Acompanhe a liturgia do dia 08 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 08 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
31ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Não se pode servir a dois senhores. Ou Deus, ou o dinheiro. E essa escolha diária vai moldando a nossa eternidade. Não somos só matéria — e o vazio que sentimos é prova disso.
“O material não nos basta porque somos mais do que só matéria.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 11)
Romanos 16,3-9.16.22-27
3 Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Jesus Cristo,
4 (os quais expuseram as suas cabeças pela minha vida, o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios).
5 E saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai o meu querido Epêneto, que é as primícias da Ásia em Cristo.
6 Saudai Maria, a qual trabalhou muito entre vós.
7 Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são ilustres entre os apóstolos e que também foram em Cristo antes de mim.
8 Saudai Amplíato, meu amado no Senhor.
9 Saudai Urbano, nosso cooperador em Cristo, e Estaquis, meu amado.
16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.
22 Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, irmão.
24 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
25 Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi guardado em silêncio durante tempos eternos,
26 mas agora manifestado, e dado a conhecer pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, para obediência da fé entre todas as nações,
27 ao Deus único, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo pelos séculos dos séculos. Amém.
Sl 144(145),2-3.4-5.10-11 (R. cf. 1b)
R. Bendirei o vosso nome, ó Senhor, para todo o sempre.
2 Todos os dias vos bendirei
e louvarei o vosso nome para todo o sempre.
3 Grande é o Senhor e muito digno de louvor,
e a sua grandeza é insondável. R.
4 Uma geração celebra as vossas obras à outra
e anuncia as vossas proezas.
5 Falam do esplendor glorioso da vossa majestade
e das vossas maravilhas. R.
10 Louvar-vos-ão, Senhor, todas as vossas obras,
e os vossos fiéis vos bendirão.
11 Falarão da glória do vosso reino
e proclamarão o vosso poder. R.
Lucas 16,9-15
9 Portanto eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando vierdes a precisar, vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 O que é fiel no pouco, também é fiel no muito; e o que é injusto no pouco, também é injusto no muito.
11 Se, pois, vós não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem fiará de vós as verdadeiras?
12 E, se vós não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
14 Ora, os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas e zombavam dele.
15 E Jesus disse-lhes: “Vós sois aqueles que pretendeis passar por justos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; porque o que é excelente segundo os homens é abominação diante de Deus.”
16,10–11. Cirilo de Alexandria: Fiel no pouco é o homem que compartilha seus haveres com os miseráveis. Demais, se nem no pouco acertamos a ser fiéis, por que meio haveremos de alcançar o fecundo dom verdadeiro da graça divina, que imprime na alma humana a semelhança com a própria divindade? Que seja este o sentido das palavras de Nosso Senhor fica claro pelo que segue: “E, se vós não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?”
Ambrósio: As riquezas nos são alheias, porquanto estranhas à nossa natureza; de fato, com elas não nascemos e, quando morremos, deixamo-las todas. Jesus Cristo é nosso porque é a própria vida dos homens e, para além do mais, desceu até nós.
Os Quatro Mártires Coroados (séc. III)
08 de novembro
Durante a perseguição de Diocleciano, quatro irmãos ocupando cargos de honra e confiança em Roma foram presos por declararem-se contra o culto dos ídolos, e açoitados com flagelos carregados de pesos de chumbo, até que expiraram nas mãos de seus carrascos. Terminaram sepultados na Via Labicana, a cinco quilômetros de Roma, e foram no início chamados de Os Quatro Mártires Coroados; seus nomes eram Severo, Severiano, Carpóforo e Vitório. O Papa São Gregório Magno menciona uma antiga igreja desses mártires em Roma. O Papa Leão IV, em 841, ordenou que se restaurasse esse templo, e para ali se trasladaram suas relíquias desde o cemitério da Via Labicana. Quando essa igreja foi consumida pelo fogo, Pascal II a reconstruiu, ocasião em que se descobriram as relíquias sob o altar, em duas suntuosas urnas, uma de pórfiro, a outra de mármore serpentino, depositadas em um jazigo de pedra. Um novo altar foi construído, e as relíquias foram encontradas da mesma forma por Paulo V. Cinco outros mártires, chamados Cláudio, Nicóstrato, Sinforiano, Castório e Simplício, que também haviam sofrido nessa perseguição, foram sepultados no mesmo cemitério. Seus preciosos restos mortais foram trasladados por Leão IV à mesma igreja. Diz-se que esses cinco foram mortos porque, sendo escultores de profissão, recusaram-se a esculpir ídolos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 474.)
Outros santos do dia: Santo Adeodato I, São Godofredo de Amiens, São Mauro de Verdun e Beato Colombo de Tolosa.

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31ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Não se pode servir a dois senhores. Ou Deus, ou o dinheiro. E essa escolha diária vai moldando a nossa eternidade. Não somos só matéria — e o vazio que sentimos é prova disso.
“O material não nos basta porque somos mais do que só matéria.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 11)
Romanos 16,3-9.16.22-27
3 Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Jesus Cristo,
4 (os quais expuseram as suas cabeças pela minha vida, o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios).
5 E saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai o meu querido Epêneto, que é as primícias da Ásia em Cristo.
6 Saudai Maria, a qual trabalhou muito entre vós.
7 Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são ilustres entre os apóstolos e que também foram em Cristo antes de mim.
8 Saudai Amplíato, meu amado no Senhor.
9 Saudai Urbano, nosso cooperador em Cristo, e Estaquis, meu amado.
16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.
22 Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, irmão.
24 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
25 Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi guardado em silêncio durante tempos eternos,
26 mas agora manifestado, e dado a conhecer pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, para obediência da fé entre todas as nações,
27 ao Deus único, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo pelos séculos dos séculos. Amém.
Sl 144(145),2-3.4-5.10-11 (R. cf. 1b)
R. Bendirei o vosso nome, ó Senhor, para todo o sempre.
2 Todos os dias vos bendirei
e louvarei o vosso nome para todo o sempre.
3 Grande é o Senhor e muito digno de louvor,
e a sua grandeza é insondável. R.
4 Uma geração celebra as vossas obras à outra
e anuncia as vossas proezas.
5 Falam do esplendor glorioso da vossa majestade
e das vossas maravilhas. R.
10 Louvar-vos-ão, Senhor, todas as vossas obras,
e os vossos fiéis vos bendirão.
11 Falarão da glória do vosso reino
e proclamarão o vosso poder. R.
Lucas 16,9-15
9 Portanto eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando vierdes a precisar, vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 O que é fiel no pouco, também é fiel no muito; e o que é injusto no pouco, também é injusto no muito.
11 Se, pois, vós não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem fiará de vós as verdadeiras?
12 E, se vós não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
14 Ora, os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas e zombavam dele.
15 E Jesus disse-lhes: “Vós sois aqueles que pretendeis passar por justos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; porque o que é excelente segundo os homens é abominação diante de Deus.”
16,10–11. Cirilo de Alexandria: Fiel no pouco é o homem que compartilha seus haveres com os miseráveis. Demais, se nem no pouco acertamos a ser fiéis, por que meio haveremos de alcançar o fecundo dom verdadeiro da graça divina, que imprime na alma humana a semelhança com a própria divindade? Que seja este o sentido das palavras de Nosso Senhor fica claro pelo que segue: “E, se vós não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?”
Ambrósio: As riquezas nos são alheias, porquanto estranhas à nossa natureza; de fato, com elas não nascemos e, quando morremos, deixamo-las todas. Jesus Cristo é nosso porque é a própria vida dos homens e, para além do mais, desceu até nós.
Os Quatro Mártires Coroados (séc. III)
08 de novembro
Durante a perseguição de Diocleciano, quatro irmãos ocupando cargos de honra e confiança em Roma foram presos por declararem-se contra o culto dos ídolos, e açoitados com flagelos carregados de pesos de chumbo, até que expiraram nas mãos de seus carrascos. Terminaram sepultados na Via Labicana, a cinco quilômetros de Roma, e foram no início chamados de Os Quatro Mártires Coroados; seus nomes eram Severo, Severiano, Carpóforo e Vitório. O Papa São Gregório Magno menciona uma antiga igreja desses mártires em Roma. O Papa Leão IV, em 841, ordenou que se restaurasse esse templo, e para ali se trasladaram suas relíquias desde o cemitério da Via Labicana. Quando essa igreja foi consumida pelo fogo, Pascal II a reconstruiu, ocasião em que se descobriram as relíquias sob o altar, em duas suntuosas urnas, uma de pórfiro, a outra de mármore serpentino, depositadas em um jazigo de pedra. Um novo altar foi construído, e as relíquias foram encontradas da mesma forma por Paulo V. Cinco outros mártires, chamados Cláudio, Nicóstrato, Sinforiano, Castório e Simplício, que também haviam sofrido nessa perseguição, foram sepultados no mesmo cemitério. Seus preciosos restos mortais foram trasladados por Leão IV à mesma igreja. Diz-se que esses cinco foram mortos porque, sendo escultores de profissão, recusaram-se a esculpir ídolos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 474.)
Outros santos do dia: Santo Adeodato I, São Godofredo de Amiens, São Mauro de Verdun e Beato Colombo de Tolosa.
