Acompanhe a liturgia do dia 12 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 12 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
14ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante do medo, Jesus consola: “Não temais”. É essa confiança radical que habitava o coração de Maria. Sem ver o caminho, ela seguiu. Sem entender o plano, ela confiou.
“Maria não tinha garantias — tinha fé. E isso lhe bastava.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 127)
Gênesis 49,29-32.50,15-26a
29 Depois ordenou-lhes, dizendo: “Eu vou unir-me ao meu povo: sepultai-me com meus pais na caverna dupla que está no campo de Efron, o heteu,
30 em frente de Mambré, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efron, o heteu, com o campo [onde ela está] para ter um sepulcro.
31 Ali sepultaram a ele e a Sara, sua mulher; ali foi sepultado Isaac com sua mulher Rebeca; e ali jaz também sepultada Lia”.
32 Tendo acabado de dar estas ordens a seus filhos, recolheu os seus pés para o leito e morreu; e foi reunido ao seu povo.
50,15 Depois da morte de Jacó, os irmãos, temerosos, diziam entre si: “Não aconteça que ele, lembrando-se da injúria que padeceu, nos faça pagar todo o mal que lhe fizemos”.
16 Mandaram, pois, dizer-lhe: “Teu pai antes de morrer ordenou-nos que, em seu nome, te disséssemos:
17 ‘Peço-te que esqueças o crime de teus irmãos, e o pecado e a maldade que usaram contra ti’. Nós te suplicamos também que perdoes esta iniquidade aos servos do Deus de teu pai”. Ouvindo isto, José chorou.
18 E seus irmãos foram ter com ele e, prostrados por terra, disseram: “Nós somos teus servos”.
19 E ele respondeu-lhes: “Não temais; porventura podemos nós resistir à vontade de Deus?
20 Vós tivestes intenção de me fazer mal, mas Deus o converteu em bem, para me exaltar, como presentemente vedes, e para salvar muitos povos.
21 Não temais: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhinhos”.
22 José habitou no Egito com toda a família de seu pai, e viveu cento e dez anos.
23 E viu os filhos de Efraim até à terceira geração. Os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram também sobre os joelhos de José.
24 Passado isto, disse a seus irmãos: “Deus vos visitará depois da minha morte e vos fará sair desta terra para a terra prometida com juramento a Abraão, a Isaac e a Jacó”.
25 José obrigou os filhos de Israel a jurar, dizendo: “Deus vos visitará, levai os meus ossos convosco deste lugar”.
26 José morreu completando cento e dez anos de vida.
Sl 104(105),1-2.3-4.6-7 (R. cf. Sl 68(69),33)
R. Humildes, buscai a Deus, e alegrai-vos: o coração revive!
1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
2 Cantai, entoai salmos para ele,
publicai todas as suas maravilhas! R.
3 Gloriai-vos em seu nome que é santo,
exulte o coração que busca a Deus!
4 Procurai o Senhor Deus e seu poder,
buscai constantemente a sua face! R.
6 Descendentes de Abraão, seu servidor,
e filhos de Jacó, seu escolhido,
7 ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,
vigora em toda a terra seu juízo. R.
Mateus 10,24-33
24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do senhor.
25 Basta ao discípulo ser como o mestre, e ao servo ser como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?
26 Não os temais, pois; porque nada há de oculto que não venha a descobrir-se, nem de escondido que não venha a saber-se.
27 O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido, proclamai-o de cima dos telhados.
28 Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer na geena a alma e o corpo.
29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? E, contudo, nenhum deles cairá por terra sem o consentimento do vosso Pai.
30 Quanto a vós, até os cabelos todos da vossa cabeça estão contados.
31 Não temais, pois! Vós valeis mais do que muitos passarinhos.
32 Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus.
33 Mas aquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus.
São João Gualberto (c. 985–1073)
12 de julho
São João Gualberto nasceu em Florença, por volta do ano de 985. Seguindo a profissão militar nesse conturbado período, envolveu-se em uma rixa de sangue com um parente próximo. Em uma Sexta-Feira Santa, quando cavalgava para Florença acompanhado de homens armados, deparou com seu inimigo em um local que impossibilitava evitar o confronto. João o teria matado; mas seu adversário, que se encontrava totalmente despreparado para lutar, caiu aos seus joelhos com os braços estendidos em forma de cruz e lhe implorou, pelo amor da santa Paixão de Nosso Senhor, que lhe poupasse a vida. S. João disse ao inimigo: “Não posso recusar o que me pedes em nome de Jesus. Concedo-te a vida e a minha amizade. Ora para que Deus perdoe o meu pecado”. A graça assim triunfou. Já um homem humilde e mudado, entrou na Igreja de San Miniato, próximo dali; e enquanto orava, a figura de Nosso Senhor crucificado, diante da qual estava ajoelhado, curvou a cabeça em sua direção como para confirmar-lhe o Seu perdão. Abandonando o mundo, entregou-se à oração e à penitência na Ordem Beneditina. Mais tarde, foi levado a fundar a chamada Congregação dos Valombrosanos – nome tomado de Valle Ombrosa, vila situada a alguns quilômetros de Florença, onde estabeleceu seu primeiro mosteiro. Certa feita, os inimigos do santo foram pilhar e atear fogo ao seu convento de São Salvi, e, tratando os monges com ignomínia, cobriram-nos de golpes e ferimentos. S. João exultou. “Agora”, disse, “sois verdadeiros monges. Ah, se eu tivesse a honra de estar convosco quando vieram os soldados, para tomar parte na glória de vossa cruz!”. Lutou bravamente contra o vício da simonia, e de muitas formas promoveu a causa da fé na Itália. Após uma vida de grande austeridade, faleceu enquanto os anjos entoavam cantos à volta de sua cama, a 11 de julho de 1073. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 303-304.)
São João Gualberto nasceu em Florença, por volta do ano de 985. Seguindo a profissão militar nesse conturbado período, envolveu-se em uma rixa de sangue com um parente próximo. Em uma Sexta-Feira Santa, quando cavalgava para Florença acompanhado de homens armados, deparou com seu inimigo em um local que impossibilitava evitar o confronto. João o teria matado; mas seu adversário, que se encontrava totalmente despreparado para lutar, caiu aos seus joelhos com os braços estendidos em forma de cruz e lhe implorou, pelo amor da santa Paixão de Nosso Senhor, que lhe poupasse a vida. S. João disse ao inimigo: “Não posso recusar o que me pedes em nome de Jesus. Concedo-te a vida e a minha amizade. Ora para que Deus perdoe o meu pecado”. A graça assim triunfou. Já um homem humilde e mudado, entrou na Igreja de San Miniato, próximo dali; e enquanto orava, a figura de Nosso Senhor crucificado, diante da qual estava ajoelhado, curvou a cabeça em sua direção como para confirmar-lhe o Seu perdão. Abandonando o mundo, entregou-se à oração e à penitência na Ordem Beneditina. Mais tarde, foi levado a fundar a chamada Congregação dos Valombrosanos – nome tomado de Valle Ombrosa, vila situada a alguns quilômetros de Florença, onde estabeleceu seu primeiro mosteiro. Certa feita, os inimigos do santo foram pilhar e atear fogo ao seu convento de São Salvi, e, tratando os monges com ignomínia, cobriram-nos de golpes e ferimentos. S. João exultou. “Agora”, disse, “sois verdadeiros monges. Ah, se eu tivesse a honra de estar convosco quando vieram os soldados, para tomar parte na glória de vossa cruz!”. Lutou bravamente contra o vício da simonia, e de muitas formas promoveu a causa da fé na Itália. Após uma vida de grande austeridade, faleceu enquanto os anjos entoavam cantos à volta de sua cama, a 11 de julho de 1073. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 303-304.)
Outros santos do dia: Santa Epifânia, São Nabor, São Vivenciolo e São Leão de Luca.
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14ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante do medo, Jesus consola: “Não temais”. É essa confiança radical que habitava o coração de Maria. Sem ver o caminho, ela seguiu. Sem entender o plano, ela confiou.
“Maria não tinha garantias — tinha fé. E isso lhe bastava.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 127)
Gênesis 49,29-32.50,15-26a
29 Depois ordenou-lhes, dizendo: “Eu vou unir-me ao meu povo: sepultai-me com meus pais na caverna dupla que está no campo de Efron, o heteu,
30 em frente de Mambré, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efron, o heteu, com o campo [onde ela está] para ter um sepulcro.
31 Ali sepultaram a ele e a Sara, sua mulher; ali foi sepultado Isaac com sua mulher Rebeca; e ali jaz também sepultada Lia”.
32 Tendo acabado de dar estas ordens a seus filhos, recolheu os seus pés para o leito e morreu; e foi reunido ao seu povo.
50,15 Depois da morte de Jacó, os irmãos, temerosos, diziam entre si: “Não aconteça que ele, lembrando-se da injúria que padeceu, nos faça pagar todo o mal que lhe fizemos”.
16 Mandaram, pois, dizer-lhe: “Teu pai antes de morrer ordenou-nos que, em seu nome, te disséssemos:
17 ‘Peço-te que esqueças o crime de teus irmãos, e o pecado e a maldade que usaram contra ti’. Nós te suplicamos também que perdoes esta iniquidade aos servos do Deus de teu pai”. Ouvindo isto, José chorou.
18 E seus irmãos foram ter com ele e, prostrados por terra, disseram: “Nós somos teus servos”.
19 E ele respondeu-lhes: “Não temais; porventura podemos nós resistir à vontade de Deus?
20 Vós tivestes intenção de me fazer mal, mas Deus o converteu em bem, para me exaltar, como presentemente vedes, e para salvar muitos povos.
21 Não temais: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhinhos”.
22 José habitou no Egito com toda a família de seu pai, e viveu cento e dez anos.
23 E viu os filhos de Efraim até à terceira geração. Os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram também sobre os joelhos de José.
24 Passado isto, disse a seus irmãos: “Deus vos visitará depois da minha morte e vos fará sair desta terra para a terra prometida com juramento a Abraão, a Isaac e a Jacó”.
25 José obrigou os filhos de Israel a jurar, dizendo: “Deus vos visitará, levai os meus ossos convosco deste lugar”.
26 José morreu completando cento e dez anos de vida.
Sl 104(105),1-2.3-4.6-7 (R. cf. Sl 68(69),33)
R. Humildes, buscai a Deus, e alegrai-vos: o coração revive!
1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
2 Cantai, entoai salmos para ele,
publicai todas as suas maravilhas! R.
3 Gloriai-vos em seu nome que é santo,
exulte o coração que busca a Deus!
4 Procurai o Senhor Deus e seu poder,
buscai constantemente a sua face! R.
6 Descendentes de Abraão, seu servidor,
e filhos de Jacó, seu escolhido,
7 ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,
vigora em toda a terra seu juízo. R.
Mateus 10,24-33
24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do senhor.
25 Basta ao discípulo ser como o mestre, e ao servo ser como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?
26 Não os temais, pois; porque nada há de oculto que não venha a descobrir-se, nem de escondido que não venha a saber-se.
27 O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido, proclamai-o de cima dos telhados.
28 Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer na geena a alma e o corpo.
29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? E, contudo, nenhum deles cairá por terra sem o consentimento do vosso Pai.
30 Quanto a vós, até os cabelos todos da vossa cabeça estão contados.
31 Não temais, pois! Vós valeis mais do que muitos passarinhos.
32 Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus.
33 Mas aquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus.
São João Gualberto (c. 985–1073)
12 de julho
São João Gualberto nasceu em Florença, por volta do ano de 985. Seguindo a profissão militar nesse conturbado período, envolveu-se em uma rixa de sangue com um parente próximo. Em uma Sexta-Feira Santa, quando cavalgava para Florença acompanhado de homens armados, deparou com seu inimigo em um local que impossibilitava evitar o confronto. João o teria matado; mas seu adversário, que se encontrava totalmente despreparado para lutar, caiu aos seus joelhos com os braços estendidos em forma de cruz e lhe implorou, pelo amor da santa Paixão de Nosso Senhor, que lhe poupasse a vida. S. João disse ao inimigo: “Não posso recusar o que me pedes em nome de Jesus. Concedo-te a vida e a minha amizade. Ora para que Deus perdoe o meu pecado”. A graça assim triunfou. Já um homem humilde e mudado, entrou na Igreja de San Miniato, próximo dali; e enquanto orava, a figura de Nosso Senhor crucificado, diante da qual estava ajoelhado, curvou a cabeça em sua direção como para confirmar-lhe o Seu perdão. Abandonando o mundo, entregou-se à oração e à penitência na Ordem Beneditina. Mais tarde, foi levado a fundar a chamada Congregação dos Valombrosanos – nome tomado de Valle Ombrosa, vila situada a alguns quilômetros de Florença, onde estabeleceu seu primeiro mosteiro. Certa feita, os inimigos do santo foram pilhar e atear fogo ao seu convento de São Salvi, e, tratando os monges com ignomínia, cobriram-nos de golpes e ferimentos. S. João exultou. “Agora”, disse, “sois verdadeiros monges. Ah, se eu tivesse a honra de estar convosco quando vieram os soldados, para tomar parte na glória de vossa cruz!”. Lutou bravamente contra o vício da simonia, e de muitas formas promoveu a causa da fé na Itália. Após uma vida de grande austeridade, faleceu enquanto os anjos entoavam cantos à volta de sua cama, a 11 de julho de 1073. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 303-304.)
São João Gualberto nasceu em Florença, por volta do ano de 985. Seguindo a profissão militar nesse conturbado período, envolveu-se em uma rixa de sangue com um parente próximo. Em uma Sexta-Feira Santa, quando cavalgava para Florença acompanhado de homens armados, deparou com seu inimigo em um local que impossibilitava evitar o confronto. João o teria matado; mas seu adversário, que se encontrava totalmente despreparado para lutar, caiu aos seus joelhos com os braços estendidos em forma de cruz e lhe implorou, pelo amor da santa Paixão de Nosso Senhor, que lhe poupasse a vida. S. João disse ao inimigo: “Não posso recusar o que me pedes em nome de Jesus. Concedo-te a vida e a minha amizade. Ora para que Deus perdoe o meu pecado”. A graça assim triunfou. Já um homem humilde e mudado, entrou na Igreja de San Miniato, próximo dali; e enquanto orava, a figura de Nosso Senhor crucificado, diante da qual estava ajoelhado, curvou a cabeça em sua direção como para confirmar-lhe o Seu perdão. Abandonando o mundo, entregou-se à oração e à penitência na Ordem Beneditina. Mais tarde, foi levado a fundar a chamada Congregação dos Valombrosanos – nome tomado de Valle Ombrosa, vila situada a alguns quilômetros de Florença, onde estabeleceu seu primeiro mosteiro. Certa feita, os inimigos do santo foram pilhar e atear fogo ao seu convento de São Salvi, e, tratando os monges com ignomínia, cobriram-nos de golpes e ferimentos. S. João exultou. “Agora”, disse, “sois verdadeiros monges. Ah, se eu tivesse a honra de estar convosco quando vieram os soldados, para tomar parte na glória de vossa cruz!”. Lutou bravamente contra o vício da simonia, e de muitas formas promoveu a causa da fé na Itália. Após uma vida de grande austeridade, faleceu enquanto os anjos entoavam cantos à volta de sua cama, a 11 de julho de 1073. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 303-304.)
Outros santos do dia: Santa Epifânia, São Nabor, São Vivenciolo e São Leão de Luca.