Acompanhe a liturgia do dia 8 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 8 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Sábado, depois das cinzas, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“Aos 18 anos, Helena insiste em seu desejo de ingressar no convento, mas mais uma vez seus pais se opõem. Determinada a ignorar o chamado divino, ela tenta sufocar a inquietação interior com distrações e entretenimentos. No entanto, logo percebe que a voz de Deus não pode ser calada tão facilmente. ‘Esse chamado constante era um grande tormento para mim’, confessa. Então, de maneira inesperada, a graça divina a alcança no meio de um baile. Assim como aconteceu com Saulo no caminho de Damasco, Jesus a confronta com palavras que ecoam em sua alma: ‘Até quando vou te suportar e até quando vais me decepcionar?’”.2
Isaías 58,9b-14
9b clamarás a ele. E ele te dirá: “Eis-me aqui”. Se tirares do meio de ti o grilhão e deixares de estender o dedo, e de falar o que não aproveita;
10 se abrires a tua alma para o faminto e saciares a sua alma aflita, nascerá nas trevas a tua luz e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio-dia.
11 E o Senhor te dará sempre descanso e encherá a tua alma de resplendores, e livrará os teus ossos; serás como um jardim bem regado e como uma fonte cujas águas nunca faltarão.
12 Serão por ti edificados os desertos de muitos séculos; tu levantarás os fundamentos das gerações antigas, e serás chamado reparador de muros e o que torna seguros os caminhos.
13 Se afastares o teu pé do sábado, para não fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado as tuas delícias, e o dia santo e glorioso do Senhor, e o solenizares
não seguindo os teus caminhos, nem fazendo a tua vontade, nem dizendo palavras [vãs],
14 então te deleitarás no Senhor e eu te elevarei acima das alturas da terra, e te alimentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor falou.
85(86),1-2.3-4.5-6 (R. 11a)
R. Guia-me, Senhor, pelo teu caminho, e andarei na tua verdade!
1 Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve-me,
porque eu sou desvalido e pobre.
2 Guarda a minha alma, porque sou santo;
salva, Deus meu, o teu servo, que espera em ti. R.
3 Senhor, tem misericórdia de mim,
porque a ti clamei todo dia;
4 alegra a alma do teu servo,
porque a ti, Senhor, elevei a minha alma. R.
5 Porque tu, Senhor, és suave e doce,
e de muita misericórdia para todos os que te invocam.
6 Presta ouvidos, Senhor, à minha oração
e atende à voz da minha súplica. R.
Lucas 5,27-32
27 Depois disto, saiu e viu sentado ao telônio um publicano chamado Levi e disse-lhe: “Segue-me”.
28 E ele, deixando tudo e levantando-se, o seguiu.
29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa, onde concorreu grande número de publicanos e outros, que estavam sentados à mesa com eles.
30 E os fariseus e os seus escribas murmuravam, dizendo aos discípulos de Jesus: “Por que comeis e bebeis vós com os publicanos e com os pecadores?”.
31 Ao que Jesus respondeu: “Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos.
32 Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência”.
São João de Deus
8 de março
Nada nos primeiros anos da vida de João prefigurava sua futura santidade. Quando menino, fugiu de sua casa em Portugal, pastoreou rebanhos e gados na Espanha, e serviu como soldado – primeiro contra a França, e depois, contra os turcos. Quando tinha cerca de 40 anos, sentindo remorso pela vida desvairada que levara, resolveu dedicar-se ao resgate dos escravos cristãos na África, e foi para lá com a família de um nobre exilado, que João sustentava com seu trabalho. Certa noite, São João encontrou nas ruas um pobre homem que parecia moribundo e, como era de seu feitio, carregou-o até o hospital, colocando-o sobre uma cama e indo buscar água para lavar seus pés. Quando terminou, ajoelhou-se para beijá-los, e ficou estarrecido: os pés estavam perfurados, e a marca dos pregos resplandecia com um brilho que não era deste mundo. Ele ergueu os olhos para observar, e ouviu as palavras: “João, a Mim fizeste tudo o que fazes aos pobres em Meu nome: a Mim é que deste esmolas, a qual recebi em Minha mão; a Mim é que vestiste; Meus são os pés que lavaste”. E então a graciosa visão desapareceu, deixando S. João totalmente confuso e ao mesmo tempo consolado. O bispo local tornou-se o benfeitor do santo e lhe deu o nome de João de Deus. Quando seu hospital pegou fogo, João foi visto correndo sem ferimentos por entre as chamas, até resgatar todos os seus pobres. Após dez anos em serviço dos aflitos, a vida do santo fechou com chave de ouro. Mergulhou no rio Genil para salvar um menino que se afogava, e morreu, em 1550, fruto de uma enfermidade causada por esse último esforço, aos 55 anos de idade.3
Outros santos do dia: São Pôncio, São Filêmon e Apolônio, São Senano e São Veremundo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Sábado, depois das cinzas, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“Aos 18 anos, Helena insiste em seu desejo de ingressar no convento, mas mais uma vez seus pais se opõem. Determinada a ignorar o chamado divino, ela tenta sufocar a inquietação interior com distrações e entretenimentos. No entanto, logo percebe que a voz de Deus não pode ser calada tão facilmente. ‘Esse chamado constante era um grande tormento para mim’, confessa. Então, de maneira inesperada, a graça divina a alcança no meio de um baile. Assim como aconteceu com Saulo no caminho de Damasco, Jesus a confronta com palavras que ecoam em sua alma: ‘Até quando vou te suportar e até quando vais me decepcionar?’”.2
Isaías 58,9b-14
9b clamarás a ele. E ele te dirá: “Eis-me aqui”. Se tirares do meio de ti o grilhão e deixares de estender o dedo, e de falar o que não aproveita;
10 se abrires a tua alma para o faminto e saciares a sua alma aflita, nascerá nas trevas a tua luz e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio-dia.
11 E o Senhor te dará sempre descanso e encherá a tua alma de resplendores, e livrará os teus ossos; serás como um jardim bem regado e como uma fonte cujas águas nunca faltarão.
12 Serão por ti edificados os desertos de muitos séculos; tu levantarás os fundamentos das gerações antigas, e serás chamado reparador de muros e o que torna seguros os caminhos.
13 Se afastares o teu pé do sábado, para não fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado as tuas delícias, e o dia santo e glorioso do Senhor, e o solenizares
não seguindo os teus caminhos, nem fazendo a tua vontade, nem dizendo palavras [vãs],
14 então te deleitarás no Senhor e eu te elevarei acima das alturas da terra, e te alimentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor falou.
85(86),1-2.3-4.5-6 (R. 11a)
R. Guia-me, Senhor, pelo teu caminho, e andarei na tua verdade!
1 Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve-me,
porque eu sou desvalido e pobre.
2 Guarda a minha alma, porque sou santo;
salva, Deus meu, o teu servo, que espera em ti. R.
3 Senhor, tem misericórdia de mim,
porque a ti clamei todo dia;
4 alegra a alma do teu servo,
porque a ti, Senhor, elevei a minha alma. R.
5 Porque tu, Senhor, és suave e doce,
e de muita misericórdia para todos os que te invocam.
6 Presta ouvidos, Senhor, à minha oração
e atende à voz da minha súplica. R.
Lucas 5,27-32
27 Depois disto, saiu e viu sentado ao telônio um publicano chamado Levi e disse-lhe: “Segue-me”.
28 E ele, deixando tudo e levantando-se, o seguiu.
29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa, onde concorreu grande número de publicanos e outros, que estavam sentados à mesa com eles.
30 E os fariseus e os seus escribas murmuravam, dizendo aos discípulos de Jesus: “Por que comeis e bebeis vós com os publicanos e com os pecadores?”.
31 Ao que Jesus respondeu: “Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos.
32 Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência”.
São João de Deus
8 de março
Nada nos primeiros anos da vida de João prefigurava sua futura santidade. Quando menino, fugiu de sua casa em Portugal, pastoreou rebanhos e gados na Espanha, e serviu como soldado – primeiro contra a França, e depois, contra os turcos. Quando tinha cerca de 40 anos, sentindo remorso pela vida desvairada que levara, resolveu dedicar-se ao resgate dos escravos cristãos na África, e foi para lá com a família de um nobre exilado, que João sustentava com seu trabalho. Certa noite, São João encontrou nas ruas um pobre homem que parecia moribundo e, como era de seu feitio, carregou-o até o hospital, colocando-o sobre uma cama e indo buscar água para lavar seus pés. Quando terminou, ajoelhou-se para beijá-los, e ficou estarrecido: os pés estavam perfurados, e a marca dos pregos resplandecia com um brilho que não era deste mundo. Ele ergueu os olhos para observar, e ouviu as palavras: “João, a Mim fizeste tudo o que fazes aos pobres em Meu nome: a Mim é que deste esmolas, a qual recebi em Minha mão; a Mim é que vestiste; Meus são os pés que lavaste”. E então a graciosa visão desapareceu, deixando S. João totalmente confuso e ao mesmo tempo consolado. O bispo local tornou-se o benfeitor do santo e lhe deu o nome de João de Deus. Quando seu hospital pegou fogo, João foi visto correndo sem ferimentos por entre as chamas, até resgatar todos os seus pobres. Após dez anos em serviço dos aflitos, a vida do santo fechou com chave de ouro. Mergulhou no rio Genil para salvar um menino que se afogava, e morreu, em 1550, fruto de uma enfermidade causada por esse último esforço, aos 55 anos de idade.3
Outros santos do dia: São Pôncio, São Filêmon e Apolônio, São Senano e São Veremundo.