Liturgia diária

Liturgia Diária 15/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 15 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 15/07/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 15/07/25

Acompanhe a liturgia do dia 15 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 14/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 14/07/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

São Boaventura, bispo e doutor da Igreja, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O Evangelho alerta sobre perseguições, mas convida à mansidão: “Se Judas traiu, ninguém quebrará o caniço rachado.” A Virgem permaneceu intacta na cruz, lembrando-nos que a fidelidade silenciosa é força nas dificuldades.

“Maria guardou o “canário fumegante” da fé — nunca deixou apagar a chama.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 118)

Primeira leitura

Êxodo 2,1-15a

1 Depois disto, um homem da família de Levi partiu e tomou para esposa uma mulher da sua estirpe,

2 a qual concebeu e deu à luz um filho; e, vendo-o belo, escondeu-o pelo espaço de três meses.

3 E, não podendo mais tê-lo escondido, tomou um cesto de junco e besuntou-o com betume e pez, e meteu dentro o menino, e expô-lo num canavial junto da margem do rio,

4 estando ao longe a sua irmã a observar o que [lhe] sucederia.

5 E eis que a filha do Faraó vinha lavar-se no rio, e as suas criadas caminhavam ao longo da margem do rio. E ela, vendo o cesto no canavial, mandou uma das suas criadas trazer-lho.

6 E, abrindo-o, vendo nele o menino que vagia, compadecida dele, disse: “Este é um dos meninos dos hebreus”.

7 E a irmã do menino disse-lhe: “Queres que vá, e que te chame uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?”

8 Ela respondeu: “Vai”. A moça partiu, e chamou sua mãe.

9 E a filha do Faraó disse-lhe: “Toma este menino, e amamenta-mo; eu te darei a tua paga”.

A mulher tomou e amamentou o menino;

10 e, quando estava crescido, entregou-o à filha do Faraó. E ela adotou-o por filho, e pôs-lhe o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei da água”.

11 Naqueles dias, sendo Moisés já grande, saiu a visitar seus irmãos e viu a sua aflição, e um homem egípcio que maltratava um dos hebreus seus irmãos.

12 E, tendo olhado para uma e outra parte, vendo que não estava ali ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia.

13 E, ao sair no dia seguinte, viu dois hebreus brigando, e disse ao que fazia injúria: “Por que feres o teu próximo?”

14 E ele respondeu: “Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Acaso queres tu matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés temeu, e disse: “Como é que tal coisa se descobriu?”

15a O Faraó foi informado do acontecimento, e procurava matar Moisés.

Salmo

Sl 68(69),3.14.30-31.33-34 (R. cf. 33)

R. Humildes, alegrai-vos, o Senhor escutou os seus pobres.

3 Estou afundado num abismo de lama,
e não encontro um apoio nos meus pés.
Caí na água bem profunda,
e a correnteza me arrasta. R.

14 Respondei-me, Senhor, pois suave é a vossa misericórdia,
voltai-vos para mim com compaixão sem limites! R.

30 Eu sou pobre, infeliz, cheio de dores:
que vosso auxílio me levante, ó Senhor!
31 Cantando eu louvarei o vosso nome
e agradecido exultarei de alegria! R.

33 Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
34 Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos. R.

Evangelho

Mateus 11,20-24

20 Então começou a lançar em rosto às cidades onde se tinham operado a maior parte de seus milagres, por não se terem convertido:

21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidônia se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas teriam feito penitência com cilício e cinza.

22 Por isso vos digo: haverá, no dia do juízo, menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.

23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? Serás precipitada até o inferno! Porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela subsistido até hoje.

24 Por isso vos digo: haverá, no dia do juízo, menos rigor para a terra de Sodoma do que para ti.”

Santo do dia

São Boaventura (1221–1274)

15 de julho

A santidade e a erudição de Boaventura elevaram-no às mais altas honras da Igreja, e desde a infância foi companheiro dos santos. Porém, em seu coração, jamais passou de um pobre frade franciscano, praticando e ensinando a humildade e a mortificação. São Francisco foi quem o batizou com seu nome, pois, tendo milagrosamente o curado de uma doença mortal, exclamou de maneira profética a respeito da criança, Oh, buona ventura! – que significa “boa sorte”. É também conhecido como o “Doutor Seráfico”, devido ao ardor do divino amor que exala de seus escritos. Era amigo de Santo Tomás de Aquino, que certo dia lhe perguntou de onde tirava seu grande conhecimento. São Boaventura respondeu-lhe apontando seu crucifixo. Em outra ocasião, S. Tomás o encontrou em êxtase enquanto escrevia a biografia de S. Francisco, e exclamou, afastando-se da cela: “Deixemos que um santo escreva sobre outro santo”. Ambos receberam juntos a toga de doutor. S. Boaventura foi hóspede e conselheiro de São Luís, e diretor espiritual de Santa Isabela, irmã do rei. Aos 35 anos de idade, foi eleito geral de sua ordem, e só pôde escapar de mais uma honraria, o arcebispado de York, por força de lágrimas e súplicas. Gregório X o elegeu Bispo Cardeal de Albano. Quando o santo soube da decisão do Papa de fazê-lo cardeal, discretamente fugiu da Itália. Contudo, Gregório enviou-lhe uma comitiva para que retornasse a Roma. No caminho, parou para descansar em um convento de sua ordem próximo a Florença, e ali, dois núncios papais, enviados para encontrá-lo com o barrete de cardeal, depararam-no lavando a louça. O santo pediu que pendurassem o barrete em um arbusto próximo dali e fossem dar uma caminhada no jardim, até que ele terminasse o que estava fazendo. Então, tomando o barrete sem disfarçar seu pesar, juntou-se aos núncios e prestou-lhes o respeito devido ao seu posto. S. Boaventura foi conviva e conselheiro do monarca São Luís, e diretor de S. Isabela, irmã do rei. Sentou-se à direita do Pontífice e presidiu todas as sessões no Concílio de Lyon, convocado com o intuito de prover a reforma da moral e atender às necessidades da Terra Santa, e de consolidar a união dos gregos com a Igreja Romana. A piedade e eloquência do santo conquistaram os gregos para a união católica, mas suas forças repentinamente se esvaíram, logo no dia seguinte ao encerramento. Faleceu a 15 de julho de 1274 e foi sepultado pelos bispos ali reunidos, ainda em Lyon. Sua morte foi lamentada por toda a cristandade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 310-311.)

Outros santos do dia: São Jacó de Nísibis, Santa Justa, Santa Rosália, Beato Catulino e São Bonosa.

O que você vai encontrar neste artigo?

Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

Redação Minha Biblioteca Católica

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São Boaventura, bispo e doutor da Igreja, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O Evangelho alerta sobre perseguições, mas convida à mansidão: “Se Judas traiu, ninguém quebrará o caniço rachado.” A Virgem permaneceu intacta na cruz, lembrando-nos que a fidelidade silenciosa é força nas dificuldades.

“Maria guardou o “canário fumegante” da fé — nunca deixou apagar a chama.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 118)

Primeira leitura

Êxodo 2,1-15a

1 Depois disto, um homem da família de Levi partiu e tomou para esposa uma mulher da sua estirpe,

2 a qual concebeu e deu à luz um filho; e, vendo-o belo, escondeu-o pelo espaço de três meses.

3 E, não podendo mais tê-lo escondido, tomou um cesto de junco e besuntou-o com betume e pez, e meteu dentro o menino, e expô-lo num canavial junto da margem do rio,

4 estando ao longe a sua irmã a observar o que [lhe] sucederia.

5 E eis que a filha do Faraó vinha lavar-se no rio, e as suas criadas caminhavam ao longo da margem do rio. E ela, vendo o cesto no canavial, mandou uma das suas criadas trazer-lho.

6 E, abrindo-o, vendo nele o menino que vagia, compadecida dele, disse: “Este é um dos meninos dos hebreus”.

7 E a irmã do menino disse-lhe: “Queres que vá, e que te chame uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?”

8 Ela respondeu: “Vai”. A moça partiu, e chamou sua mãe.

9 E a filha do Faraó disse-lhe: “Toma este menino, e amamenta-mo; eu te darei a tua paga”.

A mulher tomou e amamentou o menino;

10 e, quando estava crescido, entregou-o à filha do Faraó. E ela adotou-o por filho, e pôs-lhe o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei da água”.

11 Naqueles dias, sendo Moisés já grande, saiu a visitar seus irmãos e viu a sua aflição, e um homem egípcio que maltratava um dos hebreus seus irmãos.

12 E, tendo olhado para uma e outra parte, vendo que não estava ali ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia.

13 E, ao sair no dia seguinte, viu dois hebreus brigando, e disse ao que fazia injúria: “Por que feres o teu próximo?”

14 E ele respondeu: “Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Acaso queres tu matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés temeu, e disse: “Como é que tal coisa se descobriu?”

15a O Faraó foi informado do acontecimento, e procurava matar Moisés.

Salmo

Sl 68(69),3.14.30-31.33-34 (R. cf. 33)

R. Humildes, alegrai-vos, o Senhor escutou os seus pobres.

3 Estou afundado num abismo de lama,
e não encontro um apoio nos meus pés.
Caí na água bem profunda,
e a correnteza me arrasta. R.

14 Respondei-me, Senhor, pois suave é a vossa misericórdia,
voltai-vos para mim com compaixão sem limites! R.

30 Eu sou pobre, infeliz, cheio de dores:
que vosso auxílio me levante, ó Senhor!
31 Cantando eu louvarei o vosso nome
e agradecido exultarei de alegria! R.

33 Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
34 Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos. R.

Evangelho

Mateus 11,20-24

20 Então começou a lançar em rosto às cidades onde se tinham operado a maior parte de seus milagres, por não se terem convertido:

21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidônia se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas teriam feito penitência com cilício e cinza.

22 Por isso vos digo: haverá, no dia do juízo, menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.

23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? Serás precipitada até o inferno! Porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela subsistido até hoje.

24 Por isso vos digo: haverá, no dia do juízo, menos rigor para a terra de Sodoma do que para ti.”

Santo do dia

São Boaventura (1221–1274)

15 de julho

A santidade e a erudição de Boaventura elevaram-no às mais altas honras da Igreja, e desde a infância foi companheiro dos santos. Porém, em seu coração, jamais passou de um pobre frade franciscano, praticando e ensinando a humildade e a mortificação. São Francisco foi quem o batizou com seu nome, pois, tendo milagrosamente o curado de uma doença mortal, exclamou de maneira profética a respeito da criança, Oh, buona ventura! – que significa “boa sorte”. É também conhecido como o “Doutor Seráfico”, devido ao ardor do divino amor que exala de seus escritos. Era amigo de Santo Tomás de Aquino, que certo dia lhe perguntou de onde tirava seu grande conhecimento. São Boaventura respondeu-lhe apontando seu crucifixo. Em outra ocasião, S. Tomás o encontrou em êxtase enquanto escrevia a biografia de S. Francisco, e exclamou, afastando-se da cela: “Deixemos que um santo escreva sobre outro santo”. Ambos receberam juntos a toga de doutor. S. Boaventura foi hóspede e conselheiro de São Luís, e diretor espiritual de Santa Isabela, irmã do rei. Aos 35 anos de idade, foi eleito geral de sua ordem, e só pôde escapar de mais uma honraria, o arcebispado de York, por força de lágrimas e súplicas. Gregório X o elegeu Bispo Cardeal de Albano. Quando o santo soube da decisão do Papa de fazê-lo cardeal, discretamente fugiu da Itália. Contudo, Gregório enviou-lhe uma comitiva para que retornasse a Roma. No caminho, parou para descansar em um convento de sua ordem próximo a Florença, e ali, dois núncios papais, enviados para encontrá-lo com o barrete de cardeal, depararam-no lavando a louça. O santo pediu que pendurassem o barrete em um arbusto próximo dali e fossem dar uma caminhada no jardim, até que ele terminasse o que estava fazendo. Então, tomando o barrete sem disfarçar seu pesar, juntou-se aos núncios e prestou-lhes o respeito devido ao seu posto. S. Boaventura foi conviva e conselheiro do monarca São Luís, e diretor de S. Isabela, irmã do rei. Sentou-se à direita do Pontífice e presidiu todas as sessões no Concílio de Lyon, convocado com o intuito de prover a reforma da moral e atender às necessidades da Terra Santa, e de consolidar a união dos gregos com a Igreja Romana. A piedade e eloquência do santo conquistaram os gregos para a união católica, mas suas forças repentinamente se esvaíram, logo no dia seguinte ao encerramento. Faleceu a 15 de julho de 1274 e foi sepultado pelos bispos ali reunidos, ainda em Lyon. Sua morte foi lamentada por toda a cristandade. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 310-311.)

Outros santos do dia: São Jacó de Nísibis, Santa Justa, Santa Rosália, Beato Catulino e São Bonosa.

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