Liturgia diária

Liturgia Diária 10/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 10 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 10/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 10/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 10 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 09/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 09/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

14ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Jesus envia com uma orientação clara: dar de graça o que se recebeu. A lógica do Reino é a da oferta. E ninguém viveu isso com mais liberdade do que Maria, que tudo deu — inclusive o próprio Filho.

“A Virgem ensina a dar-se sem guardar nada para si, como o pão que se deixa partir.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 109)

Primeira leitura

Gênesis 44,18-21.23b-29;45,1-5

18 Então Judá aproximou-se dele e disse: “Por favor, meu senhor, permite que teu servo fale uma palavra aos teus ouvidos, e não te acendas contra teu servo, pois tu és como o próprio faraó.

19 Meu senhor perguntou a seus servos: ‘Tendes pai ou outro irmão?’

20 E respondemos a meu senhor: ‘Temos um pai idoso e um filho pequeno que lhe nasceu na velhice; seu irmão está morto, e ele é o único filho de sua mãe que resta, e seu pai o ama’.

21 Então disseste a teus servos: ‘Trazei-o aqui para que eu o veja com meus próprios olhos’.

44,23b Se vosso irmão mais novo não vier convosco, não vereis mais a minha face.

24 Quando subimos até teu servo, meu pai, referimos-lhe as palavras de meu senhor.

25 Depois, nosso pai disse: ‘Voltai e comprai-nos um pouco de mantimento’.

26 Nós dissemos: ‘Não podemos descer. Se nosso irmão mais novo vier conosco, desceremos, pois não podemos ver a face do homem se nosso irmão mais novo não estiver conosco’.

27 Então teu servo, meu pai, disse-nos: ‘Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos.

28 Um saiu de junto de mim, e eu disse: certamente foi despedaçado, e até hoje não o vi mais.

29 Se agora tirardes também este de diante de mim, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer minhas cãs com tristeza à morada dos mortos’.

45,1 Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que estavam com ele, e gritou: “Fazei sair todos da minha presença!” E ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos.

2 Ele levantou a voz em choro, e os egípcios o ouviram, e a casa do faraó o ouviu.

3 Disse José a seus irmãos: “Eu sou José! Meu pai ainda vive?” Mas seus irmãos não podiam responder-lhe, pois estavam pasmados diante dele.

4 José disse a seus irmãos: “Aproximai-vos de mim”. Eles se aproximaram, e ele disse: “Eu sou vosso irmão José, a quem vendestes ao Egito.

5 Agora, porém, não vos entristeçais, nem vos pese por me haverdes vendido para cá, pois para a conservação da vida Deus me enviou adiante de vós”.

Salmo

Sl 104(105),16-17.18-19.20-21 (R. 5a)

R. Lembrai sempre as maravilhas do Senhor.

16 Mandou vir a fome sobre aquela terra
e os privou de todo pão que os sustentava;
17 um homem enviara à sua frente,
José, que foi vendido como escravo. R.

18 Apertaram seus pés entre grilhões
e amarraram seu pescoço com correntes,
19 até que se cumprisse o que previra,
e a palavra do Senhor lhe deu razão. R.

20 Ordenou então o rei que o libertassem,
o soberano das nações mandou soltá-lo;
21 fez dele o senhor da sua casa
e de todos os seus bens o despenseiro. R.

Evangelho

Mateus 10,7-15

7 Pelo caminho, proclamai que está próximo o Reino dos Céus.

8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!

9 Não leveis ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos,

10 nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário merece o seu sustento.

11 Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e hospedai-vos com ele até à partida.

12 Ao entrardes na casa, saudai-a.

13 Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se não for, volte para vós a vossa paz.

14 Se alguém não vos receber nem escutar as vossas palavras, saí daquela casa ou cidade e sacudi o pó dos vossos pés.

15 Em verdade vos digo: no dia do Juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Santo do dia

Os sete irmãos mártires, e Santa Felicidade, sua mãe († 165)

10 de julho

O ilustre martírio destes santos aconteceu em Roma, sob o Imperador Antonino. Os sete irmãos eram os filhos de Santa Felicidade, nobre e piedosa viúva cristã de Roma que, após a morte do marido, servia a Deus em estado de continência e dedicava-se totalmente à oração, jejum e obras de caridade. Pelo exemplo público e edificante dessa senhora e de toda sua família, muitos idólatras foram levados a renunciar o culto de seus falsos deuses e a abraçar a fé de Cristo. Isso despertou a fúria dos sacerdotes pagãos, os quais foram se queixar junto ao imperador sobre a ousadia de Felicidade, que ao praticar publicamente a religião cristã afastava muitos do culto aos deuses imortais, guardiões e protetores do império; alegavam que, para aplacar esses falsos deuses, era necessário obrigar essa senhora e seus filhos a oferecer-lhes sacrifício. Públio, o prefeito de Roma, mandou que a mãe e seus rebentos fossem detidos e levados à sua presença, e, dirigindo-se a ela, disse: “Tem piedade de tuas crias, Felicidade; estão na flor da juventude, e podem ainda aspirar às mais altas honrarias e favores”. A santa mãe respondeu: “Tua piedade não passa de impiedade, e a compaixão a que me exortas me tornaria a mais cruel das mães”. Então, dirigindo-se aos filhos, disse-lhes: “Meus filhos, olhai para o céu, onde Jesus Cristo e seus santos vos esperam. Sede fiéis em Seu amor, e lutai com coragem por vossas almas”. Públio, exasperado com esse comportamento, ordenou que ela recebesse cruéis bofetadas; então convocou os sete irmãos à sua presença um por um, e usou de muitos discursos astutos, misturando promessas com ameaças para induzi-los a adorar os deuses. Tanto os argumentos quanto as ameaças foram todos em vão, e os irmãos acabaram condenados ao flagelo. Após serem chicoteados, foram mantidos em cativeiro, e o prefeito, desesperado por vencer a determinação deles, expôs todo o processo diante do imperador. Antonino deu a ordem para que fossem encaminhados a diferentes juízes, e cada um condenado a sua própria execução. Januário foi flagelado até a morte com chicotes carregados de pesos de chumbo. Os dois seguintes, Félix e Filipe, foram espancados com porretes até expirarem. Silvano, o quarto, foi atirado de ponta-cabeça em um íngreme precipício. Os três mais jovens, Alexandre, Vital e Marcial foram decapitados, e a mesma sentença foi aplicada sobre a mãe quatro meses depois. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 300-301.)   

Outros santos do dia: Beato Pacífico, Santa Rufina e Santa Segunda, Santo Emanuel Ruiz e Santa Verônica Giuliani.

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Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

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14ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Jesus envia com uma orientação clara: dar de graça o que se recebeu. A lógica do Reino é a da oferta. E ninguém viveu isso com mais liberdade do que Maria, que tudo deu — inclusive o próprio Filho.

“A Virgem ensina a dar-se sem guardar nada para si, como o pão que se deixa partir.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 109)

Primeira leitura

Gênesis 44,18-21.23b-29;45,1-5

18 Então Judá aproximou-se dele e disse: “Por favor, meu senhor, permite que teu servo fale uma palavra aos teus ouvidos, e não te acendas contra teu servo, pois tu és como o próprio faraó.

19 Meu senhor perguntou a seus servos: ‘Tendes pai ou outro irmão?’

20 E respondemos a meu senhor: ‘Temos um pai idoso e um filho pequeno que lhe nasceu na velhice; seu irmão está morto, e ele é o único filho de sua mãe que resta, e seu pai o ama’.

21 Então disseste a teus servos: ‘Trazei-o aqui para que eu o veja com meus próprios olhos’.

44,23b Se vosso irmão mais novo não vier convosco, não vereis mais a minha face.

24 Quando subimos até teu servo, meu pai, referimos-lhe as palavras de meu senhor.

25 Depois, nosso pai disse: ‘Voltai e comprai-nos um pouco de mantimento’.

26 Nós dissemos: ‘Não podemos descer. Se nosso irmão mais novo vier conosco, desceremos, pois não podemos ver a face do homem se nosso irmão mais novo não estiver conosco’.

27 Então teu servo, meu pai, disse-nos: ‘Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos.

28 Um saiu de junto de mim, e eu disse: certamente foi despedaçado, e até hoje não o vi mais.

29 Se agora tirardes também este de diante de mim, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer minhas cãs com tristeza à morada dos mortos’.

45,1 Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que estavam com ele, e gritou: “Fazei sair todos da minha presença!” E ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos.

2 Ele levantou a voz em choro, e os egípcios o ouviram, e a casa do faraó o ouviu.

3 Disse José a seus irmãos: “Eu sou José! Meu pai ainda vive?” Mas seus irmãos não podiam responder-lhe, pois estavam pasmados diante dele.

4 José disse a seus irmãos: “Aproximai-vos de mim”. Eles se aproximaram, e ele disse: “Eu sou vosso irmão José, a quem vendestes ao Egito.

5 Agora, porém, não vos entristeçais, nem vos pese por me haverdes vendido para cá, pois para a conservação da vida Deus me enviou adiante de vós”.

Salmo

Sl 104(105),16-17.18-19.20-21 (R. 5a)

R. Lembrai sempre as maravilhas do Senhor.

16 Mandou vir a fome sobre aquela terra
e os privou de todo pão que os sustentava;
17 um homem enviara à sua frente,
José, que foi vendido como escravo. R.

18 Apertaram seus pés entre grilhões
e amarraram seu pescoço com correntes,
19 até que se cumprisse o que previra,
e a palavra do Senhor lhe deu razão. R.

20 Ordenou então o rei que o libertassem,
o soberano das nações mandou soltá-lo;
21 fez dele o senhor da sua casa
e de todos os seus bens o despenseiro. R.

Evangelho

Mateus 10,7-15

7 Pelo caminho, proclamai que está próximo o Reino dos Céus.

8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!

9 Não leveis ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos,

10 nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário merece o seu sustento.

11 Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e hospedai-vos com ele até à partida.

12 Ao entrardes na casa, saudai-a.

13 Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se não for, volte para vós a vossa paz.

14 Se alguém não vos receber nem escutar as vossas palavras, saí daquela casa ou cidade e sacudi o pó dos vossos pés.

15 Em verdade vos digo: no dia do Juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Santo do dia

Os sete irmãos mártires, e Santa Felicidade, sua mãe († 165)

10 de julho

O ilustre martírio destes santos aconteceu em Roma, sob o Imperador Antonino. Os sete irmãos eram os filhos de Santa Felicidade, nobre e piedosa viúva cristã de Roma que, após a morte do marido, servia a Deus em estado de continência e dedicava-se totalmente à oração, jejum e obras de caridade. Pelo exemplo público e edificante dessa senhora e de toda sua família, muitos idólatras foram levados a renunciar o culto de seus falsos deuses e a abraçar a fé de Cristo. Isso despertou a fúria dos sacerdotes pagãos, os quais foram se queixar junto ao imperador sobre a ousadia de Felicidade, que ao praticar publicamente a religião cristã afastava muitos do culto aos deuses imortais, guardiões e protetores do império; alegavam que, para aplacar esses falsos deuses, era necessário obrigar essa senhora e seus filhos a oferecer-lhes sacrifício. Públio, o prefeito de Roma, mandou que a mãe e seus rebentos fossem detidos e levados à sua presença, e, dirigindo-se a ela, disse: “Tem piedade de tuas crias, Felicidade; estão na flor da juventude, e podem ainda aspirar às mais altas honrarias e favores”. A santa mãe respondeu: “Tua piedade não passa de impiedade, e a compaixão a que me exortas me tornaria a mais cruel das mães”. Então, dirigindo-se aos filhos, disse-lhes: “Meus filhos, olhai para o céu, onde Jesus Cristo e seus santos vos esperam. Sede fiéis em Seu amor, e lutai com coragem por vossas almas”. Públio, exasperado com esse comportamento, ordenou que ela recebesse cruéis bofetadas; então convocou os sete irmãos à sua presença um por um, e usou de muitos discursos astutos, misturando promessas com ameaças para induzi-los a adorar os deuses. Tanto os argumentos quanto as ameaças foram todos em vão, e os irmãos acabaram condenados ao flagelo. Após serem chicoteados, foram mantidos em cativeiro, e o prefeito, desesperado por vencer a determinação deles, expôs todo o processo diante do imperador. Antonino deu a ordem para que fossem encaminhados a diferentes juízes, e cada um condenado a sua própria execução. Januário foi flagelado até a morte com chicotes carregados de pesos de chumbo. Os dois seguintes, Félix e Filipe, foram espancados com porretes até expirarem. Silvano, o quarto, foi atirado de ponta-cabeça em um íngreme precipício. Os três mais jovens, Alexandre, Vital e Marcial foram decapitados, e a mesma sentença foi aplicada sobre a mãe quatro meses depois. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 300-301.)   

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