Acompanhe a liturgia do dia 05 de outubro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 05 de outubro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
27º Domingo do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No pedido dos apóstolos — “Aumenta a nossa fé!” — vemos o desejo sincero de seguir Jesus com mais firmeza. Mas Ele responde com imagens simples: o grão de mostarda e o servo obediente. A fé verdadeira, diz o Senhor, é humilde e perseverante. Age no silêncio, cresce no escondimento e floresce no serviço que não busca recompensa.
“Deus nos criou com o fim de O conhecermos, amarmos e servirmos nesta vida, e, assim, merecermos vê-Lo e gozá-Lo na outra.” (O catecismo de Padre Pio, p.13)
Habacuc 1,2-3; 2,2-4
2 Até quando, Senhor, clamarei eu, sem que tu me ouças? Até quando levantarei a minha voz para ti, padecendo violência, sem que tu me salves?
3 Por que me mostraste iniquidades e trabalhos, reduzindo-me a ver diante de mim roubos e injustiças? Se se decide uma causa em juízo, a contradição é que prevalece.
2,2 Então respondeu-me o Senhor, dizendo-me: Escreve o que vês, e nota-o sobre tabuinhas, para que se possa ler facilmente.
3 Porque a visão ainda está longe, mas enfim ela se cumprirá, e não faltará. Se tardar, espera-o, porque infalivelmente virá, e não faltará.
4 Eis que o incrédulo não tem a alma reta em si mesmo, mas o justo viverá na sua fé.
Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)
R. Como sucedeu no deserto: não endureçais os vossos corações.
1 Vinde, regozijemo-nos no Senhor;
cantemos as glórias de Deus nosso salvador.
2 Apresentemo-nos diante dele com louvores
e celebremo-lo com salmos. R.
6 Vinde, adoremos e prostremo-nos,
e choremos diante do Senhor, que nos criou;
7 porque ele é o Senhor nosso Deus,
e nós somos o povo do seu pasto, as ovelhas da sua manada. R.
8 Se hoje ouvirdes a sua voz,
não queirais endurecer os vossos corações;
9 como sucedeu na rebelião, no dia da tentação no deserto,
onde vossos pais me tentaram e viram as minhas obras. R.
II Timóteo 1,6-8.13-14
6 Por esse motivo te admoesto que reanimes a graça de Deus que está em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e de temperança.
8 Logo, não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas participa comigo dos trabalhos do Evangelho, segundo a virtude de Deus.
13 Conserva a forma das sãs palavras que ouviste de mim, na fé e no amor em Jesus Cristo.
14 Guarda o bom depósito por meio do Espírito Santo, que habita em nós.
Lucas 17,5-10
5 E os Apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé”.
6 O Senhor disse-lhes: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: ‘Arranca-te e planta-te no mar’, e ela vos obedecerá.
7 Qual é de vós o que, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe diga, quando ele se recolhe do campo: ‘Vem, põe-te à mesa’,
8 e não lhe diga antes: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo, e depois tu comerás e beberás’?
9 Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, porque fez tudo o que lhe tinha mandado?
10 Creio que não. Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.”
17,5–6. Beda: Ou Nosso Senhor compara a fé perfeita ao grão de mostarda, porque este, embora humilde em seu aspecto exterior, arde-nos no interior nosso. Misticamente, a amoreira – cujos frutos e ramos brilham com a cor do sangue – simboliza o Evangelho da Cruz, desenraizado da nação judaica, onde nascera, pela prédica dos Apóstolos, e transplantado ao mar dos gentios.
17,7–10. Beda: Ordena-lhe que prepare algo para a janta, isto é, que mostre, depois da obra pública de pregação, a humildade necessária para o autoexame. É desta ceia que Nosso Senhor deseja tomar parte. O cingir-se representa o recolhimento humilde da mente, que assim se desprende dos próprios pensamentos instáveis que soem atravancar o progresso das boas obras, pois aquele que cinge a própria roupa contra o corpo procura evitar se enredar, tropeçar e cair. Com efeito, quem serve a Deus confessa que não dispõe de forças por si mesmo, sem ajuda da graça divina.
São Plácido e seus companheiros (515–541)
05 de outubro
São Plácido nasceu em Roma, no ano de 515, em uma família patrícia, e aos sete anos de idade foi levado por seu pai ao mosteiro de Subiaco. Aos treze anos, seguiu a São Bento no recém-fundado mosteiro de Monte Cassino, onde cresceu na prática de uma maravilhosa penitência e inocência de vida. Mal completara 21 anos quando foi escolhido para estabelecer um mosteiro na Sicília, em algumas propriedades que haviam sido doadas por seu pai a S. Bento. Passou quatro anos construindo seu mosteiro, e ainda não se completara o quinto, quando uma incursão de bárbaros ateou fogo a tudo e impôs uma lenta e dolorosa morte não apenas a S. Plácido e aos trinta monges que se uniram a ele, como também a seus dois irmãos, Eutíquio e Vitorino, além de sua santa irmã, Flávia, que viera visitá-lo. O mosteiro foi reconstruído, e ainda permanece dedicado ao seu nome. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 434.)
Outros santos do dia: São Benedito, Santa Caritina, São Firmato, Santa Flaviana e Beato Raimundo de Cápua.
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27º Domingo do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No pedido dos apóstolos — “Aumenta a nossa fé!” — vemos o desejo sincero de seguir Jesus com mais firmeza. Mas Ele responde com imagens simples: o grão de mostarda e o servo obediente. A fé verdadeira, diz o Senhor, é humilde e perseverante. Age no silêncio, cresce no escondimento e floresce no serviço que não busca recompensa.
“Deus nos criou com o fim de O conhecermos, amarmos e servirmos nesta vida, e, assim, merecermos vê-Lo e gozá-Lo na outra.” (O catecismo de Padre Pio, p.13)
Habacuc 1,2-3; 2,2-4
2 Até quando, Senhor, clamarei eu, sem que tu me ouças? Até quando levantarei a minha voz para ti, padecendo violência, sem que tu me salves?
3 Por que me mostraste iniquidades e trabalhos, reduzindo-me a ver diante de mim roubos e injustiças? Se se decide uma causa em juízo, a contradição é que prevalece.
2,2 Então respondeu-me o Senhor, dizendo-me: Escreve o que vês, e nota-o sobre tabuinhas, para que se possa ler facilmente.
3 Porque a visão ainda está longe, mas enfim ela se cumprirá, e não faltará. Se tardar, espera-o, porque infalivelmente virá, e não faltará.
4 Eis que o incrédulo não tem a alma reta em si mesmo, mas o justo viverá na sua fé.
Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)
R. Como sucedeu no deserto: não endureçais os vossos corações.
1 Vinde, regozijemo-nos no Senhor;
cantemos as glórias de Deus nosso salvador.
2 Apresentemo-nos diante dele com louvores
e celebremo-lo com salmos. R.
6 Vinde, adoremos e prostremo-nos,
e choremos diante do Senhor, que nos criou;
7 porque ele é o Senhor nosso Deus,
e nós somos o povo do seu pasto, as ovelhas da sua manada. R.
8 Se hoje ouvirdes a sua voz,
não queirais endurecer os vossos corações;
9 como sucedeu na rebelião, no dia da tentação no deserto,
onde vossos pais me tentaram e viram as minhas obras. R.
II Timóteo 1,6-8.13-14
6 Por esse motivo te admoesto que reanimes a graça de Deus que está em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e de temperança.
8 Logo, não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas participa comigo dos trabalhos do Evangelho, segundo a virtude de Deus.
13 Conserva a forma das sãs palavras que ouviste de mim, na fé e no amor em Jesus Cristo.
14 Guarda o bom depósito por meio do Espírito Santo, que habita em nós.
Lucas 17,5-10
5 E os Apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé”.
6 O Senhor disse-lhes: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: ‘Arranca-te e planta-te no mar’, e ela vos obedecerá.
7 Qual é de vós o que, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe diga, quando ele se recolhe do campo: ‘Vem, põe-te à mesa’,
8 e não lhe diga antes: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo, e depois tu comerás e beberás’?
9 Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, porque fez tudo o que lhe tinha mandado?
10 Creio que não. Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.”
17,5–6. Beda: Ou Nosso Senhor compara a fé perfeita ao grão de mostarda, porque este, embora humilde em seu aspecto exterior, arde-nos no interior nosso. Misticamente, a amoreira – cujos frutos e ramos brilham com a cor do sangue – simboliza o Evangelho da Cruz, desenraizado da nação judaica, onde nascera, pela prédica dos Apóstolos, e transplantado ao mar dos gentios.
17,7–10. Beda: Ordena-lhe que prepare algo para a janta, isto é, que mostre, depois da obra pública de pregação, a humildade necessária para o autoexame. É desta ceia que Nosso Senhor deseja tomar parte. O cingir-se representa o recolhimento humilde da mente, que assim se desprende dos próprios pensamentos instáveis que soem atravancar o progresso das boas obras, pois aquele que cinge a própria roupa contra o corpo procura evitar se enredar, tropeçar e cair. Com efeito, quem serve a Deus confessa que não dispõe de forças por si mesmo, sem ajuda da graça divina.
São Plácido e seus companheiros (515–541)
05 de outubro
São Plácido nasceu em Roma, no ano de 515, em uma família patrícia, e aos sete anos de idade foi levado por seu pai ao mosteiro de Subiaco. Aos treze anos, seguiu a São Bento no recém-fundado mosteiro de Monte Cassino, onde cresceu na prática de uma maravilhosa penitência e inocência de vida. Mal completara 21 anos quando foi escolhido para estabelecer um mosteiro na Sicília, em algumas propriedades que haviam sido doadas por seu pai a S. Bento. Passou quatro anos construindo seu mosteiro, e ainda não se completara o quinto, quando uma incursão de bárbaros ateou fogo a tudo e impôs uma lenta e dolorosa morte não apenas a S. Plácido e aos trinta monges que se uniram a ele, como também a seus dois irmãos, Eutíquio e Vitorino, além de sua santa irmã, Flávia, que viera visitá-lo. O mosteiro foi reconstruído, e ainda permanece dedicado ao seu nome. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 434.)
Outros santos do dia: São Benedito, Santa Caritina, São Firmato, Santa Flaviana e Beato Raimundo de Cápua.