Acompanhe a liturgia do dia 25 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 25 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
21ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Jesus denuncia a religiosidade de fachada, que multiplica normas,mas esquece a essência. A Palavra nos chama à autenticidade da fé. Como ensina Agostinho:
“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)
I Tessalonicenses 1,1-5.8b-10
1 Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses [congregada] em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Graça e paz vos sejam dadas.
2 Damos sempre graças a Deus por todos vós, fazendo continuamente memória de vós nas nossas orações.
3 Lembrando-nos, diante de Deus e nosso Pai, da obra da vossa fé, do trabalho da vossa caridade e da constância da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo.
4 Sabemos, irmãos amados de Deus, que fostes escolhidos.
5 Porque o nosso Evangelho não vos foi pregado somente com palavras, mas também com virtude, e no Espírito Santo, e em grande plenitude. Sabeis o que nós temos sido entre vós, por amor de vós.
8b Também se propagou por toda a parte a fé que tendes em Deus, de sorte que nós já não temos necessidade de dizer coisa alguma.
9 Eles mesmos [os fiéis] divulgam qual foi a aceitação que tivemos entre vós, e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro.
10 E para esperardes do céu a seu Filho (a quem ele ressuscitou dos mortos), Jesus, o qual nos livrou da ira que há de vir.
Sl 149,1-2.3-4.5-6a e 9b (R. 4a)
R. O Senhor ama seu povo de verdade.
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembleia dos fiéis!
2 Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu Rei! R.
3 Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
4 Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes. R.
5 Exultem os fiéis por sua glória,
e cantando se levantem de seus leitos,
6a com louvores do Senhor em sua boca.
9b Esta é a glória para todos os seus santos. R.
Mateus 23,13-22
13 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o Reino dos Céus! Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar os que quereriam.
14 [Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque devorais as casas das viúvas, sob o pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis julgamento mais severo.]
15 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois que o tornou, fazeis dele um filho da geena duas vezes pior do que vós!
16 Ai de vós, guias cegos, que dizeis: “Se alguém jurar pelo templo, isso nada é; mas se alguém jurar pelo ouro do templo, fica obrigado.”
17 Insensatos e cegos! Pois qual é o maior: o ouro, ou o templo que santifica o ouro?
18 E ainda: “Se alguém jurar pelo altar, isso nada é; mas se alguém jurar pela oferta que está sobre ele, fica obrigado.”
19 Cegos! Pois qual é o maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?
20 Portanto, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele;
21 e quem jura pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita;
22 e quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado.
São Luís (1214–1270)
25 de agosto
A mãe de Luís um dia lhe disse que preferia vê-lo morrer do que cometer um pecado mortal, e ele jamais esqueceu estas palavras. Coroado Rei da França aos doze anos, fez da defesa da honra de Deus o objetivo de sua vida. Antes de se passarem dois anos de seu reinado, já havia esmagado os hereges albigenses e os forçado sob rigorosas penalidades a respeitar a fé católica. Em meio às diligências do governo, recitava diariamente o Ofício Divino e assistia a duas missas, e as mais gloriosas igrejas da França são ainda monumentos à sua piedade. Quando seus cortesãos o repreenderam por sua lei obrigando os blasfemos a serem marcados com ferro nos lábios, respondeu: “Eu teria meus próprios lábios marcados se fosse para extirpar de vez a blasfêmia de meu reino”. Destemido protetor dos fracos e oprimidos, foi escolhido para arbitrar as grandes disputas de sua época; entre o Papa e o imperador, e entre Henrique III e os barões ingleses. Em 1248, para resgatar a terra em que Cristo pisara, reuniu consigo a cavalaria da França e embarcou para o Oriente. Lá, diante dos infiéis, fosse na vitória ou na derrota, à cama enfermo ou preso pelas correntes, Luís se mostrava sempre o mesmo – o maior, melhor e mais valente dos cavaleiros cristãos. Ao ser preso em Damietta, um Emir correu para sua tenda brandindo uma adaga vermelha com o sangue do Sultão e ameaçou apunhalá-lo, a menos que fizesse dele um cavaleiro, como o Imperador Frederico fizera com Facardin. Luís calmamente respondeu que nenhum infiel poderia realizar as obrigações de um soldado cristão. No mesmo cativeiro, ofereceram-lhe a liberdade em termos lícitos em si mesmos, mas garantidos por um juramento que implicava blasfêmia, e embora os infiéis sustivessem as pontas das espadas junto ao seu pescoço e ameaçassem um massacre contra os cristãos, Luís seguiu inflexível. A morte de sua mãe o convocou de volta à França, contudo, uma vez reestabelecida a ordem, ele partiu novamente em uma segunda cruzada. Em agosto de 1270, o exército desembarcou em Túnis, e, embora vitorioso sobre o inimigo, sucumbiu a uma febre maligna. Luís foi uma das vítimas. Recebeu o viático de joelhos ao lado do catre, e entregou a vida com a mesma alegria que entregara tudo o mais em honra a Deus. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 373-374.)
Outros santos do dia: Santa Patrícia, Santa Mena, Santa Eba, São Gregório de Utrecht e São José de Calasanz.
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21ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Jesus denuncia a religiosidade de fachada, que multiplica normas,mas esquece a essência. A Palavra nos chama à autenticidade da fé. Como ensina Agostinho:
“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)
I Tessalonicenses 1,1-5.8b-10
1 Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses [congregada] em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Graça e paz vos sejam dadas.
2 Damos sempre graças a Deus por todos vós, fazendo continuamente memória de vós nas nossas orações.
3 Lembrando-nos, diante de Deus e nosso Pai, da obra da vossa fé, do trabalho da vossa caridade e da constância da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo.
4 Sabemos, irmãos amados de Deus, que fostes escolhidos.
5 Porque o nosso Evangelho não vos foi pregado somente com palavras, mas também com virtude, e no Espírito Santo, e em grande plenitude. Sabeis o que nós temos sido entre vós, por amor de vós.
8b Também se propagou por toda a parte a fé que tendes em Deus, de sorte que nós já não temos necessidade de dizer coisa alguma.
9 Eles mesmos [os fiéis] divulgam qual foi a aceitação que tivemos entre vós, e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro.
10 E para esperardes do céu a seu Filho (a quem ele ressuscitou dos mortos), Jesus, o qual nos livrou da ira que há de vir.
Sl 149,1-2.3-4.5-6a e 9b (R. 4a)
R. O Senhor ama seu povo de verdade.
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembleia dos fiéis!
2 Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu Rei! R.
3 Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
4 Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes. R.
5 Exultem os fiéis por sua glória,
e cantando se levantem de seus leitos,
6a com louvores do Senhor em sua boca.
9b Esta é a glória para todos os seus santos. R.
Mateus 23,13-22
13 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque fechais aos homens o Reino dos Céus! Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar os que quereriam.
14 [Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque devorais as casas das viúvas, sob o pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis julgamento mais severo.]
15 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois que o tornou, fazeis dele um filho da geena duas vezes pior do que vós!
16 Ai de vós, guias cegos, que dizeis: “Se alguém jurar pelo templo, isso nada é; mas se alguém jurar pelo ouro do templo, fica obrigado.”
17 Insensatos e cegos! Pois qual é o maior: o ouro, ou o templo que santifica o ouro?
18 E ainda: “Se alguém jurar pelo altar, isso nada é; mas se alguém jurar pela oferta que está sobre ele, fica obrigado.”
19 Cegos! Pois qual é o maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?
20 Portanto, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele;
21 e quem jura pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita;
22 e quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado.
São Luís (1214–1270)
25 de agosto
A mãe de Luís um dia lhe disse que preferia vê-lo morrer do que cometer um pecado mortal, e ele jamais esqueceu estas palavras. Coroado Rei da França aos doze anos, fez da defesa da honra de Deus o objetivo de sua vida. Antes de se passarem dois anos de seu reinado, já havia esmagado os hereges albigenses e os forçado sob rigorosas penalidades a respeitar a fé católica. Em meio às diligências do governo, recitava diariamente o Ofício Divino e assistia a duas missas, e as mais gloriosas igrejas da França são ainda monumentos à sua piedade. Quando seus cortesãos o repreenderam por sua lei obrigando os blasfemos a serem marcados com ferro nos lábios, respondeu: “Eu teria meus próprios lábios marcados se fosse para extirpar de vez a blasfêmia de meu reino”. Destemido protetor dos fracos e oprimidos, foi escolhido para arbitrar as grandes disputas de sua época; entre o Papa e o imperador, e entre Henrique III e os barões ingleses. Em 1248, para resgatar a terra em que Cristo pisara, reuniu consigo a cavalaria da França e embarcou para o Oriente. Lá, diante dos infiéis, fosse na vitória ou na derrota, à cama enfermo ou preso pelas correntes, Luís se mostrava sempre o mesmo – o maior, melhor e mais valente dos cavaleiros cristãos. Ao ser preso em Damietta, um Emir correu para sua tenda brandindo uma adaga vermelha com o sangue do Sultão e ameaçou apunhalá-lo, a menos que fizesse dele um cavaleiro, como o Imperador Frederico fizera com Facardin. Luís calmamente respondeu que nenhum infiel poderia realizar as obrigações de um soldado cristão. No mesmo cativeiro, ofereceram-lhe a liberdade em termos lícitos em si mesmos, mas garantidos por um juramento que implicava blasfêmia, e embora os infiéis sustivessem as pontas das espadas junto ao seu pescoço e ameaçassem um massacre contra os cristãos, Luís seguiu inflexível. A morte de sua mãe o convocou de volta à França, contudo, uma vez reestabelecida a ordem, ele partiu novamente em uma segunda cruzada. Em agosto de 1270, o exército desembarcou em Túnis, e, embora vitorioso sobre o inimigo, sucumbiu a uma febre maligna. Luís foi uma das vítimas. Recebeu o viático de joelhos ao lado do catre, e entregou a vida com a mesma alegria que entregara tudo o mais em honra a Deus. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 373-374.)
Outros santos do dia: Santa Patrícia, Santa Mena, Santa Eba, São Gregório de Utrecht e São José de Calasanz.