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Como morreu Santa Rita de Cássia?

Descubra como morreu Santa Rita de Cássia, conheça os sinais místicos, seus últimos dias de vida e o seu legado de fé.

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Como morreu Santa Rita de Cássia?

Descubra como morreu Santa Rita de Cássia, conheça os sinais místicos, seus últimos dias de vida e o seu legado de fé.

Data da Publicação: 20/05/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 20/05/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

Descubra como morreu Santa Rita de Cássia, conheça os sinais místicos, seus últimos dias de vida e o seu legado de fé.

Santa Rita de Cássia é uma das santas mais queridas e veneradas da Igreja Católica. Conhecida como a santa das causas impossíveis, ela conquistou o coração de fiéis no mundo inteiro por sua vida marcada por sofrimentos, milagres e profunda união com Cristo crucificado. Esposa fiel, mãe dedicada, viúva e religiosa exemplar, Santa Rita é símbolo de perseverança, perdão e entrega total à vontade de Deus.

Neste artigo, vamos entender como morreu Santa Rita de Cássia e mergulhar nos detalhes dos seus últimos anos de vida, sua enfermidade, os sinais místicos que a acompanharam até a morte e a espiritualidade que envolveu seus derradeiros momentos. Ao final, compreenderemos por que sua morte, assim como sua vida, foi um verdadeiro testemunho de fé e santidade.

Quem foi Santa Rita de Cássia?

Santa Rita nasceu por volta de 1381, na pequena vila de Roccaporena, próxima a Cássia, na região da Úmbria, Itália. Desde menina desejava consagrar-se totalmente a Deus, mas por obediência aos pais casou-se com Paolo Mancini, um homem de temperamento violento, com quem teve dois filhos. Sofreu com as agressões do marido e, mais tarde, com sua morte trágica, vítima de uma emboscada. Apesar disso, buscou reconciliar as famílias envolvidas e perdoar os assassinos.

Após a morte dos filhos, que morreram ainda jovens, Rita ingressou no convento das Irmãs Agostinianas de Cássia, onde viveu até o fim da vida. Ali, distinguiu-se por sua humildade, penitência, caridade e oração contínua. Seu maior desejo era unir-se à Paixão de Cristo, e Deus a atendeu de forma extraordinária.

Leia mais sobre a história de Santa Rita de Cássia.

A última enfermidade de Santa Rita de Cássia

Nos últimos quatro anos de sua vida, Santa Rita foi acometida por uma doença grave que a deixou acamada. Sofria dores atrozes e constantes, mas nunca se queixava. Aceitava tudo com paciência e amor, oferecendo seus sofrimentos como participação nos sofrimentos de Cristo. Ela pedia a Deus que a deixasse sofrer tudo por amor a Ele e repetia: “Faça-me digna, Senhor, de enfrentar as adversidades com serenidade, fé e esperança.”

Mesmo debilitada, Rita permanecia recolhida em oração, muitas vezes em êxtase, completamente unida a Deus. Sua enfermidade, longe de torná-la amarga ou desesperançosa, foi ocasião de aprofundamento espiritual e crescimento em santidade. Sua cela tornou-se um pequeno calvário, onde a cruz era vivida com serenidade e fé.

O espinho da Paixão: o sinal místico na testa

O sinal mais notável da união de Santa Rita com Cristo crucificado foi o ferimento na testa, causado por um espinho da coroa de Jesus. Esse fenômeno ocorreu por volta de 1441, enquanto meditava diante de um crucifixo. De repente, um dos espinhos da imagem se desprendeu e atingiu sua fronte, causando uma chaga profunda, dolorosa e malcheirosa, que a acompanharia até a morte.

Essa ferida tornou-se um símbolo de sua participação direta na Paixão de Cristo. As irmãs do convento testemunhavam o odor repulsivo da chaga, mas também sua aceitação heroica. Após sua morte, a ferida cessou de exalar mau cheiro e passou a exalar perfume, um sinal reconhecido de santidade na tradição da Igreja.

O milagre da rosa antes de sua morte

Nos últimos dias de sua vida, Santa Rita fez um pedido comovente a uma prima que veio visitá-la: que lhe trouxesse uma rosa de seu antigo jardim em Roccaporena. Era pleno inverno, e todos sabiam que não haveria flores. No entanto, ao chegar ao jardim coberto de neve, a mulher encontrou uma rosa vermelha viva e bela, que colheu e levou à santa.

Rita recebeu a flor com gratidão e emoção, reconhecendo nela um sinal do amor de Deus por ela. A rosa tornou-se, desde então, um dos principais símbolos da santa, representando o milagre, a ternura divina e a esperança que floresce mesmo nos invernos mais rigorosos da alma.

A morte de Santa Rita de Cássia

Sua morte ocorreu em 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, no convento das agostinianas de Cássia. Morreu pobre, desconhecida do mundo, mas gloriosa aos olhos de Deus, após uma longa vida de oração, sofrimento e entrega. No momento de sua partida, testemunhas relataram que o quarto se encheu de uma luz intensa e um perfume celeste se espalhou por todo o ambiente.

Seu rosto ficou sereno, e a ferida da testa cessou de sangrar e de exalar qualquer odor desagradável. Era como se, finalmente, ela tivesse se unido plenamente ao Esposo divino pelo qual tanto sofrera e vivera. A sua morte foi, na verdade, uma transfiguração: a passagem de uma alma crucificada para a glória da ressurreição.

O corpo incorrupto de Santa Rita

Logo após sua morte, o corpo de Santa Rita foi exposto à veneração pública. Para surpresa de todos, exalava um perfume suave e não mostrava sinais de decomposição rápida. Apesar de não estar perfeitamente intacto, o corpo é considerado incorrupto pela Igreja. Está preservado há mais de cinco séculos, com traços visíveis de sua paz interior e de sua santidade.

Atualmente, o corpo repousa em um relicário de cristal no Santuário de Santa Rita, em Cássia, Itália, e atrai milhares de peregrinos todos os anos. Muitos afirmam sentir um perfume de rosas ao se aproximar da urna, como um sinal do carinho da santa por aqueles que confiam em sua intercessão.

Como Santa Rita é lembrada após sua morte?

Após sua morte, a fama de santidade de Rita cresceu rapidamente. Diversos milagres, curas e conversões foram atribuídos à sua intercessão. O povo começou a chamá-la de a santa das causas impossíveis, pois parecia não haver limite para o que Deus realizava por meio de sua poderosa intercessão.

Santa Rita foi beatificada por Urbano VIII em 1627 e canonizada por Leão XIII no ano de 1900. Sua festa litúrgica é celebrada oficialmente no dia 22 de maio, mas nos Santuários dedicados a ela — especialmente em Cássia, na Itália, e em tantos outros espalhados pelo mundo — o dia 22 de cada mês é vivido como um momento de especial devoção. Nessas ocasiões, os fiéis se reúnem para Missas, novenas e momentos de oração, renovando sua confiança naquela que continua a interceder poderosamente junto a Deus por todos os que recorrem a ela com fé.

Conheça a oração de Santa Rita de Cássia para causas impossíveis.

O que a morte de Santa Rita de Cássia nos ensina?

Santa Rita de Cássia morreu como viveu: unida à Cruz de Cristo, em espírito de reconciliação, silêncio e amor total a Deus. Sua morte foi o coroamento de uma vida entregue, marcada por renúncia, perdão e confiança na providência divina.

Ela nos ensina que, mesmo em meio às piores dores, é possível encontrar paz se estivermos com Deus. Sua vida e morte são um chamado à perseverança na fé, à oração constante e à certeza de que o sofrimento unido a Cristo gera frutos de salvação. Santa Rita nos lembra que para Deus nada é impossível — nem mesmo transformar espinhos em rosas.

Que tal rezar a novena à Santa Rita de Cássia?

Redação MBC

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Descubra como morreu Santa Rita de Cássia, conheça os sinais místicos, seus últimos dias de vida e o seu legado de fé.

Santa Rita de Cássia é uma das santas mais queridas e veneradas da Igreja Católica. Conhecida como a santa das causas impossíveis, ela conquistou o coração de fiéis no mundo inteiro por sua vida marcada por sofrimentos, milagres e profunda união com Cristo crucificado. Esposa fiel, mãe dedicada, viúva e religiosa exemplar, Santa Rita é símbolo de perseverança, perdão e entrega total à vontade de Deus.

Neste artigo, vamos entender como morreu Santa Rita de Cássia e mergulhar nos detalhes dos seus últimos anos de vida, sua enfermidade, os sinais místicos que a acompanharam até a morte e a espiritualidade que envolveu seus derradeiros momentos. Ao final, compreenderemos por que sua morte, assim como sua vida, foi um verdadeiro testemunho de fé e santidade.

Quem foi Santa Rita de Cássia?

Santa Rita nasceu por volta de 1381, na pequena vila de Roccaporena, próxima a Cássia, na região da Úmbria, Itália. Desde menina desejava consagrar-se totalmente a Deus, mas por obediência aos pais casou-se com Paolo Mancini, um homem de temperamento violento, com quem teve dois filhos. Sofreu com as agressões do marido e, mais tarde, com sua morte trágica, vítima de uma emboscada. Apesar disso, buscou reconciliar as famílias envolvidas e perdoar os assassinos.

Após a morte dos filhos, que morreram ainda jovens, Rita ingressou no convento das Irmãs Agostinianas de Cássia, onde viveu até o fim da vida. Ali, distinguiu-se por sua humildade, penitência, caridade e oração contínua. Seu maior desejo era unir-se à Paixão de Cristo, e Deus a atendeu de forma extraordinária.

Leia mais sobre a história de Santa Rita de Cássia.

A última enfermidade de Santa Rita de Cássia

Nos últimos quatro anos de sua vida, Santa Rita foi acometida por uma doença grave que a deixou acamada. Sofria dores atrozes e constantes, mas nunca se queixava. Aceitava tudo com paciência e amor, oferecendo seus sofrimentos como participação nos sofrimentos de Cristo. Ela pedia a Deus que a deixasse sofrer tudo por amor a Ele e repetia: “Faça-me digna, Senhor, de enfrentar as adversidades com serenidade, fé e esperança.”

Mesmo debilitada, Rita permanecia recolhida em oração, muitas vezes em êxtase, completamente unida a Deus. Sua enfermidade, longe de torná-la amarga ou desesperançosa, foi ocasião de aprofundamento espiritual e crescimento em santidade. Sua cela tornou-se um pequeno calvário, onde a cruz era vivida com serenidade e fé.

O espinho da Paixão: o sinal místico na testa

O sinal mais notável da união de Santa Rita com Cristo crucificado foi o ferimento na testa, causado por um espinho da coroa de Jesus. Esse fenômeno ocorreu por volta de 1441, enquanto meditava diante de um crucifixo. De repente, um dos espinhos da imagem se desprendeu e atingiu sua fronte, causando uma chaga profunda, dolorosa e malcheirosa, que a acompanharia até a morte.

Essa ferida tornou-se um símbolo de sua participação direta na Paixão de Cristo. As irmãs do convento testemunhavam o odor repulsivo da chaga, mas também sua aceitação heroica. Após sua morte, a ferida cessou de exalar mau cheiro e passou a exalar perfume, um sinal reconhecido de santidade na tradição da Igreja.

O milagre da rosa antes de sua morte

Nos últimos dias de sua vida, Santa Rita fez um pedido comovente a uma prima que veio visitá-la: que lhe trouxesse uma rosa de seu antigo jardim em Roccaporena. Era pleno inverno, e todos sabiam que não haveria flores. No entanto, ao chegar ao jardim coberto de neve, a mulher encontrou uma rosa vermelha viva e bela, que colheu e levou à santa.

Rita recebeu a flor com gratidão e emoção, reconhecendo nela um sinal do amor de Deus por ela. A rosa tornou-se, desde então, um dos principais símbolos da santa, representando o milagre, a ternura divina e a esperança que floresce mesmo nos invernos mais rigorosos da alma.

A morte de Santa Rita de Cássia

Sua morte ocorreu em 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, no convento das agostinianas de Cássia. Morreu pobre, desconhecida do mundo, mas gloriosa aos olhos de Deus, após uma longa vida de oração, sofrimento e entrega. No momento de sua partida, testemunhas relataram que o quarto se encheu de uma luz intensa e um perfume celeste se espalhou por todo o ambiente.

Seu rosto ficou sereno, e a ferida da testa cessou de sangrar e de exalar qualquer odor desagradável. Era como se, finalmente, ela tivesse se unido plenamente ao Esposo divino pelo qual tanto sofrera e vivera. A sua morte foi, na verdade, uma transfiguração: a passagem de uma alma crucificada para a glória da ressurreição.

O corpo incorrupto de Santa Rita

Logo após sua morte, o corpo de Santa Rita foi exposto à veneração pública. Para surpresa de todos, exalava um perfume suave e não mostrava sinais de decomposição rápida. Apesar de não estar perfeitamente intacto, o corpo é considerado incorrupto pela Igreja. Está preservado há mais de cinco séculos, com traços visíveis de sua paz interior e de sua santidade.

Atualmente, o corpo repousa em um relicário de cristal no Santuário de Santa Rita, em Cássia, Itália, e atrai milhares de peregrinos todos os anos. Muitos afirmam sentir um perfume de rosas ao se aproximar da urna, como um sinal do carinho da santa por aqueles que confiam em sua intercessão.

Como Santa Rita é lembrada após sua morte?

Após sua morte, a fama de santidade de Rita cresceu rapidamente. Diversos milagres, curas e conversões foram atribuídos à sua intercessão. O povo começou a chamá-la de a santa das causas impossíveis, pois parecia não haver limite para o que Deus realizava por meio de sua poderosa intercessão.

Santa Rita foi beatificada por Urbano VIII em 1627 e canonizada por Leão XIII no ano de 1900. Sua festa litúrgica é celebrada oficialmente no dia 22 de maio, mas nos Santuários dedicados a ela — especialmente em Cássia, na Itália, e em tantos outros espalhados pelo mundo — o dia 22 de cada mês é vivido como um momento de especial devoção. Nessas ocasiões, os fiéis se reúnem para Missas, novenas e momentos de oração, renovando sua confiança naquela que continua a interceder poderosamente junto a Deus por todos os que recorrem a ela com fé.

Conheça a oração de Santa Rita de Cássia para causas impossíveis.

O que a morte de Santa Rita de Cássia nos ensina?

Santa Rita de Cássia morreu como viveu: unida à Cruz de Cristo, em espírito de reconciliação, silêncio e amor total a Deus. Sua morte foi o coroamento de uma vida entregue, marcada por renúncia, perdão e confiança na providência divina.

Ela nos ensina que, mesmo em meio às piores dores, é possível encontrar paz se estivermos com Deus. Sua vida e morte são um chamado à perseverança na fé, à oração constante e à certeza de que o sofrimento unido a Cristo gera frutos de salvação. Santa Rita nos lembra que para Deus nada é impossível — nem mesmo transformar espinhos em rosas.

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