Liturgia diária

Liturgia Diária 18/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 18 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 18/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 18/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 18 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 17/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 17/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

15ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Hoje contemplamos a visita de Jesus a Marta e Maria: escuta e serviço em equilíbrio. A Virgem do Carmelo nos leva ao encontro interior com o Amado, onde o “sentar aos Seus pés” não exclui o agir.

“Estar com Jesus é nossa principal tarefa — o resto Ele faz.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 160)

Primeira leitura

Êxodo 11,10-12.14

11,10 Moisés e Aarão fizeram todos estes prodígios diante do Faraó; porém o Senhor endureceu o coração do Faraó, e ele não deixou partir da sua terra os filhos de Israel.

12,1 O Senhor disse a Moisés e a Aarão, na terra do Egito:

2 “Este mês será para vós o princípio dos meses; será o primeiro dos meses do ano.

3 Falai a toda a assembleia dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa.

4 Se a família for pequena para um cordeiro, junte-se com o vizinho mais próximo, segundo o número de almas; cada um será contado conforme o que puder comer.

5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um cabrito.

6 Guardá-lo-eis até o décimo quarto dia deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao entardecer.

7 Tomarão um pouco do sangue, e colocá-lo-ão sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta das casas em que o comerem.

8 Nessa mesma noite comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento e ervas amargas.

9 Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, mas apenas assado ao fogo, com a cabeça, as pernas e as vísceras.

10 Não deixareis nada dele até a manhã seguinte; o que restar pela manhã, queimareis no fogo.

11 Assim o comereis: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comereis às pressas. É a Páscoa do Senhor.

12 Nessa noite, passarei pela terra do Egito e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até os animais; e executarei juízos contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor.

13 O sangue nas casas em que estiverdes servirá de sinal: verei o sangue e passarei adiante, e não haverá entre vós flagelo destruidor, quando eu ferir a terra do Egito.

14 Este dia será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa em honra do Senhor; de geração em geração, como estatuto perpétuo, o celebrareis.

Salmo

Sl 115(116B),12-13.15-16.17-18 (R. 13)

R. Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome santo do Senhor.

12 Que poderei retribuir ao Senhor Deus
por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
13 Elevarei o cálice da minha salvação,
invocando o nome santo do Senhor. R.

15 É sentida por demais pelo Senhor
a morte de seus santos, seus amigos.
16 Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
vosso servo que nasceu de vossa serva;
mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

17 Por isso oferto um sacrifício de louvor,
invocando o nome santo do Senhor.
18 Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido. R.

Evangelho

Mateus 12,1-8

1 Naquele tempo, Jesus passou pelas plantações num dia de sábado. Seus discípulos tiveram fome e começaram a arrancar espigas e a comer.

2 Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Eis que teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado”.

3 Mas ele lhes disse: “Não lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que estavam com ele?

4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não era permitido comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas somente aos sacerdotes?

5 Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?

6 Pois eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo.

7 Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’, não condenaríeis inocentes.

8 Pois o Filho do Homem é senhor do sábado”.

Comentários Patrísticos

12,1–8. Hilário: Em sentido místico, é de se notar que inicia seu discurso com as palavras naquele tempo. Ou seja, quando dá graças a Deus, seu Pai, por ter concedido a salvação a todas as nações. O campo é o mundo; o sábado, o descanso; a seara, a partida dos que creram em direção à messe; logo, a entrada no campo no dia de sábado é a entrada do Senhor neste mundo no descanso prescrito pela Lei. E a fome é o desejo de salvação dos homens.

Glossa: Praticam isto no sábado, ou seja, com a esperança do descanso eterno, ao qual convidam os outros.

Rábano: Também andam com o Senhor pelos campos cultivados todos os que se comprazem em meditar as Escrituras. Têm fome ao passo que têm desejo de encontrar nelas o pão da vida, isto é, o amor de Deus. Cortam e debulham as espigas quando discutem as passagens até encontrarem o que está oculto na letra. E o fazem no sábado quando descansam, afastando-se dos pensamentos perturbadores.

Santo do dia

São Francisco Solano (1549–1610)

18 de julho

A diocese de Córdoba, na Espanha, foi a terra natal deste santo que ganhou milhares e milhares de almas para Deus. Desde os mais tenros anos ele já se caracterizava pelo comportamento modesto, aliado a uma prudente quietude e edificante mansidão. Sua educação foi confiada aos padres jesuítas, e mais tarde ele ingressou na Ordem de São Francisco. Logo superou a todos ali em humildade, obediência, abnegação e fervor de oração. Em 1589 embarcou rumo à América do Sul para pregar o Evangelho aos índios do Peru. Próximo da costa, o navio se chocou contra as pedras, sobrevindo o risco de afundamento. O capitão apressou os oficiais e os principais passageiros ao único bote que havia e tentou induzir os missionários a acompanhá-los; mas Francisco se recusou. Consolando os demais passageiros, orou com fervor e foi o único a manter viva a esperança na misericórdia de Deus. No fim, apareceu a equipe de resgate e todos foram levados em segurança. O missionário não restringiu seu ministério a Lima. Visitava as florestas e desertos habitados pelos índios, e aos poucos foi ganhando-lhes a confiança, chegando assim a batizar nove mil dos seus. Foi então reconvocado a Lima, cidade que na época era como uma Nínive sem Deus. Francisco pregou para os endurecidos pecadores, e toda a cidade acabou se convertendo. Finalmente, após uma dolorosa enfermidade, proferindo suas últimas palavras, “Louvado seja Deus!”, sua alma partiu desta terra, a 14 de julho de 1610. Foi declarado beato pelo Papa Clemente X em 1675, e canonizado por Bento XIII em 1726. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 314.)  

Outros santos do dia: São Carlos de Dios Murias, São Gabriel Longueville, Santo Estácio e São Frederico de Utrecht.

Redação Minha Biblioteca Católica

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15ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Hoje contemplamos a visita de Jesus a Marta e Maria: escuta e serviço em equilíbrio. A Virgem do Carmelo nos leva ao encontro interior com o Amado, onde o “sentar aos Seus pés” não exclui o agir.

“Estar com Jesus é nossa principal tarefa — o resto Ele faz.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 160)

Primeira leitura

Êxodo 11,10-12.14

11,10 Moisés e Aarão fizeram todos estes prodígios diante do Faraó; porém o Senhor endureceu o coração do Faraó, e ele não deixou partir da sua terra os filhos de Israel.

12,1 O Senhor disse a Moisés e a Aarão, na terra do Egito:

2 “Este mês será para vós o princípio dos meses; será o primeiro dos meses do ano.

3 Falai a toda a assembleia dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa.

4 Se a família for pequena para um cordeiro, junte-se com o vizinho mais próximo, segundo o número de almas; cada um será contado conforme o que puder comer.

5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um cabrito.

6 Guardá-lo-eis até o décimo quarto dia deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao entardecer.

7 Tomarão um pouco do sangue, e colocá-lo-ão sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta das casas em que o comerem.

8 Nessa mesma noite comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento e ervas amargas.

9 Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, mas apenas assado ao fogo, com a cabeça, as pernas e as vísceras.

10 Não deixareis nada dele até a manhã seguinte; o que restar pela manhã, queimareis no fogo.

11 Assim o comereis: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comereis às pressas. É a Páscoa do Senhor.

12 Nessa noite, passarei pela terra do Egito e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até os animais; e executarei juízos contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor.

13 O sangue nas casas em que estiverdes servirá de sinal: verei o sangue e passarei adiante, e não haverá entre vós flagelo destruidor, quando eu ferir a terra do Egito.

14 Este dia será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa em honra do Senhor; de geração em geração, como estatuto perpétuo, o celebrareis.

Salmo

Sl 115(116B),12-13.15-16.17-18 (R. 13)

R. Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome santo do Senhor.

12 Que poderei retribuir ao Senhor Deus
por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
13 Elevarei o cálice da minha salvação,
invocando o nome santo do Senhor. R.

15 É sentida por demais pelo Senhor
a morte de seus santos, seus amigos.
16 Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
vosso servo que nasceu de vossa serva;
mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

17 Por isso oferto um sacrifício de louvor,
invocando o nome santo do Senhor.
18 Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido. R.

Evangelho

Mateus 12,1-8

1 Naquele tempo, Jesus passou pelas plantações num dia de sábado. Seus discípulos tiveram fome e começaram a arrancar espigas e a comer.

2 Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Eis que teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado”.

3 Mas ele lhes disse: “Não lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que estavam com ele?

4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não era permitido comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas somente aos sacerdotes?

5 Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?

6 Pois eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo.

7 Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’, não condenaríeis inocentes.

8 Pois o Filho do Homem é senhor do sábado”.

Comentários Patrísticos

12,1–8. Hilário: Em sentido místico, é de se notar que inicia seu discurso com as palavras naquele tempo. Ou seja, quando dá graças a Deus, seu Pai, por ter concedido a salvação a todas as nações. O campo é o mundo; o sábado, o descanso; a seara, a partida dos que creram em direção à messe; logo, a entrada no campo no dia de sábado é a entrada do Senhor neste mundo no descanso prescrito pela Lei. E a fome é o desejo de salvação dos homens.

Glossa: Praticam isto no sábado, ou seja, com a esperança do descanso eterno, ao qual convidam os outros.

Rábano: Também andam com o Senhor pelos campos cultivados todos os que se comprazem em meditar as Escrituras. Têm fome ao passo que têm desejo de encontrar nelas o pão da vida, isto é, o amor de Deus. Cortam e debulham as espigas quando discutem as passagens até encontrarem o que está oculto na letra. E o fazem no sábado quando descansam, afastando-se dos pensamentos perturbadores.

Santo do dia

São Francisco Solano (1549–1610)

18 de julho

A diocese de Córdoba, na Espanha, foi a terra natal deste santo que ganhou milhares e milhares de almas para Deus. Desde os mais tenros anos ele já se caracterizava pelo comportamento modesto, aliado a uma prudente quietude e edificante mansidão. Sua educação foi confiada aos padres jesuítas, e mais tarde ele ingressou na Ordem de São Francisco. Logo superou a todos ali em humildade, obediência, abnegação e fervor de oração. Em 1589 embarcou rumo à América do Sul para pregar o Evangelho aos índios do Peru. Próximo da costa, o navio se chocou contra as pedras, sobrevindo o risco de afundamento. O capitão apressou os oficiais e os principais passageiros ao único bote que havia e tentou induzir os missionários a acompanhá-los; mas Francisco se recusou. Consolando os demais passageiros, orou com fervor e foi o único a manter viva a esperança na misericórdia de Deus. No fim, apareceu a equipe de resgate e todos foram levados em segurança. O missionário não restringiu seu ministério a Lima. Visitava as florestas e desertos habitados pelos índios, e aos poucos foi ganhando-lhes a confiança, chegando assim a batizar nove mil dos seus. Foi então reconvocado a Lima, cidade que na época era como uma Nínive sem Deus. Francisco pregou para os endurecidos pecadores, e toda a cidade acabou se convertendo. Finalmente, após uma dolorosa enfermidade, proferindo suas últimas palavras, “Louvado seja Deus!”, sua alma partiu desta terra, a 14 de julho de 1610. Foi declarado beato pelo Papa Clemente X em 1675, e canonizado por Bento XIII em 1726. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 314.)  

Outros santos do dia: São Carlos de Dios Murias, São Gabriel Longueville, Santo Estácio e São Frederico de Utrecht.

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