Liturgia diária

Liturgia Diária 12/04/25

Acompanhe a liturgia do dia 12 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 12/04/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 12/04/25

Acompanhe a liturgia do dia 12 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 11/04/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 11/04/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sábado, 5ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

A liturgia nos mostra a hostilidade do Sinédrio contra Jesus, preparando o caminho para Sua Paixão. Maria, que acompanhou seu Filho até a cruz, viveu esse tempo com profundo recolhimento e gratidão. O livro “Maria na Doutrina” nos ajuda a refletir sobre essa entrega:

“Os anos que se seguiram ao triunfo de Jesus, o qual ressuscitou e ascendeu aos Céus, foram, sem dúvida, sobretudo anos de ação de graças.” (Maria na Doutrina, p. 276)

Primeira leitura

Ezequiel 37,21-28

21 E lhes dirás: Isto diz o Senhor Deus: Eis que tomarei os filhos de Israel do meio das nações para onde foram e os juntarei de todas as partes, tornando a trazê-los para a sua terra.

22 Formarei deles uma só nação na terra, sobre os montes de Israel, e será um só o rei que os comande a todos, e nunca mais formarão duas nações, nem se dividirão no futuro em dois reinos.

23 Não se mancharão mais com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com todas as suas iniquidades; tirá-los-ei salvos de todos os lugares em que pecaram e os purificarei. E serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

24 Então o meu servo Davi reinará sobre eles e será um só o pastor de todos eles. Observarão as minhas leis, e guardarão os meus preceitos, e os praticarão.

25 Habitarão sobre a terra que eu dei ao meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela eles, os seus filhos e os filhos dos seus filhos para sempre, e o meu servo Davi será para sempre o seu príncipe.

26 Farei com eles uma aliança de paz, a minha aliança com eles será eterna; eu os restabelecerei solidamente e os multiplicarei, e porei para sempre o meu santuário no meio deles.

27 E o meu tabernáculo estará entre eles; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

28 E as nações saberão que eu sou o Senhor, o santificador de Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles.”

Salmo

Jr 31,10.11-12ab.13 (R. cf. 10d)

R.  O Senhor nos guardará como um pastor guarda o seu rebanho.

10 Ouvi, nações, a palavra do Senhor,
e anunciai-a às ilhas longínquas, e dizei:
“O que dispersou Israel o congregará,
e o guardará como um pastor guarda o seu rebanho.” R:

11 Porque o Senhor resgatou Jacó
e livrou-o da mão do mais poderoso’.
12 E virão e darão louvores no monte de Sião,
e correrão aos bens do Senhor. R:

13 Então se alegrará a virgem na dança,
e também os jovens e os velhos juntamente.
Converterei o seu pranto em gozo e os consolarei, e,
passada a sua dor, os encherei de alegria. R:

Evangelho

João 11,45-56

45 Então muitos dos judeus, que tinham ido visitar Maria e Marta, e que tinham presenciado o que Jesus fizera, creram nele.

46 Porém alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.

47 Por isso juntaram-se os sumos sacerdotes e os fariseus em conselho, e diziam: “Que faremos? Este homem faz muitos milagres.

48 Se o deixamos proceder assim, crerão todos nele, e virão os romanos e destruirão a nossa cidade e a nossa nação”.

49 Mas um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: “Vós não entendeis nada, 

50 nem considerais que vos convém que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação”.

51 Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas, como era sumo sacerdote daquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação,

52 e não somente pela nação, mas também para unir num só corpo os filhos de Deus, que estavam dispersos.

53 Desde aquele dia, pois, pensaram sobre o meio de lhe dar a morte. Jesus retira-se para Efrém

54 Jesus, pois, já não andava em público entre os judeus, mas retirou-se para uma terra vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efrém, e lá estava com seus discípulos.

55 Ora, estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela terra subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.

56 Procuravam Jesus e diziam entre si, estando no templo: “Que vos parece de ele não ter vindo à festa?”. Ora os sum os sacerdotes e fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse para que fosse preso fizera, creram nele. 

Comentário patrístico

11,50–51. Orígenes: Nem todo o que profetiza é profeta, assim como nem todo o que pratica uma ação justa é justo, como, por exemplo, quem o faz por vanglória. Caifás, portanto, profetizou e, no entanto, não era profeta, como tampouco o era Balaão (cf. Nr 23). A partir das palavras: “Ora, ele não disse isto de si mesmo”, aprendemos que nós, homens, dizemos algumas coisas por nós mesmos, sem que nenhum poder nos induza a dizê-las, enquanto que outras proferimos por influência de algum poder estranho; nesse último caso, não nos exprimimos a nós mesmos e não percebemos toda a extensão do que dizemos, prestando atenção às palavras, mas não ao pensamento que exprimem.

Santo do dia

12 de abril

Santo Estanislau (1030–1079)

São Júlio foi um romano eleito Papa em 6 de fevereiro de 337. Os bispos arianos do Oriente despacharam-lhe três representantes para acusar a Santo Atanásio, o zeloso patriarca de Alexandria. Como a ordenação da justiça exigia, Júlio transmitiu essa acusações a Atanásio, que então enviou seus representantes a Roma. Lá, em uma audiência imparcial, os advogados dos hereges foram todos refutados e silenciados em cada artigo de sua acusação. Os arianos então exigiram um concílio, e o Papa o reuniu em Roma em 341. Os arianos, ao invés de aparecerem, realizaram um concílio falso em Antioquia, no qual se arrogaram nomear um certo Gregório, ímpio bispo ariano de Alexandria, e detiveram os legados do Papa até que se ultrapassasse o prazo para sua chegada. Então escreveram a Sua Santidade, alegando uma pretensa impossibilidade da vinda dos legados por conta de uma guerra persa e outros impedimentos. O Papa prontamente percebeu os falsos pretextos, e em um concílio em Roma examinou a causa de S. Atanásio, declarando-o inocente das acusações dos arianos e o confirmando na sé. Também absolveu a Marcelo de Ancira, com base em sua profissão ortodoxa de fé. 

Os bispos eusebianos orientais primeiro exigiram um concílio, e depois, quando ele foi convocado, recusaram-se a aparecer. S. Júlio então escreveu e remeteu-lhes pelo Conde Gabião uma esplêndida carta, considerada um dos mais belos monumentos da antiguidade eclesiástica. Deparando com os eusebianos ainda em sua obstinácia, convenceu Constante, Imperador Ocidental, a exigir a participação de seu irmão Constâncio na reunião do concílio ecumênico em Sárdica, na província de Ilírico. Este concílio foi inaugurado em maio de 347 e declarou S. Atanásio e Marcelo de Ancira como ortodoxos e inocentes, depôs certos bispos arianos e criou 21 cânones de disciplina. S. Júlio reinou por quinze anos, dois meses e seis dias, falecendo a 12 de abril de 352.2

Outros santos do dia: São Zeno de Verona, São Sabas Godo, Beato André de Montereale e Beato Ângelo de Chivasso.

Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 168 a 169.[]

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Sábado, 5ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

A liturgia nos mostra a hostilidade do Sinédrio contra Jesus, preparando o caminho para Sua Paixão. Maria, que acompanhou seu Filho até a cruz, viveu esse tempo com profundo recolhimento e gratidão. O livro “Maria na Doutrina” nos ajuda a refletir sobre essa entrega:

“Os anos que se seguiram ao triunfo de Jesus, o qual ressuscitou e ascendeu aos Céus, foram, sem dúvida, sobretudo anos de ação de graças.” (Maria na Doutrina, p. 276)

Primeira leitura

Ezequiel 37,21-28

21 E lhes dirás: Isto diz o Senhor Deus: Eis que tomarei os filhos de Israel do meio das nações para onde foram e os juntarei de todas as partes, tornando a trazê-los para a sua terra.

22 Formarei deles uma só nação na terra, sobre os montes de Israel, e será um só o rei que os comande a todos, e nunca mais formarão duas nações, nem se dividirão no futuro em dois reinos.

23 Não se mancharão mais com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com todas as suas iniquidades; tirá-los-ei salvos de todos os lugares em que pecaram e os purificarei. E serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

24 Então o meu servo Davi reinará sobre eles e será um só o pastor de todos eles. Observarão as minhas leis, e guardarão os meus preceitos, e os praticarão.

25 Habitarão sobre a terra que eu dei ao meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela eles, os seus filhos e os filhos dos seus filhos para sempre, e o meu servo Davi será para sempre o seu príncipe.

26 Farei com eles uma aliança de paz, a minha aliança com eles será eterna; eu os restabelecerei solidamente e os multiplicarei, e porei para sempre o meu santuário no meio deles.

27 E o meu tabernáculo estará entre eles; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

28 E as nações saberão que eu sou o Senhor, o santificador de Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles.”

Salmo

Jr 31,10.11-12ab.13 (R. cf. 10d)

R.  O Senhor nos guardará como um pastor guarda o seu rebanho.

10 Ouvi, nações, a palavra do Senhor,
e anunciai-a às ilhas longínquas, e dizei:
“O que dispersou Israel o congregará,
e o guardará como um pastor guarda o seu rebanho.” R:

11 Porque o Senhor resgatou Jacó
e livrou-o da mão do mais poderoso’.
12 E virão e darão louvores no monte de Sião,
e correrão aos bens do Senhor. R:

13 Então se alegrará a virgem na dança,
e também os jovens e os velhos juntamente.
Converterei o seu pranto em gozo e os consolarei, e,
passada a sua dor, os encherei de alegria. R:

Evangelho

João 11,45-56

45 Então muitos dos judeus, que tinham ido visitar Maria e Marta, e que tinham presenciado o que Jesus fizera, creram nele.

46 Porém alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.

47 Por isso juntaram-se os sumos sacerdotes e os fariseus em conselho, e diziam: “Que faremos? Este homem faz muitos milagres.

48 Se o deixamos proceder assim, crerão todos nele, e virão os romanos e destruirão a nossa cidade e a nossa nação”.

49 Mas um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: “Vós não entendeis nada, 

50 nem considerais que vos convém que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação”.

51 Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas, como era sumo sacerdote daquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação,

52 e não somente pela nação, mas também para unir num só corpo os filhos de Deus, que estavam dispersos.

53 Desde aquele dia, pois, pensaram sobre o meio de lhe dar a morte. Jesus retira-se para Efrém

54 Jesus, pois, já não andava em público entre os judeus, mas retirou-se para uma terra vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efrém, e lá estava com seus discípulos.

55 Ora, estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela terra subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.

56 Procuravam Jesus e diziam entre si, estando no templo: “Que vos parece de ele não ter vindo à festa?”. Ora os sum os sacerdotes e fariseus tinham dado ordem que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse para que fosse preso fizera, creram nele. 

Comentário patrístico

11,50–51. Orígenes: Nem todo o que profetiza é profeta, assim como nem todo o que pratica uma ação justa é justo, como, por exemplo, quem o faz por vanglória. Caifás, portanto, profetizou e, no entanto, não era profeta, como tampouco o era Balaão (cf. Nr 23). A partir das palavras: “Ora, ele não disse isto de si mesmo”, aprendemos que nós, homens, dizemos algumas coisas por nós mesmos, sem que nenhum poder nos induza a dizê-las, enquanto que outras proferimos por influência de algum poder estranho; nesse último caso, não nos exprimimos a nós mesmos e não percebemos toda a extensão do que dizemos, prestando atenção às palavras, mas não ao pensamento que exprimem.

Santo do dia

12 de abril

Santo Estanislau (1030–1079)

São Júlio foi um romano eleito Papa em 6 de fevereiro de 337. Os bispos arianos do Oriente despacharam-lhe três representantes para acusar a Santo Atanásio, o zeloso patriarca de Alexandria. Como a ordenação da justiça exigia, Júlio transmitiu essa acusações a Atanásio, que então enviou seus representantes a Roma. Lá, em uma audiência imparcial, os advogados dos hereges foram todos refutados e silenciados em cada artigo de sua acusação. Os arianos então exigiram um concílio, e o Papa o reuniu em Roma em 341. Os arianos, ao invés de aparecerem, realizaram um concílio falso em Antioquia, no qual se arrogaram nomear um certo Gregório, ímpio bispo ariano de Alexandria, e detiveram os legados do Papa até que se ultrapassasse o prazo para sua chegada. Então escreveram a Sua Santidade, alegando uma pretensa impossibilidade da vinda dos legados por conta de uma guerra persa e outros impedimentos. O Papa prontamente percebeu os falsos pretextos, e em um concílio em Roma examinou a causa de S. Atanásio, declarando-o inocente das acusações dos arianos e o confirmando na sé. Também absolveu a Marcelo de Ancira, com base em sua profissão ortodoxa de fé. 

Os bispos eusebianos orientais primeiro exigiram um concílio, e depois, quando ele foi convocado, recusaram-se a aparecer. S. Júlio então escreveu e remeteu-lhes pelo Conde Gabião uma esplêndida carta, considerada um dos mais belos monumentos da antiguidade eclesiástica. Deparando com os eusebianos ainda em sua obstinácia, convenceu Constante, Imperador Ocidental, a exigir a participação de seu irmão Constâncio na reunião do concílio ecumênico em Sárdica, na província de Ilírico. Este concílio foi inaugurado em maio de 347 e declarou S. Atanásio e Marcelo de Ancira como ortodoxos e inocentes, depôs certos bispos arianos e criou 21 cânones de disciplina. S. Júlio reinou por quinze anos, dois meses e seis dias, falecendo a 12 de abril de 352.2

Outros santos do dia: São Zeno de Verona, São Sabas Godo, Beato André de Montereale e Beato Ângelo de Chivasso.

Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 168 a 169.[]

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