Acompanhe a liturgia do dia 15 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 15 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
32ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A viúva insistente nos mostra que a oração constante é o fôlego da alma. Ela não serve para convencer a Deus, mas para nos transformar.
“Socorro espiritual: rezar pelas nossas almas e pelas almas de outras pessoas.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 8)
Sabedoria 18,14-16; 19,6-9
14 Porque, quando tudo repousava num profundo silêncio e a noite estava no meio do seu curso,
15 a tua Palavra onipotente, baixando do céu, do teu trono real, saltou de improviso no meio da terra condenada ao extermínio, como um inflexível guerreiro.
16 Com uma aguda espada, ela levava o teu irrevogável decreto e, chegando lá, tudo encheu de morte; e, estando em pé sobre a terra, chegava até o céu.
19, 6 Porque todas as tuas criaturas tomavam, como no princípio, cada uma no seu gênero, uma nova forma, obedecendo aos teus mandados, a fim de que os teus servos fossem conservados ilesos.
7 E assim uma nuvem fazia sombra ao seu acampamento, e, onde antes havia água, apareceu terra seca; no mar Vermelho, uma passagem sem embaraço, e um campo viçoso no seu profundo abismo.
8 Por ele passou todo o povo que era protegido pela tua mão, espectador das tuas maravilhas e dos teus prodígios.
9 Alegraram-se como cavalos que têm bom pasto, e como cordeiros saltaram de prazer, glorificando-te a ti, Senhor, que os tinhas livrado.
Sl 104(105),2-3.36-37.42-43 (R. 5a)
R. Lembrai-vos das maravilhas do Senhor!
2 Cantai-lhe e entoai salmos em sua honra,
narrai todas as suas maravilhas.
3 Gloriai-vos em seu santo nome,
alegre-se o coração dos que buscam o Senhor. R.
36 Feriu todos os primogênitos da sua terra,
as primícias de todo o seu trabalho.
37 E fez sair os israelitas com prata e com ouro,
sem haver enfermo nas suas tribos. R.
42 Porque se lembrou da sua santa palavra,
que tinha dado a Abraão, seu servo.
43 E tirou o seu povo com regozijo,
e os seus escolhidos, com alegria. R.
Lucas 18,1-8
1 E dizia-lhes também uma parábola, para mostrar que é preciso orar sempre e nunca desanimar:
2 “Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus nem respeitava os homens.
3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 E ele, durante muito tempo, não quis atender. Mas depois disse consigo: ‘Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens,
5 todavia, como esta viúva me importuna, hei de lhe fazer justiça, para que não continue a me molestar’.”
6 Então disse o Senhor: “Ouvi o que diz este juiz iníquo!
7 Porventura não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, e tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, julgais que encontrará fé sobre a terra?”
São Leopoldo III (1073–1136)
15 de novembro
Leopoldo, o terceiro com esse nome, desde a infância cognominado de “o Piedoso”, era filho de Leopoldo II e Ita, filha do Imperador Henrique IV. Frequentando com diligência as instruções dos ministros de Deus e meditando assiduamente as máximas puras do Evangelho, aprendeu que há somente uma regra comum de salvação, seja para príncipes seja para pessoas comuns: era a ela que dedicava seus estudos, e foi a ela que, desde o berço, empenhou-se em enquadrar sua vida. Na juventude, seu principal objetivo era viver somente para a eternidade, refrear as paixões, mortificar os sentidos, renunciar aos prazeres mundanos, aproveitar muito do seu tempo para a oração e a santa meditação, e dedicar-se ao exercício de todos os tipos de boas obras, especialmente as de esmolas e caridade. Com a morte de seu pai, em 1096, viu que era seu dever incontornável estudar e buscar em todas as coisas a felicidade daquela numerosa nação entregue por Deus aos seus cuidados. Os austríacos eram então um povo muito rude e supersticioso; era necessário amolecer seus corações para imbuí-los dos princípios da razão e da civilidade e torná-los cristãos. Esta obra mostrou-se tediosa e difícil. O santo preparava-se para ela pedindo a Deus, de todo coração, a sabedoria de que necessitava; e, mediante súplicas sem fim à divina graça, obteve um sucesso para além do que podia ter esperado. Era afável com todos, dedicava-se a fazer o bem para cada um, e aliviava o máximo que pudesse os fardos públicos do povo. Quando era obrigado a lidar com punições, empenhava-se em receber os criminosos com paciência e espírito de penitência, fazendo-os reconhecer como necessária e justa a severidade que ele se via obrigado a utilizar. Perdoava malfeitores tão frequentemente quanto a prudência o permitia, pois considerava que a manutenção da justiça e da paz e segurança pública dependia da aplicação rigorosa das leis. No ano de 1117, Leopoldo fundou o mosteiro da Santa Cruz, da Ordem Cisterciense, a 24 quilômetros de Viena, próximo ao castelo de Kalnperg, onde ele vivia. Como o santo e sua piedosa margravina, Agnes, desejassem poder observar com assiduidade ao pé do altar o canto dos divinos louvores, mas se viam impossibilitados por suas obrigações – embora em todas elas encontrassem a Deus – decidiram fundar um grande mosteiro de fervorosos cônegos regulares, a fim de que celebrassem dia e noite o que eles não podiam, e assim instauraram o nobre mosteiro de Klosterneuburg, a 12 quilômetros de Viena. Por humildade, o margrave não ousou colocar a primeira pedra, mas deixou que a cerimônia fosse realizada por um sacerdote. Após um reinado feliz e glorioso, Leopoldo foi visitado por uma última enfermidade, durante a qual confessou seus pecados sob muitas lágrimas e recebeu a extrema-unção e os outros ritos da Igreja. Jamais deixando de convocar a Cristo seu Redentor e a recomendar sua alma às Suas divinas mãos, com admirável tranquilidade e resignação passou para o estado da bem-aventurança imortal, a 15 de novembro de 1136. Foi honrado com muitos milagres e canonizado por Inocêncio VIII em 1485. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 483-484.)
Outros santos do dia: Santo Arnulfo de Toul, São Desidério de Cahors, Santo Eugênio de Toledo e São Paduíno de Le Mans.

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32ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
A viúva insistente nos mostra que a oração constante é o fôlego da alma. Ela não serve para convencer a Deus, mas para nos transformar.
“Socorro espiritual: rezar pelas nossas almas e pelas almas de outras pessoas.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 8)
Sabedoria 18,14-16; 19,6-9
14 Porque, quando tudo repousava num profundo silêncio e a noite estava no meio do seu curso,
15 a tua Palavra onipotente, baixando do céu, do teu trono real, saltou de improviso no meio da terra condenada ao extermínio, como um inflexível guerreiro.
16 Com uma aguda espada, ela levava o teu irrevogável decreto e, chegando lá, tudo encheu de morte; e, estando em pé sobre a terra, chegava até o céu.
19, 6 Porque todas as tuas criaturas tomavam, como no princípio, cada uma no seu gênero, uma nova forma, obedecendo aos teus mandados, a fim de que os teus servos fossem conservados ilesos.
7 E assim uma nuvem fazia sombra ao seu acampamento, e, onde antes havia água, apareceu terra seca; no mar Vermelho, uma passagem sem embaraço, e um campo viçoso no seu profundo abismo.
8 Por ele passou todo o povo que era protegido pela tua mão, espectador das tuas maravilhas e dos teus prodígios.
9 Alegraram-se como cavalos que têm bom pasto, e como cordeiros saltaram de prazer, glorificando-te a ti, Senhor, que os tinhas livrado.
Sl 104(105),2-3.36-37.42-43 (R. 5a)
R. Lembrai-vos das maravilhas do Senhor!
2 Cantai-lhe e entoai salmos em sua honra,
narrai todas as suas maravilhas.
3 Gloriai-vos em seu santo nome,
alegre-se o coração dos que buscam o Senhor. R.
36 Feriu todos os primogênitos da sua terra,
as primícias de todo o seu trabalho.
37 E fez sair os israelitas com prata e com ouro,
sem haver enfermo nas suas tribos. R.
42 Porque se lembrou da sua santa palavra,
que tinha dado a Abraão, seu servo.
43 E tirou o seu povo com regozijo,
e os seus escolhidos, com alegria. R.
Lucas 18,1-8
1 E dizia-lhes também uma parábola, para mostrar que é preciso orar sempre e nunca desanimar:
2 “Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus nem respeitava os homens.
3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 E ele, durante muito tempo, não quis atender. Mas depois disse consigo: ‘Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens,
5 todavia, como esta viúva me importuna, hei de lhe fazer justiça, para que não continue a me molestar’.”
6 Então disse o Senhor: “Ouvi o que diz este juiz iníquo!
7 Porventura não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, e tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, julgais que encontrará fé sobre a terra?”
São Leopoldo III (1073–1136)
15 de novembro
Leopoldo, o terceiro com esse nome, desde a infância cognominado de “o Piedoso”, era filho de Leopoldo II e Ita, filha do Imperador Henrique IV. Frequentando com diligência as instruções dos ministros de Deus e meditando assiduamente as máximas puras do Evangelho, aprendeu que há somente uma regra comum de salvação, seja para príncipes seja para pessoas comuns: era a ela que dedicava seus estudos, e foi a ela que, desde o berço, empenhou-se em enquadrar sua vida. Na juventude, seu principal objetivo era viver somente para a eternidade, refrear as paixões, mortificar os sentidos, renunciar aos prazeres mundanos, aproveitar muito do seu tempo para a oração e a santa meditação, e dedicar-se ao exercício de todos os tipos de boas obras, especialmente as de esmolas e caridade. Com a morte de seu pai, em 1096, viu que era seu dever incontornável estudar e buscar em todas as coisas a felicidade daquela numerosa nação entregue por Deus aos seus cuidados. Os austríacos eram então um povo muito rude e supersticioso; era necessário amolecer seus corações para imbuí-los dos princípios da razão e da civilidade e torná-los cristãos. Esta obra mostrou-se tediosa e difícil. O santo preparava-se para ela pedindo a Deus, de todo coração, a sabedoria de que necessitava; e, mediante súplicas sem fim à divina graça, obteve um sucesso para além do que podia ter esperado. Era afável com todos, dedicava-se a fazer o bem para cada um, e aliviava o máximo que pudesse os fardos públicos do povo. Quando era obrigado a lidar com punições, empenhava-se em receber os criminosos com paciência e espírito de penitência, fazendo-os reconhecer como necessária e justa a severidade que ele se via obrigado a utilizar. Perdoava malfeitores tão frequentemente quanto a prudência o permitia, pois considerava que a manutenção da justiça e da paz e segurança pública dependia da aplicação rigorosa das leis. No ano de 1117, Leopoldo fundou o mosteiro da Santa Cruz, da Ordem Cisterciense, a 24 quilômetros de Viena, próximo ao castelo de Kalnperg, onde ele vivia. Como o santo e sua piedosa margravina, Agnes, desejassem poder observar com assiduidade ao pé do altar o canto dos divinos louvores, mas se viam impossibilitados por suas obrigações – embora em todas elas encontrassem a Deus – decidiram fundar um grande mosteiro de fervorosos cônegos regulares, a fim de que celebrassem dia e noite o que eles não podiam, e assim instauraram o nobre mosteiro de Klosterneuburg, a 12 quilômetros de Viena. Por humildade, o margrave não ousou colocar a primeira pedra, mas deixou que a cerimônia fosse realizada por um sacerdote. Após um reinado feliz e glorioso, Leopoldo foi visitado por uma última enfermidade, durante a qual confessou seus pecados sob muitas lágrimas e recebeu a extrema-unção e os outros ritos da Igreja. Jamais deixando de convocar a Cristo seu Redentor e a recomendar sua alma às Suas divinas mãos, com admirável tranquilidade e resignação passou para o estado da bem-aventurança imortal, a 15 de novembro de 1136. Foi honrado com muitos milagres e canonizado por Inocêncio VIII em 1485. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 483-484.)
Outros santos do dia: Santo Arnulfo de Toul, São Desidério de Cahors, Santo Eugênio de Toledo e São Paduíno de Le Mans.
