Acompanhe a liturgia do dia 15 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 15 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Bem-aventurada Virgem Maria das Dores, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Ao lado da cruz, permanece uma Mãe. E não uma mãe qualquer, mas a Virgem fiel, que suporta o peso da espada transpassando sua alma. Maria não foge da dor; ela permanece. Nessa perseverança silenciosa, aprendemos a carregar nossas cruzes com mais fé. Como disse Padre Pio, quem segue Jesus, não o encontra no conforto, mas no Calvário.
“Maria nos precede na estrada do sofrimento e da cruz. Sigamo-la com coragem e confiança. No fim do caminho, encontraremos Jesus.” (O catecismo de Padre Pio p.161)
Hebreus 5,7-9
7 Nos dias da sua carne, oferecendo, com grande brado e com lágrimas, preces e súplicas àquele que o podia salvar da morte, Jesus foi atendido pela sua reverência
8 e, embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.
9 Então, uma vez consumado, tornou-se a causa da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Sl 30(31),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20 (R. 17b)
R. Senhor, fazei brilhar a vossa face sobre o vosso servo!
2 Em ti, Senhor, esperei.
Não seja eu jamais confundido,
livra-me, segundo a tua justiça.
3 Inclina para mim o teu ouvido,
apressa-te a libertar-me. R.
3bc Sê para mim um Deus protetor
e uma casa de refúgio para me pores a salvo.
4 Porque tu és a minha fortaleza e o meu refúgio,
por causa do teu nome me conduzirás e sustentarás. R.
5 Tu me tirarás deste laço,
que me armaram às ocultas,
porque tu és o meu protetor.
6 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito;
tu me remiste, Senhor Deus da verdade. R.
15 Nas tuas mãos estão os meus tempos;
livra-me das mãos dos meus inimigos
e dos que me perseguem.
16 Resplandeça o teu rosto sobre o teu servo,
salva-me pela tua misericórdia. R.
20 Quão grande é, Senhor, a abundância da tua doçura,
que tens reservada para os que te temem!
Tu a deste abundante àqueles que esperam em ti,
à vista dos filhos dos homens. R.
João 19,25-27
25 Estavam de pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 Quando Jesus viu ali sua Mãe, e perto dela o discípulo que Ele amava, disse à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”.
27 Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua Mãe”. E, desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa
19,25–27. Ambrósio: Maria, Mãe do Senhor, estava diante da cruz do filho. Quem me ensinou isto foi São João, o Evangelista, e mais ninguém. Os outros escreveram como o mundo foi sacudido na paixão do Senhor, como o céu se cobriu de trevas, como o sol recuou entre as sombras, como o ladrão, não sem antes confessar-se piamente, foi recebido no Paraíso. João ensina o que os outros não ensinam: com que palavras o Senhor, colocado na cruz, se dirigiu à Mãe. Teve em mais alta conta a piedade filial que Jesus, triunfante dos suplícios, exibiu à Mãe, do que a dádiva do reino e da vida eterna que fez ao ladrão. Pois se foi piedoso dar a vida ao ladrão, muito mais rico em piedade foi o Filho honrar a Mãe com tamanho afeto: “Eis aí”, diz ele, “o teu filho”; “eis aí a tua Mãe”. Do alto da cruz Cristo deixava em testamento e repartia entre a Mãe e o discípulo a sua piedade.
Santa Catarina de Gênova (1447–1510)
15 de setembro
De sangue nobre, rica e incrivelmente bela, Catarina na infância rejeitava os convites do mundo e implorava ao Divino Mestre para ter alguma parte em Seus sofrimentos. Aos dezesseis anos, viu-se prometida em casamento a um jovem nobre de hábitos dissolutos, o qual tratava-a com tamanha aspereza que, após cinco anos, cansada de sua crueldade, ela acabou de algum modo relaxando o rigor de sua vida e ingressou na sociedade mundana de Gênova. Por fim, iluminada pela divina graça quanto ao perigo de sua condição, resolutamente decidiu romper com o mundo e entregou-se a uma vida de rigorosa penitência e oração. A caridade com a qual se dedicava ao serviço dos hospitais, enfrentando as mais torpes tarefas com alegria, induziram o marido a reparar seus desvios, e ele acabou morrendo penitente. A heroica fortaleza de Catarina era sustentada pela constante meditação sobre as almas do Purgatório, cujos sofrimentos lhe eram revelados, e cujo estado ela descreveu em um tratado repleto de sabedoria celestial.11 Uma longa e grave doença durante os últimos anos de vida apenas serviu para aperfeiçoar sua união com Deus, até que, exaurida no corpo e purificada na alma, deu seu último suspiro, a 14 de setembro de 1510. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 407.)
Outros santos do dia: Nossa Senhora das Dores, São Nicomedes, São Nicetas o Godo e Santo Ecardo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Bem-aventurada Virgem Maria das Dores, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Ao lado da cruz, permanece uma Mãe. E não uma mãe qualquer, mas a Virgem fiel, que suporta o peso da espada transpassando sua alma. Maria não foge da dor; ela permanece. Nessa perseverança silenciosa, aprendemos a carregar nossas cruzes com mais fé. Como disse Padre Pio, quem segue Jesus, não o encontra no conforto, mas no Calvário.
“Maria nos precede na estrada do sofrimento e da cruz. Sigamo-la com coragem e confiança. No fim do caminho, encontraremos Jesus.” (O catecismo de Padre Pio p.161)
Hebreus 5,7-9
7 Nos dias da sua carne, oferecendo, com grande brado e com lágrimas, preces e súplicas àquele que o podia salvar da morte, Jesus foi atendido pela sua reverência
8 e, embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.
9 Então, uma vez consumado, tornou-se a causa da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Sl 30(31),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20 (R. 17b)
R. Senhor, fazei brilhar a vossa face sobre o vosso servo!
2 Em ti, Senhor, esperei.
Não seja eu jamais confundido,
livra-me, segundo a tua justiça.
3 Inclina para mim o teu ouvido,
apressa-te a libertar-me. R.
3bc Sê para mim um Deus protetor
e uma casa de refúgio para me pores a salvo.
4 Porque tu és a minha fortaleza e o meu refúgio,
por causa do teu nome me conduzirás e sustentarás. R.
5 Tu me tirarás deste laço,
que me armaram às ocultas,
porque tu és o meu protetor.
6 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito;
tu me remiste, Senhor Deus da verdade. R.
15 Nas tuas mãos estão os meus tempos;
livra-me das mãos dos meus inimigos
e dos que me perseguem.
16 Resplandeça o teu rosto sobre o teu servo,
salva-me pela tua misericórdia. R.
20 Quão grande é, Senhor, a abundância da tua doçura,
que tens reservada para os que te temem!
Tu a deste abundante àqueles que esperam em ti,
à vista dos filhos dos homens. R.
João 19,25-27
25 Estavam de pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 Quando Jesus viu ali sua Mãe, e perto dela o discípulo que Ele amava, disse à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”.
27 Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua Mãe”. E, desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa
19,25–27. Ambrósio: Maria, Mãe do Senhor, estava diante da cruz do filho. Quem me ensinou isto foi São João, o Evangelista, e mais ninguém. Os outros escreveram como o mundo foi sacudido na paixão do Senhor, como o céu se cobriu de trevas, como o sol recuou entre as sombras, como o ladrão, não sem antes confessar-se piamente, foi recebido no Paraíso. João ensina o que os outros não ensinam: com que palavras o Senhor, colocado na cruz, se dirigiu à Mãe. Teve em mais alta conta a piedade filial que Jesus, triunfante dos suplícios, exibiu à Mãe, do que a dádiva do reino e da vida eterna que fez ao ladrão. Pois se foi piedoso dar a vida ao ladrão, muito mais rico em piedade foi o Filho honrar a Mãe com tamanho afeto: “Eis aí”, diz ele, “o teu filho”; “eis aí a tua Mãe”. Do alto da cruz Cristo deixava em testamento e repartia entre a Mãe e o discípulo a sua piedade.
Santa Catarina de Gênova (1447–1510)
15 de setembro
De sangue nobre, rica e incrivelmente bela, Catarina na infância rejeitava os convites do mundo e implorava ao Divino Mestre para ter alguma parte em Seus sofrimentos. Aos dezesseis anos, viu-se prometida em casamento a um jovem nobre de hábitos dissolutos, o qual tratava-a com tamanha aspereza que, após cinco anos, cansada de sua crueldade, ela acabou de algum modo relaxando o rigor de sua vida e ingressou na sociedade mundana de Gênova. Por fim, iluminada pela divina graça quanto ao perigo de sua condição, resolutamente decidiu romper com o mundo e entregou-se a uma vida de rigorosa penitência e oração. A caridade com a qual se dedicava ao serviço dos hospitais, enfrentando as mais torpes tarefas com alegria, induziram o marido a reparar seus desvios, e ele acabou morrendo penitente. A heroica fortaleza de Catarina era sustentada pela constante meditação sobre as almas do Purgatório, cujos sofrimentos lhe eram revelados, e cujo estado ela descreveu em um tratado repleto de sabedoria celestial.11 Uma longa e grave doença durante os últimos anos de vida apenas serviu para aperfeiçoar sua união com Deus, até que, exaurida no corpo e purificada na alma, deu seu último suspiro, a 14 de setembro de 1510. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 407.)
Outros santos do dia: Nossa Senhora das Dores, São Nicomedes, São Nicetas o Godo e Santo Ecardo.