Acompanhe a liturgia do dia 12 de fevereiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 12 de fevereiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Quarta-feira, 5ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de fevereiro “O Caminho das Virtudes: conselhos espirituais de São Francisco de Sales” que são coletâneas das conferências de São Francisco de Sales às irmãs visitandinas. Que estas palavras sejam foco de autorreflexão neste Ano Jubilar.
“É muito bom sentir confusão quando reconhecemos nossa miséria e imperfeição. Porém, não devemos parar por aí, nem por isso cair em desânimo, mas elevar nosso coração a Deus com santa confiança, cujo fundamento deve estar nele e não em nós; pois nós mudamos, mas Ele nunca muda, e permanece sempre tão bom e misericordioso quando nos mostramos fracos e imperfeitos, como quando nos mostramos fortes e perfeitos.”2
Gênesis 2,4b-9.15-17
4b no dia em que o Senhor Deus fez o céu e a terra,
5 e toda a planta do campo antes que nascesse na terra, e toda a erva da campina antes que germinasse, porque o Senhor Deus não tinha [ainda] feito chover sobre a terra, nem havia homem que a cultivasse.
6 Mas da terra saía uma fonte que regava toda a sua superfície.
7 O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente.
8 Ora, o Senhor Deus tinha plantado desde o princípio um paraíso de delícias, no qual pôs o homem que tinha formado.
9 E o Senhor Deus tinha produzido da terra toda a casta de árvores formosas à vista e de frutos doces para comer – e a árvore da vida no meio do paraíso, e a árvore da ciência do bem e do mal.
15 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e colocou-o no paraíso de delícias, para que o cultivasse e guardasse.
16 E deu-lhe um preceito, dizendo: “Come de todas as árvores do paraíso,
17 mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, porque em qualquer dia que comeres dele indubitavelmente morrerás”.
103(104),1-2a.27-28.29bc-30 (R. 1a)
R. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
Senhor, Deus meu, tu te engrandeceste sumamente.
Tu te revestiste de majestade e de esplendor,
2a coberto de luz como dum vestido. R.
27 Todos esperam de ti
que lhes dês de comer a seu tempo.
28 Dando-lhes tu, eles o recolhem;
abrindo tu a tua mão, todos se encherão de bens. R.
29b tirar-lhes-ás o espírito, e deixarão de ser,
c e voltarão ao seu pó.
30 Enviarás o teu espírito, e serão criados,
e renovarás a face da terra. R.
Marcos 7,14-23
14 Então, convocando novamente o povo, dizia-lhe: “Ouvi-me todos, e entendei.
15 Não há coisa fora do homem que, entrando nele, o possa manchar, mas as que saem do homem, estas são as que tornam o homem impuro.
16 Se há alguém que tenha ouvidos para ouvir, ouça”.
17 Ao entrar numa casa, longe da multidão, os seus discípulos interrogaram-no sobre esta parábola.
18 E ele disse-lhes: “Também vós sois ignorantes? Não compreendeis que tudo o que, de fora, entra no homem, não pode contaminá-lo?
19 Porque não entra no seu coração, mas vai ter ao ventre e lança-se na latrina, o que purifica os alimentos”.
20 E dizia-lhes: “As coisas que saem do homem, estas são as que contaminam o homem.
21 Porque do interior do coração dos homens é que procedem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios,
22 os furtos, as avarezas, as malícias, as fraudes, as desonestidades, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
São Bento de Aniane
12 de fevereiro
Bento era filho de Aigulfo, governador de Languedoc (França), e nasceu por volta do ano 750. Na juventude, serviu de copeiro ao Rei Pepino e seu filho Carlos Magno, sob o seu comando desfrutando de grandes honras e posses. A graça penetrou-lhe a alma aos vinte anos, quando resolveu buscar o Reino de Deus com todo o coração. Sem abandonar seu posto na corte, ali viveu em extrema mortificação durante três anos; até que, escapando por pouco de um afogamento, foi levado a jurar que abandonaria o mundo, e assim ingressou no claustro de Saint-Seine. Como prêmio por sua heroica austeridade na condição de monge, Deus concedeu-lhe o dom das lágrimas e o inspirou com o conhecimento das coisas espirituais. No cargo de procurador do mosteiro, dedicava toda a atenção às necessidades dos irmãos, e toda a hospitalidade aos pobres e visitantes. Recusando-se a aceitar a função de abade, construiu por conta própria um eremitério no riacho Aniane, onde viveu alguns anos em grande solidão e pobreza. Mas a fama de santidade atraía muitas almas à sua volta, e foi obrigado a construir uma enorme abadia, onde dentro em pouco já liderava trezentos monges. Num concílio provincial realizado em 813, sob a direção de Carlos Magno, no qual se fez presente, foi declarado que todos os monges do Ocidente deveriam adotar a regra de S. Bento. Ele faleceu a 11 de fevereiro de 821.3
Outros santos do dia: Santa Eulália de Barcelona, Santo Antônio de Constantinopla, Santo Etevaldo e São Malésio.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Quarta-feira, 5ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de fevereiro “O Caminho das Virtudes: conselhos espirituais de São Francisco de Sales” que são coletâneas das conferências de São Francisco de Sales às irmãs visitandinas. Que estas palavras sejam foco de autorreflexão neste Ano Jubilar.
“É muito bom sentir confusão quando reconhecemos nossa miséria e imperfeição. Porém, não devemos parar por aí, nem por isso cair em desânimo, mas elevar nosso coração a Deus com santa confiança, cujo fundamento deve estar nele e não em nós; pois nós mudamos, mas Ele nunca muda, e permanece sempre tão bom e misericordioso quando nos mostramos fracos e imperfeitos, como quando nos mostramos fortes e perfeitos.”2
Gênesis 2,4b-9.15-17
4b no dia em que o Senhor Deus fez o céu e a terra,
5 e toda a planta do campo antes que nascesse na terra, e toda a erva da campina antes que germinasse, porque o Senhor Deus não tinha [ainda] feito chover sobre a terra, nem havia homem que a cultivasse.
6 Mas da terra saía uma fonte que regava toda a sua superfície.
7 O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente.
8 Ora, o Senhor Deus tinha plantado desde o princípio um paraíso de delícias, no qual pôs o homem que tinha formado.
9 E o Senhor Deus tinha produzido da terra toda a casta de árvores formosas à vista e de frutos doces para comer – e a árvore da vida no meio do paraíso, e a árvore da ciência do bem e do mal.
15 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e colocou-o no paraíso de delícias, para que o cultivasse e guardasse.
16 E deu-lhe um preceito, dizendo: “Come de todas as árvores do paraíso,
17 mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, porque em qualquer dia que comeres dele indubitavelmente morrerás”.
103(104),1-2a.27-28.29bc-30 (R. 1a)
R. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
Senhor, Deus meu, tu te engrandeceste sumamente.
Tu te revestiste de majestade e de esplendor,
2a coberto de luz como dum vestido. R.
27 Todos esperam de ti
que lhes dês de comer a seu tempo.
28 Dando-lhes tu, eles o recolhem;
abrindo tu a tua mão, todos se encherão de bens. R.
29b tirar-lhes-ás o espírito, e deixarão de ser,
c e voltarão ao seu pó.
30 Enviarás o teu espírito, e serão criados,
e renovarás a face da terra. R.
Marcos 7,14-23
14 Então, convocando novamente o povo, dizia-lhe: “Ouvi-me todos, e entendei.
15 Não há coisa fora do homem que, entrando nele, o possa manchar, mas as que saem do homem, estas são as que tornam o homem impuro.
16 Se há alguém que tenha ouvidos para ouvir, ouça”.
17 Ao entrar numa casa, longe da multidão, os seus discípulos interrogaram-no sobre esta parábola.
18 E ele disse-lhes: “Também vós sois ignorantes? Não compreendeis que tudo o que, de fora, entra no homem, não pode contaminá-lo?
19 Porque não entra no seu coração, mas vai ter ao ventre e lança-se na latrina, o que purifica os alimentos”.
20 E dizia-lhes: “As coisas que saem do homem, estas são as que contaminam o homem.
21 Porque do interior do coração dos homens é que procedem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios,
22 os furtos, as avarezas, as malícias, as fraudes, as desonestidades, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
São Bento de Aniane
12 de fevereiro
Bento era filho de Aigulfo, governador de Languedoc (França), e nasceu por volta do ano 750. Na juventude, serviu de copeiro ao Rei Pepino e seu filho Carlos Magno, sob o seu comando desfrutando de grandes honras e posses. A graça penetrou-lhe a alma aos vinte anos, quando resolveu buscar o Reino de Deus com todo o coração. Sem abandonar seu posto na corte, ali viveu em extrema mortificação durante três anos; até que, escapando por pouco de um afogamento, foi levado a jurar que abandonaria o mundo, e assim ingressou no claustro de Saint-Seine. Como prêmio por sua heroica austeridade na condição de monge, Deus concedeu-lhe o dom das lágrimas e o inspirou com o conhecimento das coisas espirituais. No cargo de procurador do mosteiro, dedicava toda a atenção às necessidades dos irmãos, e toda a hospitalidade aos pobres e visitantes. Recusando-se a aceitar a função de abade, construiu por conta própria um eremitério no riacho Aniane, onde viveu alguns anos em grande solidão e pobreza. Mas a fama de santidade atraía muitas almas à sua volta, e foi obrigado a construir uma enorme abadia, onde dentro em pouco já liderava trezentos monges. Num concílio provincial realizado em 813, sob a direção de Carlos Magno, no qual se fez presente, foi declarado que todos os monges do Ocidente deveriam adotar a regra de S. Bento. Ele faleceu a 11 de fevereiro de 821.3
Outros santos do dia: Santa Eulália de Barcelona, Santo Antônio de Constantinopla, Santo Etevaldo e São Malésio.