Liturgia diária

Liturgia Diária 04/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 04 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 04/08/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 04/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 04 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 03/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 03/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

São João Maria Vianney, presbítero, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Primeira leitura

Números 11,4b-15

4b Os filhos de Israel, disseram: “Quem nos dará carnes para comer?

5 Lembramo-nos dos peixes que comíamos de graça no Egito; vêm-nos à memória os pepinos e os melões, e os alhos-porós, e as cebolas, e os alhos.

6 A nossa alma está seca, os nossos olhos não veem senão maná”.

7 Ora, o maná era como os grãos do coentro, da cor do bdélio.

8 O povo ia ao redor do campo e, colhendo-o, moía-o numa mó ou pisava-o num almofariz e, cozendo-o numa panela, fazia dele tortas de um sabor como de pão amassado com azeite.

9 Enquanto de noite caía o orvalho no campo, caía também o maná.

10 Ouviu, pois, Moisés chorar o povo, agrupado em famílias, cada um à porta da sua tenda. E a cólera do Senhor acendeu-se fortemente, e até a Moisés pareceu isso uma coisa intolerável.

11 E disse ao Senhor: “Por que afligiste o teu servo? Por que não acho eu graça diante de ti? E por que puseste sobre mim o peso de todo este povo?

12 Porventura concebi eu toda esta multidão, ou gerei-a, para me dizeres: ‘Traze-os no teu seio’, como a ama costuma trazer uma criança, e ‘leva-os à terra’ a qual com juramento prometeste a seus pais?

13 De onde me virão carnes para dar a tão grande multidão? Eles choram contra mim, dizendo: ‘Dá-nos carnes para comermos’.

14 Sozinho não posso suportar todo este povo, pois se torna pesado para mim.

15 Se te parece outra coisa, peço-te que me tires a vida e que ache eu graça diante dos teus olhos, para me não ver oprimido de tão grandes males”.

Salmo

Sl 80(81),12-13.14-15.16-17 (R. 2a)

R. Aclamai a Deus, nossa força!

12 Mas meu povo não ouviu a minha voz,
Israel não quis saber de obedecer-me.
13 Então deixei-o entregando-o ao seu duro coração,
para que andasse segundo os seus próprios pensamentos. R.

14 Oxalá me tivesse ouvido o meu povo,
se Israel andasse em meus caminhos,
15 em um instante eu teria suas lutas vencido,
e voltaria minha mão contra o inimigo. R.

16 Os que odeiam o Senhor o adulariam,
seria este o seu destino para sempre;
17 eu o alimentaria com a flor do trigo
e com o mel do rochedo o saciaria. R.

Evangelho

Evangelho

Mateus 14,13-21

13 Ao ouvir isso, Jesus retirou-se dali numa barca, para um lugar deserto, afastado. Mas as multidões, ao saberem disso, saíram das cidades e o seguiram a pé.

14 Ao desembarcar, viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou seus doentes.

15 Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. Despede as multidões para que possam ir aos povoados comprar comida”.

16 Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”.

17 Eles responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.

18 Ele disse: “Trazei-os aqui”.

19 E, mandando que a multidão se sentasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos, e os discípulos os distribuíram à multidão.

20 Todos comeram e ficaram saciados, e recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.

21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Comentários Patrísticos

14,16–19. Hilário: Mas o Senhor lhes respondeu: “Não têm necessidade de ir”, querendo dizer que aqueles a quem Ele curara não tinham necessidade de se alimentar de doutrinas vendáveis nem de voltar à Judeia para comprar comida: manda que os Apóstolos lhes deem de comer. Ignorava, por acaso, que não havia coisa alguma que se lhes pudesse dar? Mas tudo isso se explica simbolicamente: ainda não fora concedido aos Apóstolos o poder de perfazer e ministrar o pão do céu, alimento da vida eterna, e sua resposta deve ser entendida no plano das coisas espirituais. Eles não tinham, para se alimentar, mais que cinco pães, ou seja, os cinco livros da Lei [Pentateuco], e dois peixes, isto é, as pregações dos profetas e de João. 

14,20. Jerônimo: Cada um dos Apóstolos encheu um cesto com as sobras que restaram do milagre do Salvador, a fim de provar que eram de fato pães os que foram multiplicados.

14,20–21. Rábano: Os discípulos retiram das pessoas o que sobrara, porque os mistérios mais secretos, incompreensíveis ao vulgo, não devem ser tratados de modo negligente, mas como objeto de um estudo sério por parte dos doze apóstolos – figurados nos doze cestos – e de seus sucessores. Os cestos são usados nos trabalhos servis, e Deus escolheu o que é vil aos olhos do mundo para confundir os fortes (cf. I Cor 1,27). Também se pode tomar os cinco mil convidados pelos cinco sentidos do corpo humano, que, no hábito secular, devem ser empregados com utilidade.

Santo do dia

São Domingos (1170–1221)

04 de agosto

São Domingos nasceu na Espanha, em 1170. Quando estudante, vendia seus livros para alimentar os pobres famintos, e ofereceu-se a si mesmo como resgate de um escravo. Aos 25 anos, tornou-se superior dos Cônegos Regulares de Osma e acompanhou seu bispo até a França. Lá, seu coração foi quase feito em pedaços diante da devastação da heresia albigense, e a partir de então dedicou a vida à conversão dos hereges e à defesa da fé. Para este fim, fundou a sua tripla ordem monástica. Instituiu primeiro o convento das freiras, de modo a resgatar as jovens da heresia e do crime. Então uma companhia de homens apostólicos se reuniu em torno dele e juntos formaram a Ordem dos Pregadores. Por fim vieram os Terciários, pessoas de ambos os sexos vivendo no mundo como leigas. Deus abençoou a nova ordem, e França, Itália, Espanha e Inglaterra acolheram os frades pregadores. Nossa Senhora os guardou sob sua especial proteção, e sussurrava a S. Domingos conforme ele pregava. Foi em 1208, enquanto S. Domingos se encontrava de joelhos na pequena capela de Notre-Dame de Prouille e implorava à grande Mãe de Deus que salvasse a Igreja, que Nossa Senhora apareceu-lhe, entregou-lhe o Rosário e ordenou que partisse para pregar. Com as contas em mãos, ele revivificou a coragem das tropas católicas, levou-as a uma vitória tida como impossível e finalmente esmagou a heresia. Passava as noites em oração e, embora tão puro como uma virgem, três vezes antes do raiar do dia se flagelava até sangrar. Suas palavras resgataram inúmeras almas e trouxeram alguns mortos de volta à vida. Por fim, a 6 de agosto de 1221, aos 51 anos, encomendou a alma a Deus. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 340.)

Outros santos do dia: São João Maria Vianney, São Lugaido, Santo Eleutério de Constantinopla e Santo Eufrônio.

Redação Minha Biblioteca Católica

O maior clube de leitores católicos do Brasil.

São João Maria Vianney, presbítero, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Primeira leitura

Números 11,4b-15

4b Os filhos de Israel, disseram: “Quem nos dará carnes para comer?

5 Lembramo-nos dos peixes que comíamos de graça no Egito; vêm-nos à memória os pepinos e os melões, e os alhos-porós, e as cebolas, e os alhos.

6 A nossa alma está seca, os nossos olhos não veem senão maná”.

7 Ora, o maná era como os grãos do coentro, da cor do bdélio.

8 O povo ia ao redor do campo e, colhendo-o, moía-o numa mó ou pisava-o num almofariz e, cozendo-o numa panela, fazia dele tortas de um sabor como de pão amassado com azeite.

9 Enquanto de noite caía o orvalho no campo, caía também o maná.

10 Ouviu, pois, Moisés chorar o povo, agrupado em famílias, cada um à porta da sua tenda. E a cólera do Senhor acendeu-se fortemente, e até a Moisés pareceu isso uma coisa intolerável.

11 E disse ao Senhor: “Por que afligiste o teu servo? Por que não acho eu graça diante de ti? E por que puseste sobre mim o peso de todo este povo?

12 Porventura concebi eu toda esta multidão, ou gerei-a, para me dizeres: ‘Traze-os no teu seio’, como a ama costuma trazer uma criança, e ‘leva-os à terra’ a qual com juramento prometeste a seus pais?

13 De onde me virão carnes para dar a tão grande multidão? Eles choram contra mim, dizendo: ‘Dá-nos carnes para comermos’.

14 Sozinho não posso suportar todo este povo, pois se torna pesado para mim.

15 Se te parece outra coisa, peço-te que me tires a vida e que ache eu graça diante dos teus olhos, para me não ver oprimido de tão grandes males”.

Salmo

Sl 80(81),12-13.14-15.16-17 (R. 2a)

R. Aclamai a Deus, nossa força!

12 Mas meu povo não ouviu a minha voz,
Israel não quis saber de obedecer-me.
13 Então deixei-o entregando-o ao seu duro coração,
para que andasse segundo os seus próprios pensamentos. R.

14 Oxalá me tivesse ouvido o meu povo,
se Israel andasse em meus caminhos,
15 em um instante eu teria suas lutas vencido,
e voltaria minha mão contra o inimigo. R.

16 Os que odeiam o Senhor o adulariam,
seria este o seu destino para sempre;
17 eu o alimentaria com a flor do trigo
e com o mel do rochedo o saciaria. R.

Evangelho

Evangelho

Mateus 14,13-21

13 Ao ouvir isso, Jesus retirou-se dali numa barca, para um lugar deserto, afastado. Mas as multidões, ao saberem disso, saíram das cidades e o seguiram a pé.

14 Ao desembarcar, viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou seus doentes.

15 Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. Despede as multidões para que possam ir aos povoados comprar comida”.

16 Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”.

17 Eles responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.

18 Ele disse: “Trazei-os aqui”.

19 E, mandando que a multidão se sentasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos, e os discípulos os distribuíram à multidão.

20 Todos comeram e ficaram saciados, e recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.

21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Comentários Patrísticos

14,16–19. Hilário: Mas o Senhor lhes respondeu: “Não têm necessidade de ir”, querendo dizer que aqueles a quem Ele curara não tinham necessidade de se alimentar de doutrinas vendáveis nem de voltar à Judeia para comprar comida: manda que os Apóstolos lhes deem de comer. Ignorava, por acaso, que não havia coisa alguma que se lhes pudesse dar? Mas tudo isso se explica simbolicamente: ainda não fora concedido aos Apóstolos o poder de perfazer e ministrar o pão do céu, alimento da vida eterna, e sua resposta deve ser entendida no plano das coisas espirituais. Eles não tinham, para se alimentar, mais que cinco pães, ou seja, os cinco livros da Lei [Pentateuco], e dois peixes, isto é, as pregações dos profetas e de João. 

14,20. Jerônimo: Cada um dos Apóstolos encheu um cesto com as sobras que restaram do milagre do Salvador, a fim de provar que eram de fato pães os que foram multiplicados.

14,20–21. Rábano: Os discípulos retiram das pessoas o que sobrara, porque os mistérios mais secretos, incompreensíveis ao vulgo, não devem ser tratados de modo negligente, mas como objeto de um estudo sério por parte dos doze apóstolos – figurados nos doze cestos – e de seus sucessores. Os cestos são usados nos trabalhos servis, e Deus escolheu o que é vil aos olhos do mundo para confundir os fortes (cf. I Cor 1,27). Também se pode tomar os cinco mil convidados pelos cinco sentidos do corpo humano, que, no hábito secular, devem ser empregados com utilidade.

Santo do dia

São Domingos (1170–1221)

04 de agosto

São Domingos nasceu na Espanha, em 1170. Quando estudante, vendia seus livros para alimentar os pobres famintos, e ofereceu-se a si mesmo como resgate de um escravo. Aos 25 anos, tornou-se superior dos Cônegos Regulares de Osma e acompanhou seu bispo até a França. Lá, seu coração foi quase feito em pedaços diante da devastação da heresia albigense, e a partir de então dedicou a vida à conversão dos hereges e à defesa da fé. Para este fim, fundou a sua tripla ordem monástica. Instituiu primeiro o convento das freiras, de modo a resgatar as jovens da heresia e do crime. Então uma companhia de homens apostólicos se reuniu em torno dele e juntos formaram a Ordem dos Pregadores. Por fim vieram os Terciários, pessoas de ambos os sexos vivendo no mundo como leigas. Deus abençoou a nova ordem, e França, Itália, Espanha e Inglaterra acolheram os frades pregadores. Nossa Senhora os guardou sob sua especial proteção, e sussurrava a S. Domingos conforme ele pregava. Foi em 1208, enquanto S. Domingos se encontrava de joelhos na pequena capela de Notre-Dame de Prouille e implorava à grande Mãe de Deus que salvasse a Igreja, que Nossa Senhora apareceu-lhe, entregou-lhe o Rosário e ordenou que partisse para pregar. Com as contas em mãos, ele revivificou a coragem das tropas católicas, levou-as a uma vitória tida como impossível e finalmente esmagou a heresia. Passava as noites em oração e, embora tão puro como uma virgem, três vezes antes do raiar do dia se flagelava até sangrar. Suas palavras resgataram inúmeras almas e trouxeram alguns mortos de volta à vida. Por fim, a 6 de agosto de 1221, aos 51 anos, encomendou a alma a Deus. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 340.)

Outros santos do dia: São João Maria Vianney, São Lugaido, Santo Eleutério de Constantinopla e Santo Eufrônio.

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