Acompanhe a liturgia do dia 10 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 10 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Segunda-feira, 1ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
No baile do parque Venecja, em Lodz, Helena teve uma visão impactante de Jesus: supliciado, despido de suas vestes e coberto de chagas. Ele a repreendeu com palavras diretas e penetrantes: “Até quando vais me decepcionar?”. Assim como São Paulo advertiu os coríntios sobre a tentação de buscar a sabedoria mundana em detrimento da verdadeira fé — “Porque julguei não saber coisa alguma entre vós senão a Jesus Cristo, e a ele crucificado” (I Cor 2,2) —, Jesus recorda a Helena sua vocação. Ele a chama a ser sua noiva e a prepara para sua missão como apóstolo da misericórdia, convidando-a a participar de seus sofrimentos redentores. Agora, como irmã Faustina, seu amor por Cristo crucificado se aprofunda cada vez mais.2
Levítico 19,1-2.11-18
1 O Senhor falou a Moisés, dizendo:
2 “Fala a todo o ajuntamento dos filhos de Israel, e lhes dirás: ‘Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
11 Não furtareis. Não mentireis, e ninguém enganará o seu próximo.
12 Não jurarás falso em meu nome, nem profanarás o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor.
13 Não caluniarás o teu próximo, nem o oprimirás com violências. O salário do teu operário não ficará em teu poder até o dia seguinte.
14 Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço diante do cego, mas temerás o Senhor teu Deus, porque eu sou o Senhor.
15 Não farás o que é iníquo, nem julgarás injustamente. Não atendas à pessoa do pobre, nem tenhas respeito ao semblante do poderoso. Julga o teu próximo com justiça.
16 Não serás um acusador, nem um maldizente entre o povo. Não conspirarás contra o sangue do teu próximo [com falsos testemunhos]. Eu sou o Senhor.
17 Não odiarás o teu irmão no teu coração, mas repreende-o publicamente, para que não incorras em pecado por sua causa.
18 Não procurarás a vingança nem conservarás a lembrança da injúria dos teus concidadãos. Amarás o teu amigo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.
18(19),8.9.10.15 (R. Jo 6,63c)
R. Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!
8 A lei do Senhor, que é imaculada, converte as almas;
o testemunho do Senhor é fiel,
dá sabedoria aos pequeninos. R.
9 As justiças do Senhor são retas,
alegram os corações;
o preceito do Senhor é claro
e aos olhos esclarece. R.
10 O temor do Senhor é santo,
permanece pelos séculos dos séculos;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
cheios de justiça em si mesmos, R.
15 Então as palavras da minha boca te serão agradáveis,
e a meditação do meu coração será sempre em tua
presença. Senhor, tu és o meu amparo e o meu redentor. R.
Mateus 25,31-46
31 Quando, pois, vier o Filho do homem na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se sentará sobre o trono da sua majestade.
32 Serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 E porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo.
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era peregrino, e recolhestes-me;
36 nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; estava no cárcere, e fostes visitar-me’.
37 Então lhe responderão os justos, dizendo: ‘Senhor, quando é que nós te vimos faminto, e te demos de comer; sedento, e te demos de beber?
38 E quando te vimos peregrino, e te recolhemos; nu, e te vestimos?
39 Ou quando te vimos enfermo, ou no cárcere, e fomos visitar-te?’.
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: ‘Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes’.
41 Então dirá também aos que estiverem à esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e para os seus anjos.
42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43 era peregrino, e não me recolhestes; nu, e não me vestistes; enfermo e no cárcere, e não me visitastes’.
44 Então eles também lhe responderão, dizendo: ‘Senhor, quando é que nós te vimos faminto ou sedento, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou no cárcere, e não te assistimos?’.
45 Então lhes responderá, dizendo: ‘Em verdade vos digo: todas as vezes que não o fizestes a um destes mais pequeninos, a mim não o fizestes’.
46 E estes irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna.”
Os quarenta mártires de Sebaste
10 de março
Os quarenta mártires eram soldados aquartelados em Sebaste, na Armênia, por volta do ano 320. Quando se ordenou que sua legião oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos, separaram-se do resto e formaram uma companhia de mártires. Depois de serem estraçalhados por flagelos e ganchos de ferro, foram acorrentados todos juntos e conduzidos a uma morte lenta e dolorosa. Era um inverno particularmente cruel, e foram condenados a deitarem-se nus sobre a superfície congelada de um lago, ao ar livre, para que congelassem até a morte. Porém, sem desanimar, correram ao local do seu combate, alegremente despidos das vestimentas, e em uníssono suplicaram a Deus para que mantivesse intacta a superfície do lago. “Em quarenta viemos combater”, clamaram; “concedei que quarenta sejamos coroados!”. Permaneceram firmes enquanto seus membros enrijeciam e congelavam, e foram morrendo um a um. Entre os quarenta, havia um jovem soldado que resistiu ao frio, e quando os oficiais vieram com uma carroça remover os cadáveres o encontraram ainda respirando. Comovidos de piedade, quiseram deixá-lo vivo, na esperança de que ainda mudasse de ideia. Mas a mãe dele permanecera ali, e a corajosa mulher não podia suportar ver o filho separado do grupo dos mártires. Ela o exortou a perseverar e levantou seu corpo congelado para colocá-lo na carroça. Tudo que o filho pôde fazer foi dirigir-lhe um breve sinal de reconhecimento, e acabou levado embora, para ser atirado às chamas, junto aos cadáveres dos seus irmãos. 3
Outros santos do dia: São Codrato, São Simplício, São Macário de Jerusalém e Santa Anastácia.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Segunda-feira, 1ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
No baile do parque Venecja, em Lodz, Helena teve uma visão impactante de Jesus: supliciado, despido de suas vestes e coberto de chagas. Ele a repreendeu com palavras diretas e penetrantes: “Até quando vais me decepcionar?”. Assim como São Paulo advertiu os coríntios sobre a tentação de buscar a sabedoria mundana em detrimento da verdadeira fé — “Porque julguei não saber coisa alguma entre vós senão a Jesus Cristo, e a ele crucificado” (I Cor 2,2) —, Jesus recorda a Helena sua vocação. Ele a chama a ser sua noiva e a prepara para sua missão como apóstolo da misericórdia, convidando-a a participar de seus sofrimentos redentores. Agora, como irmã Faustina, seu amor por Cristo crucificado se aprofunda cada vez mais.2
Levítico 19,1-2.11-18
1 O Senhor falou a Moisés, dizendo:
2 “Fala a todo o ajuntamento dos filhos de Israel, e lhes dirás: ‘Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
11 Não furtareis. Não mentireis, e ninguém enganará o seu próximo.
12 Não jurarás falso em meu nome, nem profanarás o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor.
13 Não caluniarás o teu próximo, nem o oprimirás com violências. O salário do teu operário não ficará em teu poder até o dia seguinte.
14 Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço diante do cego, mas temerás o Senhor teu Deus, porque eu sou o Senhor.
15 Não farás o que é iníquo, nem julgarás injustamente. Não atendas à pessoa do pobre, nem tenhas respeito ao semblante do poderoso. Julga o teu próximo com justiça.
16 Não serás um acusador, nem um maldizente entre o povo. Não conspirarás contra o sangue do teu próximo [com falsos testemunhos]. Eu sou o Senhor.
17 Não odiarás o teu irmão no teu coração, mas repreende-o publicamente, para que não incorras em pecado por sua causa.
18 Não procurarás a vingança nem conservarás a lembrança da injúria dos teus concidadãos. Amarás o teu amigo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.
18(19),8.9.10.15 (R. Jo 6,63c)
R. Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!
8 A lei do Senhor, que é imaculada, converte as almas;
o testemunho do Senhor é fiel,
dá sabedoria aos pequeninos. R.
9 As justiças do Senhor são retas,
alegram os corações;
o preceito do Senhor é claro
e aos olhos esclarece. R.
10 O temor do Senhor é santo,
permanece pelos séculos dos séculos;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
cheios de justiça em si mesmos, R.
15 Então as palavras da minha boca te serão agradáveis,
e a meditação do meu coração será sempre em tua
presença. Senhor, tu és o meu amparo e o meu redentor. R.
Mateus 25,31-46
31 Quando, pois, vier o Filho do homem na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se sentará sobre o trono da sua majestade.
32 Serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 E porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo.
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era peregrino, e recolhestes-me;
36 nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; estava no cárcere, e fostes visitar-me’.
37 Então lhe responderão os justos, dizendo: ‘Senhor, quando é que nós te vimos faminto, e te demos de comer; sedento, e te demos de beber?
38 E quando te vimos peregrino, e te recolhemos; nu, e te vestimos?
39 Ou quando te vimos enfermo, ou no cárcere, e fomos visitar-te?’.
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: ‘Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes’.
41 Então dirá também aos que estiverem à esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e para os seus anjos.
42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
43 era peregrino, e não me recolhestes; nu, e não me vestistes; enfermo e no cárcere, e não me visitastes’.
44 Então eles também lhe responderão, dizendo: ‘Senhor, quando é que nós te vimos faminto ou sedento, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou no cárcere, e não te assistimos?’.
45 Então lhes responderá, dizendo: ‘Em verdade vos digo: todas as vezes que não o fizestes a um destes mais pequeninos, a mim não o fizestes’.
46 E estes irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna.”
Os quarenta mártires de Sebaste
10 de março
Os quarenta mártires eram soldados aquartelados em Sebaste, na Armênia, por volta do ano 320. Quando se ordenou que sua legião oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos, separaram-se do resto e formaram uma companhia de mártires. Depois de serem estraçalhados por flagelos e ganchos de ferro, foram acorrentados todos juntos e conduzidos a uma morte lenta e dolorosa. Era um inverno particularmente cruel, e foram condenados a deitarem-se nus sobre a superfície congelada de um lago, ao ar livre, para que congelassem até a morte. Porém, sem desanimar, correram ao local do seu combate, alegremente despidos das vestimentas, e em uníssono suplicaram a Deus para que mantivesse intacta a superfície do lago. “Em quarenta viemos combater”, clamaram; “concedei que quarenta sejamos coroados!”. Permaneceram firmes enquanto seus membros enrijeciam e congelavam, e foram morrendo um a um. Entre os quarenta, havia um jovem soldado que resistiu ao frio, e quando os oficiais vieram com uma carroça remover os cadáveres o encontraram ainda respirando. Comovidos de piedade, quiseram deixá-lo vivo, na esperança de que ainda mudasse de ideia. Mas a mãe dele permanecera ali, e a corajosa mulher não podia suportar ver o filho separado do grupo dos mártires. Ela o exortou a perseverar e levantou seu corpo congelado para colocá-lo na carroça. Tudo que o filho pôde fazer foi dirigir-lhe um breve sinal de reconhecimento, e acabou levado embora, para ser atirado às chamas, junto aos cadáveres dos seus irmãos. 3
Outros santos do dia: São Codrato, São Simplício, São Macário de Jerusalém e Santa Anastácia.