Acompanhe a liturgia do dia 13 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 13 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Encerremos esta semana pedindo a graça da oração perseverante, conforme ensina Padre Pio:
“A oração deve ser contínua. Não deve jamais ser negligenciada, porque é o alimento da alma… Continua com coragem e constância nesse santo exercício, e espera que Deus te fale, porque um dia Ele te dirá palavras de paz e de consolação.” (O catecismo de Padre Pio p. 246)
I Timóteo 1,15-17
15 [Eis uma] palavra fiel e digna de toda aceitação: Jesus Cristo veio a este mundo salvar os pecadores, dos quais sou o primeiro.
16 Mas por isto alcancei misericórdia, para que em mim, sendo o primeiro, mostrasse Jesus Cristo toda a sua paciência, como exemplo dos que hão de crer nele para a vida eterna.
17 Ao rei dos séculos, imortal, invisível, a Deus só, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Sl 112(113),1-2.3-4.5a e 6-7 (R. 2)
R. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre.
1 Louvai o Senhor, vós, ó meninos;
louvai o nome do Senhor!
2 Seja bendito o nome do Senhor,
desde agora e para sempre. R.
3 Desde o nascer do sol até o seu ocaso,
é digno de louvor o nome do Senhor!
4 Excelso é o Senhor sobre todas as nações,
e a sua glória está acima dos céus. R.
5a Quem há como o Senhor nosso Deus,
6 que habita nas alturas,
e se volta às criaturas humildes
no céu e na terra?
7 Ele levanta da terra o desvalido
e tira da imundície o pobre. R.
Lucas 6,43-49
43 “Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto.
44 Pois cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
45 O homem bom, do bom tesouro do coração, tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro, tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração.
46 Por que me chamais: ‘Senhor, Senhor’, e não fazeis o que eu digo?
47 Todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
48 é semelhante a um homem que, ao edificar uma casa, cavou, aprofundou, e lançou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, o rio deu contra aquela casa, e não pôde abalar, porque estava bem edificada.
49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que construiu uma casa sobre a terra, sem alicerce; o rio deu contra ela, e logo caiu; e grande foi a ruína daquela casa.”
6, 43–45. Beda: Os espinheiros e o abrolho creio que sejam os cuidados e aguilhões dos vícios; o figo e a uva, a doçura do novo modo de viver e o fervor da caridade. Ora, não se colhe figo dos espinheiros nem uva do abrolho, porque a mente, rebaixada ainda pelos costumes do homem velho, pode até fingir o que não é, mas não é capaz de produzir os frutos do homem novo. Deve-se considerar, porém, que, assim como o fértil sarmento se enrola e se apóia na sebe, fazendo com que o espinheiro suporte um fruto que não é seu e o conserve para o uso dos homens, do mesmo modo, quando os ditos ou atos dos maus aproveitam aos bons, não é por obra dos maus que isso acontece, mas por providência de Deus.
São João Crisóstomo (344–407)
13 de setembro
São João nasceu em Antioquia em 344. Procurando romper com um mundo que o admirava e cortejava, em 374 se retirou por seis anos a uma montanha vizinha. Adquirindo assim a arte do silêncio cristão, retornou a Antioquia e lá trabalhou como sacerdote, até que foi ordenado bispo de Constantinopla em 398. Seus sermões exerciam um maravilhoso efeito em toda parte. Insistia com veemência que seu povo devia frequentar o santo sacrifício, e, de maneira a impedir quaisquer desculpas, abreviou a longa liturgia que fora praticada até aquela época. S. Nilo relata que S. João Crisóstomo tinha o costume de ver, assim que o sacerdote dava início ao santo sacrifício, “muitos dos bem-aventurados descendo dos céus em vestes brilhantes, de pés descalços, olhos fulgurantes e frontes inclinadas, em completa quietude e silêncio, para assistir à consumação do mistério tremendo”. Querido como era em Constantinopla, suas denúncias dos vícios então reinantes criaram-lhe inúmeros inimigos, que em 403 providenciaram seu desterro; e embora depois fosse quase imediatamente reconvocado, isto não passou de uma prorrogação. Em 404 foi banido novamente, desta vez para o Cáucaso, nos desertos de Tauro. Em 407 suas forças já se esgotavam, mas seus inimigos continuavam obstinados e apressaram seu despejo para Pítio, no Ponto Euxino, uma dura jornada de quase 700 quilômetros. Foi assiduamente exposto a todo tipo de dificuldade, frio, chuva e semi-inanição, mas nada podia sobrepujar o seu entusiasmo e sua consideração pelos outros. Durante a jornada, sua doença se agravou, e Crisóstomo foi avisado de que seu fim estava próximo. Então, trocando as roupas puídas de viagem por vestes brancas, recebeu o viático e, com suas palavras costumeiras, “Glória a Deus por todas as coisas. Amém”, partiu para Cristo. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 405.)
Outros santos do dia: Santo Eulógio de Alexandria, São Ligório, São Maurílio de Angers, Beata Maria de Jesus Lopes e Rivas.
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São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Encerremos esta semana pedindo a graça da oração perseverante, conforme ensina Padre Pio:
“A oração deve ser contínua. Não deve jamais ser negligenciada, porque é o alimento da alma… Continua com coragem e constância nesse santo exercício, e espera que Deus te fale, porque um dia Ele te dirá palavras de paz e de consolação.” (O catecismo de Padre Pio p. 246)
I Timóteo 1,15-17
15 [Eis uma] palavra fiel e digna de toda aceitação: Jesus Cristo veio a este mundo salvar os pecadores, dos quais sou o primeiro.
16 Mas por isto alcancei misericórdia, para que em mim, sendo o primeiro, mostrasse Jesus Cristo toda a sua paciência, como exemplo dos que hão de crer nele para a vida eterna.
17 Ao rei dos séculos, imortal, invisível, a Deus só, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Sl 112(113),1-2.3-4.5a e 6-7 (R. 2)
R. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre.
1 Louvai o Senhor, vós, ó meninos;
louvai o nome do Senhor!
2 Seja bendito o nome do Senhor,
desde agora e para sempre. R.
3 Desde o nascer do sol até o seu ocaso,
é digno de louvor o nome do Senhor!
4 Excelso é o Senhor sobre todas as nações,
e a sua glória está acima dos céus. R.
5a Quem há como o Senhor nosso Deus,
6 que habita nas alturas,
e se volta às criaturas humildes
no céu e na terra?
7 Ele levanta da terra o desvalido
e tira da imundície o pobre. R.
Lucas 6,43-49
43 “Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto.
44 Pois cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
45 O homem bom, do bom tesouro do coração, tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro, tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração.
46 Por que me chamais: ‘Senhor, Senhor’, e não fazeis o que eu digo?
47 Todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
48 é semelhante a um homem que, ao edificar uma casa, cavou, aprofundou, e lançou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, o rio deu contra aquela casa, e não pôde abalar, porque estava bem edificada.
49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que construiu uma casa sobre a terra, sem alicerce; o rio deu contra ela, e logo caiu; e grande foi a ruína daquela casa.”
6, 43–45. Beda: Os espinheiros e o abrolho creio que sejam os cuidados e aguilhões dos vícios; o figo e a uva, a doçura do novo modo de viver e o fervor da caridade. Ora, não se colhe figo dos espinheiros nem uva do abrolho, porque a mente, rebaixada ainda pelos costumes do homem velho, pode até fingir o que não é, mas não é capaz de produzir os frutos do homem novo. Deve-se considerar, porém, que, assim como o fértil sarmento se enrola e se apóia na sebe, fazendo com que o espinheiro suporte um fruto que não é seu e o conserve para o uso dos homens, do mesmo modo, quando os ditos ou atos dos maus aproveitam aos bons, não é por obra dos maus que isso acontece, mas por providência de Deus.
São João Crisóstomo (344–407)
13 de setembro
São João nasceu em Antioquia em 344. Procurando romper com um mundo que o admirava e cortejava, em 374 se retirou por seis anos a uma montanha vizinha. Adquirindo assim a arte do silêncio cristão, retornou a Antioquia e lá trabalhou como sacerdote, até que foi ordenado bispo de Constantinopla em 398. Seus sermões exerciam um maravilhoso efeito em toda parte. Insistia com veemência que seu povo devia frequentar o santo sacrifício, e, de maneira a impedir quaisquer desculpas, abreviou a longa liturgia que fora praticada até aquela época. S. Nilo relata que S. João Crisóstomo tinha o costume de ver, assim que o sacerdote dava início ao santo sacrifício, “muitos dos bem-aventurados descendo dos céus em vestes brilhantes, de pés descalços, olhos fulgurantes e frontes inclinadas, em completa quietude e silêncio, para assistir à consumação do mistério tremendo”. Querido como era em Constantinopla, suas denúncias dos vícios então reinantes criaram-lhe inúmeros inimigos, que em 403 providenciaram seu desterro; e embora depois fosse quase imediatamente reconvocado, isto não passou de uma prorrogação. Em 404 foi banido novamente, desta vez para o Cáucaso, nos desertos de Tauro. Em 407 suas forças já se esgotavam, mas seus inimigos continuavam obstinados e apressaram seu despejo para Pítio, no Ponto Euxino, uma dura jornada de quase 700 quilômetros. Foi assiduamente exposto a todo tipo de dificuldade, frio, chuva e semi-inanição, mas nada podia sobrepujar o seu entusiasmo e sua consideração pelos outros. Durante a jornada, sua doença se agravou, e Crisóstomo foi avisado de que seu fim estava próximo. Então, trocando as roupas puídas de viagem por vestes brancas, recebeu o viático e, com suas palavras costumeiras, “Glória a Deus por todas as coisas. Amém”, partiu para Cristo. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 405.)
Outros santos do dia: Santo Eulógio de Alexandria, São Ligório, São Maurílio de Angers, Beata Maria de Jesus Lopes e Rivas.