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Formação

Qual a importância da Missa de Sétimo Dia?

Como surgiu a tradição de celebrar missa de sétimo dia? E por que é tão importante rezar sempre por nossos entes queridos?

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Qual a importância da Missa de Sétimo Dia?

Como surgiu a tradição de celebrar missa de sétimo dia? E por que é tão importante rezar sempre por nossos entes queridos?

Data da Publicação: 09/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: MBC
Data da Publicação: 09/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: MBC

Uma pessoa que faleceu recentemente pode estar precisando das suas orações para chegar ao céu. Conheça um pouco mais sobre a piedosa devoção de rezar Missa de Sétimo Dia nas intenções dos seus entes queridos.

De onde vem a tradição de celebrar Missas de Sétimo Dia?

Desde os primeiros tempos, a Igreja reza pelos fiéis defuntos, para que Deus lhes conceda o descanso eterno

E essa tradição se dá porque sabemos que, ainda que sejam salvas, a maioria das almas não vão diretamente para o Céu.

Trata-se da fé católica no Purgatório, em que é preciso passar por um período de purificação para entrar no Paraíso. 

E, nessa circunstância, as almas dependem unicamente das orações da Igreja militante — que somos nós, vivendo ainda neste mundo — para diminuírem a sua pena temporal. 

Por isso é tão importante rezarmos pelos falecidos, uma vez que não sabemos qual foi a sentença eterna que receberam. 

Tendo em vista esse propósito, criou-se então, o costume de celebrar missas pelos defuntos no terceiro e sétimo dia após a morte.

Qual a simbologia da Missa de Sétimo Dia?

As Missas de Sétimo Dia têm uma simbologia repleta de significado, ligada à ressurreição e ao descanso.

O primeiro faz menção à vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a morte, que ocorreu no terceiro dia. E o segundo, à criação do mundo — quando, no sétimo dia, Deus descansou e sua obra foi consumada. 

No Brasil, porém, as Missas de Sétimo dia tiveram maior aderência por conta de questões climáticas e culturais. 

Diferente dos países do hemisfério norte, por exemplo, o clima tropical faz com que tenhamos que sepultar os mortos o quanto antes. E essa urgência nem sempre permite reunir todos os familiares e amigos a tempo para a despedida. 

Então, o prazo de sete dias tornou-se uma alternativa para que todos recebam a notícia do óbito e possam prestar sua homenagem ao ente querido. 

Mantenhamos, portanto, esta bela tradição, lembrando sempre que não se trata apenas da marca de uma semana após o falecimento

Trata-se do dia do descanso, a plenitude que todos desejamos alcançar, um dia, junto de Deus. 

O que mais podemos fazer pelas almas dos nossos entes queridos?

Além de rezar Missas de Sétimo Dia nas intenções daquelas pessoas que já partiram, a Igreja também nos orienta a buscar as indulgências.

Em datas especiais, como o Dia de Finados, podemos lucrá-las para nós ou para pessoas que já faleceram.

Através das indulgências, as penas temporais – que são dívidas obtidas pelo pecado – são apagadas.

Assim, podemos reduzir nosso tempo de passagem pelo purgatório ou podemos ajudar as pessoas que já estão lá a chegar ao céu.

Como estar preparado para a morte?

Uma das melhores formas de você se preparar para a morte é meditando sobre o que acontece com a nossa alma depois que partimos desta vida.

Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, escreveu um livro perfeito para isso: Preparação para a Morte.

Sua obra reúne 36 considerações dirigidas aos católicos que almejam passar a eternidade no Paraíso e se preparar, conforme orienta a doutrina da Igreja, para o momento em que se apresentará diante de Deus.

Você encontrará profundas meditações sobre a brevidade da vida, a certeza da morte e a incerteza da sua hora, o fim do pecador e do justo, a eternidade do Inferno e a Glória do Céu, além de instruções práticas para estar preparado para a hora final.

O livro Preparação para a Morte está disponível na Loja do Assinante da Minha Biblioteca Católica, exclusiva para os membros do clube. Clique aqui e saiba como garantir o seu livro.

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    MBC

    O que você vai encontrar neste artigo?

    Uma pessoa que faleceu recentemente pode estar precisando das suas orações para chegar ao céu. Conheça um pouco mais sobre a piedosa devoção de rezar Missa de Sétimo Dia nas intenções dos seus entes queridos.

    De onde vem a tradição de celebrar Missas de Sétimo Dia?

    Desde os primeiros tempos, a Igreja reza pelos fiéis defuntos, para que Deus lhes conceda o descanso eterno

    E essa tradição se dá porque sabemos que, ainda que sejam salvas, a maioria das almas não vão diretamente para o Céu.

    Trata-se da fé católica no Purgatório, em que é preciso passar por um período de purificação para entrar no Paraíso. 

    E, nessa circunstância, as almas dependem unicamente das orações da Igreja militante — que somos nós, vivendo ainda neste mundo — para diminuírem a sua pena temporal. 

    Por isso é tão importante rezarmos pelos falecidos, uma vez que não sabemos qual foi a sentença eterna que receberam. 

    Tendo em vista esse propósito, criou-se então, o costume de celebrar missas pelos defuntos no terceiro e sétimo dia após a morte.

    Qual a simbologia da Missa de Sétimo Dia?

    As Missas de Sétimo Dia têm uma simbologia repleta de significado, ligada à ressurreição e ao descanso.

    O primeiro faz menção à vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a morte, que ocorreu no terceiro dia. E o segundo, à criação do mundo — quando, no sétimo dia, Deus descansou e sua obra foi consumada. 

    No Brasil, porém, as Missas de Sétimo dia tiveram maior aderência por conta de questões climáticas e culturais. 

    Diferente dos países do hemisfério norte, por exemplo, o clima tropical faz com que tenhamos que sepultar os mortos o quanto antes. E essa urgência nem sempre permite reunir todos os familiares e amigos a tempo para a despedida. 

    Então, o prazo de sete dias tornou-se uma alternativa para que todos recebam a notícia do óbito e possam prestar sua homenagem ao ente querido. 

    Mantenhamos, portanto, esta bela tradição, lembrando sempre que não se trata apenas da marca de uma semana após o falecimento

    Trata-se do dia do descanso, a plenitude que todos desejamos alcançar, um dia, junto de Deus. 

    O que mais podemos fazer pelas almas dos nossos entes queridos?

    Além de rezar Missas de Sétimo Dia nas intenções daquelas pessoas que já partiram, a Igreja também nos orienta a buscar as indulgências.

    Em datas especiais, como o Dia de Finados, podemos lucrá-las para nós ou para pessoas que já faleceram.

    Através das indulgências, as penas temporais – que são dívidas obtidas pelo pecado – são apagadas.

    Assim, podemos reduzir nosso tempo de passagem pelo purgatório ou podemos ajudar as pessoas que já estão lá a chegar ao céu.

    Como estar preparado para a morte?

    Uma das melhores formas de você se preparar para a morte é meditando sobre o que acontece com a nossa alma depois que partimos desta vida.

    Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, escreveu um livro perfeito para isso: Preparação para a Morte.

    Sua obra reúne 36 considerações dirigidas aos católicos que almejam passar a eternidade no Paraíso e se preparar, conforme orienta a doutrina da Igreja, para o momento em que se apresentará diante de Deus.

    Você encontrará profundas meditações sobre a brevidade da vida, a certeza da morte e a incerteza da sua hora, o fim do pecador e do justo, a eternidade do Inferno e a Glória do Céu, além de instruções práticas para estar preparado para a hora final.

    O livro Preparação para a Morte está disponível na Loja do Assinante da Minha Biblioteca Católica, exclusiva para os membros do clube. Clique aqui e saiba como garantir o seu livro.

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