Acompanhe a liturgia do dia 15 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 15 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Quarta-feira, 1ª Semana do tempo comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
Nenhum pontífice, mais do que Pio X, compreendeu as transformações que estavam ocorrendo na Europa e no mundo, onde todas as áreas da vida estavam sendo secularizadas e descristianizadas. Para o Papa Sarto, a única solução era “Restaurar todas as coisas em Cristo”. Ele recomendou que os seminaristas, futuros membros das ordens sacras, fossem formados profundamente em Cristo, pois devem aspirar exclusivamente à glória de Deus e ao bem das almas. Pio X enfatizou que o ensino religioso é a principal ferramenta para a recuperação das almas e, juntamente com a caridade, é o meio mais eficaz para formar o povo de Cristo.2
Hebreus 2,14-18
14 Por isso, visto que os filhos participaram da carne e do sangue,a ele também participou igualmente das mesmas coisas, a fim de destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio,
15 e para livrar aqueles que, pelo temor da morte, estavam em escravidão por toda a vida.
16 Pois em nenhum lugar [da Escritura] ele vem em auxílio dos anjos, mas vem em auxílio da descendência de Abraão.
17 Daí convinha que ele em tudo fosse semelhante a seus irmãos, a fim de ser diante de Deus um sumo sacerdote misericordioso e fiel, para expiar os pecados do povo.
18 Por isso, porque ele mesmo sofreu e foi tentado, é que pode socorrer aqueles que são tentados.
104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
R. Lembrou-se para sempre da sua aliança.
1 Louvai o Senhor e invocai o seu nome;
anunciai as suas obras entre as nações.
2 Cantai-lhe e entoai salmos em sua honra;
narrai todas as suas maravilhas. R.
3 Gloriai-vos em seu santo nome;
alegre-se o coração dos que buscam o Senhor.
4 Buscai o Senhor e fortificai-vos nele;
buscai sempre a sua face. R.
6 vós, ó descendentes de Abraão, seus servos;
vós, ó filhos de Jacó, seus escolhidos.
7 Ele é o Senhor nosso Deus;
os seus juízos exercem-se em toda a terra. R.
8 Ele lembrou-se para sempre da sua aliança
e da palavra que pronunciou para mil gerações;
9 da promessa que fez a Abraão
e do juramento que fez a Isaac; R.
Marcos 1,29-39
29 Assim que saíram da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
30 A sogra de Simão estava de cama com febre, e falaram-lhe logo a respeito dela.
31 Então Jesus, aproximando-se, tomou-a pela mão e a levantou; imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los.
32 Ao cair da tarde, sendo já sol posto, traziam-lhe todos os enfermos e possessos,
33 e toda a cidade se tinha juntado diante da porta.
34 Curou muitos que se achavam oprimidos com várias doenças e expeliu muitos demônios. E não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam.
35 Levantando-se muito de madrugada, saiu e foi a um lugar solitário, e ali orava.
36 Então Simão e os que estavam com ele foram procurá- lo,
37 e, tendo-o encontrado, disseram-lhe: “Todos te procuram!”.
38 Ele disse-lhes: “Vamos para as aldeias e cidades vizinhas, a fim de que eu também lá pregue, pois para isso é que vim”.
39 E andava pregando nas sinagogas e por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
1,35–39. Beda: Em sentido místico, se pelo pôr do sol se retrata a Morte do Salvador, por que não se indicaria pelo romper do dia a sua Ressurreição? Pois pela sua clara luz Ele transferiu-se para o deserto dos gentios, onde em seus fiéis discípulos permaneceu orando, já que Ele excitava seus corações pela graça do Espírito Santo para a virtude da oração.
São Paulo, o primeiro eremita
15 de janeiro
São Paulo nasceu no Alto Egito, por volta do ano 230, e ficou órfão aos quinze anos. Era muito abastado e recebeu uma educação primorosa. Temendo que as possíveis torturas de uma terrível perseguição pudessem pôr em risco sua perseverança cristã, retirou-se para uma vila remota. Porém, o cunhado pagão o denunciou, e S. Paulo, em vez de permanecer onde sua fé estava a perigo, adentrou o deserto inóspito, confiando que Deus proveria suas necessidades. E acabou recompensado por essa confiança, pois, no exato local a que a Providência o levara, encontrou um fruto de palmeira que lhe serviu como alimento, suas folhas, como vestes, e a água de uma fonte, como bebida. Seu objetivo original era retornar ao mundo quando acabasse a perseguição, mas, experimentando grandes deleites nas preces e ascese, permaneceu pelo resto da vida – mais noventa anos – em penitência, oração e contemplação. Deus revelou a existência de S. Paulo a Santo Antão, que o procurou por três dias. Ao ver uma loba sedenta correndo por uma abertura na rocha, Antão seguiu-a em busca de água e acabou encontrando Paulo. Reconheceram-se um ao outro de imediato, e louvaram juntos a Deus. Quando S. Antão foi visitá-lo, um corvo lhe trouxe um pão, e S. Paulo disse: “Vê como Deus é bom! Por sessenta anos este corvo tem me trazido metade de um pão todo dia; agora que vieste, Cristo dobrou a provisão para Seus servos”. Passando a noite em oração, ao raiar do dia Paulo contou a Antão que estava para morrer, e pediu para ser enterrado no manto dado a Antão por Santo Atanásio. Antão se apressou para consegui-lo, e em seu retorno viu Paulo subir em glória aos céus. Encontrou seu corpo ajoelhado como em posição de oração, e dois leões vieram cavar-lhe a sepultura. Paulo faleceu aos 112 anos de idade.3
Outros santos do dia: São Isidoro de Alexandria, São Miquéias, São Plácido e São Boneto.
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Quarta-feira, 1ª Semana do tempo comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
Nenhum pontífice, mais do que Pio X, compreendeu as transformações que estavam ocorrendo na Europa e no mundo, onde todas as áreas da vida estavam sendo secularizadas e descristianizadas. Para o Papa Sarto, a única solução era “Restaurar todas as coisas em Cristo”. Ele recomendou que os seminaristas, futuros membros das ordens sacras, fossem formados profundamente em Cristo, pois devem aspirar exclusivamente à glória de Deus e ao bem das almas. Pio X enfatizou que o ensino religioso é a principal ferramenta para a recuperação das almas e, juntamente com a caridade, é o meio mais eficaz para formar o povo de Cristo.2
Hebreus 2,14-18
14 Por isso, visto que os filhos participaram da carne e do sangue,a ele também participou igualmente das mesmas coisas, a fim de destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio,
15 e para livrar aqueles que, pelo temor da morte, estavam em escravidão por toda a vida.
16 Pois em nenhum lugar [da Escritura] ele vem em auxílio dos anjos, mas vem em auxílio da descendência de Abraão.
17 Daí convinha que ele em tudo fosse semelhante a seus irmãos, a fim de ser diante de Deus um sumo sacerdote misericordioso e fiel, para expiar os pecados do povo.
18 Por isso, porque ele mesmo sofreu e foi tentado, é que pode socorrer aqueles que são tentados.
104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)
R. Lembrou-se para sempre da sua aliança.
1 Louvai o Senhor e invocai o seu nome;
anunciai as suas obras entre as nações.
2 Cantai-lhe e entoai salmos em sua honra;
narrai todas as suas maravilhas. R.
3 Gloriai-vos em seu santo nome;
alegre-se o coração dos que buscam o Senhor.
4 Buscai o Senhor e fortificai-vos nele;
buscai sempre a sua face. R.
6 vós, ó descendentes de Abraão, seus servos;
vós, ó filhos de Jacó, seus escolhidos.
7 Ele é o Senhor nosso Deus;
os seus juízos exercem-se em toda a terra. R.
8 Ele lembrou-se para sempre da sua aliança
e da palavra que pronunciou para mil gerações;
9 da promessa que fez a Abraão
e do juramento que fez a Isaac; R.
Marcos 1,29-39
29 Assim que saíram da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
30 A sogra de Simão estava de cama com febre, e falaram-lhe logo a respeito dela.
31 Então Jesus, aproximando-se, tomou-a pela mão e a levantou; imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los.
32 Ao cair da tarde, sendo já sol posto, traziam-lhe todos os enfermos e possessos,
33 e toda a cidade se tinha juntado diante da porta.
34 Curou muitos que se achavam oprimidos com várias doenças e expeliu muitos demônios. E não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam.
35 Levantando-se muito de madrugada, saiu e foi a um lugar solitário, e ali orava.
36 Então Simão e os que estavam com ele foram procurá- lo,
37 e, tendo-o encontrado, disseram-lhe: “Todos te procuram!”.
38 Ele disse-lhes: “Vamos para as aldeias e cidades vizinhas, a fim de que eu também lá pregue, pois para isso é que vim”.
39 E andava pregando nas sinagogas e por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
1,35–39. Beda: Em sentido místico, se pelo pôr do sol se retrata a Morte do Salvador, por que não se indicaria pelo romper do dia a sua Ressurreição? Pois pela sua clara luz Ele transferiu-se para o deserto dos gentios, onde em seus fiéis discípulos permaneceu orando, já que Ele excitava seus corações pela graça do Espírito Santo para a virtude da oração.
São Paulo, o primeiro eremita
15 de janeiro
São Paulo nasceu no Alto Egito, por volta do ano 230, e ficou órfão aos quinze anos. Era muito abastado e recebeu uma educação primorosa. Temendo que as possíveis torturas de uma terrível perseguição pudessem pôr em risco sua perseverança cristã, retirou-se para uma vila remota. Porém, o cunhado pagão o denunciou, e S. Paulo, em vez de permanecer onde sua fé estava a perigo, adentrou o deserto inóspito, confiando que Deus proveria suas necessidades. E acabou recompensado por essa confiança, pois, no exato local a que a Providência o levara, encontrou um fruto de palmeira que lhe serviu como alimento, suas folhas, como vestes, e a água de uma fonte, como bebida. Seu objetivo original era retornar ao mundo quando acabasse a perseguição, mas, experimentando grandes deleites nas preces e ascese, permaneceu pelo resto da vida – mais noventa anos – em penitência, oração e contemplação. Deus revelou a existência de S. Paulo a Santo Antão, que o procurou por três dias. Ao ver uma loba sedenta correndo por uma abertura na rocha, Antão seguiu-a em busca de água e acabou encontrando Paulo. Reconheceram-se um ao outro de imediato, e louvaram juntos a Deus. Quando S. Antão foi visitá-lo, um corvo lhe trouxe um pão, e S. Paulo disse: “Vê como Deus é bom! Por sessenta anos este corvo tem me trazido metade de um pão todo dia; agora que vieste, Cristo dobrou a provisão para Seus servos”. Passando a noite em oração, ao raiar do dia Paulo contou a Antão que estava para morrer, e pediu para ser enterrado no manto dado a Antão por Santo Atanásio. Antão se apressou para consegui-lo, e em seu retorno viu Paulo subir em glória aos céus. Encontrou seu corpo ajoelhado como em posição de oração, e dois leões vieram cavar-lhe a sepultura. Paulo faleceu aos 112 anos de idade.3
Outros santos do dia: São Isidoro de Alexandria, São Miquéias, São Plácido e São Boneto.