Acompanhe a liturgia do dia 16 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 16 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Sábado, 32ª semana do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Nos últimos meses de seu seminário, Catarina seguiu rigorosamente a regra, sem atrair atenção. Conta-se que, certa noite, ao retornar da meditação na capela e sentar-se no refeitório, Irmã Caillaud, uma das diretoras, a viu parada diante de seu prato, absorta, e não pôde deixar de exclamar: — Vamos! Vamos, Irmã Labouré, saia desse êxtase! A querida Irmã Caillaud não poderia ter sido mais precisa. Talvez fosse a noite de 27 de novembro, ou talvez qualquer outra noite em que Catarina tivesse acabado de sair de uma profunda conversa com Deus, quase como se estivesse retornando do Céu. O tom de sua diretora sugere que esse estado não era uma simples ocorrência ocasional, mas sim um reflexo de um coração continuamente unido ao divino. É assim que devemos imaginar essa bem-aventurada filha da Caridade: sempre perdida em Deus. 2
III João 1,5-8
5 Caríssimo, tu procedes fielmente em tudo o que fazes com os irmãos, e particularmente com os peregrinos,
6 os quais deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em prover às suas viagens de um modo digno de Deus.
7 Porque foi pelo seu nome que eles partiram, não recebendo nada dos gentios.
8 Nós, pois, devemos receber tais [irmãos], para com eles cooperarmos na verdade.
9 Eu talvez tivera escrito à Igreja, porém esse Diótrefes, que gosta de ter a primazia entre eles, não nos recebe.
111,1-2.3-4.5-6 (R. 1)
R. Bem-aventurado o homem que teme o Senhor!
1 Bem-aventurado o homem que teme o Senhor, e que põe as suas delícias em cumprir os
seus mandamentos.
2 Poderosa será a sua posteridade sobre a terra; bendita será a geração dos justos. R.
3 Há glória e riqueza na sua casa, e a sua justiça permanece por todos os séculos.
4 Nas trevas surgiu uma luz para os retos; ele é misericordioso, compassivo e justo. R.
5 Ditoso o homem que se compadece e empresta; ele disporá os seus discursos com juízo,
6 porque nunca será abalado. R.
Lucas 18,1-8
1 E dizia-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e nunca esmorecer:
2 “Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 E ele, durante muito tempo, não quis atender. Mas depois disse consigo: ‘Ainda que eu não tema a Deus, nem respeite os homens,
5 todavia, como esta viúva me importuna, hei de lhe fazer justiça, para que não continue a me molestar’”.
6 Então disse o Senhor: “Ouvi o que diz este juiz iníquo!
7 Porventura não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, e tardará em os socorrer?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, julgais que encontrará fé sobre a terra?”.
Santa Gertrudes
16 de novembro
Gertrudes nasceu no ano de 1256, de uma nobre família saxã, e foi entregue aos cinco anos para ser educada na abadia beneditina de Helfta (Alemanha). Sua vigorosa mente foi cuidadosamente cultivada, tornando-a apta a escrever em latim com uma força e elegância incomuns; acima de tudo, era perfeita em humildade, mortificação, obediência e em todas as observâncias monásticas. Sua vida foi coroada de maravilhas. Por obediência, registrou algumas de suas visões, nas quais esboça em palavras a indescritível beleza das conversas íntimas entre sua alma e Jesus e Maria. Era gentil com todos, ainda mais com os pecadores, e cheia de devoção aos santos de Deus, às almas do Purgatório, e acima de tudo à Paixão de Nosso Senhor e Seu Sagrado Coração. Governou sua abadia com perfeita sabedoria e caridade durante quarenta anos. Sua vida foi de sofrimentos incalculáveis e quase incessantes, e seu desejo de estar com Jesus não lhe foi concedido até o ano de 1302.3
Outros Santos do dia: Santa Margarida da Escócia, Santo Edmundo de Cantuária, Santo Euquério de Lyon e Santo Afano.
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Sábado, 32ª semana do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Nos últimos meses de seu seminário, Catarina seguiu rigorosamente a regra, sem atrair atenção. Conta-se que, certa noite, ao retornar da meditação na capela e sentar-se no refeitório, Irmã Caillaud, uma das diretoras, a viu parada diante de seu prato, absorta, e não pôde deixar de exclamar: — Vamos! Vamos, Irmã Labouré, saia desse êxtase! A querida Irmã Caillaud não poderia ter sido mais precisa. Talvez fosse a noite de 27 de novembro, ou talvez qualquer outra noite em que Catarina tivesse acabado de sair de uma profunda conversa com Deus, quase como se estivesse retornando do Céu. O tom de sua diretora sugere que esse estado não era uma simples ocorrência ocasional, mas sim um reflexo de um coração continuamente unido ao divino. É assim que devemos imaginar essa bem-aventurada filha da Caridade: sempre perdida em Deus. 2
III João 1,5-8
5 Caríssimo, tu procedes fielmente em tudo o que fazes com os irmãos, e particularmente com os peregrinos,
6 os quais deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em prover às suas viagens de um modo digno de Deus.
7 Porque foi pelo seu nome que eles partiram, não recebendo nada dos gentios.
8 Nós, pois, devemos receber tais [irmãos], para com eles cooperarmos na verdade.
9 Eu talvez tivera escrito à Igreja, porém esse Diótrefes, que gosta de ter a primazia entre eles, não nos recebe.
111,1-2.3-4.5-6 (R. 1)
R. Bem-aventurado o homem que teme o Senhor!
1 Bem-aventurado o homem que teme o Senhor, e que põe as suas delícias em cumprir os
seus mandamentos.
2 Poderosa será a sua posteridade sobre a terra; bendita será a geração dos justos. R.
3 Há glória e riqueza na sua casa, e a sua justiça permanece por todos os séculos.
4 Nas trevas surgiu uma luz para os retos; ele é misericordioso, compassivo e justo. R.
5 Ditoso o homem que se compadece e empresta; ele disporá os seus discursos com juízo,
6 porque nunca será abalado. R.
Lucas 18,1-8
1 E dizia-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e nunca esmorecer:
2 “Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 E ele, durante muito tempo, não quis atender. Mas depois disse consigo: ‘Ainda que eu não tema a Deus, nem respeite os homens,
5 todavia, como esta viúva me importuna, hei de lhe fazer justiça, para que não continue a me molestar’”.
6 Então disse o Senhor: “Ouvi o que diz este juiz iníquo!
7 Porventura não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, e tardará em os socorrer?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, julgais que encontrará fé sobre a terra?”.
Santa Gertrudes
16 de novembro
Gertrudes nasceu no ano de 1256, de uma nobre família saxã, e foi entregue aos cinco anos para ser educada na abadia beneditina de Helfta (Alemanha). Sua vigorosa mente foi cuidadosamente cultivada, tornando-a apta a escrever em latim com uma força e elegância incomuns; acima de tudo, era perfeita em humildade, mortificação, obediência e em todas as observâncias monásticas. Sua vida foi coroada de maravilhas. Por obediência, registrou algumas de suas visões, nas quais esboça em palavras a indescritível beleza das conversas íntimas entre sua alma e Jesus e Maria. Era gentil com todos, ainda mais com os pecadores, e cheia de devoção aos santos de Deus, às almas do Purgatório, e acima de tudo à Paixão de Nosso Senhor e Seu Sagrado Coração. Governou sua abadia com perfeita sabedoria e caridade durante quarenta anos. Sua vida foi de sofrimentos incalculáveis e quase incessantes, e seu desejo de estar com Jesus não lhe foi concedido até o ano de 1302.3
Outros Santos do dia: Santa Margarida da Escócia, Santo Edmundo de Cantuária, Santo Euquério de Lyon e Santo Afano.