Acompanhe a liturgia do dia 04 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 04 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
22ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A Eucaristia é o centro da vida cristã, e Padre Pio nos lembra que cada Missa é uma participação real no sacrifício do Senhor:
“A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo que, sob as espécies do pão e do vinho, é oferecido pelo sacerdote a Deus sobre o altar em memória e em renovação do sacrifício da Cruz.” (O catecismo de Padre Pio, p. 252)
Colossenses 1,9-14
9 Por isso nós também, desde o dia em que o soubemos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
10 [Oramos também] para que andeis de um modo digno de Deus, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo na ciência de Deus,
11 confortados com toda a fortaleza pelo seu glorioso poder, a fim de tudo suportar com paciência, longanimidade e alegria.
12 Dai graças a Deus Pai, que nos fez dignos de participar da sorte dos santos na luz,
13 e que nos livrou do poder das trevas e nos transferiu para o reino do seu Filho amado,
14 no qual, pelo seu sangue, temos a redenção, a remissão dos pecados.
Sl 89(90),3-4.12-13.14 e 17 (R. 14)
R. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
2 O Senhor fez conhecer a salvação,
e às nações revelou sua justiça;
3ab recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel. R.
3cd Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
4 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai! R.
5 Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
6 Aclamai, com clarins e com trombetas,
ao Senhor, o nosso Rei! R.
Lucas 5,1-11
1 Estando Jesus na margem do lago de Genesaré, o povo comprimia-se em volta d’Ele, para ouvir a palavra de Deus.
2 Viu dois barcos estacionados junto ao lago; os pescadores tinham descido e lavavam as redes.
3 Subindo para um dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que Se afastasse um pouco da terra. Depois, sentou-Se e, do barco, começou a ensinar a multidão.
4 Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faz-te ao largo e lançai as vossas redes para a pesca.”
5 Respondeu-Lhe Simão: “Mestre, andamos fatigados a noite inteira e não apanhamos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.”
6 Assim fizeram, e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes se lhes rompiam.
7 Então fizeram sinal aos companheiros do outro barco para que viessem ajudá-los. Eles vieram e encheram tanto os dois barcos que quase se afundavam.
8 Ao ver isto, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador.”
9 Pois o espanto apoderara-se dele e de todos os que estavam com ele, por causa da pesca que tinham feito.
10 E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Disse Jesus a Simão: “Não temas; de futuro, serás pescador de homens.”
11 E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram-n’O.
5,4–7. Turim: A Igreja é chamada ao alto-mar, para sondar, por assim dizer, os mistérios profundos dos céus, naquelas profundezas das quais diz o Apóstolo: “Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus!” (Rm 11,33). Por isso diz a Pedro: “Faze-te ao largo” [cf. nota]. A prefiguração disso se pode ver no Antigo Testamento. Pois assim como a arca de Noé preservou vivos todos que acolheu quando o mundo submergia (cf. Gn 7,1ss.), assim também a Igreja de Pedro levará consigo incólumes todos que acolher quando o mundo arder em chamas (cf. I Pd 3,20–21). E assim como uma pomba trouxe o sinal da paz à arca de Noé quando o dilúvio havia acabado (cf. Gn 8,10–11), assim também Cristo trará o júbilo da paz à Igreja de Pedro quando o Juízo terminar.
Santa Rosália e Santa Rosa de Viterbo (sécs. XII e XIII)
04 de setembro
Natural de Palermo, na Sicília, Santa Rosália era filha de uma nobre família descendente de Carlos Magno. Desprezando na juventude as vaidades mundanas, fez para si um abrigo em uma caverna no Monte Pellegrino, a cinco quilômetros de Palermo. Ali completou o sacrifício de seu coração ao Senhor por meio de uma austera penitência e trabalho manual, santificados pela prece assídua e união constante de sua alma a Deus. Faleceu em 1160. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma gruta sob a montanha, no ano do jubileu, em 1625, sob o Papa Urbano VIII, e foi trasladado para a igreja metropolitana de Palermo, da qual foi escolhida como padroeira. A ilha da Sicília atribui a Santa Rosália o fato de se ter cessado uma grave peste na mesma época. Santa Rosa de Viterbo, honrada no mesmo dia, nasceu na primavera de 1240, época em que Frederico I oprimia a Igreja e muitos perdiam a fé na Santa Sé. O bebê, logo que cresceu, já parecia cheio de graça; com passinhos vacilantes, buscava a Jesus no tabernáculo, ajoelhava-se diante de imagens sacras e ouvia conversas piedosas, guardando tudo o que escutava – e isso quando mal completara os três anos de idade. Uma veste grosseira cobria-lhe a pele; jejuns e disciplinas eram seu deleite. Tinha como ardente desejo defender os direitos da Igreja, e por isso recebeu a missão da própria Mãe de Deus, que lhe conferiu o hábito franciscano, com a ordem de partir em pregação. Quando tinha recém dez anos, Rosa desceu à praça pública em Viterbo, convocou os habitantes a serem fiéis ao Sumo Pontífice e veementemente denunciou todos seus inimigos. Tão grande era o poder de sua palavra e dos milagres que a acompanhavam, que o partido imperial, tomado de temor e fúria, baniu-a da cidade – mas ela continuou a pregar até que Inocêncio IV fosse trazido de volta em triunfo a Roma e a causa de Deus triunfasse. Então Santa Rosa retirou-se a uma pequena cela em Viterbo e preparou-se em solidão para o seu fim. Faleceu aos dezoito anos. Não muito depois, apareceu em glória a Alexandre IV e o instou para que trasladasse seu corpo. Ele o encontrou conforme a visão lhe revelara, porém ainda belo e dotado de fragrância, como se ainda vivesse. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 390-391.)
Outros santos do dia: São Vitalício, São Bonifácio I, São Marino e Santo Ultano.
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22ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A Eucaristia é o centro da vida cristã, e Padre Pio nos lembra que cada Missa é uma participação real no sacrifício do Senhor:
“A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo que, sob as espécies do pão e do vinho, é oferecido pelo sacerdote a Deus sobre o altar em memória e em renovação do sacrifício da Cruz.” (O catecismo de Padre Pio, p. 252)
Colossenses 1,9-14
9 Por isso nós também, desde o dia em que o soubemos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
10 [Oramos também] para que andeis de um modo digno de Deus, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo na ciência de Deus,
11 confortados com toda a fortaleza pelo seu glorioso poder, a fim de tudo suportar com paciência, longanimidade e alegria.
12 Dai graças a Deus Pai, que nos fez dignos de participar da sorte dos santos na luz,
13 e que nos livrou do poder das trevas e nos transferiu para o reino do seu Filho amado,
14 no qual, pelo seu sangue, temos a redenção, a remissão dos pecados.
Sl 89(90),3-4.12-13.14 e 17 (R. 14)
R. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
2 O Senhor fez conhecer a salvação,
e às nações revelou sua justiça;
3ab recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel. R.
3cd Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
4 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai! R.
5 Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
6 Aclamai, com clarins e com trombetas,
ao Senhor, o nosso Rei! R.
Lucas 5,1-11
1 Estando Jesus na margem do lago de Genesaré, o povo comprimia-se em volta d’Ele, para ouvir a palavra de Deus.
2 Viu dois barcos estacionados junto ao lago; os pescadores tinham descido e lavavam as redes.
3 Subindo para um dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que Se afastasse um pouco da terra. Depois, sentou-Se e, do barco, começou a ensinar a multidão.
4 Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faz-te ao largo e lançai as vossas redes para a pesca.”
5 Respondeu-Lhe Simão: “Mestre, andamos fatigados a noite inteira e não apanhamos nada. Mas, já que o dizes, lançarei as redes.”
6 Assim fizeram, e apanharam tão grande quantidade de peixes que as redes se lhes rompiam.
7 Então fizeram sinal aos companheiros do outro barco para que viessem ajudá-los. Eles vieram e encheram tanto os dois barcos que quase se afundavam.
8 Ao ver isto, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador.”
9 Pois o espanto apoderara-se dele e de todos os que estavam com ele, por causa da pesca que tinham feito.
10 E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Disse Jesus a Simão: “Não temas; de futuro, serás pescador de homens.”
11 E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram-n’O.
5,4–7. Turim: A Igreja é chamada ao alto-mar, para sondar, por assim dizer, os mistérios profundos dos céus, naquelas profundezas das quais diz o Apóstolo: “Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus!” (Rm 11,33). Por isso diz a Pedro: “Faze-te ao largo” [cf. nota]. A prefiguração disso se pode ver no Antigo Testamento. Pois assim como a arca de Noé preservou vivos todos que acolheu quando o mundo submergia (cf. Gn 7,1ss.), assim também a Igreja de Pedro levará consigo incólumes todos que acolher quando o mundo arder em chamas (cf. I Pd 3,20–21). E assim como uma pomba trouxe o sinal da paz à arca de Noé quando o dilúvio havia acabado (cf. Gn 8,10–11), assim também Cristo trará o júbilo da paz à Igreja de Pedro quando o Juízo terminar.
Santa Rosália e Santa Rosa de Viterbo (sécs. XII e XIII)
04 de setembro
Natural de Palermo, na Sicília, Santa Rosália era filha de uma nobre família descendente de Carlos Magno. Desprezando na juventude as vaidades mundanas, fez para si um abrigo em uma caverna no Monte Pellegrino, a cinco quilômetros de Palermo. Ali completou o sacrifício de seu coração ao Senhor por meio de uma austera penitência e trabalho manual, santificados pela prece assídua e união constante de sua alma a Deus. Faleceu em 1160. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma gruta sob a montanha, no ano do jubileu, em 1625, sob o Papa Urbano VIII, e foi trasladado para a igreja metropolitana de Palermo, da qual foi escolhida como padroeira. A ilha da Sicília atribui a Santa Rosália o fato de se ter cessado uma grave peste na mesma época. Santa Rosa de Viterbo, honrada no mesmo dia, nasceu na primavera de 1240, época em que Frederico I oprimia a Igreja e muitos perdiam a fé na Santa Sé. O bebê, logo que cresceu, já parecia cheio de graça; com passinhos vacilantes, buscava a Jesus no tabernáculo, ajoelhava-se diante de imagens sacras e ouvia conversas piedosas, guardando tudo o que escutava – e isso quando mal completara os três anos de idade. Uma veste grosseira cobria-lhe a pele; jejuns e disciplinas eram seu deleite. Tinha como ardente desejo defender os direitos da Igreja, e por isso recebeu a missão da própria Mãe de Deus, que lhe conferiu o hábito franciscano, com a ordem de partir em pregação. Quando tinha recém dez anos, Rosa desceu à praça pública em Viterbo, convocou os habitantes a serem fiéis ao Sumo Pontífice e veementemente denunciou todos seus inimigos. Tão grande era o poder de sua palavra e dos milagres que a acompanhavam, que o partido imperial, tomado de temor e fúria, baniu-a da cidade – mas ela continuou a pregar até que Inocêncio IV fosse trazido de volta em triunfo a Roma e a causa de Deus triunfasse. Então Santa Rosa retirou-se a uma pequena cela em Viterbo e preparou-se em solidão para o seu fim. Faleceu aos dezoito anos. Não muito depois, apareceu em glória a Alexandre IV e o instou para que trasladasse seu corpo. Ele o encontrou conforme a visão lhe revelara, porém ainda belo e dotado de fragrância, como se ainda vivesse. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 390-391.)
Outros santos do dia: São Vitalício, São Bonifácio I, São Marino e Santo Ultano.