Acompanhe a liturgia do dia 02 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 02 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No deserto de Agar e na dor dos possuídos de Gadara, Deus se revela como aquele que vê e liberta. Madre Teresa contemplava esse mesmo rosto de Cristo escondido nos que o mundo descartava.
Vejo o rosto de Jesus na alma ferida de cada um.” (Madre Teresa – O Segredo da Santidade, p. 78)
Gênesis 21,5.8-20
5 Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu seu filho Isaac.
8 Cresceu então o menino e foi desmamado; e, no dia em que foi desmamado, deu Abraão um grande banquete.
9 Quando, porém, Sara viu o filho de Agar, a egípcia, divertindo-se com seu filho Isaac, disse para Abraão:
10 “Expulsa esta escrava e o seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com meu filho Isaac”.
11 Pareceu isto duro a Abraão, por causa de seu filho [Ismael].
12 Deus, porém, disse-lhe: “Não te pareça áspero tratar assim o menino e a tua escrava. Atende a Sara em tudo o que ela te disser, porque de Isaac sairá a descendência que há de ter o teu nome.
13 Mas também do filho da escrava farei um grande povo por ser teu sangue”.
14 Abraão então se levantou de manhã, tomou pão e um odre de água, pôs às costas de Agar, depois entregou-lhe o menino e a despediu. Ela partiu, e andava errando pelo deserto de Bersabeia.
15 Quando acabou a água do odre, deixou o menino deitado debaixo duma das árvores que ali havia.
16 Afastou-se e foi sentar-se em frente, à distância de um tiro de flecha, porque disse: “Não verei morrer o menino”. Sentou-se então em frente, levantou a sua voz e pôs-se a chorar.
17 Deus ouviu a voz do menino, e o anjo de Deus chamou Agar do céu, dizendo: “Que fazes, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está.
18 Levanta-te, toma o menino, e tem-no pela mão, porque eu farei dele um grande povo”.
19 E Deus abriu-lhe os olhos, e ela, vendo um poço de água, foi até ele, encheu o odre e deu de beber ao menino.
20 E Deus esteve com o menino. Ele cresceu e habitou no deserto, e tornou-se um jovem hábil flecheiro.
Sl 33(34),7-8.10-11.12-13 (R. 7a)
R. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
7 Este pobre clamou, e o Senhor o ouviu,
e o salvou de todas as suas tribulações.
8 O anjo do Senhor andará à volta dos que o temem,
e os livrará. R.
10 Temei o Senhor, vós todos os santos,
porque não há indigência aos que o temem.
11 Os ricos tiveram necessidade e fome,
mas os que buscam o Senhor não terão falta de bem algum. R.
12 Vinde, filhos, ouvi-me;
eu vos ensinarei o temor do Senhor.
13 Quem é o homem que quer a vida
e que deseja ver dias felizes? R.
Mateus 8,28-34
28 E quando Jesus chegou à outra margem do lago, ao país dos gerasenos, foram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dos sepulcros e tão furiosos que ninguém ousava passar por aquele caminho.
29 Ambos gritavam, dizendo: “Que tens tu conosco, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
30 Ora, não muito longe deles, pastava uma grande manada de porcos.
31 E os demônios rogavam-lhe, dizendo: “Se nos expulsas daqui, manda-nos para aquela manada de porcos”.
32 Então ele disse-lhes: “Ide”. E eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a manada se precipitou com ímpeto por um despenhadeiro, rumo ao mar, perecendo nas águas.
33 Os pastores fugiram e, chegando à cidade, contaram tudo, e o sucedido com os que tinham estado possessos do demônio.
34 Logo toda a cidade saiu ao encontro de Jesus, e, quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da sua região.
8,29. Jerônimo: Como os servos fugitivos que, ao voltarem ao seu senhor depois de muito tempo, tudo que fazem é pedir-lhe que não os castigue, assim também os demônios, ao verem de repente no mundo o Senhor, julgavam que era chegado o seu dia do Juízo.
Visitação da Santíssima Virgem
01 de julho
O anjo Gabriel, no mistério da Anunciação, informou à Mãe de Deus que sua prima Isabel milagrosamente concebera, e se encontrava grávida de um filho que seria o precursor do Messias. Humilde em extremo, a Santíssima Virgem ocultou a maravilhosa dignidade à qual fora elevada, com a encarnação do Filho de Deus em seu útero, mas, em arrebatamento de santa alegria e gratidão, decidiu que iria parabenizar a mãe do Batista. “Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1,39–40). Que bênção a presença do Deus-homem trouxe a essa casa, a primeira que Ele honrou em Sua humanidade com uma visita! Maria é o instrumento e o meio pelo qual o Senhor confere Sua divina bênção, e canal pelo qual Ele se compraz em nos comunicar Suas graças, encorajando-nos a pedi-las através da intercessão dela. Ao ouvir a voz da Mãe de Deus, e pelo poder e graça de seu divino Filho no útero, Isabel foi preenchida do Espírito Santo, e a criança em seu seio concebeu uma tamanha alegria que deu pulos e exultou. Na mesma hora, pela luz infusa do Verbo, Isabel entendeu o grande mistério da Encarnação que Deus operara em Maria, cuja humildade a prevenira de revelá-lo mesmo a uma santa e amiga íntima. Em arrebatamentos de perplexidade, Isabel a declarou bendita acima de todas as mulheres, e exclamou: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?” (Lc 1,43). Maria, ouvindo seu louvor, desceu ainda mais baixo no abismo de sua nulidade, e em transbordamento de humildade, derretendo-se em um êxtase de amor e gratidão, irrompeu naquele admirável cântico, o Magnificat. A Virgem permaneceu com sua prima por quase três meses, depois dos quais voltou a Nazaré. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 289.)
Outros santos do dia: Santo Otão de Bamberga, São Processo, Santa Monegunda e São Suetônio.
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13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No deserto de Agar e na dor dos possuídos de Gadara, Deus se revela como aquele que vê e liberta. Madre Teresa contemplava esse mesmo rosto de Cristo escondido nos que o mundo descartava.
Vejo o rosto de Jesus na alma ferida de cada um.” (Madre Teresa – O Segredo da Santidade, p. 78)
Gênesis 21,5.8-20
5 Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu seu filho Isaac.
8 Cresceu então o menino e foi desmamado; e, no dia em que foi desmamado, deu Abraão um grande banquete.
9 Quando, porém, Sara viu o filho de Agar, a egípcia, divertindo-se com seu filho Isaac, disse para Abraão:
10 “Expulsa esta escrava e o seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com meu filho Isaac”.
11 Pareceu isto duro a Abraão, por causa de seu filho [Ismael].
12 Deus, porém, disse-lhe: “Não te pareça áspero tratar assim o menino e a tua escrava. Atende a Sara em tudo o que ela te disser, porque de Isaac sairá a descendência que há de ter o teu nome.
13 Mas também do filho da escrava farei um grande povo por ser teu sangue”.
14 Abraão então se levantou de manhã, tomou pão e um odre de água, pôs às costas de Agar, depois entregou-lhe o menino e a despediu. Ela partiu, e andava errando pelo deserto de Bersabeia.
15 Quando acabou a água do odre, deixou o menino deitado debaixo duma das árvores que ali havia.
16 Afastou-se e foi sentar-se em frente, à distância de um tiro de flecha, porque disse: “Não verei morrer o menino”. Sentou-se então em frente, levantou a sua voz e pôs-se a chorar.
17 Deus ouviu a voz do menino, e o anjo de Deus chamou Agar do céu, dizendo: “Que fazes, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está.
18 Levanta-te, toma o menino, e tem-no pela mão, porque eu farei dele um grande povo”.
19 E Deus abriu-lhe os olhos, e ela, vendo um poço de água, foi até ele, encheu o odre e deu de beber ao menino.
20 E Deus esteve com o menino. Ele cresceu e habitou no deserto, e tornou-se um jovem hábil flecheiro.
Sl 33(34),7-8.10-11.12-13 (R. 7a)
R. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
7 Este pobre clamou, e o Senhor o ouviu,
e o salvou de todas as suas tribulações.
8 O anjo do Senhor andará à volta dos que o temem,
e os livrará. R.
10 Temei o Senhor, vós todos os santos,
porque não há indigência aos que o temem.
11 Os ricos tiveram necessidade e fome,
mas os que buscam o Senhor não terão falta de bem algum. R.
12 Vinde, filhos, ouvi-me;
eu vos ensinarei o temor do Senhor.
13 Quem é o homem que quer a vida
e que deseja ver dias felizes? R.
Mateus 8,28-34
28 E quando Jesus chegou à outra margem do lago, ao país dos gerasenos, foram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dos sepulcros e tão furiosos que ninguém ousava passar por aquele caminho.
29 Ambos gritavam, dizendo: “Que tens tu conosco, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?”
30 Ora, não muito longe deles, pastava uma grande manada de porcos.
31 E os demônios rogavam-lhe, dizendo: “Se nos expulsas daqui, manda-nos para aquela manada de porcos”.
32 Então ele disse-lhes: “Ide”. E eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a manada se precipitou com ímpeto por um despenhadeiro, rumo ao mar, perecendo nas águas.
33 Os pastores fugiram e, chegando à cidade, contaram tudo, e o sucedido com os que tinham estado possessos do demônio.
34 Logo toda a cidade saiu ao encontro de Jesus, e, quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da sua região.
8,29. Jerônimo: Como os servos fugitivos que, ao voltarem ao seu senhor depois de muito tempo, tudo que fazem é pedir-lhe que não os castigue, assim também os demônios, ao verem de repente no mundo o Senhor, julgavam que era chegado o seu dia do Juízo.
Visitação da Santíssima Virgem
01 de julho
O anjo Gabriel, no mistério da Anunciação, informou à Mãe de Deus que sua prima Isabel milagrosamente concebera, e se encontrava grávida de um filho que seria o precursor do Messias. Humilde em extremo, a Santíssima Virgem ocultou a maravilhosa dignidade à qual fora elevada, com a encarnação do Filho de Deus em seu útero, mas, em arrebatamento de santa alegria e gratidão, decidiu que iria parabenizar a mãe do Batista. “Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1,39–40). Que bênção a presença do Deus-homem trouxe a essa casa, a primeira que Ele honrou em Sua humanidade com uma visita! Maria é o instrumento e o meio pelo qual o Senhor confere Sua divina bênção, e canal pelo qual Ele se compraz em nos comunicar Suas graças, encorajando-nos a pedi-las através da intercessão dela. Ao ouvir a voz da Mãe de Deus, e pelo poder e graça de seu divino Filho no útero, Isabel foi preenchida do Espírito Santo, e a criança em seu seio concebeu uma tamanha alegria que deu pulos e exultou. Na mesma hora, pela luz infusa do Verbo, Isabel entendeu o grande mistério da Encarnação que Deus operara em Maria, cuja humildade a prevenira de revelá-lo mesmo a uma santa e amiga íntima. Em arrebatamentos de perplexidade, Isabel a declarou bendita acima de todas as mulheres, e exclamou: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?” (Lc 1,43). Maria, ouvindo seu louvor, desceu ainda mais baixo no abismo de sua nulidade, e em transbordamento de humildade, derretendo-se em um êxtase de amor e gratidão, irrompeu naquele admirável cântico, o Magnificat. A Virgem permaneceu com sua prima por quase três meses, depois dos quais voltou a Nazaré. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 289.)
Outros santos do dia: Santo Otão de Bamberga, São Processo, Santa Monegunda e São Suetônio.