Liturgia diária

Liturgia Diária 16/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 16 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

19ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Jesus acolhe os pequenos com ternura — e nos ensina que a simplicidade, mais que a erudição, nos abre ao Reino. O saber que salva é o que nasce do amor. Com Santo Agostinho, aprendemos:

“A alma pequena que ama conhece mais que o sábio que discute sem caridade.” (A Doutrina Cristã p. 124)

Primeira leitura

Josué 24,14-29
14 Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com um coração perfeito e sinceríssimo, e tirai [do meio de vós] os deuses a que vossos pais serviram na Mesopotâmia e no Egito, e servi ao Senhor.

15 Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, é-vos dada a opção: escolhei hoje o que vos agrada e a quem principalmente deveis servir; se aos deuses a quem serviram os vossos pais na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais – porque eu e minha casa havemos de servir ao Senhor.”

16 O povo respondeu, dizendo: “Longe de nós que abandonemos o Senhor e sirvamos a deuses estranhos.

17 O Senhor nosso Deus, ele mesmo, nos tirou a nós e a nossos pais da terra do Egito, da casa da escravidão, e fez à nossa vista grandes prodígios e guardou-nos por entre todos os povos pelos quais passamos.

18 E expulsou o amorreu e todas as nações que habitavam na terra em que entramos. Nós, pois, serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.

19 Então Josué disse ao povo: “Vós não podereis servir ao Senhor, porque ele é um Deus santo e fortemente zeloso, e não perdoará as vossas maldades e pecados.

20 Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós e vos afligirá e destruirá, depois de vos ter feito bem”.

21 E o povo disse a Josué: “Não será assim como dizes, mas serviremos ao Senhor”.

22 E Josué disse ao povo: “Sois testemunhas de que vós mesmos escolhestes para vós o Senhor, a fim de o servir”. E eles responderam: “Somos testemunhas”.

23 “Agora, pois”, disse ele, “tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor Deus de Israel”.

24 E o povo disse a Josué: “Nós serviremos ao Senhor nosso Deus e seremos obedientes aos seus preceitos”.

25 Josué, pois, renovou naquele dia a aliança e propôs ao povo preceitos e leis em Siquém.

26 Escreveu também todas estas palavras no livro da lei do Senhor, tomou uma pedra muito grande e colocou-a debaixo dum carvalho que estava no santuário do Senhor,

27 e disse a todo o povo: “Esta pedra vos servirá de testemunho, porque ouviu todas as palavras que o Senhor vos disse; para que não aconteça que depois o queirais negar e mentir ao Senhor vosso Deus”.

28 E despediu o povo, cada um para a sua posse.

29 Depois disso morreu Josué, filho de Nun, servo do Senhor, com cento e dez anos.

Salmo

Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.11 (R. cf. 5a)

R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

1 Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
2a Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor.
5 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos! R.

7 Eu bendigo o Senhor, que me aconselha,
e mesmo à noite me adverte o coração.
8 Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois se o tenho a meu lado não vacilo. R.

11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto de vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado! R.

Evangelho

Mateus 19,13-15

13 Então trouxeram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e orasse. Mas os discípulos as repreendiam.

14 Jesus, porém, disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus pertence aos que são como elas.”

15 E, depois de impor as mãos sobre elas, partiu dali.

Santo do dia

São Roque (1295–1327)

16 de agosto

Encontramos este eminente servo de Deus honrado – especialmente na França e Itália – entre os mais ilustres santos do século XIV, logo após sua morte; no entanto, não possuímos uma história autêntica de sua vida. Tudo o que se pode afirmar a seu respeito é que nasceu de uma família nobre de Montpellier e que, realizando uma peregrinação de devoção até Roma, dedicou-se a servir aos doentes durante uma terrível peste na Itália. Contraindo também a doença, e vendo-se incapacitado de ajudar os outros, além de rejeitado e abandonado pelo mundo inteiro, decidiu engatinhar (e não caminhar) para dentro de uma floresta vizinha, onde um cão costumava lamber-lhe as feridas. Suportou dores terríveis com extrema paciência e santa alegria, e aprouve a Deus restaurar sua saúde. Voltou para a França, e na prática de uma austera penitência e de uma fervorosíssima piedade e caridade, exauriu suas forças nos últimos anos em Montpellier, onde veio a falecer, como comumente se acredita, em 1327. Alguns empurram sua data de morte para o fim daquele século, e estipulam que tenha ido à Itália somente em 1348, quando, segundo os historiadores, uma peste arrasou o país. Muitas cidades se viram rapidamente livres da praga ao implorarem pela intercessão de São Roque, em particular Constança (Alemanha), durante o concílio ecumênico lá reunido em 1414. Seu corpo foi trasladado de Montpellier a Veneza em 1485, onde está guardado com grande honra em uma bela igreja; mas certas partes das suas relíquias são exibidas em Roma, Arles e diversos outros locais. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 359-360.) 

Outros santos do dia: Santo Estêvão da Hungria, Santo Alsácio, Santo Ursácio e Santo Armel.