Liturgia diária

Liturgia Diária 20/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 20 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 20/08/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 20/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 20 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 19/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 19/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

São Bernardo, abade e doutor da Igreja, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A lógica de Deus não é de mérito, mas de graça. Sua justiça é puro amor, que coloca todos no mesmo patamar:

“A justiça divina não mede benefícios por esforço, mas por graça; e nela somos todos iguais.” (A Doutrina Cristã, p.138)

Primeira leitura

Juízes 9,6-15

6 Então juntaram-se todos os siquemitas e todas as famílias da cidade de Melo; vieram e constituíram rei a Abimelec, junto do carvalho que havia em Siquém.

7 Tendo sido avisado disto Joatão, subiu sobre o cimo do monte Gerizim e, levantando a voz, clamou e disse: “Ouvi-me, homens de Siquém, e assim Deus vos ouça!

8 [Uma vez] resolveram as árvores eleger sobre si um rei, e disseram à oliveira: ‘Reina sobre nós’.

9 Mas ela respondeu: ‘Porventura posso eu deixar o meu óleo, de que se servem os deuses e os homens, para vir a ser superior entre as árvores?’.

10 Então as árvores disseram à figueira: ‘Vem, e reina sobre nós’.

11 Mas ela respondeu-lhes: ‘Porventura posso eu deixar a minha doçura e suavíssimos frutos, para ir ser superior entre as outras árvores?’.

12 Então as árvores disseram à videira: ‘Vem, e reina sobre nós’.

13 Mas ela respondeu-lhes: ‘Porventura posso eu deixar o meu vinho, que alegra Deus e os homens, para ser superior entre as outras árvores?’.

14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Vem, e reina sobre nós’.

15 E ele respondeu-lhes: ‘Se realmente quereis me constituir vosso rei, vinde, e repousai debaixo da minha sombra; mas, se o não quereis, saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano’.

Salmo

Sl 20(21),2-3.4-5.6-7 (R. 2a)

R. Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra!

2 Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra,
e muito exulta em vosso auxílio!
3 O que ele mais desejou, lhe concedestes,
não recusastes o que de vós pediu. R.

4 Vós o acolhestes com bênção generosa,
coroastes de ouro a sua fronte.
5 A vida ele pediu e vós lhe destes,
longos dias, vida longa pelos séculos. R.

6 Foi grande a sua glória em vosso auxílio;
de esplendor e majestade o revestistes.
7 Transformastes o seu nome numa bênção,
e o cumulastes de alegria em vossa face. R.

Evangelho

Mateus 20,1-16a

1 “Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha.

2 Ajustou com os trabalhadores um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.

3 Saindo pela terceira hora, viu outros que estavam na praça sem fazer nada,

4 e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha, e eu vos darei o que for justo’.

5 Eles foram. Saindo outra vez pela sexta e pela nona hora, fez o mesmo.

6 Saindo ainda pela undécima hora, encontrou outros que estavam lá e disse-lhes: ‘Por que estais aqui todo o dia sem fazer nada?’.

7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele: ‘Ide vós também para a minha vinha’.

8 Ao cair da tarde, disse o senhor da vinha ao seu administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros’.

9 Vieram, pois, os que tinham ido pela undécima hora e receberam cada um um denário.

10 Chegando por fim os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um.

11 Ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família,

12 dizendo: ‘Estes últimos trabalharam apenas uma hora, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor’.

13 Mas o senhor, respondendo a um deles, disse: ‘Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário?

14 Toma o que é teu e vai-te; eu quero dar a este último tanto quanto a ti.

15 Ou não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?’.

16a Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”

Comentários Patrísticos

Comentários Patrísticos 

20,1–16. Gregório: O pai de família, isto é, nosso Criador, possui uma vinha: a Igreja universal, que lançou tantos ramos de videira quantos são os santos que produziu, desde o justo Abel até o último eleito que produzirá até o fim do mundo. Em nenhum tempo o Senhor deixou de mandar pregadores como trabalhadores que enviava para cultivar sua vinha a fim de que instruíssem seu povo. Porque Ele trabalhou no cultivo de sua vinha primeiramente pelos patriarcas, depois pelos doutores da Lei, pelos profetas, e, por último, pelos Apóstolos, como seus operários. Pode-se dizer que todo homem que, em qualquer medida, viveu com a fé reta da boa ação foi trabalhador de sua vinha. 

Orígenes: Podemos dizer que todo o século presente não é mais do que um só dia. Porque mesmo que para nós seja muito um século, para a vida de Deus é um tempo muito curto. Orígenes: Sou da opinião de que a palavra “denário” se aplica à salvação. 

Orígenes: A praça é tudo o que está fora da vinha, isto é, da Igreja de Cristo.

Santo do dia

São Bernardo (1090–1153)

20 de agosto

Bernardo nasceu no castelo de Fontaines, na Borgonha francesa. A graça da sua personalidade e o vigor do seu intelecto enchiam os pais das mais elevadas esperanças, e o mundo prostrou-se feliz e contente aos seus pés quando ele o renunciou para sempre e se juntou aos monges em Citeaux. Todos seus irmãos o seguiram, exceto Nivardo, o caçula, que ficou para cuidar do pai na velhice. “Agora serás o herdeiro de tudo”, disseram-lhe ao partirem. “Sim”, respondeu o menino; “estais a deixar-me a Terra, e a ficar com o Céu para vós; achais justo?”. E assim os seguiu no abandono do mundo. Finalmente, o velho pai de Bernardo também decidiu trocar as riquezas e honras pela pobreza de um monge em Claraval. Apenas uma irmã ficara para trás; ela contraiu matrimônio, e amava o mundo e seus prazeres. Trajando suntuosas vestes, foi visitar Bernardo, que se recusou a vê-la, e apenas após muita insistência consentiu em fazê-lo, não como seu irmão, mas como ministro de Cristo. As palavras que então lhe dirigiu comoveram-na a tal ponto que, dois anos depois, ela se retirou a um convento com o consentimento do marido e morreu com reputação de santidade. O santo exemplo de Bernardo atraía tantos noviços, que se ergueram outros mosteiros, e nosso santo foi eleito abade do de Claraval. Implacável consigo mesmo, no início depositava uma excessiva expectativa nos irmãos, que se viam desencorajados por sua severidade; mas logo apercebendo-se de seu erro, passou a conduzi-los com a doçura de suas correções e um maior abrandamento da regra, mirando sempre adiante, rumo à maravilhosa perfeição. Apesar do desejo de se ocultar, a fama de sua santidade espalhou-se por toda a parte, e muitas igrejas pediam que ele fosse seu bispo. Com a ajuda do Papa Eugênio III, seu ex-subordinado, Bernardo conseguiu escapar de tal posto. No entanto, seu retiro sofria constantes invasões: os pobres e oprimidos buscavam sua proteção; bispos, reis e papas o solicitavam procurando conselho; e enfim o próprio Eugênio o encarregou de pregar a cruzada. Com seu fervor, eloquência e milagres, Bernardo despertou o entusiasmo da Cristandade, e partiram da Europa dois esplêndidos exércitos contra os infiéis. A infeliz derrota que viriam a sofrer deveu-se, segundo o santo, aos próprios pecados dos soldados. Bernardo faleceu em 1153. Seus mais preciosos escritos lhe angariaram os títulos de o último dos Santos Padres e de Doutor da Santa Igreja. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 365-366.) 

Outros santos do dia: São Felisberto, São Mesmino, Santo Amador e Santa Maria de Matias.

Redação Minha Biblioteca Católica

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São Bernardo, abade e doutor da Igreja, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A lógica de Deus não é de mérito, mas de graça. Sua justiça é puro amor, que coloca todos no mesmo patamar:

“A justiça divina não mede benefícios por esforço, mas por graça; e nela somos todos iguais.” (A Doutrina Cristã, p.138)

Primeira leitura

Juízes 9,6-15

6 Então juntaram-se todos os siquemitas e todas as famílias da cidade de Melo; vieram e constituíram rei a Abimelec, junto do carvalho que havia em Siquém.

7 Tendo sido avisado disto Joatão, subiu sobre o cimo do monte Gerizim e, levantando a voz, clamou e disse: “Ouvi-me, homens de Siquém, e assim Deus vos ouça!

8 [Uma vez] resolveram as árvores eleger sobre si um rei, e disseram à oliveira: ‘Reina sobre nós’.

9 Mas ela respondeu: ‘Porventura posso eu deixar o meu óleo, de que se servem os deuses e os homens, para vir a ser superior entre as árvores?’.

10 Então as árvores disseram à figueira: ‘Vem, e reina sobre nós’.

11 Mas ela respondeu-lhes: ‘Porventura posso eu deixar a minha doçura e suavíssimos frutos, para ir ser superior entre as outras árvores?’.

12 Então as árvores disseram à videira: ‘Vem, e reina sobre nós’.

13 Mas ela respondeu-lhes: ‘Porventura posso eu deixar o meu vinho, que alegra Deus e os homens, para ser superior entre as outras árvores?’.

14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Vem, e reina sobre nós’.

15 E ele respondeu-lhes: ‘Se realmente quereis me constituir vosso rei, vinde, e repousai debaixo da minha sombra; mas, se o não quereis, saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano’.

Salmo

Sl 20(21),2-3.4-5.6-7 (R. 2a)

R. Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra!

2 Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra,
e muito exulta em vosso auxílio!
3 O que ele mais desejou, lhe concedestes,
não recusastes o que de vós pediu. R.

4 Vós o acolhestes com bênção generosa,
coroastes de ouro a sua fronte.
5 A vida ele pediu e vós lhe destes,
longos dias, vida longa pelos séculos. R.

6 Foi grande a sua glória em vosso auxílio;
de esplendor e majestade o revestistes.
7 Transformastes o seu nome numa bênção,
e o cumulastes de alegria em vossa face. R.

Evangelho

Mateus 20,1-16a

1 “Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha.

2 Ajustou com os trabalhadores um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.

3 Saindo pela terceira hora, viu outros que estavam na praça sem fazer nada,

4 e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha, e eu vos darei o que for justo’.

5 Eles foram. Saindo outra vez pela sexta e pela nona hora, fez o mesmo.

6 Saindo ainda pela undécima hora, encontrou outros que estavam lá e disse-lhes: ‘Por que estais aqui todo o dia sem fazer nada?’.

7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele: ‘Ide vós também para a minha vinha’.

8 Ao cair da tarde, disse o senhor da vinha ao seu administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros’.

9 Vieram, pois, os que tinham ido pela undécima hora e receberam cada um um denário.

10 Chegando por fim os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um.

11 Ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família,

12 dizendo: ‘Estes últimos trabalharam apenas uma hora, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor’.

13 Mas o senhor, respondendo a um deles, disse: ‘Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário?

14 Toma o que é teu e vai-te; eu quero dar a este último tanto quanto a ti.

15 Ou não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?’.

16a Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”

Comentários Patrísticos

Comentários Patrísticos 

20,1–16. Gregório: O pai de família, isto é, nosso Criador, possui uma vinha: a Igreja universal, que lançou tantos ramos de videira quantos são os santos que produziu, desde o justo Abel até o último eleito que produzirá até o fim do mundo. Em nenhum tempo o Senhor deixou de mandar pregadores como trabalhadores que enviava para cultivar sua vinha a fim de que instruíssem seu povo. Porque Ele trabalhou no cultivo de sua vinha primeiramente pelos patriarcas, depois pelos doutores da Lei, pelos profetas, e, por último, pelos Apóstolos, como seus operários. Pode-se dizer que todo homem que, em qualquer medida, viveu com a fé reta da boa ação foi trabalhador de sua vinha. 

Orígenes: Podemos dizer que todo o século presente não é mais do que um só dia. Porque mesmo que para nós seja muito um século, para a vida de Deus é um tempo muito curto. Orígenes: Sou da opinião de que a palavra “denário” se aplica à salvação. 

Orígenes: A praça é tudo o que está fora da vinha, isto é, da Igreja de Cristo.

Santo do dia

São Bernardo (1090–1153)

20 de agosto

Bernardo nasceu no castelo de Fontaines, na Borgonha francesa. A graça da sua personalidade e o vigor do seu intelecto enchiam os pais das mais elevadas esperanças, e o mundo prostrou-se feliz e contente aos seus pés quando ele o renunciou para sempre e se juntou aos monges em Citeaux. Todos seus irmãos o seguiram, exceto Nivardo, o caçula, que ficou para cuidar do pai na velhice. “Agora serás o herdeiro de tudo”, disseram-lhe ao partirem. “Sim”, respondeu o menino; “estais a deixar-me a Terra, e a ficar com o Céu para vós; achais justo?”. E assim os seguiu no abandono do mundo. Finalmente, o velho pai de Bernardo também decidiu trocar as riquezas e honras pela pobreza de um monge em Claraval. Apenas uma irmã ficara para trás; ela contraiu matrimônio, e amava o mundo e seus prazeres. Trajando suntuosas vestes, foi visitar Bernardo, que se recusou a vê-la, e apenas após muita insistência consentiu em fazê-lo, não como seu irmão, mas como ministro de Cristo. As palavras que então lhe dirigiu comoveram-na a tal ponto que, dois anos depois, ela se retirou a um convento com o consentimento do marido e morreu com reputação de santidade. O santo exemplo de Bernardo atraía tantos noviços, que se ergueram outros mosteiros, e nosso santo foi eleito abade do de Claraval. Implacável consigo mesmo, no início depositava uma excessiva expectativa nos irmãos, que se viam desencorajados por sua severidade; mas logo apercebendo-se de seu erro, passou a conduzi-los com a doçura de suas correções e um maior abrandamento da regra, mirando sempre adiante, rumo à maravilhosa perfeição. Apesar do desejo de se ocultar, a fama de sua santidade espalhou-se por toda a parte, e muitas igrejas pediam que ele fosse seu bispo. Com a ajuda do Papa Eugênio III, seu ex-subordinado, Bernardo conseguiu escapar de tal posto. No entanto, seu retiro sofria constantes invasões: os pobres e oprimidos buscavam sua proteção; bispos, reis e papas o solicitavam procurando conselho; e enfim o próprio Eugênio o encarregou de pregar a cruzada. Com seu fervor, eloquência e milagres, Bernardo despertou o entusiasmo da Cristandade, e partiram da Europa dois esplêndidos exércitos contra os infiéis. A infeliz derrota que viriam a sofrer deveu-se, segundo o santo, aos próprios pecados dos soldados. Bernardo faleceu em 1153. Seus mais preciosos escritos lhe angariaram os títulos de o último dos Santos Padres e de Doutor da Santa Igreja. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 365-366.) 

Outros santos do dia: São Felisberto, São Mesmino, Santo Amador e Santa Maria de Matias.

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