Acompanhe a liturgia do dia 13 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 13 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Santa Dulce Lopes Pontes, virgem – Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo a sós contigo.” Para crescer na caridade fraterna:
“Devemos amar mais aquele que é difícil de suportar, porque é mais necessário que seja curado pela caridade.” (A Doutrina Cristã, p.129)
Deuteronômio 34,1-12
1 Moisés subiu das estepes de Moab ao monte Nebo, ao cimo do Fasga, que está diante de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra: Galaad até Dã,
2 todo o Neftali, a terra de Efraim e de Manassés, toda a terra de Judá até o mar ocidental,
3 o Negueb, a planície do vale de Jericó, cidade das palmeiras, até Segor.
4 O Senhor disse-lhe: “Esta é a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacó, dizendo: ‘Eu a darei à tua descendência.’ Eu te a fiz ver com teus próprios olhos, mas não passarás para lá.”
5 E Moisés, servo do Senhor, morreu ali, na terra de Moab, como o Senhor dissera.
6 Ele o sepultou no vale, na terra de Moab, diante de Bet-Fegor; mas ninguém até hoje conhece o lugar de sua sepultura.
7 Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu. Seus olhos não se enfraqueceram e seu vigor não se esgotara.
8 Os filhos de Israel choraram Moisés nas estepes de Moab por trinta dias. Passados os dias de pranto e luto por Moisés,
9 Josué, filho de Nun, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés lhe impusera as mãos. Os filhos de Israel lhe obedeceram e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés.
10 Nunca mais surgiu em Israel um profeta como Moisés, com quem o Senhor conversava face a face,
11 nem por todos os sinais e prodígios que o Senhor o enviou a fazer na terra do Egito, contra o faraó, todos os seus servos e toda a sua terra,
12 nem por toda a mão forte e todos os atos tremendos que Moisés realizou diante de todo o Israel.
Sl 65(66),1-3a.5 e 16-17 (R. cf. 20a.9a)
R. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele que dá vida à nossa vida.
1 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
2 cantai salmos a seu nome glorioso,
dai a Deus a mais sublime louvação!
3a Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!” R.
5 Vinde ver todas as obras do Senhor:
seus prodígios estupendos entre os homens!
16 Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:
vou contar-vos todo bem que ele me fez!
17 Quando a ele o meu grito se elevou,
já havia gratidão em minha boca. R.
Mateus 18,15-20
15 “Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo entre ti e ele somente. Se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16 Mas se não te ouvir, toma contigo uma ou duas pessoas, para que toda questão se resolva sob a palavra de duas ou três testemunhas.
17 Se ele não os ouvir, comunica-o à Igreja. E se nem mesmo à Igreja ouvir, seja para ti como um pagão e publicano.
18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19 Em verdade ainda vos digo: se dois de vós se unirem na terra para pedir qualquer coisa, meu Pai que está nos céus vo-la concederá.
20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
18,20. Orígenes: E não disse: “estarei no meio deles”, mas “estou”. Porque imediatamente, tão logo concordem entre si, Cristo se encontra no meio deles. Hilário: Porque Ele, que é paz e caridade, colocará Seu assento e habitação nas vontades boas e pacíficas.
Jerônimo: Também podemos entender esta passagem em sentido espiritual, no sentido de que onde o espírito, a alma e o corpo estão de acordo e não estiverem na guerra das vontades que conflitam entre si, obterão eles tudo o que pedirem ao Pai. Porque é indubitável que, quando o corpo quer o mesmo que o espírito, a petição versa sobre coisas boas.
Santa Dulce dos Pobres
13 de agosto
Santa Dulce dos Pobres nasceu em 1914, em Salvador, Bahia, com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Era a segunda dos cinco filhos de Augusto e Dulce Maria. Órfã de mãe aos seis anos, foi ainda adolescente que Maria Rita começou a se dedicar aos mais necessitados. No porão de sua casa, acolhia pobres, doentes e idosos, buscando com vizinhos e parentes os recursos para alimentá-los, vesti-los e medicá-los. Já cursando o mestrado, ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Mais tarde, conheceu os Missionários da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e, em 1933, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Em 15 de agosto de 1934, professou os votos religiosos e passou a ser chamada Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. A vida de Irmã Dulce foi marcada pela caridade, tanto que, em 1935, fundou o Sindicato Operário de São Francisco e, pouco depois, criou o Clube dos Trabalhadores. Em 1939, o Colégio Santo Antônio, escola voltada à formação de operários e seus filhos. Nesse mesmo ano, começou a acolher doentes em imóveis abandonados e, em 1949, transformou um galinheiro no primeiro abrigo para enfermos, com autorização da superiora. Em 1960, inaugurou o Asilo Social Suor Dulce, que passou a abrigar todas as suas obras, com caráter cristão e humanitário. Seus últimos anos foram marcados pelo sofrimento e, em 1990, seu estado de saúde se agravou. Em 1991, durante visita a Salvador, o Papa João Paulo II fez questão de visitá-la em sua cama. O cardeal Lucas Moreira Neves contou que o Papa, ao vê-la, disse: “Este é o sofrimento dos inocentes. Igual ao de Jesus.” Irmã Dulce entregou sua dor com fé, vivendo até o fim como uma oferta a Deus. Sem fomentar divisões, lembrava aos ricos a urgência de partilhar com os necessitados, como exige o Evangelho. Seu testemunho era, acima de tudo, uma confissão viva da grandeza do homem como filho de Deus. Santa Dulce dos Pobres faleceu em 13 de março de 1992, em Salvador, Bahia. Em 13 de outubro de 2019, foi canonizada pelo Papa Francisco.
Outros santos do dia: Santa Radegunda, Santo Hipólito, São Ponciano, São João Berchmans e São Benildo.
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Santa Dulce Lopes Pontes, virgem – Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo a sós contigo.” Para crescer na caridade fraterna:
“Devemos amar mais aquele que é difícil de suportar, porque é mais necessário que seja curado pela caridade.” (A Doutrina Cristã, p.129)
Deuteronômio 34,1-12
1 Moisés subiu das estepes de Moab ao monte Nebo, ao cimo do Fasga, que está diante de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra: Galaad até Dã,
2 todo o Neftali, a terra de Efraim e de Manassés, toda a terra de Judá até o mar ocidental,
3 o Negueb, a planície do vale de Jericó, cidade das palmeiras, até Segor.
4 O Senhor disse-lhe: “Esta é a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacó, dizendo: ‘Eu a darei à tua descendência.’ Eu te a fiz ver com teus próprios olhos, mas não passarás para lá.”
5 E Moisés, servo do Senhor, morreu ali, na terra de Moab, como o Senhor dissera.
6 Ele o sepultou no vale, na terra de Moab, diante de Bet-Fegor; mas ninguém até hoje conhece o lugar de sua sepultura.
7 Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu. Seus olhos não se enfraqueceram e seu vigor não se esgotara.
8 Os filhos de Israel choraram Moisés nas estepes de Moab por trinta dias. Passados os dias de pranto e luto por Moisés,
9 Josué, filho de Nun, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés lhe impusera as mãos. Os filhos de Israel lhe obedeceram e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés.
10 Nunca mais surgiu em Israel um profeta como Moisés, com quem o Senhor conversava face a face,
11 nem por todos os sinais e prodígios que o Senhor o enviou a fazer na terra do Egito, contra o faraó, todos os seus servos e toda a sua terra,
12 nem por toda a mão forte e todos os atos tremendos que Moisés realizou diante de todo o Israel.
Sl 65(66),1-3a.5 e 16-17 (R. cf. 20a.9a)
R. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele que dá vida à nossa vida.
1 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
2 cantai salmos a seu nome glorioso,
dai a Deus a mais sublime louvação!
3a Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!” R.
5 Vinde ver todas as obras do Senhor:
seus prodígios estupendos entre os homens!
16 Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:
vou contar-vos todo bem que ele me fez!
17 Quando a ele o meu grito se elevou,
já havia gratidão em minha boca. R.
Mateus 18,15-20
15 “Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo entre ti e ele somente. Se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16 Mas se não te ouvir, toma contigo uma ou duas pessoas, para que toda questão se resolva sob a palavra de duas ou três testemunhas.
17 Se ele não os ouvir, comunica-o à Igreja. E se nem mesmo à Igreja ouvir, seja para ti como um pagão e publicano.
18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19 Em verdade ainda vos digo: se dois de vós se unirem na terra para pedir qualquer coisa, meu Pai que está nos céus vo-la concederá.
20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
18,20. Orígenes: E não disse: “estarei no meio deles”, mas “estou”. Porque imediatamente, tão logo concordem entre si, Cristo se encontra no meio deles. Hilário: Porque Ele, que é paz e caridade, colocará Seu assento e habitação nas vontades boas e pacíficas.
Jerônimo: Também podemos entender esta passagem em sentido espiritual, no sentido de que onde o espírito, a alma e o corpo estão de acordo e não estiverem na guerra das vontades que conflitam entre si, obterão eles tudo o que pedirem ao Pai. Porque é indubitável que, quando o corpo quer o mesmo que o espírito, a petição versa sobre coisas boas.
Santa Dulce dos Pobres
13 de agosto
Santa Dulce dos Pobres nasceu em 1914, em Salvador, Bahia, com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Era a segunda dos cinco filhos de Augusto e Dulce Maria. Órfã de mãe aos seis anos, foi ainda adolescente que Maria Rita começou a se dedicar aos mais necessitados. No porão de sua casa, acolhia pobres, doentes e idosos, buscando com vizinhos e parentes os recursos para alimentá-los, vesti-los e medicá-los. Já cursando o mestrado, ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Mais tarde, conheceu os Missionários da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e, em 1933, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Em 15 de agosto de 1934, professou os votos religiosos e passou a ser chamada Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. A vida de Irmã Dulce foi marcada pela caridade, tanto que, em 1935, fundou o Sindicato Operário de São Francisco e, pouco depois, criou o Clube dos Trabalhadores. Em 1939, o Colégio Santo Antônio, escola voltada à formação de operários e seus filhos. Nesse mesmo ano, começou a acolher doentes em imóveis abandonados e, em 1949, transformou um galinheiro no primeiro abrigo para enfermos, com autorização da superiora. Em 1960, inaugurou o Asilo Social Suor Dulce, que passou a abrigar todas as suas obras, com caráter cristão e humanitário. Seus últimos anos foram marcados pelo sofrimento e, em 1990, seu estado de saúde se agravou. Em 1991, durante visita a Salvador, o Papa João Paulo II fez questão de visitá-la em sua cama. O cardeal Lucas Moreira Neves contou que o Papa, ao vê-la, disse: “Este é o sofrimento dos inocentes. Igual ao de Jesus.” Irmã Dulce entregou sua dor com fé, vivendo até o fim como uma oferta a Deus. Sem fomentar divisões, lembrava aos ricos a urgência de partilhar com os necessitados, como exige o Evangelho. Seu testemunho era, acima de tudo, uma confissão viva da grandeza do homem como filho de Deus. Santa Dulce dos Pobres faleceu em 13 de março de 1992, em Salvador, Bahia. Em 13 de outubro de 2019, foi canonizada pelo Papa Francisco.
Outros santos do dia: Santa Radegunda, Santo Hipólito, São Ponciano, São João Berchmans e São Benildo.