Acompanhe a liturgia do dia 9 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 9 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Quinta-feira, Tempo do Natal depois da Epifania, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
Desde o fim do século XIX, os avanços técnicos e científicos transformaram a vida cotidiana, trazendo benefícios como a iluminação elétrica, o rádio, o avião e as vacinas, que melhoraram as condições de vida e alimentaram o otimismo. Apesar de desafios políticos e sociais, como as reivindicações operárias e feministas, a Belle Époque refletia o glamour das grandes capitais europeias, a riqueza artística e a esperança de um século XX de paz e prosperidade. Entretanto, o espírito mundano desse período frequentemente mergulhava em um contexto frívolo e onírico. As cidades ganham vida à noite, com cafés movimentados, teatros e vitrines iluminadas substituindo práticas religiosas, como a oração do Rosário. As ruas estavam repletas de cores e novidades, como cartazes publicitários e lojas elegantes, enquanto Paris, com sua Exposition Universelle, se tornava o epicentro da celebração das descobertas científicas e tecnológicas, atraindo visitantes de todo o mundo.2.
I João 4,19-5,4
19 Nós, portanto, amemos a Deus, porque Deus nos amou primeiro
20 Se alguém disser: “Eu amo a Deus!”, e odiar o seu irmão, é um mentiroso. Porque aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a quem não vê?
21 E nós temos de Deus este mandamento: Quem ama a Deus, ame também o seu irmão.
5,1 Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus. E todo aquele que ama quem gerou, ama também quem nasceu dele.
2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3 Porque o amor de Deus consiste em guardarmos os seus mandamentos, e os seus mandamentos não são penosos.
4 Tudo o que nasceu de Deus vence o mundo, e a vitória que vence o mundo é a nossa fé. 5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
71(72),(1)-2.14.15bc.17 (R. cf. 11)
R. Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
2 Ó Deus, dá a tua equidade ao rei,
e a tua justiça, ao filho do rei;
para que ele julgue o teu povo com justiça
e os teus pobres com equidade. R.
14 Resgatará as suas almas das usuras e da iniquidade,
e o seu nome será em honra na sua presença.
15 bc e o adorarão sempre, todo o dia o bendirão. R.
17 Seja o seu nome bendito pelos séculos;
o seu nome existe antes do sol.
Serão benditas nele todas as tribos da terra;
todas as nações o glorificarão. R.
Lucas 4,14-22a
14 Jesus voltou sob o impulso do Espírito para a Galileia, e a sua fama divulgou-se por todo o país.
15 Ensinava nas sinagogas deles e era aclamado por todos.
16 Foi a Nazaré, onde se tinha criado, e entrou na sinagoga, segundo o seu costume, em dia de sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou a passagem onde estava escrito:
18 “O Espírito do Senhor repousou sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres, me enviou a sarar os contritos de coração,
19 a anunciar aos cativos a redenção e aos cegos a recuperação da vista, a pôr em liberdade os oprimidos, a pregar o ano favorável do Senhor, e o dia da retribuição”.
20 Então, enrolou o livro, deu-o ao ministro e sentou-se. Estavam fixos nele os olhos de todos na sinagoga.
21 E começou a dizer-lhes: “Hoje cumpriu-se esta escritura que acabais de ouvir”.
22a E todos lhe davam testemunho e admiravam-se da graça das palavras que saíam da sua boca
São Julião e Santa Basilissa
9 de janeiro
São Julião e Santa Basilissa, embora casados, por consenso mútuo viveram em perpétua castidade. Santificavam-se com as mais perfeitas práticas de uma vida ascética e utilizavam seus proventos para o alívio dos pobres e doentes. Com este fim em mente, converteram a própria casa em uma espécie de hospital, onde por vezes chegaram a acolher mil pobres. Basilissa servia às mulheres em alojamentos separados dos homens, e estes por sua vez ficavam aos cuidados de Julião – chamado Hospitaleiro, devido à sua caridade. Naquela época, no Egito, onde vivia o casal, começaram a proliferar exemplos de pessoas que, fossem nas cidades, fossem nos desertos, dedicavam-se às mais perfeitas práticas de caridade, penitência e mortificação. Basilissa, após ter resistido a sete perseguições, morreu em paz; Julião sobreviveu ainda por muitos anos e recebeu a coroa de um glorioso martírio, junto com Celso, um jovem, Antônio, um padre, Anastácio e Marcianila, mãe de Celso. Muitas igrejas e hospitais no Oriente, e em especial no Ocidente, trazem o nome de um desses mártires. Quatro igrejas em Roma, e três das cinco em Paris que levam o nome de S. Julião, foram originalmente dedicadas ao nome do mártir Hospitaleiro. Na época de São Gregório Magno, a caveira de São Julião foi trazida do Oriente para a França e entregue à Rainha Brunilda, que, por sua vez, entregou-a ao convento que fundou em Étampes; parte dela se encontra no mosteiro de Morigny, próximo a Étampes, e parte na igreja das cônegas regulares de Santa Basilissa em Paris.3
Outros santos do dia: Santa Marciana, São Vidal e Santo Eulógio de Córdoba.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Quinta-feira, Tempo do Natal depois da Epifania, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
Desde o fim do século XIX, os avanços técnicos e científicos transformaram a vida cotidiana, trazendo benefícios como a iluminação elétrica, o rádio, o avião e as vacinas, que melhoraram as condições de vida e alimentaram o otimismo. Apesar de desafios políticos e sociais, como as reivindicações operárias e feministas, a Belle Époque refletia o glamour das grandes capitais europeias, a riqueza artística e a esperança de um século XX de paz e prosperidade. Entretanto, o espírito mundano desse período frequentemente mergulhava em um contexto frívolo e onírico. As cidades ganham vida à noite, com cafés movimentados, teatros e vitrines iluminadas substituindo práticas religiosas, como a oração do Rosário. As ruas estavam repletas de cores e novidades, como cartazes publicitários e lojas elegantes, enquanto Paris, com sua Exposition Universelle, se tornava o epicentro da celebração das descobertas científicas e tecnológicas, atraindo visitantes de todo o mundo.2.
I João 4,19-5,4
19 Nós, portanto, amemos a Deus, porque Deus nos amou primeiro
20 Se alguém disser: “Eu amo a Deus!”, e odiar o seu irmão, é um mentiroso. Porque aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a quem não vê?
21 E nós temos de Deus este mandamento: Quem ama a Deus, ame também o seu irmão.
5,1 Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus. E todo aquele que ama quem gerou, ama também quem nasceu dele.
2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3 Porque o amor de Deus consiste em guardarmos os seus mandamentos, e os seus mandamentos não são penosos.
4 Tudo o que nasceu de Deus vence o mundo, e a vitória que vence o mundo é a nossa fé. 5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
71(72),(1)-2.14.15bc.17 (R. cf. 11)
R. Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
2 Ó Deus, dá a tua equidade ao rei,
e a tua justiça, ao filho do rei;
para que ele julgue o teu povo com justiça
e os teus pobres com equidade. R.
14 Resgatará as suas almas das usuras e da iniquidade,
e o seu nome será em honra na sua presença.
15 bc e o adorarão sempre, todo o dia o bendirão. R.
17 Seja o seu nome bendito pelos séculos;
o seu nome existe antes do sol.
Serão benditas nele todas as tribos da terra;
todas as nações o glorificarão. R.
Lucas 4,14-22a
14 Jesus voltou sob o impulso do Espírito para a Galileia, e a sua fama divulgou-se por todo o país.
15 Ensinava nas sinagogas deles e era aclamado por todos.
16 Foi a Nazaré, onde se tinha criado, e entrou na sinagoga, segundo o seu costume, em dia de sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou a passagem onde estava escrito:
18 “O Espírito do Senhor repousou sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres, me enviou a sarar os contritos de coração,
19 a anunciar aos cativos a redenção e aos cegos a recuperação da vista, a pôr em liberdade os oprimidos, a pregar o ano favorável do Senhor, e o dia da retribuição”.
20 Então, enrolou o livro, deu-o ao ministro e sentou-se. Estavam fixos nele os olhos de todos na sinagoga.
21 E começou a dizer-lhes: “Hoje cumpriu-se esta escritura que acabais de ouvir”.
22a E todos lhe davam testemunho e admiravam-se da graça das palavras que saíam da sua boca
São Julião e Santa Basilissa
9 de janeiro
São Julião e Santa Basilissa, embora casados, por consenso mútuo viveram em perpétua castidade. Santificavam-se com as mais perfeitas práticas de uma vida ascética e utilizavam seus proventos para o alívio dos pobres e doentes. Com este fim em mente, converteram a própria casa em uma espécie de hospital, onde por vezes chegaram a acolher mil pobres. Basilissa servia às mulheres em alojamentos separados dos homens, e estes por sua vez ficavam aos cuidados de Julião – chamado Hospitaleiro, devido à sua caridade. Naquela época, no Egito, onde vivia o casal, começaram a proliferar exemplos de pessoas que, fossem nas cidades, fossem nos desertos, dedicavam-se às mais perfeitas práticas de caridade, penitência e mortificação. Basilissa, após ter resistido a sete perseguições, morreu em paz; Julião sobreviveu ainda por muitos anos e recebeu a coroa de um glorioso martírio, junto com Celso, um jovem, Antônio, um padre, Anastácio e Marcianila, mãe de Celso. Muitas igrejas e hospitais no Oriente, e em especial no Ocidente, trazem o nome de um desses mártires. Quatro igrejas em Roma, e três das cinco em Paris que levam o nome de S. Julião, foram originalmente dedicadas ao nome do mártir Hospitaleiro. Na época de São Gregório Magno, a caveira de São Julião foi trazida do Oriente para a França e entregue à Rainha Brunilda, que, por sua vez, entregou-a ao convento que fundou em Étampes; parte dela se encontra no mosteiro de Morigny, próximo a Étampes, e parte na igreja das cônegas regulares de Santa Basilissa em Paris.3
Outros santos do dia: Santa Marciana, São Vidal e Santo Eulógio de Córdoba.