Acompanhe a liturgia do dia 26 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 26 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
21ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O Senhor não se satisfaz com aparências; deseja o coração purificado. O cristão deve ordenar sua vida inteira ao essencial:
“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)
I Tessalonicenses 2,1-8
1 Bem sabeis, irmãos, que a nossa ida a vós não foi sem fruto.
2 Mas, tendo primeiro sofrido e tolerado afrontas (como sabeis) em Filipos, tivemos confiança em nosso Deus para vos pregar o Evangelho de Deus no meio de muitos obstáculos.
3 Porque a nossa exortação não procedeu de erro, nem de malícia, nem de fraude.
4 Mas, como fomos aprovados por Deus para que nos fosse confiado o Evangelho, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que sonda os nossos corações.
5 Com efeito, a nossa linguagem nunca foi de adulação, como sabeis, nem um pretexto de avareza – Deus é testemunha.
6 Nem buscamos a glória dos homens, quer de vós, quer de outros.
7 Podendo, como apóstolos de Cristo, ser-vos de algum peso, fizemo-nos pequenos entre vós, como a mãe que cerca de ternos cuidados os seus filhos.
8 Assim, amando-vos muito, ansiosamente desejávamos dar-vos não só o Evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias vidas, porquanto nos sois muito queridos.
Sl 138(139),1-3.4-6 (R. 1)
R. Senhor, vós me sondais e me conheceis!
1 Senhor, vós me sondais e me conheceis,
2 sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamentos,
3 percebeis quando me deito e quando eu ando.
Os meus caminhos vos são todos conhecidos. R.
4 A palavra não chegou a minha língua,
e já, Senhor, a conheceis inteiramente.
5 Por trás e pela frente me envolveis,
pusestes sobre mim a vossa mão.
6 Essa verdade é por demais maravilhosa,
é tão sublime que não posso compreendê-la. R.
Mateus 23,23-26
23 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas.
24 Guias cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior fique limpo.
23,23–24. Orígenes: Ou filtrando um mosquito, isto é, expulsam para longe de si os pecados mínimos, que denominou mosquitos. Por outro lado, engolindo o camelo, ou seja, cometendo os delitos mais graves, que chama de camelos, e que são, evidentemente, animais grandes e tortuosos. São escribas, moralmente falando, aqueles que não julgam haver nada mais nas Escrituras senão aquilo que o sentido literal demonstra; são fariseus todos os que se justificam a si mesmos, e separam-se dos demais dizendo: “Não queiras aproximar-te de mim, pois sou puro”. A hortelã, o endro e o cominho, que são temperos das comidas, não são os alimentos mais essenciais. Assim, também em nossa conduta, existem algumas coisas que são necessárias para a justificação, como a justiça, a misericórdia e a fé. Outras são como temperos dos nossos atos, fazendo-os mais leves: como as abstinências do riso, o jejum, o dobrar o joelho e outras coisas do tipo. E como não considerar como cegos aqueles que não veem? Porque de nada aproveita ser um administrador cuidadoso das coisas mínimas, enquanto se é negligente com as principais. O presente discurso confunde estes homens, certamente não proibindo a observância das coisas pequenas, mas prescrevendo que guardem com maior cuidado as principais.
São Zeferino († 219)
26 de agosto
Zeferino, natural de Roma, foi sucessor de Vítor no pontificado no ano de 202, quando Severo deu início à mais sangrenta perseguição contra a Igreja, que durou não apenas dois anos, mas até a morte do imperador, em 211. Sob tão furiosa tempestade, esse santo pastor foi o suporte e consolo do aflito rebanho de Cristo, e sofria por caridade e compaixão com os padecimentos de cada um dos confessores. Na verdade, os triunfos dos mártires eram-lhe motivo de alegria, mas seu coração sofreu diversas chagas profundas por causa da queda de apóstatas e hereges. E nem quando se restaurou a paz na Igreja teve fim essa aflição. Nosso santo experimentou também o desgosto de testemunhar a queda de Tertuliano, que parece ter sido causada em parte por seu orgulho. Eusébio nos relata que esse santo Papa exerceu seu zelo com tamanho vigor contra as blasfêmias dos hereges que eles o tratavam com as maiores afrontas; contudo, para sua maior glória, eles o chamavam de o principal defensor da divindade de Cristo. S. Zeferino ocupou a cátedra pontifícia por dezessete anos, falecendo em 219. Foi enterrado em seu próprio cemitério, a 26 de agosto. Em alguns martirológios, é representado como um mártir, título que deve merecer pelo que sofreu durante a perseguição, embora provavelmente não tenha morrido diretamente pelas mãos de um carrasco. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 376.)
Outros santos do dia: Santa Joana Isabel, São Cesáreo, Beato Heluíno e Santa Teresa de Jesus Jornet.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
21ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O Senhor não se satisfaz com aparências; deseja o coração purificado. O cristão deve ordenar sua vida inteira ao essencial:
“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)
I Tessalonicenses 2,1-8
1 Bem sabeis, irmãos, que a nossa ida a vós não foi sem fruto.
2 Mas, tendo primeiro sofrido e tolerado afrontas (como sabeis) em Filipos, tivemos confiança em nosso Deus para vos pregar o Evangelho de Deus no meio de muitos obstáculos.
3 Porque a nossa exortação não procedeu de erro, nem de malícia, nem de fraude.
4 Mas, como fomos aprovados por Deus para que nos fosse confiado o Evangelho, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que sonda os nossos corações.
5 Com efeito, a nossa linguagem nunca foi de adulação, como sabeis, nem um pretexto de avareza – Deus é testemunha.
6 Nem buscamos a glória dos homens, quer de vós, quer de outros.
7 Podendo, como apóstolos de Cristo, ser-vos de algum peso, fizemo-nos pequenos entre vós, como a mãe que cerca de ternos cuidados os seus filhos.
8 Assim, amando-vos muito, ansiosamente desejávamos dar-vos não só o Evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias vidas, porquanto nos sois muito queridos.
Sl 138(139),1-3.4-6 (R. 1)
R. Senhor, vós me sondais e me conheceis!
1 Senhor, vós me sondais e me conheceis,
2 sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamentos,
3 percebeis quando me deito e quando eu ando.
Os meus caminhos vos são todos conhecidos. R.
4 A palavra não chegou a minha língua,
e já, Senhor, a conheceis inteiramente.
5 Por trás e pela frente me envolveis,
pusestes sobre mim a vossa mão.
6 Essa verdade é por demais maravilhosa,
é tão sublime que não posso compreendê-la. R.
Mateus 23,23-26
23 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas.
24 Guias cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior fique limpo.
23,23–24. Orígenes: Ou filtrando um mosquito, isto é, expulsam para longe de si os pecados mínimos, que denominou mosquitos. Por outro lado, engolindo o camelo, ou seja, cometendo os delitos mais graves, que chama de camelos, e que são, evidentemente, animais grandes e tortuosos. São escribas, moralmente falando, aqueles que não julgam haver nada mais nas Escrituras senão aquilo que o sentido literal demonstra; são fariseus todos os que se justificam a si mesmos, e separam-se dos demais dizendo: “Não queiras aproximar-te de mim, pois sou puro”. A hortelã, o endro e o cominho, que são temperos das comidas, não são os alimentos mais essenciais. Assim, também em nossa conduta, existem algumas coisas que são necessárias para a justificação, como a justiça, a misericórdia e a fé. Outras são como temperos dos nossos atos, fazendo-os mais leves: como as abstinências do riso, o jejum, o dobrar o joelho e outras coisas do tipo. E como não considerar como cegos aqueles que não veem? Porque de nada aproveita ser um administrador cuidadoso das coisas mínimas, enquanto se é negligente com as principais. O presente discurso confunde estes homens, certamente não proibindo a observância das coisas pequenas, mas prescrevendo que guardem com maior cuidado as principais.
São Zeferino († 219)
26 de agosto
Zeferino, natural de Roma, foi sucessor de Vítor no pontificado no ano de 202, quando Severo deu início à mais sangrenta perseguição contra a Igreja, que durou não apenas dois anos, mas até a morte do imperador, em 211. Sob tão furiosa tempestade, esse santo pastor foi o suporte e consolo do aflito rebanho de Cristo, e sofria por caridade e compaixão com os padecimentos de cada um dos confessores. Na verdade, os triunfos dos mártires eram-lhe motivo de alegria, mas seu coração sofreu diversas chagas profundas por causa da queda de apóstatas e hereges. E nem quando se restaurou a paz na Igreja teve fim essa aflição. Nosso santo experimentou também o desgosto de testemunhar a queda de Tertuliano, que parece ter sido causada em parte por seu orgulho. Eusébio nos relata que esse santo Papa exerceu seu zelo com tamanho vigor contra as blasfêmias dos hereges que eles o tratavam com as maiores afrontas; contudo, para sua maior glória, eles o chamavam de o principal defensor da divindade de Cristo. S. Zeferino ocupou a cátedra pontifícia por dezessete anos, falecendo em 219. Foi enterrado em seu próprio cemitério, a 26 de agosto. Em alguns martirológios, é representado como um mártir, título que deve merecer pelo que sofreu durante a perseguição, embora provavelmente não tenha morrido diretamente pelas mãos de um carrasco. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 376.)
Outros santos do dia: Santa Joana Isabel, São Cesáreo, Beato Heluíno e Santa Teresa de Jesus Jornet.