Devoção

João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá: uma amizade santa a serviço da vida e dos pobres

Conheça a amizade entre João Paulo II e Madre Teresa: serviço aos pobres, defesa da vida e um testemunho de santidade para a Igreja.

João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá: uma amizade santa a serviço da vida e dos pobres
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João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá: uma amizade santa a serviço da vida e dos pobres

Conheça a amizade entre João Paulo II e Madre Teresa: serviço aos pobres, defesa da vida e um testemunho de santidade para a Igreja.

Data da Publicação: 05/06/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 05/06/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

João Paulo II e Madre Teresa foram dois dos maiores santos do século XX, unidos por uma profunda amizade e por uma missão comum a serviço da vida e dos mais pobres. A relação entre eles transcendeu os encontros protocolares: foi uma verdadeira aliança espiritual, marcada por humildade, coragem e caridade, que deixou um testemunho luminoso para toda a Igreja e para o mundo.

A principal referência deste artigo é o livro Madre Teresa: o segredo da santidade 1, em diálogo com A vida de São João Paulo II 2.

Quem foram São João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá

Quem foi São João Paulo II

São João Paulo II (1920-2005), nascido Karol Wojtyła, foi o 264º Papa da Igreja Católica. Seu longo pontificado (1978-2005) foi marcado por um vigoroso anúncio do Evangelho, defesa da dignidade humana e promoção da cultura da vida. Intelectual e místico, peregrino incansável, exerceu um papel central na nova evangelização e foi um incansável defensor dos pobres e dos direitos humanos. Sua vida de oração, ensinamentos e carisma continuam a inspirar milhões de fiéis. Conheça a Novena a São João Paulo II e algumas das suas frases mais belas para os jovens.

Quem foi Madre Teresa de Calcutá

Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, foi fundadora das Missionárias da Caridade. Consagrou sua vida ao serviço dos “mais pobres entre os pobres” em Calcutá e no mundo. Reconhecida mundialmente pelo seu trabalho de caridade, viveu uma espiritualidade centrada na Eucaristia e no amor silencioso a Jesus presente nos sofredores. Seus ensinamentos continuam a ecoar no coração da Igreja; conheça a Novena de Madre Teresa de Calcutá e algumas de suas frases inesquecíveis.

Como nasceu a amizade entre João Paulo II e Madre Teresa

A amizade entre os dois santos floresceu naturalmente, alicerçada no amor comum a Cristo e na missão de servir os pobres. Para João Paulo II, Madre Teresa era mais que uma colaboradora:

“poder-se-ia dizer que, para ele, a Madre era uma verdadeira ‘embaixadora discreta’, aquela que ia aonde ele próprio não podia ir e que o precedia onde ele ainda tinha dificuldades para entrar” (GAETA, 2024, p. 154).

A visão comum de João Paulo II e Madre Teresa sobre a dignidade da vida humana

A comunhão entre João Paulo II e Madre Teresa não se limitava à amizade pessoal. Ambos partilhavam uma visão profundamente evangélica da dignidade da vida humana em todas as suas etapas e condições. Essa visão não era apenas teórica: moldava cada gesto, palavra e decisão de ambos. Tanto na defesa dos mais pobres quanto na firme posição contra o aborto, João Paulo II e Madre Teresa testemunharam, juntos, o valor inegociável da vida humana diante do mundo contemporâneo.

O amor pelos pobres

Um dos gestos mais concretos dessa visão foi a criação do abrigo Dono di Maria no Vaticano. Sensibilizado ao ver sem-teto dormindo perto da colunata da Praça de São Pedro, João Paulo II pediu a Madre Teresa que abrisse um abrigo no próprio Vaticano:

“Não só criou o abrigo, mas visitava com frequência os residentes – alguns dos quais eram os ciganos que tantos romanos detestavam – a fim de conversar com eles e compartilhar refeições” (EVERT, 2023, p. 224).

Mais do que iniciativas pontuais, a relação de João Paulo II com os pobres era profundamente pessoal. Ao visitar a casa de Madre Teresa em Calcutá, diante dos mais pobres entre os pobres, o Papa demonstrou não só respeito, mas verdadeira identificação com aquela realidade. Sentia-se em casa entre os pobres e missionários:

“Sentia-se tão à vontade com os pobres que, quando visitou Madre Teresa em Calcutá, perto dele alguém o ouviu sussurrar para ela: ‘Se eu pudesse, faria aqui minha sede como Papa’” (EVERT, 2023, p. 223).

No funeral de Madre Teresa, a mensagem oficial do Papa, transmitida pelo Cardeal Sodano, reafirmou essa espiritualidade:

“no silêncio, na contemplação e na adoração diante do Tabernáculo, aprendeu a ver o autêntico rosto de Deus em cada ser humano que sofre” (GAETA, 2024, p. 182).

A defesa da vida e a oposição ao aborto

A defesa da vida em todas as suas etapas era um dos pontos em que mais se manifestava a profunda comunhão espiritual entre João Paulo II e Madre Teresa. Ambos tinham clareza de que a mentalidade contemporânea que relativiza a vida — a chamada “cultura de morte”, como diagnosticou João Paulo II na encíclica Evangelium Vitae — precisava ser denunciada e combatida com coragem e caridade.

Para Madre Teresa, cada vida humana era sagrada desde a concepção. Por isso, não hesitava em afirmar:

“O maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe.”

Sua postura não era movida por ideologia, mas pela caridade cristã levada até o extremo: ela via nos nascituros “os mais pobres entre os pobres” e por isso os defendia incansavelmente. Em 1994, no Café da Manhã de Oração Nacional em Washington, declarou:

“Toda nação que aceita o aborto não está ensinando o próprio povo a amar, mas a fazer uso da violência para obter o que deseja.”

João Paulo II, por sua vez, reafirmava com vigor:

“O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, pois é a morte deliberada de um ser humano inocente.”
(EV, n. 62).

Ambos compreendiam que a verdadeira paz e a verdadeira justiça exigem a defesa incondicional da vida humana em todas as suas fases, sem concessões a modismos ideológicos ou pressões políticas.

Confira este artigo para saber mais sobre a relação entre Madre Teresa e o aborto e este outro sobre a visão da Igreja Católica e o aborto.

Momentos marcantes da colaboração entre João Paulo II e Madre Teresa

madre teresa de calcuta e são joão paulo ii

Viagens e encontros oficiais

Em uma visita memorável ao lar de Madre Teresa em Calcutá, João Paulo II não se limitou a uma presença simbólica. Ao saudar os doentes, afirmou com ternura:

“Vocês não são filhos abandonados de Deus. Muito pelo contrário. Deus encontra alegria em sua fé e coragem” (EVERT, 2023, p. 223).

Sua sensibilidade era tal que, ao entrar na sala dos falecidos, tocou os corpos com um gesto de respeito e caridade:

“Até os cadáveres recebiam dele um toque gentil” (EVERT, 2023, p. 223).

Discursos e mensagens em comum

O relacionamento entre os dois santos foi também marcado por um intercâmbio constante de ideias e apoio espiritual. Em uma conversa sobre a iniciativa de oração pelas vocações sacerdotais, Madre Teresa compartilhou seus planos com o Papa. Sua resposta foi fraterna:

“Lembre-se de que eu também sou um sacerdote!” (GAETA, 2024, p. 101).

Outro episódio marcante foi quando Madre Teresa pediu permissão para recusar convites excessivos:

“Mas o Pontífice a incentivou a continuar” (GAETA, 2024, p. 154).

A admiração mútua e os testemunhos pessoais

A amizade entre João Paulo II e Madre Teresa era permeada de ternura e respeito recíproco. Em uma celebração, já debilitada, Madre Teresa foi pessoalmente cumprimentada pelo Papa:

“A Madre estava na cadeira de rodas e ficou muito feliz de poder, mais uma vez, apertar as mãos do Pontífice, beijar-lhe o anel e receber sua bênção. Era verdadeiramente como uma menina que se sentia amada e protegida pelo adorado pai” (GAETA, 2024, p. 176).

O Papa Francisco também recordou:

“Admirei sua força, a determinação de suas intervenções, sem deixar-se impressionar pela assembleia dos bispos. Depois, acrescentou o gracejo: ‘Eu teria medo se ela fosse minha Superiora!’” (GAETA, 2024, p. 209).

Após sua morte, João Paulo II desejou ardentemente sua rápida beatificação:

“a fim de oferecer à humanidade do terceiro milênio cristão um farol do amor a Deus e aos homens” (GAETA, 2024, p. 196).

O legado espiritual da amizade entre João Paulo II e Madre Teresa

A amizade entre João Paulo II e Madre Teresa permanece um exemplo luminoso para a Igreja e para o mundo. Eles nos recordam que grandes carismas e ministérios, quando enraizados na humildade e no amor a Cristo, não competem, mas se complementam e se fortalecem mutuamente.

Num tempo em que a caridade e a verdade precisam caminhar juntas, sua amizade nos ensina que a missão da Igreja é sempre fruto da comunhão e da oração. Eles estão entre os santos recentes que nos mostram que a santidade é possível em qualquer época.Sua vida e obra são um testemunho vivo da virtude teologal da caridade, que deve inspirar cada cristão a servir com mais amor, coragem e fidelidade.

Uma biografia da Madre Teresa de Calcutá

E se você deseja se aprofundar na vida de Madre Teresa de Calcutá, vale muito conhecer a biografia que inspirou este box: Madre Teresa — O segredo da santidade. O livro mostra que a santidade da madre não nasceu de feitos grandiosos ou de dons extraordinários, mas de um amor radical vivido no cotidiano.

biografia madre teresa de calcutá

Ali você vai conhecer desde sua juventude até a “chamada dentro da chamada” que a levou a servir os mais pobres dos pobres. Vai descobrir como ela enfrentou provações interiores profundas, a famosa “noite escura da alma”, e mesmo assim perseverou no amor concreto e no serviço humilde.

Mais do que uma sequência de fatos, esta biografia revela a alma de Madre Teresa — uma mulher que viveu a caridade como dom total de si. E convida cada leitor a redescobrir a beleza dos pequenos gestos e da santidade possível a todos. Saiba mais!

Referências

  1. GAETA, Saverio. Madre Teresa: o segredo da santidade. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2025[]
  2. EVERT, Jason. A vida de São João Paulo II. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2023[]
Redação MBC

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João Paulo II e Madre Teresa foram dois dos maiores santos do século XX, unidos por uma profunda amizade e por uma missão comum a serviço da vida e dos mais pobres. A relação entre eles transcendeu os encontros protocolares: foi uma verdadeira aliança espiritual, marcada por humildade, coragem e caridade, que deixou um testemunho luminoso para toda a Igreja e para o mundo.

A principal referência deste artigo é o livro Madre Teresa: o segredo da santidade 1, em diálogo com A vida de São João Paulo II 2.

Quem foram São João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá

Quem foi São João Paulo II

São João Paulo II (1920-2005), nascido Karol Wojtyła, foi o 264º Papa da Igreja Católica. Seu longo pontificado (1978-2005) foi marcado por um vigoroso anúncio do Evangelho, defesa da dignidade humana e promoção da cultura da vida. Intelectual e místico, peregrino incansável, exerceu um papel central na nova evangelização e foi um incansável defensor dos pobres e dos direitos humanos. Sua vida de oração, ensinamentos e carisma continuam a inspirar milhões de fiéis. Conheça a Novena a São João Paulo II e algumas das suas frases mais belas para os jovens.

Quem foi Madre Teresa de Calcutá

Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, foi fundadora das Missionárias da Caridade. Consagrou sua vida ao serviço dos “mais pobres entre os pobres” em Calcutá e no mundo. Reconhecida mundialmente pelo seu trabalho de caridade, viveu uma espiritualidade centrada na Eucaristia e no amor silencioso a Jesus presente nos sofredores. Seus ensinamentos continuam a ecoar no coração da Igreja; conheça a Novena de Madre Teresa de Calcutá e algumas de suas frases inesquecíveis.

Como nasceu a amizade entre João Paulo II e Madre Teresa

A amizade entre os dois santos floresceu naturalmente, alicerçada no amor comum a Cristo e na missão de servir os pobres. Para João Paulo II, Madre Teresa era mais que uma colaboradora:

“poder-se-ia dizer que, para ele, a Madre era uma verdadeira ‘embaixadora discreta’, aquela que ia aonde ele próprio não podia ir e que o precedia onde ele ainda tinha dificuldades para entrar” (GAETA, 2024, p. 154).

A visão comum de João Paulo II e Madre Teresa sobre a dignidade da vida humana

A comunhão entre João Paulo II e Madre Teresa não se limitava à amizade pessoal. Ambos partilhavam uma visão profundamente evangélica da dignidade da vida humana em todas as suas etapas e condições. Essa visão não era apenas teórica: moldava cada gesto, palavra e decisão de ambos. Tanto na defesa dos mais pobres quanto na firme posição contra o aborto, João Paulo II e Madre Teresa testemunharam, juntos, o valor inegociável da vida humana diante do mundo contemporâneo.

O amor pelos pobres

Um dos gestos mais concretos dessa visão foi a criação do abrigo Dono di Maria no Vaticano. Sensibilizado ao ver sem-teto dormindo perto da colunata da Praça de São Pedro, João Paulo II pediu a Madre Teresa que abrisse um abrigo no próprio Vaticano:

“Não só criou o abrigo, mas visitava com frequência os residentes – alguns dos quais eram os ciganos que tantos romanos detestavam – a fim de conversar com eles e compartilhar refeições” (EVERT, 2023, p. 224).

Mais do que iniciativas pontuais, a relação de João Paulo II com os pobres era profundamente pessoal. Ao visitar a casa de Madre Teresa em Calcutá, diante dos mais pobres entre os pobres, o Papa demonstrou não só respeito, mas verdadeira identificação com aquela realidade. Sentia-se em casa entre os pobres e missionários:

“Sentia-se tão à vontade com os pobres que, quando visitou Madre Teresa em Calcutá, perto dele alguém o ouviu sussurrar para ela: ‘Se eu pudesse, faria aqui minha sede como Papa’” (EVERT, 2023, p. 223).

No funeral de Madre Teresa, a mensagem oficial do Papa, transmitida pelo Cardeal Sodano, reafirmou essa espiritualidade:

“no silêncio, na contemplação e na adoração diante do Tabernáculo, aprendeu a ver o autêntico rosto de Deus em cada ser humano que sofre” (GAETA, 2024, p. 182).

A defesa da vida e a oposição ao aborto

A defesa da vida em todas as suas etapas era um dos pontos em que mais se manifestava a profunda comunhão espiritual entre João Paulo II e Madre Teresa. Ambos tinham clareza de que a mentalidade contemporânea que relativiza a vida — a chamada “cultura de morte”, como diagnosticou João Paulo II na encíclica Evangelium Vitae — precisava ser denunciada e combatida com coragem e caridade.

Para Madre Teresa, cada vida humana era sagrada desde a concepção. Por isso, não hesitava em afirmar:

“O maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe.”

Sua postura não era movida por ideologia, mas pela caridade cristã levada até o extremo: ela via nos nascituros “os mais pobres entre os pobres” e por isso os defendia incansavelmente. Em 1994, no Café da Manhã de Oração Nacional em Washington, declarou:

“Toda nação que aceita o aborto não está ensinando o próprio povo a amar, mas a fazer uso da violência para obter o que deseja.”

João Paulo II, por sua vez, reafirmava com vigor:

“O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, pois é a morte deliberada de um ser humano inocente.”
(EV, n. 62).

Ambos compreendiam que a verdadeira paz e a verdadeira justiça exigem a defesa incondicional da vida humana em todas as suas fases, sem concessões a modismos ideológicos ou pressões políticas.

Confira este artigo para saber mais sobre a relação entre Madre Teresa e o aborto e este outro sobre a visão da Igreja Católica e o aborto.

Momentos marcantes da colaboração entre João Paulo II e Madre Teresa

madre teresa de calcuta e são joão paulo ii

Viagens e encontros oficiais

Em uma visita memorável ao lar de Madre Teresa em Calcutá, João Paulo II não se limitou a uma presença simbólica. Ao saudar os doentes, afirmou com ternura:

“Vocês não são filhos abandonados de Deus. Muito pelo contrário. Deus encontra alegria em sua fé e coragem” (EVERT, 2023, p. 223).

Sua sensibilidade era tal que, ao entrar na sala dos falecidos, tocou os corpos com um gesto de respeito e caridade:

“Até os cadáveres recebiam dele um toque gentil” (EVERT, 2023, p. 223).

Discursos e mensagens em comum

O relacionamento entre os dois santos foi também marcado por um intercâmbio constante de ideias e apoio espiritual. Em uma conversa sobre a iniciativa de oração pelas vocações sacerdotais, Madre Teresa compartilhou seus planos com o Papa. Sua resposta foi fraterna:

“Lembre-se de que eu também sou um sacerdote!” (GAETA, 2024, p. 101).

Outro episódio marcante foi quando Madre Teresa pediu permissão para recusar convites excessivos:

“Mas o Pontífice a incentivou a continuar” (GAETA, 2024, p. 154).

A admiração mútua e os testemunhos pessoais

A amizade entre João Paulo II e Madre Teresa era permeada de ternura e respeito recíproco. Em uma celebração, já debilitada, Madre Teresa foi pessoalmente cumprimentada pelo Papa:

“A Madre estava na cadeira de rodas e ficou muito feliz de poder, mais uma vez, apertar as mãos do Pontífice, beijar-lhe o anel e receber sua bênção. Era verdadeiramente como uma menina que se sentia amada e protegida pelo adorado pai” (GAETA, 2024, p. 176).

O Papa Francisco também recordou:

“Admirei sua força, a determinação de suas intervenções, sem deixar-se impressionar pela assembleia dos bispos. Depois, acrescentou o gracejo: ‘Eu teria medo se ela fosse minha Superiora!’” (GAETA, 2024, p. 209).

Após sua morte, João Paulo II desejou ardentemente sua rápida beatificação:

“a fim de oferecer à humanidade do terceiro milênio cristão um farol do amor a Deus e aos homens” (GAETA, 2024, p. 196).

O legado espiritual da amizade entre João Paulo II e Madre Teresa

A amizade entre João Paulo II e Madre Teresa permanece um exemplo luminoso para a Igreja e para o mundo. Eles nos recordam que grandes carismas e ministérios, quando enraizados na humildade e no amor a Cristo, não competem, mas se complementam e se fortalecem mutuamente.

Num tempo em que a caridade e a verdade precisam caminhar juntas, sua amizade nos ensina que a missão da Igreja é sempre fruto da comunhão e da oração. Eles estão entre os santos recentes que nos mostram que a santidade é possível em qualquer época.Sua vida e obra são um testemunho vivo da virtude teologal da caridade, que deve inspirar cada cristão a servir com mais amor, coragem e fidelidade.

Uma biografia da Madre Teresa de Calcutá

E se você deseja se aprofundar na vida de Madre Teresa de Calcutá, vale muito conhecer a biografia que inspirou este box: Madre Teresa — O segredo da santidade. O livro mostra que a santidade da madre não nasceu de feitos grandiosos ou de dons extraordinários, mas de um amor radical vivido no cotidiano.

biografia madre teresa de calcutá

Ali você vai conhecer desde sua juventude até a “chamada dentro da chamada” que a levou a servir os mais pobres dos pobres. Vai descobrir como ela enfrentou provações interiores profundas, a famosa “noite escura da alma”, e mesmo assim perseverou no amor concreto e no serviço humilde.

Mais do que uma sequência de fatos, esta biografia revela a alma de Madre Teresa — uma mulher que viveu a caridade como dom total de si. E convida cada leitor a redescobrir a beleza dos pequenos gestos e da santidade possível a todos. Saiba mais!

Referências

  1. GAETA, Saverio. Madre Teresa: o segredo da santidade. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2025[]
  2. EVERT, Jason. A vida de São João Paulo II. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2023[]

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