Acompanhe a liturgia do dia 14 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 14 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
São Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Nesta memória de São Maximiliano Kolbe, contemplamos o amor que se entrega até o fim. O Evangelho nos revela que o amor verdadeiro é sacrifício, é dom de si — e o mártir da caridade viveu exatamente isso. Para meditar com Santo Agostinho:
“Nosso fim é o amor puríssimo e santo: é este o bem pelo qual tudo deve ser feito.” (A Doutrina Cristã, p.152)
Josué 3,7-10a.11.13-17
7 E o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim sou contigo.
8 E tu manda aos sacerdotes que levam a arca da aliança e dize-lhes: ‘Quando tiverdes entrado em parte da água do Jordão, parai aí’”.
9 Então Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos e ouvi a palavra do Senhor vosso Deus”.
10 E acrescentou: “Por isso conhecereis que o Senhor, o Deus vivo, está no meio de vós, e exterminará à vossa vista o cananeu.
11 Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra irá adiante de vós pelo meio do Jordão.
13 E, logo que os sacerdotes que levam a arca do Senhor Deus de toda a terra puserem as plantas de seus pés nas águas do Jordão, as águas debaixo seguirão a sua corrente e minguarão; e as que vêm de cima pararão, amontoando-se”.
14 Saiu, pois, o povo das suas tendas para passar o Jordão, e os sacerdotes que levavam a arca da aliança caminhavam adiante dele.
15 Logo que entraram no Jordão e a água lhes começou a molhar os pés (porque o Jordão, sendo o tempo da ceifa, inundava as margens do seu leito),
16 as águas que vinham de cima pararam num só lugar, e, levantando-se à maneira dum monte, avistavam-se de longe, desde a cidade que se chama Adoma até o lugar de Sartã; e as que desciam continuaram a correr para o mar do deserto (que agora se chama Mar Morto), até desaparecerem completamente.
Sl 113A(114),1-2.3-4.5-6 (R. Aleluia)
R. Aleluia, aleluia, aleluia.
1 Quando Israel saiu do Egito,
e os filhos de Jacó, de um povo bárbaro,
2 Judá tornou-se seu santuário,
Israel, seu domínio. R.
3 O mar, ao vê-los, fugiu,
o Jordão voltou atrás.
4 Os montes saltaram como carneiros,
e as colinas, como cordeiros do rebanho. R.
5 Que tens tu, mar, para fugir?
E tu, Jordão, para voltares atrás?
6 Montes, por que saltais como carneiros?
E vós, colinas, como cordeiros do rebanho? R.
Mateus 18,21-19,1
21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.”
23 “Por isso, o Reino dos Céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido com sua mulher, filhos e tudo o que possuía, para que a dívida fosse paga.
26 O servo, porém, prostrando-se, suplicava: ‘Senhor, tem paciência comigo, e tudo te pagarei’.
27 Cheio de compaixão, o senhor daquele servo soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 Ao sair dali, aquele servo encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem denários. Agarrando-o, sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 Seu companheiro, caindo-lhe aos pés, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e te pagarei’.
30 Mas ele não quis; antes, mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31 Vendo isso, os outros servos ficaram muito tristes e foram contar tudo ao senhor.
32 Então o senhor chamou-o e lhe disse: ‘Servo malvado, perdoei-te toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu ter compaixão de teu companheiro, como eu tive de ti?’
34 E, indignado, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
35 Assim também vos fará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar de coração a seu irmão.”
19,1 Tendo Jesus concluído essas palavras, partiu da Galileia e foi para a região da Judeia, além do Jordão.
18,21–22. Agostinho: Entretanto, o Senhor não colocou esse número sem causa. A Lei foi dada em dez preceitos; e se a Lei está compreendida no número dez, o pecado está significado pelo número onze, porque é a transgressão da dezena. O número sete costuma ser tomado por um todo porque o tempo corre inteiro entre os sete dias e onze vezes sete formam setenta e sete. Ele quis, portanto, que se perdoassem todos os pecados, porque com o número setenta e sete assinalou de antemão todos os pecados.
Orígenes: Ou também porque o número seis parece designar a obra e o trabalho, enquanto o número sete, a cessação e o repouso, disse que é oportuno conceder-se a remissão aos irmãos que gastam a vida neste mundo, e que – de acordo com as coisas deste mundo – pecam. Se alguém, no entanto, pecar em algo além dessas coisas, já não terá o perdão.
Santo Eusébio de Roma († c. 357)
14 de agosto
Nomeado com destaque nos martirológios, a Igreja celebra neste dia a memória de S. Eusébio, que enfrentou com incrível zelo os arianos em Roma. Seus Atos não parecem ser historicamente confirmados por nenhuma autoridade, mas relatam que, por se opor ao Papa Libério, o qual aceitara assinar a confissão de Sirmio, foi perseguido pelo Imperador Constâncio e encarcerado por alguns meses em seu próprio quarto. Sabemos também que santificou seu cativeiro por meio de constante oração. Após uma morte feliz, foi enterrado no cemitério de Calisto. Aparece como mártir em diversos martirológios modernos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 354.)
Outros santos do dia: São Maximiliano Maria Kolbe, Santa Atanásia, Santo Eberaldo e São Verenfrido.
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São Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Nesta memória de São Maximiliano Kolbe, contemplamos o amor que se entrega até o fim. O Evangelho nos revela que o amor verdadeiro é sacrifício, é dom de si — e o mártir da caridade viveu exatamente isso. Para meditar com Santo Agostinho:
“Nosso fim é o amor puríssimo e santo: é este o bem pelo qual tudo deve ser feito.” (A Doutrina Cristã, p.152)
Josué 3,7-10a.11.13-17
7 E o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim sou contigo.
8 E tu manda aos sacerdotes que levam a arca da aliança e dize-lhes: ‘Quando tiverdes entrado em parte da água do Jordão, parai aí’”.
9 Então Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos e ouvi a palavra do Senhor vosso Deus”.
10 E acrescentou: “Por isso conhecereis que o Senhor, o Deus vivo, está no meio de vós, e exterminará à vossa vista o cananeu.
11 Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra irá adiante de vós pelo meio do Jordão.
13 E, logo que os sacerdotes que levam a arca do Senhor Deus de toda a terra puserem as plantas de seus pés nas águas do Jordão, as águas debaixo seguirão a sua corrente e minguarão; e as que vêm de cima pararão, amontoando-se”.
14 Saiu, pois, o povo das suas tendas para passar o Jordão, e os sacerdotes que levavam a arca da aliança caminhavam adiante dele.
15 Logo que entraram no Jordão e a água lhes começou a molhar os pés (porque o Jordão, sendo o tempo da ceifa, inundava as margens do seu leito),
16 as águas que vinham de cima pararam num só lugar, e, levantando-se à maneira dum monte, avistavam-se de longe, desde a cidade que se chama Adoma até o lugar de Sartã; e as que desciam continuaram a correr para o mar do deserto (que agora se chama Mar Morto), até desaparecerem completamente.
Sl 113A(114),1-2.3-4.5-6 (R. Aleluia)
R. Aleluia, aleluia, aleluia.
1 Quando Israel saiu do Egito,
e os filhos de Jacó, de um povo bárbaro,
2 Judá tornou-se seu santuário,
Israel, seu domínio. R.
3 O mar, ao vê-los, fugiu,
o Jordão voltou atrás.
4 Os montes saltaram como carneiros,
e as colinas, como cordeiros do rebanho. R.
5 Que tens tu, mar, para fugir?
E tu, Jordão, para voltares atrás?
6 Montes, por que saltais como carneiros?
E vós, colinas, como cordeiros do rebanho? R.
Mateus 18,21-19,1
21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.”
23 “Por isso, o Reino dos Céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido com sua mulher, filhos e tudo o que possuía, para que a dívida fosse paga.
26 O servo, porém, prostrando-se, suplicava: ‘Senhor, tem paciência comigo, e tudo te pagarei’.
27 Cheio de compaixão, o senhor daquele servo soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 Ao sair dali, aquele servo encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem denários. Agarrando-o, sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 Seu companheiro, caindo-lhe aos pés, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e te pagarei’.
30 Mas ele não quis; antes, mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31 Vendo isso, os outros servos ficaram muito tristes e foram contar tudo ao senhor.
32 Então o senhor chamou-o e lhe disse: ‘Servo malvado, perdoei-te toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu ter compaixão de teu companheiro, como eu tive de ti?’
34 E, indignado, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
35 Assim também vos fará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar de coração a seu irmão.”
19,1 Tendo Jesus concluído essas palavras, partiu da Galileia e foi para a região da Judeia, além do Jordão.
18,21–22. Agostinho: Entretanto, o Senhor não colocou esse número sem causa. A Lei foi dada em dez preceitos; e se a Lei está compreendida no número dez, o pecado está significado pelo número onze, porque é a transgressão da dezena. O número sete costuma ser tomado por um todo porque o tempo corre inteiro entre os sete dias e onze vezes sete formam setenta e sete. Ele quis, portanto, que se perdoassem todos os pecados, porque com o número setenta e sete assinalou de antemão todos os pecados.
Orígenes: Ou também porque o número seis parece designar a obra e o trabalho, enquanto o número sete, a cessação e o repouso, disse que é oportuno conceder-se a remissão aos irmãos que gastam a vida neste mundo, e que – de acordo com as coisas deste mundo – pecam. Se alguém, no entanto, pecar em algo além dessas coisas, já não terá o perdão.
Santo Eusébio de Roma († c. 357)
14 de agosto
Nomeado com destaque nos martirológios, a Igreja celebra neste dia a memória de S. Eusébio, que enfrentou com incrível zelo os arianos em Roma. Seus Atos não parecem ser historicamente confirmados por nenhuma autoridade, mas relatam que, por se opor ao Papa Libério, o qual aceitara assinar a confissão de Sirmio, foi perseguido pelo Imperador Constâncio e encarcerado por alguns meses em seu próprio quarto. Sabemos também que santificou seu cativeiro por meio de constante oração. Após uma morte feliz, foi enterrado no cemitério de Calisto. Aparece como mártir em diversos martirológios modernos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 354.)
Outros santos do dia: São Maximiliano Maria Kolbe, Santa Atanásia, Santo Eberaldo e São Verenfrido.