Acompanhe a liturgia do dia 14 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 14 de setembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Exaltação da Santa Cruz, Festa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Na festa da Exaltação da Santa Cruz, somos convidados a olhar para o alto — para o Cristo elevado no madeiro, fonte de salvação. Mas essa elevação é paradoxal: não é glória aos olhos do mundo, mas glória na obediência, na entrega, na cruz. Padre Pio, que trazia no próprio corpo os estigmas do Crucificado, nos ajuda a entender que amar a cruz é amar a própria salvação.
“A cruz é a chave do paraíso. A cruz é a escola da verdadeira sabedoria. A cruz é o trono dos verdadeiros amantes.” (O catecismo de Padre Pio p.264)
Números 21,4b-9
4b Partiram do Monte Hor pela estrada que conduz ao Mar Vermelho, para rodearem o país de Edom. E o povo começou a enfastiar-se do caminho e das fadigas,
5 e, falando contra Deus e contra Moisés, disse: “Por que nos tiraste do Egito para morrermos num deserto? Falta pão, não há água; a nossa alma está enfastiada deste alimento levíssimo”.
6 Por esta causa o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes, as quais, causando chagas e mortes em muitos,
7 [os israelitas] foram ter com Moisés e disseram-lhe: “Nós pecamos, pois falamos contra o Senhor e contra ti; roga-lhe que afaste de nós as serpentes”. Moisés orou pelo povo,
8 e o Senhor disse-lhe: “Faze uma serpente de bronze, e põe-na por sinal: aquele que, sendo ferido, olhar para ela, viverá”.
9 Moisés fez então uma serpente de bronze e a pôs por sinal; e os feridos que olhavam para ela saravam.
Sl 77(78),1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)
R. Não esqueçais as obras do Senhor!
1 Escuta a minha lei, povo meu.
Inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.
2 Abrirei em parábolas a minha boca;
direi coisas escondidas desde o princípio. R.
34 Quando os feria, então o buscavam
e voltavam, e de madrugada recorriam a Deus.
35 E lembravam-se de que Deus era o seu auxílio,
e o Deus Altíssimo o seu redentor. R.
36 Eles, porém, o lisonjeavam com a boca
e com a língua lhe mentiam.
37 O seu coração não era reto com ele,
nem permaneceram fiéis à sua aliança. R.
38 Ele, porém, é misericordioso,
perdoará os seus pecados
e não os destruirá.
Muitas vezes desviou a sua ira
e não deixou acender toda a sua cólera. R.
Filipenses 2,6-11
6 O qual, existindo na forma de Deus, não julgou que fosse uma rapina o seu ser igual a Deus;
7 mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e sendo reconhecido por condição como homem.
8 Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso também Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome:
10 para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e no inferno,
11 e toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai.
João 3,13-17
13 Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do homem,
15 a fim de que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
3,13. Gregório: E como nos fizemos um com ele, Nosso Senhor eleva-se conosco ao Céu, donde desceu sozinho. Assim, aquele que sempre esteve no Céu, a ele se reverte todos os dias.
Crisóstomo: O nome “Filho do homem” não diz respeito apenas à carne, mas a Ele por inteiro; designa o todo pela menor de suas partes. Não é incomum que Cristo refira-se à sua Pessoa inteira ora a partir de sua humanidade, ora de sua divindade.
Exaltação da Santa Cruz
14 de setembro
Constantino ainda hesitava entre o cristianismo e a idolatria quando uma cruz luminosa apareceu-lhe nos céus, portando a inscrição “Por este sinal, vencerás”.9 Tornou-se cristão e triunfou sobre os inimigos do império, que eram também inimigos da fé. Anos mais tarde, quando sua santa mãe encontrou a cruz na qual sofreu Nosso Salvador, estabeleceu-se na Igreja a festa da “Exaltação”; porém, foi só em um período posterior, a saber, depois que o Imperador Heráclio conquistou três grandes e incríveis vitórias sobre Cosroes, Rei da Pérsia – o qual tomara posse dessa santa e preciosa relíquia – que a festa assumiu uma extensão mais ampla e foi investida de maior solenidade. Instituiu-se então a festa da “Invenção”, em memória à descoberta feita por S. Helena,10 e a da “Exaltação” ficou reservada para se celebrarem os triunfos de Heráclio. O maior poder do mundo católico estava naquele tempo centrado no Império Oriental, e beirava a ruína, quando Deus estendeu Sua mão para salvá-lo: o reestabelecimento da grande cruz em Jerusalém era o seu garantido penhor. Este grande evento ocorreu em 629. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 406.)
Outros santos do dia: Santa Rósula, São Materno, São Crescêncio de Roma e São Pedro de Tarentaise.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Exaltação da Santa Cruz, Festa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Na festa da Exaltação da Santa Cruz, somos convidados a olhar para o alto — para o Cristo elevado no madeiro, fonte de salvação. Mas essa elevação é paradoxal: não é glória aos olhos do mundo, mas glória na obediência, na entrega, na cruz. Padre Pio, que trazia no próprio corpo os estigmas do Crucificado, nos ajuda a entender que amar a cruz é amar a própria salvação.
“A cruz é a chave do paraíso. A cruz é a escola da verdadeira sabedoria. A cruz é o trono dos verdadeiros amantes.” (O catecismo de Padre Pio p.264)
Números 21,4b-9
4b Partiram do Monte Hor pela estrada que conduz ao Mar Vermelho, para rodearem o país de Edom. E o povo começou a enfastiar-se do caminho e das fadigas,
5 e, falando contra Deus e contra Moisés, disse: “Por que nos tiraste do Egito para morrermos num deserto? Falta pão, não há água; a nossa alma está enfastiada deste alimento levíssimo”.
6 Por esta causa o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes, as quais, causando chagas e mortes em muitos,
7 [os israelitas] foram ter com Moisés e disseram-lhe: “Nós pecamos, pois falamos contra o Senhor e contra ti; roga-lhe que afaste de nós as serpentes”. Moisés orou pelo povo,
8 e o Senhor disse-lhe: “Faze uma serpente de bronze, e põe-na por sinal: aquele que, sendo ferido, olhar para ela, viverá”.
9 Moisés fez então uma serpente de bronze e a pôs por sinal; e os feridos que olhavam para ela saravam.
Sl 77(78),1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)
R. Não esqueçais as obras do Senhor!
1 Escuta a minha lei, povo meu.
Inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.
2 Abrirei em parábolas a minha boca;
direi coisas escondidas desde o princípio. R.
34 Quando os feria, então o buscavam
e voltavam, e de madrugada recorriam a Deus.
35 E lembravam-se de que Deus era o seu auxílio,
e o Deus Altíssimo o seu redentor. R.
36 Eles, porém, o lisonjeavam com a boca
e com a língua lhe mentiam.
37 O seu coração não era reto com ele,
nem permaneceram fiéis à sua aliança. R.
38 Ele, porém, é misericordioso,
perdoará os seus pecados
e não os destruirá.
Muitas vezes desviou a sua ira
e não deixou acender toda a sua cólera. R.
Filipenses 2,6-11
6 O qual, existindo na forma de Deus, não julgou que fosse uma rapina o seu ser igual a Deus;
7 mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e sendo reconhecido por condição como homem.
8 Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso também Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome:
10 para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e no inferno,
11 e toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai.
João 3,13-17
13 Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do homem,
15 a fim de que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
3,13. Gregório: E como nos fizemos um com ele, Nosso Senhor eleva-se conosco ao Céu, donde desceu sozinho. Assim, aquele que sempre esteve no Céu, a ele se reverte todos os dias.
Crisóstomo: O nome “Filho do homem” não diz respeito apenas à carne, mas a Ele por inteiro; designa o todo pela menor de suas partes. Não é incomum que Cristo refira-se à sua Pessoa inteira ora a partir de sua humanidade, ora de sua divindade.
Exaltação da Santa Cruz
14 de setembro
Constantino ainda hesitava entre o cristianismo e a idolatria quando uma cruz luminosa apareceu-lhe nos céus, portando a inscrição “Por este sinal, vencerás”.9 Tornou-se cristão e triunfou sobre os inimigos do império, que eram também inimigos da fé. Anos mais tarde, quando sua santa mãe encontrou a cruz na qual sofreu Nosso Salvador, estabeleceu-se na Igreja a festa da “Exaltação”; porém, foi só em um período posterior, a saber, depois que o Imperador Heráclio conquistou três grandes e incríveis vitórias sobre Cosroes, Rei da Pérsia – o qual tomara posse dessa santa e preciosa relíquia – que a festa assumiu uma extensão mais ampla e foi investida de maior solenidade. Instituiu-se então a festa da “Invenção”, em memória à descoberta feita por S. Helena,10 e a da “Exaltação” ficou reservada para se celebrarem os triunfos de Heráclio. O maior poder do mundo católico estava naquele tempo centrado no Império Oriental, e beirava a ruína, quando Deus estendeu Sua mão para salvá-lo: o reestabelecimento da grande cruz em Jerusalém era o seu garantido penhor. Este grande evento ocorreu em 629. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 406.)
Outros santos do dia: Santa Rósula, São Materno, São Crescêncio de Roma e São Pedro de Tarentaise.