Acompanhe a liturgia do dia 01 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 01 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37
1 E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
4 Estas são, pois, as festas santas do Senhor, que deveis celebrar nos seus [próprios] tempos.
5 No primeiro mês, no dia quatorze do mês, à tarde, é a Páscoa do Senhor;
6 e no dia quinze do mesmo mês é a solenidade dos ázimos do Senhor. Durante sete dias comereis ázimos.
7 O primeiro dia será para vós soleníssimo e santo: não fareis nele nenhum trabalho servil,
8 mas oferecereis um sacrifício pelo fogo ao Senhor durante sete dias. O sétimo dia será, porém, mais solene e mais santo, e não fareis nele nenhum trabalho servil.
9 E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
10 “Fala aos filhos de Israel, e lhes dirás: ‘Quando tiverdes entrado na terra que eu vos hei de dar, e fizerdes a ceifa das searas, levareis ao sacerdote feixes de espigas, como primícias da vossa colheita;
11 e ele, no outro dia depois do sábado, elevará um feixe diante do Senhor para que lhe seja aceito em vosso favor, e o santificará.
15 A partir do dia depois do sábado, no qual oferecestes o molho das primícias, contareis sete semanas completas,
16 até o dia depois daquele em que se completa a sétima semana, isto é, cinquenta dias, e assim oferecereis um novo sacrifício ao Senhor:
27 O décimo dia desse sétimo mês será o dia soleníssimo das expiações, e chamar-se-á santo, e nele afligireis as vossas almas e oferecereis um holocausto ao Senhor.
34b A partir do dia quinze desse sétimo mês, serão as festas dos tabernáculos em honra do Senhor, durante sete dias.
35 O primeiro dia será chamado soleníssimo e santíssimo: não fareis nele trabalho algum servil.
36 E durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor: o oitavo dia será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, porque é dia de ajuntamento e de assembleia: não fareis nele nenhum trabalho servil.
37 Estas são as festas do Senhor, que chamareis soleníssimas e santíssimas, e nelas oferecereis ao Senhor oblações, holocaustos e libações, conforme o rito de cada dia.
Sl 80(81),3-4.5-6ab.10-11ab (R. 2a)
R. Aclamai a Deus, nossa força.
3 Aclamai a Deus, nossa força,
tocai o tamboril, a harpa suave e a lira.
4 Tocai a trombeta na lua nova,
na lua cheia, festa de nossa alegria! R.
5 Porque isto é costume em Jacó,
um preceito do Deus de Israel;
6ab uma lei que foi dada a José,
quando o povo saiu do Egito. R.
10 Não haja no meio de ti um deus estranho,
nem adores a um deus desconhecido!
11ab Porque eu sou o Senhor e teu Deus,
que te fiz subir da terra do Egito. R.
Mateus 13,54-58
54 Jesus foi para a sua pátria e ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados e diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres?
55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria? E seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs não vivem todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E ficaram escandalizados por causa dele. Mas Jesus lhes disse: “Um profeta só é desprezado em sua pátria e em sua casa”.
58 E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé deles.
Santo Afonso de Ligório (1696–1787)
01 de agosto
Santo Afonso nasceu de família nobre, próximo a Nápoles, em 1696. Teve seu treinamento espiritual confiado aos padres do Oratório da cidade, e desde a infância Afonso era conhecido como o mais devoto noviço daquela casa. Logo aos dezesseis anos, formou-se doutor em direito e ingressou nessa carreira com grande entusiasmo e sucesso. Contudo, um erro que o fez perder uma importante causa mostrou-lhe a vaidade da fama humana, convencendo-o a trabalhar apenas pela glória de Deus. Entrou no sacerdócio, dedicando-se às mais abandonadas das almas, e para prosseguir com essa obra fundou mais tarde a Congregação do Santíssimo Redentor. Aos 66 anos de idade, tornou-se bispo de Santa Ágata dos Godos e realizou a reforma de sua diocese com o zelo próprio de um santo. Fez o voto de jamais perder tempo e, embora passasse a vida em trabalho e oração, compôs um vasto número de obras, repletas de tanta ciência, unção e sabedoria que o fizeram ser declarado como um dos Santos Doutores da Igreja. São Afonso escreveu seu primeiro livro aos 49 anos, e aos 83 já havia publicado cerca de 60 volumes, quando seu diretor o proibiu de escrever mais. Muitos desses livros foram escritos nos brevíssimos espaços de tempo entre seus trabalhos de missionário, superior religioso e bispo, ou em meio a sofrimentos corporais e mentais ininterruptos. Durante suas terríveis enxaquecas, com a mão esquerda segurava um pedaço de mármore contra a cabeça, e com a direita, escrevia. Por outro lado, jamais considerava perdido qualquer tempo investido na caridade. Não se recusou a manter uma longa correspondência com um simples soldado que lhe pedia conselhos, ou a tocar cravo enquanto ensinava seus noviços a cantarem cânticos espirituais. Viveu em tempos terríveis e enfrentou muitas perseguições e desapontamentos. Durante os últimos sete anos de vida, foi impedido, por constantes enfermidades, de oferecer o sacrifício de adoração; mas recebia diariamente a Sagrada Comunhão, e seu amor por Jesus Cristo e sua confiança nas orações de Maria o sustentaram até o fim. Faleceu em 1787, aos 91 anos de idade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 335-336.)
Outros santos do dia: São Pedro Acorrentado, São Macabeus, Santas Fé, Esperança, Caridade e Sofia, Santa Aleda e Santo Etevaldo de Winchester.
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Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37
1 E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
4 Estas são, pois, as festas santas do Senhor, que deveis celebrar nos seus [próprios] tempos.
5 No primeiro mês, no dia quatorze do mês, à tarde, é a Páscoa do Senhor;
6 e no dia quinze do mesmo mês é a solenidade dos ázimos do Senhor. Durante sete dias comereis ázimos.
7 O primeiro dia será para vós soleníssimo e santo: não fareis nele nenhum trabalho servil,
8 mas oferecereis um sacrifício pelo fogo ao Senhor durante sete dias. O sétimo dia será, porém, mais solene e mais santo, e não fareis nele nenhum trabalho servil.
9 E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
10 “Fala aos filhos de Israel, e lhes dirás: ‘Quando tiverdes entrado na terra que eu vos hei de dar, e fizerdes a ceifa das searas, levareis ao sacerdote feixes de espigas, como primícias da vossa colheita;
11 e ele, no outro dia depois do sábado, elevará um feixe diante do Senhor para que lhe seja aceito em vosso favor, e o santificará.
15 A partir do dia depois do sábado, no qual oferecestes o molho das primícias, contareis sete semanas completas,
16 até o dia depois daquele em que se completa a sétima semana, isto é, cinquenta dias, e assim oferecereis um novo sacrifício ao Senhor:
27 O décimo dia desse sétimo mês será o dia soleníssimo das expiações, e chamar-se-á santo, e nele afligireis as vossas almas e oferecereis um holocausto ao Senhor.
34b A partir do dia quinze desse sétimo mês, serão as festas dos tabernáculos em honra do Senhor, durante sete dias.
35 O primeiro dia será chamado soleníssimo e santíssimo: não fareis nele trabalho algum servil.
36 E durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor: o oitavo dia será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, porque é dia de ajuntamento e de assembleia: não fareis nele nenhum trabalho servil.
37 Estas são as festas do Senhor, que chamareis soleníssimas e santíssimas, e nelas oferecereis ao Senhor oblações, holocaustos e libações, conforme o rito de cada dia.
Sl 80(81),3-4.5-6ab.10-11ab (R. 2a)
R. Aclamai a Deus, nossa força.
3 Aclamai a Deus, nossa força,
tocai o tamboril, a harpa suave e a lira.
4 Tocai a trombeta na lua nova,
na lua cheia, festa de nossa alegria! R.
5 Porque isto é costume em Jacó,
um preceito do Deus de Israel;
6ab uma lei que foi dada a José,
quando o povo saiu do Egito. R.
10 Não haja no meio de ti um deus estranho,
nem adores a um deus desconhecido!
11ab Porque eu sou o Senhor e teu Deus,
que te fiz subir da terra do Egito. R.
Mateus 13,54-58
54 Jesus foi para a sua pátria e ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados e diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres?
55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria? E seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs não vivem todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E ficaram escandalizados por causa dele. Mas Jesus lhes disse: “Um profeta só é desprezado em sua pátria e em sua casa”.
58 E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé deles.
Santo Afonso de Ligório (1696–1787)
01 de agosto
Santo Afonso nasceu de família nobre, próximo a Nápoles, em 1696. Teve seu treinamento espiritual confiado aos padres do Oratório da cidade, e desde a infância Afonso era conhecido como o mais devoto noviço daquela casa. Logo aos dezesseis anos, formou-se doutor em direito e ingressou nessa carreira com grande entusiasmo e sucesso. Contudo, um erro que o fez perder uma importante causa mostrou-lhe a vaidade da fama humana, convencendo-o a trabalhar apenas pela glória de Deus. Entrou no sacerdócio, dedicando-se às mais abandonadas das almas, e para prosseguir com essa obra fundou mais tarde a Congregação do Santíssimo Redentor. Aos 66 anos de idade, tornou-se bispo de Santa Ágata dos Godos e realizou a reforma de sua diocese com o zelo próprio de um santo. Fez o voto de jamais perder tempo e, embora passasse a vida em trabalho e oração, compôs um vasto número de obras, repletas de tanta ciência, unção e sabedoria que o fizeram ser declarado como um dos Santos Doutores da Igreja. São Afonso escreveu seu primeiro livro aos 49 anos, e aos 83 já havia publicado cerca de 60 volumes, quando seu diretor o proibiu de escrever mais. Muitos desses livros foram escritos nos brevíssimos espaços de tempo entre seus trabalhos de missionário, superior religioso e bispo, ou em meio a sofrimentos corporais e mentais ininterruptos. Durante suas terríveis enxaquecas, com a mão esquerda segurava um pedaço de mármore contra a cabeça, e com a direita, escrevia. Por outro lado, jamais considerava perdido qualquer tempo investido na caridade. Não se recusou a manter uma longa correspondência com um simples soldado que lhe pedia conselhos, ou a tocar cravo enquanto ensinava seus noviços a cantarem cânticos espirituais. Viveu em tempos terríveis e enfrentou muitas perseguições e desapontamentos. Durante os últimos sete anos de vida, foi impedido, por constantes enfermidades, de oferecer o sacrifício de adoração; mas recebia diariamente a Sagrada Comunhão, e seu amor por Jesus Cristo e sua confiança nas orações de Maria o sustentaram até o fim. Faleceu em 1787, aos 91 anos de idade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 335-336.)
Outros santos do dia: São Pedro Acorrentado, São Macabeus, Santas Fé, Esperança, Caridade e Sofia, Santa Aleda e Santo Etevaldo de Winchester.