano: Embora todas as comparações tenham um só objeto, são, entretanto, diferentes; porque a veste, que nos cobre por fora, representa as boas obras que praticamos exteriormente; e o vinho, que nos fortifica interiormente, significa o fervor da fé e da caridade, pelo qual somos interiormente reparados.

Santo do dia

São Pedro de Luxemburgo (1369–1387)

05 de julho

Pedro de Luxemburgo, descendente, por parte de pai e mãe, das famílias mais nobres da Europa, nasceu em Lorena (França) no ano de 1369. Quando era ainda um menino estudante, aos doze anos de idade, foi a Londres em troca do resgate do irmão, o Conde de São Pol, que fora levado como prisioneiro. Os ingleses ficaram tão impressionados com o santo exemplo de Pedro que o libertaram ao final do ano, recebendo sua palavra em lugar do resgate. Ricardo II então o convidou a permanecer na corte inglesa, mas Pedro retornou a Paris, determinado a não ter mestre algum além de Cristo. Ainda tão jovem, aos quinze anos, por conta de sua prudência e santidade foi nomeado bispo de Metz, e fez sua entrada pública de pés descalços e montando um asno. Governou sua diocese com todo o zelo e prudência próprios da maturidade, e dividia os ganhos em três partes – à Igreja, aos pobres e ao seu gabinete. Sua caridade com frequência o deixava pessoalmente necessitado; tinha consigo somente vinte centavos quando faleceu. Transformado em cardeal de São Jorge, sua austeridade no ambiente da corte era tão severa que recebeu a ordem de moderá-la. Pedro disse em resposta: “Hei de ser sempre um servo inútil, mas pelo menos sei obedecer”. Dez meses após sua promoção, contraiu uma febre e se arrastou por algum tempo em condição cada vez pior, enquanto sua santidade aumentava ainda mais à medida que se aproximava do fim. Acredita-se que São Pedro jamais tenha manchado sua alma com algum pecado mortal; e, no entanto, conforme crescia na graça, sua santa ira contra si mesmo tornava-se mais e mais intensa. Por fim, quando recebeu os últimos sacramentos, forçou os presentes, um por um, a flagelá-lo por suas faltas, e então permaneceu deitado em silêncio até falecer. No entanto, foi do agrado de Deus glorificá-lo como Seu servo. Entre outros milagres, consta o seguinte: a 5 de julho de 1432, uma criança com cerca de doze anos de idade morreu ao cair de uma alta torre do palácio de Avignon sobre uma rocha escarpada. O pai, arrasado, colheu os pedaços espalhados da caveira e do cérebro, carregou-os em um saco junto com o corpo mutilado do filho, até o relicário de São Pedro, e sob muitas lágrimas implorou pela intercessão do santo. Logo em seguida, a criança voltou à vida, e foi colocada sobre o altar para que todos o testemunhassem. Em honra a esse milagre, a cidade de Avignon escolheu São Pedro como seu santo padroeiro. Ele faleceu em 1387, aos 80 anos de idade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 293-294.)  

Outros santos do dia: Santo Antônio Maria Zaccaria, Santa Filomena, São Domécio da Síria e São Numeriano.

Redação Minha Biblioteca Católica

O maior clube de leitores católicos do Brasil.

13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A presença do Esposo transforma tudo. A Liturgia nos revela: onde está Jesus, há novidade, alegria e plenitude. Maria, a esposa do Cântico dos Cânticos, vive nessa presença constante. Ela nos convida ao recolhimento onde tudo se renova.

“Maria vive da presença. Ela não precisa ver, não precisa entender, não precisa controlar. Basta-Lhe saber: Ele está.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 50)

Primeira leitura

Gênesis 27,1-5.15-29 

1 Ora, Isaac envelheceu e sua vista escureceu, e já não podia ver. Chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: “Meu filho?”. E ele respondeu: “Aqui estou”.

2 E o pai disse-lhe: “Tu vês que estou velho e que ignoro o dia da minha morte.

3 Toma as tuas armas, a aljava e o arco, e vai ao campo; quando tiveres caçado alguma coisa,

4 faze-me um guisado, como sabes que eu gosto, e traze-mo para eu comer, e a minha alma te abençoe antes de eu morrer”.

5 Rebeca ouviu isto; e saindo Esaú ao campo para cumprir o mandado do pai .

15 Vestiu Jacó com os melhores vestidos de Esaú que tinha em casa,

16 e com as peles dos cabritos envolveu-lhe as mãos, e cobriu a parte nua do pescoço.

17 E deu-lhe o guisado e entregou-lhe os pães que tinha cozido.

18 Jacó, tendo levado tudo a Isaac, disse-lhe: “Meu pai?”. E ele respondeu: “Eu te ouço. Quem és tu, meu filho?”.

19 E Jacó disse: “Eu sou o teu filho primogênito, Esaú. Fiz como me ordenaste. Levanta-te, senta-te e come da minha caçada, a fim de que a tua alma me abençoe”.

20 E Isaac disse outra vez a seu filho: “Como pudeste encontrar tão depressa, meu filho?”. E ele respondeu: “Foi a vontade de Deus que depressa se me apresentasse o que eu queria”.

21 E Isaac disse: “Chega aqui, meu filho, para que eu te apalpe e reconheça se és o meu filho Esaú, ou não”.

22 Aproximou-se do pai, e tendo-o apalpado, Isaac disse: “A voz certamente é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú”.

23 E não o reconheceu, porque as mãos peludas eram semelhantes às do mais velho. Portanto, abençoando-o,

24 disse: “Tu és o meu filho Esaú?”. Respondeu: “Eu o sou”.

25 E ele disse: “Serve-me os guisados da tua caça, meu filho, para que a minha alma te abençoe”. Jacó serviu-lhe e, depois que comeu, ofereceu-lhe também vinho, do qual ele bebeu.

26 Isaac lhe disse: “Aproxima-te de mim e dá-me um beijo, meu filho”.

27 Aproximou-se e beijou-o. E, logo que sentiu a fragrância de seus vestidos, abençoando-o, disse:

“Eis o odor de meu filho:

é como o aroma de um campo florido

que o Senhor abençoou.

28 Deus te dê do orvalho do céu

e da fertilidade da terra,

e abundância de trigo e de vinho.

29 E os povos te sirvam

e as tribos te reverenciem;

sê o senhor de teus irmãos,

e se inclinem diante de ti os filhos de tua mãe;

aquele que te amaldiçoar seja amaldiçoado,

e o que te abençoar seja cumulado de bênçãos”.

Salmo

Sl 134(135),1-2.3-4.5-6 (R. 3a)

R. Louvai o Senhor, porque ele é bom!

1 Louvai o nome do Senhor,
louvai o Senhor, vós seus servos,
2 vós que assistis na casa do Senhor,
nos átrios da casa do nosso Deus. R.

3 Louvai o Senhor, porque o Senhor é bom;
cantai salmos ao seu nome, porque é suave.
4 Porque o Senhor escolheu para si Jacó,
e Israel para sua possessão. R.

5 Pois conheci que o Senhor é grande
e que o nosso Deus é sobre todos os deuses.
6 Tudo o que quis, o fez o Senhor,
no céu, na terra, no mar e em todos os abismos. R.

Evangelho

Mateus 9,14-17

14 Então foram ter com ele os discípulos de João, dizendo: “Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos frequentemente, e os teus discípulos não jejuam?”

15 E Jesus disse-lhes: “Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo, e então eles jejuarão.”

16 “Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha, porque o remendo tira um pedaço da veste, e a rotura fica pior.”

17 “Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”.

Comentários Patrísticos

9,17. Rábano: Embora todas as comparações tenham um só objeto, são, entretanto, diferentes; porque a veste, que nos cobre por fora, representa as boas obras que praticamos exteriormente; e o vinho, que nos fortifica interiormente, significa o fervor da fé e da caridade, pelo qual somos interiormente reparados.

Santo do dia

São Pedro de Luxemburgo (1369–1387)

05 de julho

Pedro de Luxemburgo, descendente, por parte de pai e mãe, das famílias mais nobres da Europa, nasceu em Lorena (França) no ano de 1369. Quando era ainda um menino estudante, aos doze anos de idade, foi a Londres em troca do resgate do irmão, o Conde de São Pol, que fora levado como prisioneiro. Os ingleses ficaram tão impressionados com o santo exemplo de Pedro que o libertaram ao final do ano, recebendo sua palavra em lugar do resgate. Ricardo II então o convidou a permanecer na corte inglesa, mas Pedro retornou a Paris, determinado a não ter mestre algum além de Cristo. Ainda tão jovem, aos quinze anos, por conta de sua prudência e santidade foi nomeado bispo de Metz, e fez sua entrada pública de pés descalços e montando um asno. Governou sua diocese com todo o zelo e prudência próprios da maturidade, e dividia os ganhos em três partes – à Igreja, aos pobres e ao seu gabinete. Sua caridade com frequência o deixava pessoalmente necessitado; tinha consigo somente vinte centavos quando faleceu. Transformado em cardeal de São Jorge, sua austeridade no ambiente da corte era tão severa que recebeu a ordem de moderá-la. Pedro disse em resposta: “Hei de ser sempre um servo inútil, mas pelo menos sei obedecer”. Dez meses após sua promoção, contraiu uma febre e se arrastou por algum tempo em condição cada vez pior, enquanto sua santidade aumentava ainda mais à medida que se aproximava do fim. Acredita-se que São Pedro jamais tenha manchado sua alma com algum pecado mortal; e, no entanto, conforme crescia na graça, sua santa ira contra si mesmo tornava-se mais e mais intensa. Por fim, quando recebeu os últimos sacramentos, forçou os presentes, um por um, a flagelá-lo por suas faltas, e então permaneceu deitado em silêncio até falecer. No entanto, foi do agrado de Deus glorificá-lo como Seu servo. Entre outros milagres, consta o seguinte: a 5 de julho de 1432, uma criança com cerca de doze anos de idade morreu ao cair de uma alta torre do palácio de Avignon sobre uma rocha escarpada. O pai, arrasado, colheu os pedaços espalhados da caveira e do cérebro, carregou-os em um saco junto com o corpo mutilado do filho, até o relicário de São Pedro, e sob muitas lágrimas implorou pela intercessão do santo. Logo em seguida, a criança voltou à vida, e foi colocada sobre o altar para que todos o testemunhassem. Em honra a esse milagre, a cidade de Avignon escolheu São Pedro como seu santo padroeiro. Ele faleceu em 1387, aos 80 anos de idade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 293-294.)  

Outros santos do dia: Santo Antônio Maria Zaccaria, Santa Filomena, São Domécio da Síria e São Numeriano.

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