Liturgia diária

Liturgia Diária 07/09/25

Acompanhe a liturgia do dia 07 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 07/09/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 07/09/25

Acompanhe a liturgia do dia 07 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 06/09/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 06/09/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

23º Domingo do Tempo Comum, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Para este domingo, recordemos a vigilância que Padre Pio recomenda frente às provações:

“Vigilância, oração e humildade são as armas para vencer toda tentação, e nunca devem andar separadas de uma confiança ilimitada em Deus.” (O catecismo de Padre Pio p.335)

Primeira leitura

Sabedoria 9,13-18 (gr.13-18b)

13 Pois, qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem poderá penetrar o querer de Deus?

14 Porque os pensamentos dos mortais são tímidos, e incertas as nossas providências;

15 porque o corpo, que se corrompe, torna pesada a alma, e esta morada terrestre abate o espírito que pensa muitas coisas.

16 Com dificuldade compreendemos o que há na terra, e com trabalho descobrimos o que temos diante dos olhos. Quem pode, pois, investigar as coisas do céu?

17 Quem poderá conhecer os teus desígnios, se tu não lhe deres a sabedoria, e do mais alto dos céus não enviares o teu Santo Espírito,

18 a fim de que sejam corrigidas as veredas daqueles que estão na terra, e aprendam os homens as coisas que te agradam?

Salmo

Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14.17 (R. 1)

R. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

3 Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,
quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”
4 Pois mil anos para vós são como ontem,
qual vigília de uma noite que passou. R.

5 Eles passam como o sono da manhã,
6 são iguais à erva verde pelos campos:
De manhã ela floresce vicejante,
mas à tarde é cortada e logo seca. R.

12 Ensinai-nos a contar os nossos dias,
e dai ao nosso coração sabedoria!
13 Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?
Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.

14 Saciai-nos de manhã com vosso amor,
e exultaremos de alegria todo o dia!
17 Que a bondade do Senhor e nosso Deus
repouse sobre nós e nos conduza!
Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. R.

Segunda Leitura

Filêmon 9b-10.12-17

9 Eu, Paulo, já velho e atualmente até prisioneiro de Jesus Cristo.

10 Rogo-te por meu filho Onésimo, que eu gerei nas prisões,

12 Eu o envio de volta a ti, e tu recebe-o como às minhas entranhas.

13 Eu queria conservá-lo comigo, para que em teu nome me servisse nas prisões do Evangelho;

14 porém, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como que forçado, mas voluntário.

15 Porque talvez ele tenha se apartado de ti por algum tempo para que tu o recobrasses para sempre,

16 não já como um escravo, antes, em vez de escravo, um irmão caríssimo, particularmente de mim e ainda mais de ti, assim na carne como no Senhor!

17 Portanto, se me tens por teu íntimo, recebe-o como a mim.

Evangelho

Lucas 14,25-33

25 Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, Ele disse-lhes:

26 “Se alguém vem ter comigo, e não tem menos amor ao pai, à mãe, à mulher, aos filhos, aos irmãos, às irmãs, e até à própria vida, do que a Mim, não pode ser meu discípulo.

27 Quem não carrega a sua cruz e não Me segue, não pode ser meu discípulo.

28 Quem de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro a calcular os gastos e a ver se tem com que a acabar?

29 Para não suceder que, depois de ter lançado os alicerces, se não a puder acabar, todos os que o virem comecem a escarnecer dele,

30 dizendo: ‘Este homem começou a construir e não pôde acabar.’

31 Ou qual é o rei que, partindo para a guerra contra outro rei, não se senta primeiro a considerar se com dez mil homens poderá defrontar o que vem contra ele com vinte mil?

32 Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores pedir condições de paz.

33 Assim, todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.”

Comentários Patrísticos

14,26–27. Glossa: Podemos simultaneamente odiar e amar: amamos aqueles que estão ligados a nós por parentesco e por preceito divino, mas odiamos e evitamos, como se fossem desconhecidos, aqueles que se nos põem como adversários no caminho de Deus. E para que não se pense que esse ódio venha de uma má disposição, mas sim da caridade, acrescenta: “e até a sua alma [cf. nota]”. Odiamos a alma corretamente quando não cedemos aos seus desejos carnais, mas resistimos e os quebrantamos. Em seguida, diz como esse ódio deve ser demonstrado: “e o que não leva a sua cruz”. Carregamos a cruz de duas maneiras: quando, pela abstinência, aflige-se a carne, ou quando, pela compaixão do próximo, aflige-se o espírito. “(…) e me segue”: pois alguém pode ferir a carne em busca de vanglória, ou se compadecer carnalmente do próximo para lhe fomentar o pecado. Tal pessoa parece carregar a cruz, mas não segue a Deus.

14,28. Basílio: A torre é um observatório elevado que serve para proteger a cidade e vigiar os avanços hostis; à semelhança dela foi-nos dado o intelecto, para a conservação dos bens e preparação contra as adversidades. É para a edificação dele que Nosso Senhor prescreve que, assentando-nos, calculemos se nossos recursos serão suficientes até o fim.

14,33. Beda: Há uma diferença entre renunciar a todas as coisas e abandonar todas as coisas: abandonar todas as coisas, isto é, deixar para trás os cuidados com o mundo, pertence aos poucos que atingiram a perfeição; já renunciar a todas as coisas, isto é, deter posse das coisas do mundo sem ser por elas detido no mundo, isto é dever de todos os fiéis.

Santo do dia

São Clodoaldo (522–560)

07 de setembro

São Clodoaldo é o primeiro e mais ilustre santo entre os príncipes da casa real da primeira linhagem da França. Era filho de Clodomir, Rei de Orléans, o filho mais velho de S. Clotilda, e nasceu em 522. Tinha apenas três anos quando seu pai foi morto na Borgonha francesa, mas sua avó Clotilda criou a ele e a seus dois irmãos em Paris, amando-os imensamente. Seus ambiciosos tios dividiram o reino de Orléans entre si e apunhalaram com as próprias mãos dois de seus sobrinhos. Clodoaldo, por especial providência, foi poupado do massacre e, renunciando o mundo, dedicou-se ao serviço de Deus na vida monástica. Após um tempo, colocou-se sob a disciplina de S. Severino, um santo recluso que vivia próximo a Paris, de cujas mãos recebeu o hábito monástico. Desejando viver separado do mundo, retirou-se em segredo à Provença, mas quando seu eremitério tornou-se público, voltou a Paris, onde foi recebido com as maiores alegrias que se poderiam imaginar. Sob o veemente pedido do povo, foi ordenado sacerdote por Eusébio, bispo de Paris, em 551, e serviu àquela igreja por vezes na função de ministro sagrado. Depois se retirou para Nogent-sur-Seine, hoje chamada de Saint-Cloud (São Clodoaldo), duas léguas ao sul de Paris, onde construiu um mosteiro. Ali reuniu muitos homens devotos, que fugiram do mundo por temor de nele perderem suas almas. S. Clodoaldo era tratado por eles como seu superior e os incitava a todas as virtudes, mediante suas palavras e seu exemplo. Foi infatigável em instruir e exortar o povo do país vizinho, e encerrou seus dias em piedade, por volta do ano 560. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 396-397.)

Outros santos do dia: São João de Nicomédia, Santo Hesíquio, Santa Regina de Alésia e Santa Madelberta.

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23º Domingo do Tempo Comum, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Para este domingo, recordemos a vigilância que Padre Pio recomenda frente às provações:

“Vigilância, oração e humildade são as armas para vencer toda tentação, e nunca devem andar separadas de uma confiança ilimitada em Deus.” (O catecismo de Padre Pio p.335)

Primeira leitura

Sabedoria 9,13-18 (gr.13-18b)

13 Pois, qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem poderá penetrar o querer de Deus?

14 Porque os pensamentos dos mortais são tímidos, e incertas as nossas providências;

15 porque o corpo, que se corrompe, torna pesada a alma, e esta morada terrestre abate o espírito que pensa muitas coisas.

16 Com dificuldade compreendemos o que há na terra, e com trabalho descobrimos o que temos diante dos olhos. Quem pode, pois, investigar as coisas do céu?

17 Quem poderá conhecer os teus desígnios, se tu não lhe deres a sabedoria, e do mais alto dos céus não enviares o teu Santo Espírito,

18 a fim de que sejam corrigidas as veredas daqueles que estão na terra, e aprendam os homens as coisas que te agradam?

Salmo

Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14.17 (R. 1)

R. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

3 Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,
quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”
4 Pois mil anos para vós são como ontem,
qual vigília de uma noite que passou. R.

5 Eles passam como o sono da manhã,
6 são iguais à erva verde pelos campos:
De manhã ela floresce vicejante,
mas à tarde é cortada e logo seca. R.

12 Ensinai-nos a contar os nossos dias,
e dai ao nosso coração sabedoria!
13 Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?
Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.

14 Saciai-nos de manhã com vosso amor,
e exultaremos de alegria todo o dia!
17 Que a bondade do Senhor e nosso Deus
repouse sobre nós e nos conduza!
Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. R.

Segunda Leitura

Filêmon 9b-10.12-17

9 Eu, Paulo, já velho e atualmente até prisioneiro de Jesus Cristo.

10 Rogo-te por meu filho Onésimo, que eu gerei nas prisões,

12 Eu o envio de volta a ti, e tu recebe-o como às minhas entranhas.

13 Eu queria conservá-lo comigo, para que em teu nome me servisse nas prisões do Evangelho;

14 porém, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como que forçado, mas voluntário.

15 Porque talvez ele tenha se apartado de ti por algum tempo para que tu o recobrasses para sempre,

16 não já como um escravo, antes, em vez de escravo, um irmão caríssimo, particularmente de mim e ainda mais de ti, assim na carne como no Senhor!

17 Portanto, se me tens por teu íntimo, recebe-o como a mim.

Evangelho

Lucas 14,25-33

25 Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, Ele disse-lhes:

26 “Se alguém vem ter comigo, e não tem menos amor ao pai, à mãe, à mulher, aos filhos, aos irmãos, às irmãs, e até à própria vida, do que a Mim, não pode ser meu discípulo.

27 Quem não carrega a sua cruz e não Me segue, não pode ser meu discípulo.

28 Quem de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro a calcular os gastos e a ver se tem com que a acabar?

29 Para não suceder que, depois de ter lançado os alicerces, se não a puder acabar, todos os que o virem comecem a escarnecer dele,

30 dizendo: ‘Este homem começou a construir e não pôde acabar.’

31 Ou qual é o rei que, partindo para a guerra contra outro rei, não se senta primeiro a considerar se com dez mil homens poderá defrontar o que vem contra ele com vinte mil?

32 Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores pedir condições de paz.

33 Assim, todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.”

Comentários Patrísticos

14,26–27. Glossa: Podemos simultaneamente odiar e amar: amamos aqueles que estão ligados a nós por parentesco e por preceito divino, mas odiamos e evitamos, como se fossem desconhecidos, aqueles que se nos põem como adversários no caminho de Deus. E para que não se pense que esse ódio venha de uma má disposição, mas sim da caridade, acrescenta: “e até a sua alma [cf. nota]”. Odiamos a alma corretamente quando não cedemos aos seus desejos carnais, mas resistimos e os quebrantamos. Em seguida, diz como esse ódio deve ser demonstrado: “e o que não leva a sua cruz”. Carregamos a cruz de duas maneiras: quando, pela abstinência, aflige-se a carne, ou quando, pela compaixão do próximo, aflige-se o espírito. “(…) e me segue”: pois alguém pode ferir a carne em busca de vanglória, ou se compadecer carnalmente do próximo para lhe fomentar o pecado. Tal pessoa parece carregar a cruz, mas não segue a Deus.

14,28. Basílio: A torre é um observatório elevado que serve para proteger a cidade e vigiar os avanços hostis; à semelhança dela foi-nos dado o intelecto, para a conservação dos bens e preparação contra as adversidades. É para a edificação dele que Nosso Senhor prescreve que, assentando-nos, calculemos se nossos recursos serão suficientes até o fim.

14,33. Beda: Há uma diferença entre renunciar a todas as coisas e abandonar todas as coisas: abandonar todas as coisas, isto é, deixar para trás os cuidados com o mundo, pertence aos poucos que atingiram a perfeição; já renunciar a todas as coisas, isto é, deter posse das coisas do mundo sem ser por elas detido no mundo, isto é dever de todos os fiéis.

Santo do dia

São Clodoaldo (522–560)

07 de setembro

São Clodoaldo é o primeiro e mais ilustre santo entre os príncipes da casa real da primeira linhagem da França. Era filho de Clodomir, Rei de Orléans, o filho mais velho de S. Clotilda, e nasceu em 522. Tinha apenas três anos quando seu pai foi morto na Borgonha francesa, mas sua avó Clotilda criou a ele e a seus dois irmãos em Paris, amando-os imensamente. Seus ambiciosos tios dividiram o reino de Orléans entre si e apunhalaram com as próprias mãos dois de seus sobrinhos. Clodoaldo, por especial providência, foi poupado do massacre e, renunciando o mundo, dedicou-se ao serviço de Deus na vida monástica. Após um tempo, colocou-se sob a disciplina de S. Severino, um santo recluso que vivia próximo a Paris, de cujas mãos recebeu o hábito monástico. Desejando viver separado do mundo, retirou-se em segredo à Provença, mas quando seu eremitério tornou-se público, voltou a Paris, onde foi recebido com as maiores alegrias que se poderiam imaginar. Sob o veemente pedido do povo, foi ordenado sacerdote por Eusébio, bispo de Paris, em 551, e serviu àquela igreja por vezes na função de ministro sagrado. Depois se retirou para Nogent-sur-Seine, hoje chamada de Saint-Cloud (São Clodoaldo), duas léguas ao sul de Paris, onde construiu um mosteiro. Ali reuniu muitos homens devotos, que fugiram do mundo por temor de nele perderem suas almas. S. Clodoaldo era tratado por eles como seu superior e os incitava a todas as virtudes, mediante suas palavras e seu exemplo. Foi infatigável em instruir e exortar o povo do país vizinho, e encerrou seus dias em piedade, por volta do ano 560. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 396-397.)

Outros santos do dia: São João de Nicomédia, Santo Hesíquio, Santa Regina de Alésia e Santa Madelberta.

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