Acompanhe a liturgia do dia 11 de fevereiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 11 de fevereiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Terça-feira, 5ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de fevereiro “O Caminho das Virtudes: conselhos espirituais de São Francisco de Sales” que são coletâneas das conferências de São Francisco de Sales às irmãs visitandinas. Que estas palavras sejam foco de autorreflexão neste Ano Jubilar.
“Amemos-nos uns aos outros, inspirando-nos no exemplo supremo de nosso Senhor na cruz, que derramou cada gota de seu sangue para unir, como um cimento sagrado, todos os membros de sua Igreja. Essa união deve ser tão forte que nenhuma divisão possa existir, pois a separação traria a condenação eterna. Amar verdadeiramente também significa suportar as imperfeições do próximo. Nosso Salvador, com seu coração terno, demonstrou esse amor ao perdoar aqueles que, mesmo cometendo atos tão terríveis a ponto de lhe causarem a morte, receberam de sua parte um perdão surpreendente. Ele nos ensinou a amar sem reservas, a buscar meios para que o Pai conceda o perdão mesmo nos momentos de pecado e injúria.”2
Gênesis 1,20-2,4a
20 Disse também Deus: “Produzam as águas répteis viventes e aves que voem sobre a terra debaixo do firmamento do céu”.
21 Deus criou os grandes peixes e todos os animais que têm vida e movimento, os quais foram produzidos pelas águas segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom.
22 E os abençoou, dizendo: “Crescei e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar; e as aves se multipliquem sobre a terra”.
23 E fez-se tarde e manhã: quinto dia.
24 Disse também Deus: “Produza a terra animais viventes segundo a sua espécie, animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo a sua espécie”. E assim se fez.
25 E fez Deus os animais selvagens segundo a sua espécie, e os animais domésticos, e todos os répteis da terra [cada um] segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom,
26 e disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o qual presida aos peixes do mar e às aves do céu e aos animais selvagens, e a toda a terra, e a todos os répteis que se movem sobre a terra”.
27 E criou Deus o homem à sua imagem: criou-o à imagem de Deus, e criou-os macho e fêmea.
28 E Deus os abençoou e disse: “Crescei e multiplicai- vos, e enchei a terra e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”.
29 E Deus disse: “Eis que eu vos dei todas as ervas, que dão semente sobre a terra, e todas as árvores, que encerram em si mesmas a semente do seu gênero, para que vos sirvam de alimento,
30 e a todos os animais da terra e a todas as aves do céu, e a tudo o que se move sobre a terra, e em que há alma vivente, para que tenham do que comer”. E assim se fez.
31 E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eis que eram muito boas. E fez-se tarde e manhã: sexto dia. Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos.
2,1 E Deus acabou no sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito.
3 E abençoou o dia sétimo e o santificou porque nele cessara de toda a obra que tinha criado e feito.
4a Esta é a história do céu e da terra, quando foram criados.
8,4-5.6-7.8-9 (R. 2a)
R. Quão admirável é o teu nome em toda a terra!
4 Quando contemplo os teus céus,
obra dos teus dedos,
a lua e as estrelas, que tu criaste,
5 [exclamo]: “Que é o homem, para
te lembrares dele?
Ou que é o filho do homem, para o visitares? R.
6 Tu o fizeste pouco inferior aos anjos,
de glória e de honra o coroaste
7 e lhe deste o mando sobre as obras das tuas mãos. R.
8 Sujeitaste todas as coisas debaixo de seus pés,
todas as ovelhas e bois, e, além destes,
os outros animais do campo,
9 as aves do céu, e os peixes do mar,
que percorrem as veredas do oceano”. R.
Marcos 7,1-13
1 Reuniram-se em volta de Jesus os fariseus e alguns dos escribas, vindos de Jerusalém.
2 Ao verem alguns dos seus discípulos comer o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, censuraram-nos.
3 Porque os fariseus e todos os judeus, em observância da tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes,
4 e, quando vêm da praça pública, não comem sem se purificarem. Também praticam muitas outras observâncias tradicionais, como lavar os copos, os jarros, os vasos de metal e os leitos.
5 Então, os fariseus e os escribas interrogaram-no: “Por que não andam os teus discípulos segundo a tradição dos antigos, mas comem as refeições sem lavar as mãos?”.
6 E ele respondeu-lhes: “Com razão Isaías profetizou de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7 E em vão me adoram, ensinando doutrinas e preceitos dos homens.
8 Porque, deixando o mandamento de Deus, observais cuidadosamente a tradição dos homens, lavando os jarros e os copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas”. 9 E dizia-lhes ainda: “Vós bem fazeis em destruir o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição!
10 Porque Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe, e: Todo o que amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte.
11 Porém, vós dizeis que, se alguém disser ao seu pai ou à sua mãe: ‘’Os meus bens que te poderiam ser úteis são [na verdade] corbã (isto é, uma oferta)’,
12 já não o obrigais a fazer nada em favor de seu pai ou de sua mãe,
13 violando a palavra de Deus por uma tradição inventada por vós; e fazeis muitas coisas semelhantes a esta”.
São Severino
11 de fevereiro
São Severino, filho de uma nobre família da Borgonha francesa, foi educado na fé católica, numa época em que a heresia ariana reinava naquela região. Ele abandonou o mundo ainda na juventude e foi dedicar-se a Deus no mosteiro de Agauno, que então consistia apenas de celas dispersas, até que o católico Rei Segismundo construiu ali a grande Abadia de S. Maurício. S. Severino foi o santo abade daquele lugar, e governou sua comunidade por muitos anos no exercício da penitência e da caridade. Em 504, Clóvis, o primeiro rei cristão da França, acamado por conta de uma febre que seus médicos por dois anos buscaram tratar em vão, enviou seu camareiro para conduzir o santo até a corte, pois diziam que, com suas orações, os doentes de todas as partes recobravam a saúde. S. Severino despediu-se de seus monges, contando- lhes que provavelmente jamais os veria de novo neste mundo. Durante a jornada, curou Eulálio, bispo de Nevers, que por um tempo fora surdo e mudo; também um leproso, nos portões de Paris; e chegando ao palácio imediatamente restaurou o rei à perfeita saúde, ao vestir-lhe com seu próprio manto. O rei, em gratidão, distribuiu generosas esmolas aos pobres e libertou todos os seus prisioneiros. Retornando em direção a Agauno, S. Severino parou em Château- Landon (na antiga região de Gâtinois), onde dois sacerdotes serviam a Deus em uma capela solitária. Ali, a seu pedido, foi acolhido como forasteiro, e não levou muito tempo até que passasse a ser enormemente admirado por sua santidade. Previu a própria morte, a qual aconteceu logo em seguida, em 507. O local hoje é uma abadia de cônegos regulares reformados de Santo Agostinho. Quando pilharam essa igreja, os huguenotes dispersaram a maior parte das suas relíquias.3
Outros santos do dia: São Pascoal I, São Lúcio, São Gregório II e São Lázaro.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Terça-feira, 5ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de fevereiro “O Caminho das Virtudes: conselhos espirituais de São Francisco de Sales” que são coletâneas das conferências de São Francisco de Sales às irmãs visitandinas. Que estas palavras sejam foco de autorreflexão neste Ano Jubilar.
“Amemos-nos uns aos outros, inspirando-nos no exemplo supremo de nosso Senhor na cruz, que derramou cada gota de seu sangue para unir, como um cimento sagrado, todos os membros de sua Igreja. Essa união deve ser tão forte que nenhuma divisão possa existir, pois a separação traria a condenação eterna. Amar verdadeiramente também significa suportar as imperfeições do próximo. Nosso Salvador, com seu coração terno, demonstrou esse amor ao perdoar aqueles que, mesmo cometendo atos tão terríveis a ponto de lhe causarem a morte, receberam de sua parte um perdão surpreendente. Ele nos ensinou a amar sem reservas, a buscar meios para que o Pai conceda o perdão mesmo nos momentos de pecado e injúria.”2
Gênesis 1,20-2,4a
20 Disse também Deus: “Produzam as águas répteis viventes e aves que voem sobre a terra debaixo do firmamento do céu”.
21 Deus criou os grandes peixes e todos os animais que têm vida e movimento, os quais foram produzidos pelas águas segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom.
22 E os abençoou, dizendo: “Crescei e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar; e as aves se multipliquem sobre a terra”.
23 E fez-se tarde e manhã: quinto dia.
24 Disse também Deus: “Produza a terra animais viventes segundo a sua espécie, animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo a sua espécie”. E assim se fez.
25 E fez Deus os animais selvagens segundo a sua espécie, e os animais domésticos, e todos os répteis da terra [cada um] segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom,
26 e disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o qual presida aos peixes do mar e às aves do céu e aos animais selvagens, e a toda a terra, e a todos os répteis que se movem sobre a terra”.
27 E criou Deus o homem à sua imagem: criou-o à imagem de Deus, e criou-os macho e fêmea.
28 E Deus os abençoou e disse: “Crescei e multiplicai- vos, e enchei a terra e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”.
29 E Deus disse: “Eis que eu vos dei todas as ervas, que dão semente sobre a terra, e todas as árvores, que encerram em si mesmas a semente do seu gênero, para que vos sirvam de alimento,
30 e a todos os animais da terra e a todas as aves do céu, e a tudo o que se move sobre a terra, e em que há alma vivente, para que tenham do que comer”. E assim se fez.
31 E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eis que eram muito boas. E fez-se tarde e manhã: sexto dia. Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos.
2,1 E Deus acabou no sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito.
3 E abençoou o dia sétimo e o santificou porque nele cessara de toda a obra que tinha criado e feito.
4a Esta é a história do céu e da terra, quando foram criados.
8,4-5.6-7.8-9 (R. 2a)
R. Quão admirável é o teu nome em toda a terra!
4 Quando contemplo os teus céus,
obra dos teus dedos,
a lua e as estrelas, que tu criaste,
5 [exclamo]: “Que é o homem, para
te lembrares dele?
Ou que é o filho do homem, para o visitares? R.
6 Tu o fizeste pouco inferior aos anjos,
de glória e de honra o coroaste
7 e lhe deste o mando sobre as obras das tuas mãos. R.
8 Sujeitaste todas as coisas debaixo de seus pés,
todas as ovelhas e bois, e, além destes,
os outros animais do campo,
9 as aves do céu, e os peixes do mar,
que percorrem as veredas do oceano”. R.
Marcos 7,1-13
1 Reuniram-se em volta de Jesus os fariseus e alguns dos escribas, vindos de Jerusalém.
2 Ao verem alguns dos seus discípulos comer o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, censuraram-nos.
3 Porque os fariseus e todos os judeus, em observância da tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes,
4 e, quando vêm da praça pública, não comem sem se purificarem. Também praticam muitas outras observâncias tradicionais, como lavar os copos, os jarros, os vasos de metal e os leitos.
5 Então, os fariseus e os escribas interrogaram-no: “Por que não andam os teus discípulos segundo a tradição dos antigos, mas comem as refeições sem lavar as mãos?”.
6 E ele respondeu-lhes: “Com razão Isaías profetizou de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7 E em vão me adoram, ensinando doutrinas e preceitos dos homens.
8 Porque, deixando o mandamento de Deus, observais cuidadosamente a tradição dos homens, lavando os jarros e os copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas”. 9 E dizia-lhes ainda: “Vós bem fazeis em destruir o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição!
10 Porque Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe, e: Todo o que amaldiçoar seu pai ou sua mãe, seja punido de morte.
11 Porém, vós dizeis que, se alguém disser ao seu pai ou à sua mãe: ‘’Os meus bens que te poderiam ser úteis são [na verdade] corbã (isto é, uma oferta)’,
12 já não o obrigais a fazer nada em favor de seu pai ou de sua mãe,
13 violando a palavra de Deus por uma tradição inventada por vós; e fazeis muitas coisas semelhantes a esta”.
São Severino
11 de fevereiro
São Severino, filho de uma nobre família da Borgonha francesa, foi educado na fé católica, numa época em que a heresia ariana reinava naquela região. Ele abandonou o mundo ainda na juventude e foi dedicar-se a Deus no mosteiro de Agauno, que então consistia apenas de celas dispersas, até que o católico Rei Segismundo construiu ali a grande Abadia de S. Maurício. S. Severino foi o santo abade daquele lugar, e governou sua comunidade por muitos anos no exercício da penitência e da caridade. Em 504, Clóvis, o primeiro rei cristão da França, acamado por conta de uma febre que seus médicos por dois anos buscaram tratar em vão, enviou seu camareiro para conduzir o santo até a corte, pois diziam que, com suas orações, os doentes de todas as partes recobravam a saúde. S. Severino despediu-se de seus monges, contando- lhes que provavelmente jamais os veria de novo neste mundo. Durante a jornada, curou Eulálio, bispo de Nevers, que por um tempo fora surdo e mudo; também um leproso, nos portões de Paris; e chegando ao palácio imediatamente restaurou o rei à perfeita saúde, ao vestir-lhe com seu próprio manto. O rei, em gratidão, distribuiu generosas esmolas aos pobres e libertou todos os seus prisioneiros. Retornando em direção a Agauno, S. Severino parou em Château- Landon (na antiga região de Gâtinois), onde dois sacerdotes serviam a Deus em uma capela solitária. Ali, a seu pedido, foi acolhido como forasteiro, e não levou muito tempo até que passasse a ser enormemente admirado por sua santidade. Previu a própria morte, a qual aconteceu logo em seguida, em 507. O local hoje é uma abadia de cônegos regulares reformados de Santo Agostinho. Quando pilharam essa igreja, os huguenotes dispersaram a maior parte das suas relíquias.3
Outros santos do dia: São Pascoal I, São Lúcio, São Gregório II e São Lázaro.