Colunistas

A devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e as irmandades negras católicas

Como as irmandades contribuíram para estabelecer no Brasil um Catolicismo alegre, doce e lírico.

A devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e as irmandades negras católicas
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A devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e as irmandades negras católicas

Como as irmandades contribuíram para estabelecer no Brasil um Catolicismo alegre, doce e lírico.

Data da Publicação: 23/08/2024
Tempo de leitura:
Autor: Patricia Silva
Data da Publicação: 23/08/2024
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Autor: Patricia Silva

A devoção a Nossa Senhora do Rosário iniciou-se por volta do ano 1200, com a visão extraordinária concedida a São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos. De acordo com a Tradição, a Virgem Maria apareceu a São Domingos e “entregou-lhe” o Rosário, explicando sua importância como uma arma espiritual contra as heresias 1.

A propagação do Rosário entre os fiéis foi liderada por São Domingos e os frades dominicanos por toda a Europa. No século XVI, a devoção começou a ser propagada por missionários portugueses no Congo. O Reino do Congo, localizado no que hoje são partes da República Democrática do Congo, República do Congo, e Angola, foi uma das primeiras nações da África Subsaariana a adotar o cristianismo. No Congo, a devoção à Virgem Maria assumiu formas locais, onde elementos da fé cristã se misturaram com tradições africanas, cenário previsto no Catecismo da Igreja Católica: “A riqueza insondável do mistério de Cristo é tal que nenhuma liturgia é capaz de esgotar sua expressão. (…) A Igreja é católica: pode integrar, em sua unidade, todas as verdadeiras riquezas das culturas, purificando-as.”2

Cardeal Laurent Monsengwo, cardeal congolês.

Quando os africanos foram trazidos ao Brasil sob a condição de escravizados, muitos eram originários do Reino do Congo. Eles trouxeram consigo sua devoção mariana (os dominicanos só chegariam ao Brasil no século XIX). No Brasil Colonial, a Igreja Católica teve um caráter predominantemente leigo, através da instituição do padroado, o que levou ao surgimento de irmandades e confrarias, que tinham a finalidade de promover a vida religiosa através da devoção a um santo. Escravos e forros também organizaram suas irmandades e ergueram, com esforço sobre-humano, suas próprias paróquias. Nossa Senhora do Rosário foi a padroeira de muitas delas.

O antropólogo e médico Arthur Ramos argumenta que o culto à Nossa Senhora do Rosário, de certa forma, possuía precedentes na África, o que explicaria a preferência dos negros se associarem a irmandades com essa padroeira. Embora o título específico “Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos” não seja comumente encontrado no Congo, a reverência à Nossa Senhora sob diferentes títulos é significativa e a adição do termo “dos Homens Pretos” pode ser compreendida como como uma forma de resistência e identidade cultural dos escravos africanos. Esses devotos veneravam Nossa Senhora do Rosário como uma intercessora poderosa que entendia e protegia os oprimidos. A imagem da santa contém um simbolismo de fé e de certeza. Por ocupar o papel de mãe, os fiéis tomam como certa a proteção da santa a seus filhos negros. Eles consideram que ela “jamais os abandonará” 3. Para os devotos, a santa representa três funções simbólicas na Igreja Católica: 1) a ideia de “Nossa Senhora”; 2) “mãe de Jesus”; e, 3) “protetora da comunidade”. O conjunto desses elementos a tornou “padroeira dos pretos”.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em São Paulo

A primeira irmandade negra católica no Brasil, Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, foi fundada em Olinda, em Pernambuco, em meados do século XVI. Na cidade do Rio de Janeiro, sede da Corte, sempre houve uma grande concentração de população negra desde o século XVIII. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos foi fundada em 1640 por escravos e negros livres para promover a devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a São Benedito, dois santos católicos de grande importância para a comunidade negra.

A irmandade, que está em funcionamento até hoje, organiza missas, novenas, procissões e festas religiosas. Em 1708, a Irmandade recebeu o terreno onde está situada a igreja na então Rua da Vala (atual Rua Uruguaiana, centro da cidade do Rio de Janeiro). De 1737 a 1808, o local sediou a catedral da cidade; até a chegada de Dom João VI ao Brasil, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito foi a Catedral do Rio de Janeiro. E foi nesta Igreja que Dom João VI e a família real foram agradecer a boa viagem 4.

Igreja de Nossa Senhora dos Rosários dos Pretos e São Benedito no Rio de Janeiro

A Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, fundada pela irmandade homônima no Rio de Janeiro em 1700, é considerada o quartel-general do movimento abolicionista 5. Lá, para articular ações pelo fim da escravidão no país, reuniam-se José do Patrocínio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. Na garagem do prédio, funcionava a gráfica de periódicos como O Abolicionista, de José do Patrocínio.

O principal meio de sociabilidade da população negra livre e escrava nos períodos colonial e imperial brasileiros eram as irmandades leigas católicas; as irmandades católicas negras eram os únicos canais possíveis de organização dos escravos dentro do sistema colonial. As irmandades ofereciam assistência aos membros em dificuldades, incluindo ajuda financeira, cuidados médicos e suporte em caso de morte.

Faz-se necessário assinalar que, em toda a fase que decorre entre o fim do movimento abolicionista até os anos 1930, o associativismo negro no Rio de Janeiro transcorreu quase que exclusivamente no campo religioso 6; os negros se organizaram politicamente em prol da liberdade de outros negros dentro do seio da Igreja Católica: o sentimento cristão e a solene devoção à Virgem do Rosário gestaram o movimento abolicionista brasileiro. Por exemplo, a Irmandade Nossa Senhora do Rosário, São Domingos e São Benedito, fundada em Porto Alegre em 1786 e constituída na sua maioria por negros livres e escravos, participou da campanha pela libertação de escravos e doou cartas de alforria nas missas que celebrava.

Altar lateral dedicado a São Benedito na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Salvador (BA).

É importante notar que as representações de Nossa Senhora do Rosário e as práticas das irmandades feitas pelos negros refletem dimensões que não são estritamente sociais ou sociológicas, mas simultaneamente espirituais, religiosas, cosmológicas, étnicas, estéticas e morais, gerando um enquadramento simbólico peculiar para o entendimento da devoção à Santa Maria, mãe de Deus. Foi através do catolicismo que o escravo encontrou algum lenitivo para sua situação. Em “Sobrados e Mucambos”, o sociólogo Gilberto Freyre afirma o seguinte:

Dos reis e dos papas, na verdade, é que mais de uma vez tiveram os nativos do Brasil e mesmo os negros vindos da África, proteção efetiva contra abusos de particulares e até religiosos; e essa proteção é natural que tenha criado nos ameríndios e nos seus descendentes e nos negros e descendentes de negros sentimentos de classe capazes de superar os de raça: vermelhos, pretos ou pardos eram tão filhos de Deus e de Maria Santíssima como qualquer branco 7.

As irmandades negras professavam um alegre catolicismo “em que se deliciam nossos sentidos” 8 combinado com uma majestosa devoção mariana. Festas populares eram preparadas com carinho em honra à Nossa Senhora, e deram início a uma nova realidade eclesial para o quadro cultural religioso do Brasil 9. As festas do Rosário promovidas pelos negros eram concorridíssimas! Gilberto Freyre caracterizou nosso catolicismo como “doce Catolicismo lírico”. As festas eram tidas como um suspiro de liberdade em meio a vida de escravidão 10. A religião católica foi, sem dúvida, o grande esteio de solidariedade das comunidades negras 11.

Referências

  1. A história de Nossa Senhora do Rosário | MBC (Acesso em 22/08/24) []
  2. CIC, §1201-1202[]
  3. PAIVA, Andréa Lúcia da Silva de. Os Fios do Trançado: um estudo antropológico sobre as práticas e as representações religiosas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito do Homens Pretos no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, PPGSA/IFCS/UFRJ. 2009, p.44.[]
  4. Dois séculos após chegada da família real, monumentos guardam histórias dos tempos da nobreza – Jornal O Globo (Acesso em 22/08/24) []
  5. Igreja no centro do Rio foi “quartel general” da abolição, diz historiador | Agência Brasil (ebc.com.br) (Acesso em 24/05/24) []
  6. DOMINGUES, Petrônio. Cidadania por um fio: o associativismo negro no Rio de Janeiro (1888-1930). Revista Brasileira de História, vol. 34, no 67. junho 2014, p.270[]
  7. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Global, 2004, p.487-488[]
  8. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Global, 2004, p.367.[]
  9. VIEIRA, Dilermando Ramos. História do catolicismo no Brasil – Volume 1 (1500-1889). Aparecida: Editora Santuário, 2016, p.73[]
  10. VALENTE, Ana Lúcia. O negro e a Igreja Católica: o espaço concedido, um espaço reivindicado. Campo Grande: UFMS, 1994, p.51[]
  11. BASTIDE, Roger. As Américas Negras. São Paulo: Editora USP, 1974, p.475[]
Patricia Silva

Patricia Silva

Pedagoga, Autora do livro “Mulheres que o feminismo não vê - Classe e Raça”. Realizou pós-doutoramento em Sociologia pela UFRJ.

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A devoção a Nossa Senhora do Rosário iniciou-se por volta do ano 1200, com a visão extraordinária concedida a São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos. De acordo com a Tradição, a Virgem Maria apareceu a São Domingos e “entregou-lhe” o Rosário, explicando sua importância como uma arma espiritual contra as heresias 1.

A propagação do Rosário entre os fiéis foi liderada por São Domingos e os frades dominicanos por toda a Europa. No século XVI, a devoção começou a ser propagada por missionários portugueses no Congo. O Reino do Congo, localizado no que hoje são partes da República Democrática do Congo, República do Congo, e Angola, foi uma das primeiras nações da África Subsaariana a adotar o cristianismo. No Congo, a devoção à Virgem Maria assumiu formas locais, onde elementos da fé cristã se misturaram com tradições africanas, cenário previsto no Catecismo da Igreja Católica: “A riqueza insondável do mistério de Cristo é tal que nenhuma liturgia é capaz de esgotar sua expressão. (…) A Igreja é católica: pode integrar, em sua unidade, todas as verdadeiras riquezas das culturas, purificando-as.”2

Cardeal Laurent Monsengwo, cardeal congolês.

Quando os africanos foram trazidos ao Brasil sob a condição de escravizados, muitos eram originários do Reino do Congo. Eles trouxeram consigo sua devoção mariana (os dominicanos só chegariam ao Brasil no século XIX). No Brasil Colonial, a Igreja Católica teve um caráter predominantemente leigo, através da instituição do padroado, o que levou ao surgimento de irmandades e confrarias, que tinham a finalidade de promover a vida religiosa através da devoção a um santo. Escravos e forros também organizaram suas irmandades e ergueram, com esforço sobre-humano, suas próprias paróquias. Nossa Senhora do Rosário foi a padroeira de muitas delas.

O antropólogo e médico Arthur Ramos argumenta que o culto à Nossa Senhora do Rosário, de certa forma, possuía precedentes na África, o que explicaria a preferência dos negros se associarem a irmandades com essa padroeira. Embora o título específico “Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos” não seja comumente encontrado no Congo, a reverência à Nossa Senhora sob diferentes títulos é significativa e a adição do termo “dos Homens Pretos” pode ser compreendida como como uma forma de resistência e identidade cultural dos escravos africanos. Esses devotos veneravam Nossa Senhora do Rosário como uma intercessora poderosa que entendia e protegia os oprimidos. A imagem da santa contém um simbolismo de fé e de certeza. Por ocupar o papel de mãe, os fiéis tomam como certa a proteção da santa a seus filhos negros. Eles consideram que ela “jamais os abandonará” 3. Para os devotos, a santa representa três funções simbólicas na Igreja Católica: 1) a ideia de “Nossa Senhora”; 2) “mãe de Jesus”; e, 3) “protetora da comunidade”. O conjunto desses elementos a tornou “padroeira dos pretos”.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em São Paulo

A primeira irmandade negra católica no Brasil, Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, foi fundada em Olinda, em Pernambuco, em meados do século XVI. Na cidade do Rio de Janeiro, sede da Corte, sempre houve uma grande concentração de população negra desde o século XVIII. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos foi fundada em 1640 por escravos e negros livres para promover a devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e a São Benedito, dois santos católicos de grande importância para a comunidade negra.

A irmandade, que está em funcionamento até hoje, organiza missas, novenas, procissões e festas religiosas. Em 1708, a Irmandade recebeu o terreno onde está situada a igreja na então Rua da Vala (atual Rua Uruguaiana, centro da cidade do Rio de Janeiro). De 1737 a 1808, o local sediou a catedral da cidade; até a chegada de Dom João VI ao Brasil, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito foi a Catedral do Rio de Janeiro. E foi nesta Igreja que Dom João VI e a família real foram agradecer a boa viagem 4.

Igreja de Nossa Senhora dos Rosários dos Pretos e São Benedito no Rio de Janeiro

A Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, fundada pela irmandade homônima no Rio de Janeiro em 1700, é considerada o quartel-general do movimento abolicionista 5. Lá, para articular ações pelo fim da escravidão no país, reuniam-se José do Patrocínio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. Na garagem do prédio, funcionava a gráfica de periódicos como O Abolicionista, de José do Patrocínio.

O principal meio de sociabilidade da população negra livre e escrava nos períodos colonial e imperial brasileiros eram as irmandades leigas católicas; as irmandades católicas negras eram os únicos canais possíveis de organização dos escravos dentro do sistema colonial. As irmandades ofereciam assistência aos membros em dificuldades, incluindo ajuda financeira, cuidados médicos e suporte em caso de morte.

Faz-se necessário assinalar que, em toda a fase que decorre entre o fim do movimento abolicionista até os anos 1930, o associativismo negro no Rio de Janeiro transcorreu quase que exclusivamente no campo religioso 6; os negros se organizaram politicamente em prol da liberdade de outros negros dentro do seio da Igreja Católica: o sentimento cristão e a solene devoção à Virgem do Rosário gestaram o movimento abolicionista brasileiro. Por exemplo, a Irmandade Nossa Senhora do Rosário, São Domingos e São Benedito, fundada em Porto Alegre em 1786 e constituída na sua maioria por negros livres e escravos, participou da campanha pela libertação de escravos e doou cartas de alforria nas missas que celebrava.

Altar lateral dedicado a São Benedito na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Salvador (BA).

É importante notar que as representações de Nossa Senhora do Rosário e as práticas das irmandades feitas pelos negros refletem dimensões que não são estritamente sociais ou sociológicas, mas simultaneamente espirituais, religiosas, cosmológicas, étnicas, estéticas e morais, gerando um enquadramento simbólico peculiar para o entendimento da devoção à Santa Maria, mãe de Deus. Foi através do catolicismo que o escravo encontrou algum lenitivo para sua situação. Em “Sobrados e Mucambos”, o sociólogo Gilberto Freyre afirma o seguinte:

Dos reis e dos papas, na verdade, é que mais de uma vez tiveram os nativos do Brasil e mesmo os negros vindos da África, proteção efetiva contra abusos de particulares e até religiosos; e essa proteção é natural que tenha criado nos ameríndios e nos seus descendentes e nos negros e descendentes de negros sentimentos de classe capazes de superar os de raça: vermelhos, pretos ou pardos eram tão filhos de Deus e de Maria Santíssima como qualquer branco 7.

As irmandades negras professavam um alegre catolicismo “em que se deliciam nossos sentidos” 8 combinado com uma majestosa devoção mariana. Festas populares eram preparadas com carinho em honra à Nossa Senhora, e deram início a uma nova realidade eclesial para o quadro cultural religioso do Brasil 9. As festas do Rosário promovidas pelos negros eram concorridíssimas! Gilberto Freyre caracterizou nosso catolicismo como “doce Catolicismo lírico”. As festas eram tidas como um suspiro de liberdade em meio a vida de escravidão 10. A religião católica foi, sem dúvida, o grande esteio de solidariedade das comunidades negras 11.

Referências

  1. A história de Nossa Senhora do Rosário | MBC (Acesso em 22/08/24) []
  2. CIC, §1201-1202[]
  3. PAIVA, Andréa Lúcia da Silva de. Os Fios do Trançado: um estudo antropológico sobre as práticas e as representações religiosas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito do Homens Pretos no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, PPGSA/IFCS/UFRJ. 2009, p.44.[]
  4. Dois séculos após chegada da família real, monumentos guardam histórias dos tempos da nobreza – Jornal O Globo (Acesso em 22/08/24) []
  5. Igreja no centro do Rio foi “quartel general” da abolição, diz historiador | Agência Brasil (ebc.com.br) (Acesso em 24/05/24) []
  6. DOMINGUES, Petrônio. Cidadania por um fio: o associativismo negro no Rio de Janeiro (1888-1930). Revista Brasileira de História, vol. 34, no 67. junho 2014, p.270[]
  7. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Global, 2004, p.487-488[]
  8. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Global, 2004, p.367.[]
  9. VIEIRA, Dilermando Ramos. História do catolicismo no Brasil – Volume 1 (1500-1889). Aparecida: Editora Santuário, 2016, p.73[]
  10. VALENTE, Ana Lúcia. O negro e a Igreja Católica: o espaço concedido, um espaço reivindicado. Campo Grande: UFMS, 1994, p.51[]
  11. BASTIDE, Roger. As Américas Negras. São Paulo: Editora USP, 1974, p.475[]

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