Acompanhe a liturgia do dia 14 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 14 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
São Matias, Apóstolo, Festa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No meio da semana, renovamos nosso amor à Eucaristia com a ajuda do jovem beato Carlo, para quem a presença real de Jesus era tudo.
“Se todos os dias nos aproximarmos da Eucaristia, iremos diretamente ao Paraíso.” (Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres, p.51)
Atos dos Apóstolos 1,15-17.20-26
15 Naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos irmãos, disse:
16 “Meus irmãos, é necessário que se cumpra o que o Espírito Santo predisse na Escritura pela boca de Davi acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus,’”.
17 ele, que estava alistado entre nós, e que teve parte neste ministério.
20 Porque está escrito no livro dos Salmos: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem habite nela, e receba outro o seu ministério.
21 É necessário, pois, que destes varões que têm estado juntos conosco durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós,
22 começando desde o batismo de João até o dia em que foi arrebatado dentre nós, um destes seja constituído testemunha conosco da sua ressurreição”.
23 E apresentaram dois: José, que era chamado Barsabás, o qual tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
24 Depois, orando, disseram: “Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra-nos destes dois o que escolheste
25 para ocupar o lugar deste ministério e apostolado do qual se transviou Judas para ir ao seu lugar”.
26 Então tiraram os seus nomes à sorte, e caiu a sorte em Matias, o qual foi associado aos onze Apóstolos.”.
Sl 112(113),1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf. 8)
R. Para o colocar com os príncipes, com os príncipes do seu povo.
1 Louvai o Senhor, vós, ó meninos;
louvai o nome do Senhor.
2 Seja bendito o nome do Senhor,
desde agora e para sempre. R.
3 Desde o nascer do sol até o seu ocaso,
é digno de louvor o nome do Senhor.
4 Excelso é o Senhor sobre todas as nações,
e a sua glória está acima dos céus. R.
5 Quem há como o Senhor nosso Deus,
que habita nas alturas,
6 e volta-se às criaturas humildes
no céu e na terra? R.
7 Levanta da terra o desvalido
e tira da imundície o pobre,
8 para o colocar com os príncipes,
com os príncipes do seu povo. R.
João 15,9-17
9 Como o Pai me amou, assim eu vos amei. Permanecei no meu amor.
10 Se observardes os meus preceitos, permanecereis no meu amor, como eu observei os preceitos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
11 Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria seja em vós, e para que a vossa alegria seja completa.
12 O meu preceito é este: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor que o daquele que dá a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque vos dei a conhecer tudo aquilo que ouvi de meu Pai.
16 Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi a vós, e que vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome ele vos conceda.
17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
15,13. Gregório: Quem, no tempo de calmaria, não se desfaz da sua túnica por Deus, como poderá, no tempo de perseguição, se desfazer da sua alma? A virtude da caridade, portanto, para que seja invicta durante o tumulto, deve ser alimentada com a misericórdia durante a calmaria.
15,16. Agostinho: E vede como Nosso Senhor não escolhe homens bons, mas torna bons os que escolhe; pois segue: “e vos destinei para que vades e deis fruto”. Este é o fruto sobre o qual dissera: “sem mim, nada podeis fazer” (v. 5). Ele é o próprio caminho, em que nos destinou para que vamos.
São Cártaco († c. 637)
14 de maio
São Cártaco, natural de Munster, na Irlanda, foi um destacado guia espiritual e fundador do mosteiro de Raithin, em Westmeath, onde instituiu uma regra monástica própria, considerada muito austera, depois incorporada à dos cônegos regulares de Santo Agostinho. Dizem que teve sob sua direção mais de 860 monges, dedicados à vida de oração e ao cultivo de alimentos com as próprias mãos. Após 40 anos à frente de Raithin, foi exilado pelo Rei Blathmac, por volta de 631 (ou 636), sendo enviado à região de Nandesi, onde fundou outro mosteiro e uma escola, às margens de um rio. O local, antes chamado Magh-Sgiath, passou a se chamar Lismore, tornando-se um centro espiritual de grande prestígio, com a fundação da sé episcopal por ele instituída e unida à de Waterford pelo Papa Urbano V em 1363. Lismore tornou-se cidade santa, com metade de seu território reservado à vida religiosa, onde não era permitido o acesso de mulheres, e recebia monges da Irlanda e da Bretanha. São Cártaco faleceu em 14 de maio de 637 (ou 638), logo após concluir a catedral, sendo sepultado em sua igreja em Lismore, deixando um legado de santidade, disciplina e formação espiritual. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 214-215.)
Outros santos do dia: Santa Madalena de Canossa, Santa Petronila de Moncel, Os três mártires da Sardenha e São Pôncio de Roma.
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São Matias, Apóstolo, Festa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No meio da semana, renovamos nosso amor à Eucaristia com a ajuda do jovem beato Carlo, para quem a presença real de Jesus era tudo.
“Se todos os dias nos aproximarmos da Eucaristia, iremos diretamente ao Paraíso.” (Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres, p.51)
Atos dos Apóstolos 1,15-17.20-26
15 Naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos irmãos, disse:
16 “Meus irmãos, é necessário que se cumpra o que o Espírito Santo predisse na Escritura pela boca de Davi acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus,’”.
17 ele, que estava alistado entre nós, e que teve parte neste ministério.
20 Porque está escrito no livro dos Salmos: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem habite nela, e receba outro o seu ministério.
21 É necessário, pois, que destes varões que têm estado juntos conosco durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós,
22 começando desde o batismo de João até o dia em que foi arrebatado dentre nós, um destes seja constituído testemunha conosco da sua ressurreição”.
23 E apresentaram dois: José, que era chamado Barsabás, o qual tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
24 Depois, orando, disseram: “Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra-nos destes dois o que escolheste
25 para ocupar o lugar deste ministério e apostolado do qual se transviou Judas para ir ao seu lugar”.
26 Então tiraram os seus nomes à sorte, e caiu a sorte em Matias, o qual foi associado aos onze Apóstolos.”.
Sl 112(113),1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf. 8)
R. Para o colocar com os príncipes, com os príncipes do seu povo.
1 Louvai o Senhor, vós, ó meninos;
louvai o nome do Senhor.
2 Seja bendito o nome do Senhor,
desde agora e para sempre. R.
3 Desde o nascer do sol até o seu ocaso,
é digno de louvor o nome do Senhor.
4 Excelso é o Senhor sobre todas as nações,
e a sua glória está acima dos céus. R.
5 Quem há como o Senhor nosso Deus,
que habita nas alturas,
6 e volta-se às criaturas humildes
no céu e na terra? R.
7 Levanta da terra o desvalido
e tira da imundície o pobre,
8 para o colocar com os príncipes,
com os príncipes do seu povo. R.
João 15,9-17
9 Como o Pai me amou, assim eu vos amei. Permanecei no meu amor.
10 Se observardes os meus preceitos, permanecereis no meu amor, como eu observei os preceitos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
11 Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria seja em vós, e para que a vossa alegria seja completa.
12 O meu preceito é este: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor que o daquele que dá a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Não mais vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque vos dei a conhecer tudo aquilo que ouvi de meu Pai.
16 Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi a vós, e que vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome ele vos conceda.
17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
15,13. Gregório: Quem, no tempo de calmaria, não se desfaz da sua túnica por Deus, como poderá, no tempo de perseguição, se desfazer da sua alma? A virtude da caridade, portanto, para que seja invicta durante o tumulto, deve ser alimentada com a misericórdia durante a calmaria.
15,16. Agostinho: E vede como Nosso Senhor não escolhe homens bons, mas torna bons os que escolhe; pois segue: “e vos destinei para que vades e deis fruto”. Este é o fruto sobre o qual dissera: “sem mim, nada podeis fazer” (v. 5). Ele é o próprio caminho, em que nos destinou para que vamos.
São Cártaco († c. 637)
14 de maio
São Cártaco, natural de Munster, na Irlanda, foi um destacado guia espiritual e fundador do mosteiro de Raithin, em Westmeath, onde instituiu uma regra monástica própria, considerada muito austera, depois incorporada à dos cônegos regulares de Santo Agostinho. Dizem que teve sob sua direção mais de 860 monges, dedicados à vida de oração e ao cultivo de alimentos com as próprias mãos. Após 40 anos à frente de Raithin, foi exilado pelo Rei Blathmac, por volta de 631 (ou 636), sendo enviado à região de Nandesi, onde fundou outro mosteiro e uma escola, às margens de um rio. O local, antes chamado Magh-Sgiath, passou a se chamar Lismore, tornando-se um centro espiritual de grande prestígio, com a fundação da sé episcopal por ele instituída e unida à de Waterford pelo Papa Urbano V em 1363. Lismore tornou-se cidade santa, com metade de seu território reservado à vida religiosa, onde não era permitido o acesso de mulheres, e recebia monges da Irlanda e da Bretanha. São Cártaco faleceu em 14 de maio de 637 (ou 638), logo após concluir a catedral, sendo sepultado em sua igreja em Lismore, deixando um legado de santidade, disciplina e formação espiritual. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 214-215.)
Outros santos do dia: Santa Madalena de Canossa, Santa Petronila de Moncel, Os três mártires da Sardenha e São Pôncio de Roma.