Acompanhe a liturgia do dia 05 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 05 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
22ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O coração humano, em meio às tempestades, encontra sua âncora em Deus. Padre Pio usa uma imagem poética para nos recordar essa verdade:
“Desejo que os nossos corações sejam como esses ninhos: fechados de todos os lados contra as ondas do mundo, mas com uma abertura voltada para o Céu, por onde possamos respirar e aspirar nosso Deus.” (O catecismo de Padre Pio p.54)
Colossenses 1,15-20
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura;
16 nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, quer sejam os tronos, quer as dominações, quer os principados, quer as potestades. Tudo foi criado por ele e para ele,
17 e ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 Ele é a cabeça do corpo da Igreja, e é o princípio, o Primogênito dentre os mortos, de maneira que tem a primazia em todas as coisas.
19 Porque foi do agrado [do Pai] que residisse nele toda a plenitude
20 e que por ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, pacificando, pelo sangue da sua cruz, tanto as coisas da terra, como as coisas do céu.
Sl 99(100),2.3.4.5 (R. 2c)
R. Sabei que o Senhor, só ele é Deus.
2 Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos! R.
3 Sabei que o Senhor, só ele é Deus:
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho. R.
4 Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei! R.
5 Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente! R.
Lucas 5,33-39
33 Disseram-Lhe eles: “Os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações, e os dos fariseus também; mas os teus comem e bebem.”
34 Jesus respondeu-lhes: “Porventura podeis vós obrigar a jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35 Dias virão em que lhes será tirado o esposo; nesses dias jejuarão.”
36 Disse-lhes também esta parábola: “Ninguém rasga um pedaço de um vestido novo para o deitar em um vestido velho; senão rasga o novo e o remendo não condiz com o velho.
37 Nem ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo romperá os odres, entornar-se-á e os odres estragar-se-ão;
38 mas o vinho novo deve ser deitado em odres novos.
39 E ninguém, depois de beber o vinho velho, quer do novo, porque diz: ‘O velho é bom.’”
5,37–39. Nissa: O vinho novo, por causa de sua fermentação natural, está cheio de vapor, e com seu fervor e agitação, expele de si a impureza material. Esse é o vinho do Novo Testamento, que não pode ser contido por odres velhos, que estão envelhecidos por causa da incredulidade. Além disso, rompem-se por causa da excelência da doutrina, e deixam perder a graça do Espírito, porque “na alma maligna não entrará a sabedoria” (Sb 1,4).
Madre Teresa de Calcutá (1910–1997)
05 de setembro
Certo dia, um jornalista americano foi a Calcutá acompanhar a rotina de Madre Teresa. Ao vê-la lavando um homem coberto de chagas fétidas, não pôde disfarçar o asco e disse: “Eu não faria isso nem por 1 milhão de dólares”. Teresa respondeu: “Eu também não”. Ela e suas irmãs, afinal, faziam o que faziam não por dinheiro, nem por prazer, mas para dar crédito às palavras de Cristo. Nascida em Skopje, hoje Macedônia, no dia 26 de agosto de 1910, Agnes Gonxha Bojaxhiu era filha de uma família albanesa. A santa era avessa a falar de si, portanto pouco sabemos da sua infância. Aos 18 anos decidiu consagrar-se a Deus na vida religiosa. Com autorização dos pais e sob orientação de um sacerdote, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Seu desejo era servir a Cristo nos pobres, e por isso ansiava pelo trabalho missionário. Suas superioras então decidiram enviá-la à Índia. Em 24 de maio de 1931, já em Calcutá, Agnes proferiu os votos religiosos e tomou para si o nome Teresa, em homenagem a Santa Teresinha do Menino Jesus. O Arcebispo de Calcutá e a Madre Superiora de Teresa lhe deram licença para sair em missão pelas ruas. Teresa se fazia tudo para todos, a fim de aliviar, na medida das suas possibilidades, os sofrimentos do próximo e ensinar-lhes a se unirem ao Cristo crucificado. Sua obra foi abençoada, e aos poucos novas vocações surgiram e se juntaram a ela no cuidado pelos pobres e oprimidos. Em 1950 a congregação de Missionárias da Caridade foi aprovada pela Santa Sé e logo espalhou-se pela Índia e pelo mundo. A inesgotável caridade de Teresa acolhia tantas crianças quanto surgissem, e a todas tratava com dignidade, privando-se dos próprios alimentos e roupas para saciar a fome e cobrir a nudez dos órfãos. Muitas mães, inflamadas pelas palavras de Teresa, desistiam do aborto, cumpriam penitência e alegravam-se com a gravidez. No ano de 1979, Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz. No mesmo ano, foi recebida em audiência privada pelo Papa S. João Paulo II, que reiteradamente elogiava publicamente suas obras. Em audiências públicas e encontros com chefes de Estado, Teresa repelia com veemência o rótulo de assistente social ou filantropa, reafirmando que tudo quanto as Missionárias da Caridade faziam visava a ganhar almas para Cristo. Madre Teresa passou seus dias derradeiros deitada em um leito tosco, consumida pelas décadas de trabalhos incessantes. No dia 5 de setembro de 1997 completou o dom perfeito de si, falecendo e podendo enfim repousar no Senhor de sua vida e de sua missão. Sua morte repercutiu em todo o mundo e a memória de seus atos desde então suscita impulsos de caridade cristã em todos que a veneram. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 394-395.)
Outros santos do dia: São Bertino, São Genivaldo, São Guilherme Browne e São Tomás de Tolentino e companheiros.
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22ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O coração humano, em meio às tempestades, encontra sua âncora em Deus. Padre Pio usa uma imagem poética para nos recordar essa verdade:
“Desejo que os nossos corações sejam como esses ninhos: fechados de todos os lados contra as ondas do mundo, mas com uma abertura voltada para o Céu, por onde possamos respirar e aspirar nosso Deus.” (O catecismo de Padre Pio p.54)
Colossenses 1,15-20
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura;
16 nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, quer sejam os tronos, quer as dominações, quer os principados, quer as potestades. Tudo foi criado por ele e para ele,
17 e ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 Ele é a cabeça do corpo da Igreja, e é o princípio, o Primogênito dentre os mortos, de maneira que tem a primazia em todas as coisas.
19 Porque foi do agrado [do Pai] que residisse nele toda a plenitude
20 e que por ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, pacificando, pelo sangue da sua cruz, tanto as coisas da terra, como as coisas do céu.
Sl 99(100),2.3.4.5 (R. 2c)
R. Sabei que o Senhor, só ele é Deus.
2 Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos! R.
3 Sabei que o Senhor, só ele é Deus:
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho. R.
4 Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei! R.
5 Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente! R.
Lucas 5,33-39
33 Disseram-Lhe eles: “Os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações, e os dos fariseus também; mas os teus comem e bebem.”
34 Jesus respondeu-lhes: “Porventura podeis vós obrigar a jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35 Dias virão em que lhes será tirado o esposo; nesses dias jejuarão.”
36 Disse-lhes também esta parábola: “Ninguém rasga um pedaço de um vestido novo para o deitar em um vestido velho; senão rasga o novo e o remendo não condiz com o velho.
37 Nem ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo romperá os odres, entornar-se-á e os odres estragar-se-ão;
38 mas o vinho novo deve ser deitado em odres novos.
39 E ninguém, depois de beber o vinho velho, quer do novo, porque diz: ‘O velho é bom.’”
5,37–39. Nissa: O vinho novo, por causa de sua fermentação natural, está cheio de vapor, e com seu fervor e agitação, expele de si a impureza material. Esse é o vinho do Novo Testamento, que não pode ser contido por odres velhos, que estão envelhecidos por causa da incredulidade. Além disso, rompem-se por causa da excelência da doutrina, e deixam perder a graça do Espírito, porque “na alma maligna não entrará a sabedoria” (Sb 1,4).
Madre Teresa de Calcutá (1910–1997)
05 de setembro
Certo dia, um jornalista americano foi a Calcutá acompanhar a rotina de Madre Teresa. Ao vê-la lavando um homem coberto de chagas fétidas, não pôde disfarçar o asco e disse: “Eu não faria isso nem por 1 milhão de dólares”. Teresa respondeu: “Eu também não”. Ela e suas irmãs, afinal, faziam o que faziam não por dinheiro, nem por prazer, mas para dar crédito às palavras de Cristo. Nascida em Skopje, hoje Macedônia, no dia 26 de agosto de 1910, Agnes Gonxha Bojaxhiu era filha de uma família albanesa. A santa era avessa a falar de si, portanto pouco sabemos da sua infância. Aos 18 anos decidiu consagrar-se a Deus na vida religiosa. Com autorização dos pais e sob orientação de um sacerdote, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Seu desejo era servir a Cristo nos pobres, e por isso ansiava pelo trabalho missionário. Suas superioras então decidiram enviá-la à Índia. Em 24 de maio de 1931, já em Calcutá, Agnes proferiu os votos religiosos e tomou para si o nome Teresa, em homenagem a Santa Teresinha do Menino Jesus. O Arcebispo de Calcutá e a Madre Superiora de Teresa lhe deram licença para sair em missão pelas ruas. Teresa se fazia tudo para todos, a fim de aliviar, na medida das suas possibilidades, os sofrimentos do próximo e ensinar-lhes a se unirem ao Cristo crucificado. Sua obra foi abençoada, e aos poucos novas vocações surgiram e se juntaram a ela no cuidado pelos pobres e oprimidos. Em 1950 a congregação de Missionárias da Caridade foi aprovada pela Santa Sé e logo espalhou-se pela Índia e pelo mundo. A inesgotável caridade de Teresa acolhia tantas crianças quanto surgissem, e a todas tratava com dignidade, privando-se dos próprios alimentos e roupas para saciar a fome e cobrir a nudez dos órfãos. Muitas mães, inflamadas pelas palavras de Teresa, desistiam do aborto, cumpriam penitência e alegravam-se com a gravidez. No ano de 1979, Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz. No mesmo ano, foi recebida em audiência privada pelo Papa S. João Paulo II, que reiteradamente elogiava publicamente suas obras. Em audiências públicas e encontros com chefes de Estado, Teresa repelia com veemência o rótulo de assistente social ou filantropa, reafirmando que tudo quanto as Missionárias da Caridade faziam visava a ganhar almas para Cristo. Madre Teresa passou seus dias derradeiros deitada em um leito tosco, consumida pelas décadas de trabalhos incessantes. No dia 5 de setembro de 1997 completou o dom perfeito de si, falecendo e podendo enfim repousar no Senhor de sua vida e de sua missão. Sua morte repercutiu em todo o mundo e a memória de seus atos desde então suscita impulsos de caridade cristã em todos que a veneram. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 394-395.)
Outros santos do dia: São Bertino, São Genivaldo, São Guilherme Browne e São Tomás de Tolentino e companheiros.