Liturgia diária

Liturgia Diária 14/10/24

Acompanhe a liturgia do dia 14 de outubro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Segunda-feira, 28ª Semana do tempo comum, Ano B.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” ¹

Durante o mês de Outubro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos dos mais belos milagres de Santa Teresinha em “Chuva de Rosas”. Que estas palavras sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.

“Em 1951, uma congregação de franciscanos fundou uma escola e um pensionato na cidade de Pamanghat, na parte ocidental da ilha de Bornéu. Certa dia, enquanto ia ao mercado, uma aluna do pensionato foi picada por uma serpente venenosa. Na tentativa de salvá-la, foram aplicadas diversas injeções, mas sem sucesso. Gradualmente, seu corpo começou a ficar azul, e, ao perceber que estava morrendo, administraram-lhe os últimos sacramentos. Nesse momento, uma das religiosas foi até a capela e voltou com uma pequena estátua de Santa Teresa, que colocou nos braços da menina. Imediatamente, ela recuperou o pulso e voltou à vida.” ²

Primeira leitura

Gálatas 4,22-24.26-27.31-5,1

22 Porque está escrito que Abraão teve dois filhos: um da escrava e outro da mulher livre.
23 Mas o da escrava nasceu segundo a carne, e o da livre, em virtude da promessa;
24 estas coisas foram ditas por alegoria. Porque estas [duas mães] são os dois testamentos: um do monte Sinai, que gera para a escravidão; este é Agar.
26 Mas aquela Jerusalém do alto é livre, e é nossa mãe.
27 Com efeito, está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não dás à luz; exulta e clama, tu que não estás de parto; porque são muitos mais os filhos da desamparada que daquela que tem marido.
31 Por isso, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da livre, e é com esta liberdade que Cristo nos fez livres.
5,1 Permanecei firmes, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão.

Salmo

112,1-2.3-4.5a e 6-7 (R. 2)

R. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre.

1 Louvai o Senhor, vós, ó meninos; louvai o nome do Senhor.
2 Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre. R.

3 Desde o nascer do sol até o seu ocaso, é digno de louvor o nome do Senhor.
4 Excelso é o Senhor sobre todas as nações, e a sua glória está acima dos céus. R.

5a Quem há como o Senhor nosso Deus
6 e volta-se às criaturas humildes no céu e na terra?
7 Levanta da terra o desvalido e tira da imundície o pobre. R.

Evangelho

Lucas 11,29-32

29 Concorrendo as multidões, começou a dizer: “Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas.
30 Porque, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do homem será um sinal para esta geração.
31 A rainha do sul se levantará no juízo contra os homens desta geração e os condenará, porque veio da extremidade da terra ouvir a sabedoria de Salomão. Entretanto, eis aqui está quem é maior do que Salomão.
32 Os ninivitas se levantarão no juízo contra esta geração e os condenarão, porque fizeram penitência ante a pregação de Jonas. Entretanto, eis aqui quem é maior do que Jonas.

Comentário Patrístico

11,29–32. Beda: Nosso Senhor lhes concede um sinal, não dos céus, que eram indignos de ver, mas do fundo do Inferno: o sinal da Encarnação, e não da sua divindade; o sinal da Paixão, e não da sua glorificação.

Santo do dia

São Calisto

14 de outubro

No início do século III, o Papa São Zeferino confiou o governo do clero a Calisto, então simples diácono, e o encarregou dos cemitérios cristãos em Roma. Com a morte de Zeferino, Calisto, segundo o costume romano, sucedeu-o na Sé Apostólica. Atribui-se a ele um decreto determinando os jejuns das quatro têmporas, mas seu nome é mais conhecido em conexão com o antigo cemitério da Via Ápia, que foi alargado e adornado por ele e hoje em dia se chama Catacumba de São Calisto. Durante a perseguição sob o Imperador Severo, S. Calisto foi levado para se esconder nos quarteirões pobres e populosos da cidade. Apesar dessas dificuldades, e do seu cuidado prestado à Igreja, ele realizou uma diligente busca pelo corpo de Calipódio, um membro do clero que sofrera o martírio pouco tempo antes, ao ser jogado no Tibre. Quando o encontrou, ficou cheio de alegria e o enterrou sob hinos de louvor. Calisto foi martirizado a 14 de outubro de 223.³

Outros santos do dia: Santa Fortunata, São Lúpula e São Gaudêncio de Rimini.

Referências

1. Devocionário a São José, página 33.[↩]
2. Chuva de Rosas, p. 73-74.[↩]
3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 443-444.[↩]