Acompanhe a liturgia do dia 27 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 27 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Santa Mônica, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A perseverança de Santa Mônica mostra que nenhuma oração de mãe é em vão. Como ela, somos chamados à constância no amor que espera em Deus. Essa perseverança encontra eco nas palavras de Agostinho:
Só Deus, que pode todas as coisas, torna possível a salvação daquele que confia e se abandona.” (A Doutrina Cristã, p.132)
I Tessalonicenses 2,9-13
9 Vós vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga: trabalhando noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós, pregamos entre vós o Evangelho de Deus.
10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente procedemos convosco, que crestes.
11 E sabeis de que maneira a cada um de vós (como um pai a seus filhos)
12 vos andávamos exortando, confortando e suplicando que andásseis de uma maneira digna de Deus, o qual vos chamou ao seu reino e à sua glória.
13 Por isso, também nós damos sem cessar graças a Deus, pois, tendo recebido a palavra de Deus que ouvistes de nós, vós a abraçastes não como palavra dos homens, mas como palavra de Deus, a qual opera em vós, que crestes.
Sl 138(139),7-8.9-10.11-12ab (R. 1a)
R. Senhor, vós me sondais e me conheceis!
7 Para onde irei, longe de vosso espírito?
Para onde fugirei, longe de vossa face?
8 Se subo ao céu, aí estais presente;
se desço ao abismo, estais também. R.
9 Se tomo as asas da aurora
e vou morar nos confins dos mares,
10 também ali me guiará vossa mão
e vossa destra há de me sustentar. R.
11 Se eu pensasse: “As trevas venham cobrir-me,
e a luz ao meu redor se faça noite”,
12 nem mesmo as trevas são escuras para vós:
a noite é clara como o dia. R.
Mateus 23,27-32
27 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
28 Assim também vós: por fora pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
29 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
30 e dizeis: “Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas.”
31 Assim, vós mesmos testemunhais contra vós que sois filhos daqueles que mataram os profetas.
32 Pois bem: completai, então, a medida de vossos pais!
Santa Mônica (c. 332–387)
27 de agosto
Mônica, a mãe de Santo Agostinho, nasceu em 332. Após uma infância de singular inocência e piedade, foi oferecida em matrimônio a Patrício, um pagão. Sem demora, dedicou-se à conversão do marido, sempre orando por ele, e conquistando-lhe a reverência e o amor pela santidade de sua vida e afetuosa indulgência. Foi recompensada ao vê-lo batizado um ano antes de morrer. Quando Agostinho se desviou da fé e dos bons costumes, suas orações e lágrimas pareciam não ter fim. Certa vez, instou um erudito bispo a que falasse com o filho para ajuizar-lhe a mente, mas ele se recusou, sem esperança de êxito contra alguém ao mesmo tempo tão capaz e tão teimoso. Contudo, ao ver que ela se derramava em orações e prantos, pediu que tivesse fé, pois não acreditava que a criança digna daquelas lágrimas fosse perecer. Agostinho, ao se dirigir à Itália, pôde por um tempo ver-se livre das inconveniências da mãe, contudo não podia escapar de suas orações, que o cercavam como a própria Providência divina. Ela o seguiu até a Itália, e lá, com a maravilhosa conversão do filho, sua tristeza transformou-se em alegria. Em Óstia, já na jornada de volta para casa, quando ambos sentavam-se a uma janela, em colóquio sobre a vida dos bem-aventurados, ela se virou para ele e disse: “Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram para mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?”. Alguns dias depois, teve um ataque de febre, e faleceu, no ano de 387. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 377.)
Leia mais em: A vida de Santa Mônica.
Outros santos do dia: Santa Eutália, São Poimém, São Liziário e São Siágrio.
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Santa Mônica, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A perseverança de Santa Mônica mostra que nenhuma oração de mãe é em vão. Como ela, somos chamados à constância no amor que espera em Deus. Essa perseverança encontra eco nas palavras de Agostinho:
Só Deus, que pode todas as coisas, torna possível a salvação daquele que confia e se abandona.” (A Doutrina Cristã, p.132)
I Tessalonicenses 2,9-13
9 Vós vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga: trabalhando noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós, pregamos entre vós o Evangelho de Deus.
10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente procedemos convosco, que crestes.
11 E sabeis de que maneira a cada um de vós (como um pai a seus filhos)
12 vos andávamos exortando, confortando e suplicando que andásseis de uma maneira digna de Deus, o qual vos chamou ao seu reino e à sua glória.
13 Por isso, também nós damos sem cessar graças a Deus, pois, tendo recebido a palavra de Deus que ouvistes de nós, vós a abraçastes não como palavra dos homens, mas como palavra de Deus, a qual opera em vós, que crestes.
Sl 138(139),7-8.9-10.11-12ab (R. 1a)
R. Senhor, vós me sondais e me conheceis!
7 Para onde irei, longe de vosso espírito?
Para onde fugirei, longe de vossa face?
8 Se subo ao céu, aí estais presente;
se desço ao abismo, estais também. R.
9 Se tomo as asas da aurora
e vou morar nos confins dos mares,
10 também ali me guiará vossa mão
e vossa destra há de me sustentar. R.
11 Se eu pensasse: “As trevas venham cobrir-me,
e a luz ao meu redor se faça noite”,
12 nem mesmo as trevas são escuras para vós:
a noite é clara como o dia. R.
Mateus 23,27-32
27 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
28 Assim também vós: por fora pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
29 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
30 e dizeis: “Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas.”
31 Assim, vós mesmos testemunhais contra vós que sois filhos daqueles que mataram os profetas.
32 Pois bem: completai, então, a medida de vossos pais!
Santa Mônica (c. 332–387)
27 de agosto
Mônica, a mãe de Santo Agostinho, nasceu em 332. Após uma infância de singular inocência e piedade, foi oferecida em matrimônio a Patrício, um pagão. Sem demora, dedicou-se à conversão do marido, sempre orando por ele, e conquistando-lhe a reverência e o amor pela santidade de sua vida e afetuosa indulgência. Foi recompensada ao vê-lo batizado um ano antes de morrer. Quando Agostinho se desviou da fé e dos bons costumes, suas orações e lágrimas pareciam não ter fim. Certa vez, instou um erudito bispo a que falasse com o filho para ajuizar-lhe a mente, mas ele se recusou, sem esperança de êxito contra alguém ao mesmo tempo tão capaz e tão teimoso. Contudo, ao ver que ela se derramava em orações e prantos, pediu que tivesse fé, pois não acreditava que a criança digna daquelas lágrimas fosse perecer. Agostinho, ao se dirigir à Itália, pôde por um tempo ver-se livre das inconveniências da mãe, contudo não podia escapar de suas orações, que o cercavam como a própria Providência divina. Ela o seguiu até a Itália, e lá, com a maravilhosa conversão do filho, sua tristeza transformou-se em alegria. Em Óstia, já na jornada de volta para casa, quando ambos sentavam-se a uma janela, em colóquio sobre a vida dos bem-aventurados, ela se virou para ele e disse: “Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram para mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?”. Alguns dias depois, teve um ataque de febre, e faleceu, no ano de 387. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 377.)
Leia mais em: A vida de Santa Mônica.
Outros santos do dia: Santa Eutália, São Poimém, São Liziário e São Siágrio.