Liturgia diária

Liturgia Diária 04/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 04 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 04/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 04/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 04 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 03/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 03/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Jesus chama Mateus, um cobrador de impostos. Não exige pré-requisitos, apenas um coração disposto. A Liturgia nos recorda: Ele veio para os doentes, não para os justos. O Carmelo é o lugar onde nos deixamos amar como somos. Maria, Mãe de Misericórdia, acolhe cada um com ternura e silêncio.

“O Carmelo é esse lugar escondido onde a alma aprende a se deixar amar por Deus, sem máscaras, sem defesas.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 57)

Primeira leitura

23, 1 Sara viveu cento e vinte e sete anos.

2 E morreu na cidade de Arbe, que é Hebron, na terra de Canaã; e Abraão veio para prantear e chorar por ela.

3 E, tendo-se levantado depois de acabado o pranto fúnebre, falou aos filhos de Het dizendo:

4 “Sou forasteiro e peregrino entre vós: dai-me o direito de sepultura entre vós, para eu sepultar o meu defunto.”

19 Deste modo Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna dupla do campo, de frente para Mambré, que é Hebron na terra de Canaã.

24,1 Ora, Abraão era velho e de idade avançada, e o Senhor em tudo o tinha abençoado.

2 E disse ao servo mais velho de sua casa, que administrava todos os seus bens: “Põe a tua mão debaixo da minha coxa,

3 para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus entre os quais habito,

4 mas irás à minha terra e à minha parentela, e lá escolherás uma esposa para meu filho Isaac.”

5 O servo lhe respondeu: “Talvez a mulher não queira vir comigo para esta terra; devo então reconduzir o teu filho à terra de onde saíste?”

6 Abraão disse-lhe: “Guarda-te de reconduzir para lá o meu filho!

7 O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, que me falou e jurou dizendo: ‘À tua descendência darei esta terra’, ele mesmo enviará o seu anjo diante de ti, e tomarás lá uma esposa para o meu filho.

8 Se a mulher não quiser vir contigo, ficarás livre deste juramento; mas de maneira nenhuma reconduzas para lá o meu filho.”

62 Ora, naquele tempo Isaac passeava pelo caminho que conduz ao poço chamado Poço do que Vive e do que Vê, porque habitava no país meridional.

63 Tinha saído ao campo para meditar, ao cair da noite, quando, levantando os olhos, viu ao longe aproximarem-se alguns camelos.

64 Rebeca também, tendo visto Isaac, desceu do camelo

65 e disse ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?” E ele respondeu: “É o meu senhor.” Então ela tomou depressa o véu e cobriu-se.

66 O servo contou a Isaac tudo o que tinha feito.

67 E ele a introduziu na tenda de Sara, sua mãe, e a recebeu por mulher; e a amou tanto que aliviou a dor ocasionada pela morte de sua mãe.

Salmo

Sl 105(106),1-2.3-4a.4b-5 (R. 1a)

R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque a sua misericórdia é eterna.
2 Quem poderá contar as obras do poder do Senhor?
Quem fará que sejam ouvidos todos os seus louvores? R.

3 Bem-aventurados os que observam a lei
e praticam a justiça em todo o tempo.
4a Lembra-te de nós, Senhor,
segundo a bondade que exibiste ao teu povo. R.

4b visita-nos com a tua salvação,
5 para que vejamos a felicidade dos teus escolhidos,
e gozemos a alegria que destinas ao teu povo,
e para que sejas glorificado na tua herança. R.

Evangelho

Mateus 9,9-13

9 Partindo Jesus dali, viu um homem que estava sentado no telônio, chamado Mateus, e disse-lhe: “Segue-me”. Ele se levantou e o seguiu.

10 E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa, eis que, vindo muitos publicanos e pecadores, se sentaram à mesa com Jesus e os seus discípulos.

11 Quando os fariseus viram isso, disseram aos seus discípulos: “Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”

12 Mas Jesus, ouvindo isto, disse: “Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos.

13 Ide e aprendei o que significa: Quero misericórdia e não sacrifício; porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”.

Santo do dia

Santa Isabel de Portugal (1271–1336)

04 de julho

Isabel nasceu no ano de 1271. Era filha de Pedro III de Aragão, tendo recebido o nome da tia, Santa Isabel da Hungria. Aos doze anos de idade, foi prometida em casamento a Dinis, Rei de Portugal, e passou de uma criança consagrada a uma esposa santa. Ia à missa e recitava o Ofício Divino diariamente, mas suas devoções eram dispostas com tamanha prudência que jamais interferiam com qualquer dever de estado. Preparava-se para suas frequentes comunhões por meio de austeros sacrifícios, jejuando três vezes por semana e realizando heroicas obras de caridade. Foi convocada diversas vezes para selar a paz entre seu esposo e o filho Alfonso, que pegara em armas contra o pai. Seu esposo lhe impunha inúmeras provações, seja por um ciúme sem cabimento, seja pela infidelidade no matrimônio. Uma calúnia envolvendo Isabel e um de seus pajens incitou o rei a matar o jovem, dizendo a um caieiro que jogasse em seu forno o primeiro pajem que ali chegasse com um comunicado real. No dia determinado, o rei enviou o pajem; mas o menino, que tinha o hábito de frequentar a missa diariamente, parou no caminho para isso. O rei, na dúvida, enviou um segundo pajem, o próprio originador da calúnia, que, chegando primeiro, foi jogado imediatamente na fornalha e queimado vivo. Logo depois, chegou da igreja o primeiro pajem, trazendo ao rei a resposta do caieiro de que suas ordens haviam sido cumpridas. Assim, ao assistir à missa, o pajem salvou sua vida e provou a inocência da rainha. A paciência de Isabel e a incrível doçura com que estimava mesmo os filhos de suas rivais, convenceu completamente o rei a abandonar seus desvios, e ele tornou-se um marido devoto e um regente verdadeiramente cristão. Ela mandou construir muitas instituições de caridade e de devoção, entre as quais um convento de Clarissas Pobres. Após a morte do esposo, desejava entrar naquela ordem, mas sendo dissuadida por seu povo, que não podia viver sem ela, tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco e passou o resto de seus dias em redobrado rigor ascético e doação de esmolas. Faleceu aos 65 anos de idade, enquanto buscava selar a paz entre os filhos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 291-292.)  

Outros santos do dia: Santa Berta, São André de Creta, Beato Guilherme de Hirschau, Beato Damião Grassi e Santo Elias I.

O que você vai encontrar neste artigo?

Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

Redação Minha Biblioteca Católica

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13ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Jesus chama Mateus, um cobrador de impostos. Não exige pré-requisitos, apenas um coração disposto. A Liturgia nos recorda: Ele veio para os doentes, não para os justos. O Carmelo é o lugar onde nos deixamos amar como somos. Maria, Mãe de Misericórdia, acolhe cada um com ternura e silêncio.

“O Carmelo é esse lugar escondido onde a alma aprende a se deixar amar por Deus, sem máscaras, sem defesas.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 57)

Primeira leitura

23, 1 Sara viveu cento e vinte e sete anos.

2 E morreu na cidade de Arbe, que é Hebron, na terra de Canaã; e Abraão veio para prantear e chorar por ela.

3 E, tendo-se levantado depois de acabado o pranto fúnebre, falou aos filhos de Het dizendo:

4 “Sou forasteiro e peregrino entre vós: dai-me o direito de sepultura entre vós, para eu sepultar o meu defunto.”

19 Deste modo Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna dupla do campo, de frente para Mambré, que é Hebron na terra de Canaã.

24,1 Ora, Abraão era velho e de idade avançada, e o Senhor em tudo o tinha abençoado.

2 E disse ao servo mais velho de sua casa, que administrava todos os seus bens: “Põe a tua mão debaixo da minha coxa,

3 para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus entre os quais habito,

4 mas irás à minha terra e à minha parentela, e lá escolherás uma esposa para meu filho Isaac.”

5 O servo lhe respondeu: “Talvez a mulher não queira vir comigo para esta terra; devo então reconduzir o teu filho à terra de onde saíste?”

6 Abraão disse-lhe: “Guarda-te de reconduzir para lá o meu filho!

7 O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, que me falou e jurou dizendo: ‘À tua descendência darei esta terra’, ele mesmo enviará o seu anjo diante de ti, e tomarás lá uma esposa para o meu filho.

8 Se a mulher não quiser vir contigo, ficarás livre deste juramento; mas de maneira nenhuma reconduzas para lá o meu filho.”

62 Ora, naquele tempo Isaac passeava pelo caminho que conduz ao poço chamado Poço do que Vive e do que Vê, porque habitava no país meridional.

63 Tinha saído ao campo para meditar, ao cair da noite, quando, levantando os olhos, viu ao longe aproximarem-se alguns camelos.

64 Rebeca também, tendo visto Isaac, desceu do camelo

65 e disse ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?” E ele respondeu: “É o meu senhor.” Então ela tomou depressa o véu e cobriu-se.

66 O servo contou a Isaac tudo o que tinha feito.

67 E ele a introduziu na tenda de Sara, sua mãe, e a recebeu por mulher; e a amou tanto que aliviou a dor ocasionada pela morte de sua mãe.

Salmo

Sl 105(106),1-2.3-4a.4b-5 (R. 1a)

R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque a sua misericórdia é eterna.
2 Quem poderá contar as obras do poder do Senhor?
Quem fará que sejam ouvidos todos os seus louvores? R.

3 Bem-aventurados os que observam a lei
e praticam a justiça em todo o tempo.
4a Lembra-te de nós, Senhor,
segundo a bondade que exibiste ao teu povo. R.

4b visita-nos com a tua salvação,
5 para que vejamos a felicidade dos teus escolhidos,
e gozemos a alegria que destinas ao teu povo,
e para que sejas glorificado na tua herança. R.

Evangelho

Mateus 9,9-13

9 Partindo Jesus dali, viu um homem que estava sentado no telônio, chamado Mateus, e disse-lhe: “Segue-me”. Ele se levantou e o seguiu.

10 E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa, eis que, vindo muitos publicanos e pecadores, se sentaram à mesa com Jesus e os seus discípulos.

11 Quando os fariseus viram isso, disseram aos seus discípulos: “Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”

12 Mas Jesus, ouvindo isto, disse: “Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos.

13 Ide e aprendei o que significa: Quero misericórdia e não sacrifício; porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”.

Santo do dia

Santa Isabel de Portugal (1271–1336)

04 de julho

Isabel nasceu no ano de 1271. Era filha de Pedro III de Aragão, tendo recebido o nome da tia, Santa Isabel da Hungria. Aos doze anos de idade, foi prometida em casamento a Dinis, Rei de Portugal, e passou de uma criança consagrada a uma esposa santa. Ia à missa e recitava o Ofício Divino diariamente, mas suas devoções eram dispostas com tamanha prudência que jamais interferiam com qualquer dever de estado. Preparava-se para suas frequentes comunhões por meio de austeros sacrifícios, jejuando três vezes por semana e realizando heroicas obras de caridade. Foi convocada diversas vezes para selar a paz entre seu esposo e o filho Alfonso, que pegara em armas contra o pai. Seu esposo lhe impunha inúmeras provações, seja por um ciúme sem cabimento, seja pela infidelidade no matrimônio. Uma calúnia envolvendo Isabel e um de seus pajens incitou o rei a matar o jovem, dizendo a um caieiro que jogasse em seu forno o primeiro pajem que ali chegasse com um comunicado real. No dia determinado, o rei enviou o pajem; mas o menino, que tinha o hábito de frequentar a missa diariamente, parou no caminho para isso. O rei, na dúvida, enviou um segundo pajem, o próprio originador da calúnia, que, chegando primeiro, foi jogado imediatamente na fornalha e queimado vivo. Logo depois, chegou da igreja o primeiro pajem, trazendo ao rei a resposta do caieiro de que suas ordens haviam sido cumpridas. Assim, ao assistir à missa, o pajem salvou sua vida e provou a inocência da rainha. A paciência de Isabel e a incrível doçura com que estimava mesmo os filhos de suas rivais, convenceu completamente o rei a abandonar seus desvios, e ele tornou-se um marido devoto e um regente verdadeiramente cristão. Ela mandou construir muitas instituições de caridade e de devoção, entre as quais um convento de Clarissas Pobres. Após a morte do esposo, desejava entrar naquela ordem, mas sendo dissuadida por seu povo, que não podia viver sem ela, tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco e passou o resto de seus dias em redobrado rigor ascético e doação de esmolas. Faleceu aos 65 anos de idade, enquanto buscava selar a paz entre os filhos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 291-292.)  

Outros santos do dia: Santa Berta, São André de Creta, Beato Guilherme de Hirschau, Beato Damião Grassi e Santo Elias I.

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