Acompanhe a liturgia do dia 17 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 17 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Segunda-feira, 2ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
Em 22 de fevereiro de 1931, no convento de Płock, onde residia, a irmã Faustina recebeu do Senhor a missão de venerar Sua misericórdia através de uma pintura que O representasse conforme ela O havia visto, com a inscrição: “Jesus, eu confio em Ti”. Apesar de seu confessor interpretar de forma restrita, sugerindo que ela deveria pintar a imagem de Deus em sua alma, Faustina ouviu Jesus lhe dizer: “Minha imagem está em tua alma”.2
Daniel 9, 4b-10
4b “Digna-te ouvir-me, ó Senhor Deus grande e terrível, que guardas a tua aliança e a tua misericórdia para com os que te amam e que observam os teus mandamentos.
5 Nós pecamos, cometemos a iniquidade, procedemos impiamente, apostatamos e afastamo-nos dos teus preceitos e das tuas leis.
6 Não temos obedecido aos profetas, teus servos, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos pais e a todo o povo do país.
7 Tua é, ó Senhor, a justiça; a nós, porém, não nos resta senão a confusão do nosso rosto, como sucede hoje a todo homem de Judá, e aos habitantes de Jerusalém, e a todo o Israel, aos que estão perto e aos que estão longe em todos os países, para onde tu os lançaste, por causa das iniquidades que cometeram contra ti.
8 Para nós, Senhor, a confusão do rosto, para os nossos reis, para os nossos príncipes e para os nossos pais que pecaram.
9 Mas de ti, o Senhor nosso Deus, é própria a misericórdia e a propiciação, porque nos retiramos de ti
10 e não ouvimos a voz do Senhor nosso Deus, para andarmos segundo a sua lei, que nos prescreveu por meio dos seus servos, os profetas.
78(79),8.9.11.13 (R. 102 [103],10a)
R. O Senhor não nos tratou segundo os nossos pecados.
Não te lembres de nossas antigas maldades,
antecipem-se o quanto antes as tuas misericórdias,
porque fomos reduzidos à última miséria. R.
9 Ajuda-nos, ó Deus, salvador nosso,
e pela glória do teu nome, Senhor, livra-nos;
perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome. R.
11 Cheguem à tua presença os gemidos dos cativos.
Segundo o poder grande do teu braço
conserva os filhos dos que foram mortos. R.
13 Nós, porém, teu povo e ovelhas de teu pasto,
nós te glorificaremos para sempre;
de geração em geração
os teus louvores anunciaremos. R.
Lucas 6,36-38
36 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados. Perdoai, e sereis perdoados.
38 Dai, e vos será dado; uma medida boa, cheia, recalcada e transbordante vos será lançada no seio. Porque, com a mesma medida com que medirdes, será medido para vós.”
São Patrício
17 de março
Aos dezesseis anos, foi capturado por bárbaros, que o levaram em cativeiro até a Irlanda, onde foi obrigado a pastorear o gado nas montanhas e florestas, faminto e despido, em meio à neve, chuva e gelo. Enquanto vivia nessa condição sofrível, Deus teve piedade de sua alma e despertou-lhe um senso de dever através do impulso de uma poderosa graça interior. O jovem recorreu ao Senhor com todo seu espírito, em ardente oração e jejum; e a partir de então a fé e o amor de Deus imprimiram uma força cada vez maior em sua adorável alma. Após seis meses submetido à escravidão pelo mesmo mestre, S. Patrício foi aconselhado por Deus, em sonho, a retornar ao seu país, informado de que havia um barco pronto para partir. Embora à grande distância, imediatamente se dirigiu à orla e encontrou a embarcação, mas não obteve passagem, provavelmente por falta de dinheiro. O santo voltou à sua cabana, orando ao longo do caminho; assim, os marinheiros, apesar de pagãos, chamaram-no de volta e o levaram a bordo. Após três dias de viagem, aportaram; porém, tiveram ainda de vaguear por 27 dias pelas regiões ermas e sofreram grande angústia com a falta de provisões, não encontrando nada para comer. Patrício muitas vezes falara ao grupo sobre o poder infinito de Deus; perguntaram-lhe então por que não orava pedindo ajuda. Animado por uma fé poderosa, garantiu-lhes que, caso se dirigissem de todo coração ao verdadeiro Deus, Ele os ouviria e socorreria. Assim o fizeram, e no mesmo dia depararam com uma vara de porcos. A partir de então, jamais lhes faltaram provisões, até que no vigésimo sétimo dia chegaram a uma região cultivada e habitada. Alguns anos mais tarde, S. Patrício foi novamente levado em cativeiro, mas recobrou a liberdade após dois meses. Quando estava em casa com os pais, Deus lhe revelou, por diversas visões, que o havia destinado à grande obra de conversão da Irlanda. Seus biógrafos dizem que, após esse segundo cativeiro, ele viajou à Gália e à Itália, onde viu S. Martinho, S. Germano de Auxerre e o Papa Celestino, e que recebeu sua missão e bênção apostólica do pontífice, o qual veio a falecer em 432. Fundou o mosteiro em Armagh; outro chamado Domnach-Padraig, ou Igreja de Patrício; também um terceiro, chamado Sabhal-Padraig; e preencheu o país de igrejas e escolas de devoção e ensino, cuja reputação, por três séculos seguidos, atraiu muitos estrangeiros à Irlanda. Faleceu e foi enterrado em Down, em Ulster. Seu corpo foi encontrado ali, em uma igreja com seu nome, em 1185, e trasladado para outra parte do mesmo templo. 3
Outros santos do dia: São José de Arimatéia, Mártires do Templo de Serápis, São Paulo de Chipre e São João Sarcandro.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Segunda-feira, 2ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
Em 22 de fevereiro de 1931, no convento de Płock, onde residia, a irmã Faustina recebeu do Senhor a missão de venerar Sua misericórdia através de uma pintura que O representasse conforme ela O havia visto, com a inscrição: “Jesus, eu confio em Ti”. Apesar de seu confessor interpretar de forma restrita, sugerindo que ela deveria pintar a imagem de Deus em sua alma, Faustina ouviu Jesus lhe dizer: “Minha imagem está em tua alma”.2
Daniel 9, 4b-10
4b “Digna-te ouvir-me, ó Senhor Deus grande e terrível, que guardas a tua aliança e a tua misericórdia para com os que te amam e que observam os teus mandamentos.
5 Nós pecamos, cometemos a iniquidade, procedemos impiamente, apostatamos e afastamo-nos dos teus preceitos e das tuas leis.
6 Não temos obedecido aos profetas, teus servos, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos pais e a todo o povo do país.
7 Tua é, ó Senhor, a justiça; a nós, porém, não nos resta senão a confusão do nosso rosto, como sucede hoje a todo homem de Judá, e aos habitantes de Jerusalém, e a todo o Israel, aos que estão perto e aos que estão longe em todos os países, para onde tu os lançaste, por causa das iniquidades que cometeram contra ti.
8 Para nós, Senhor, a confusão do rosto, para os nossos reis, para os nossos príncipes e para os nossos pais que pecaram.
9 Mas de ti, o Senhor nosso Deus, é própria a misericórdia e a propiciação, porque nos retiramos de ti
10 e não ouvimos a voz do Senhor nosso Deus, para andarmos segundo a sua lei, que nos prescreveu por meio dos seus servos, os profetas.
78(79),8.9.11.13 (R. 102 [103],10a)
R. O Senhor não nos tratou segundo os nossos pecados.
Não te lembres de nossas antigas maldades,
antecipem-se o quanto antes as tuas misericórdias,
porque fomos reduzidos à última miséria. R.
9 Ajuda-nos, ó Deus, salvador nosso,
e pela glória do teu nome, Senhor, livra-nos;
perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome. R.
11 Cheguem à tua presença os gemidos dos cativos.
Segundo o poder grande do teu braço
conserva os filhos dos que foram mortos. R.
13 Nós, porém, teu povo e ovelhas de teu pasto,
nós te glorificaremos para sempre;
de geração em geração
os teus louvores anunciaremos. R.
Lucas 6,36-38
36 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados. Perdoai, e sereis perdoados.
38 Dai, e vos será dado; uma medida boa, cheia, recalcada e transbordante vos será lançada no seio. Porque, com a mesma medida com que medirdes, será medido para vós.”
São Patrício
17 de março
Aos dezesseis anos, foi capturado por bárbaros, que o levaram em cativeiro até a Irlanda, onde foi obrigado a pastorear o gado nas montanhas e florestas, faminto e despido, em meio à neve, chuva e gelo. Enquanto vivia nessa condição sofrível, Deus teve piedade de sua alma e despertou-lhe um senso de dever através do impulso de uma poderosa graça interior. O jovem recorreu ao Senhor com todo seu espírito, em ardente oração e jejum; e a partir de então a fé e o amor de Deus imprimiram uma força cada vez maior em sua adorável alma. Após seis meses submetido à escravidão pelo mesmo mestre, S. Patrício foi aconselhado por Deus, em sonho, a retornar ao seu país, informado de que havia um barco pronto para partir. Embora à grande distância, imediatamente se dirigiu à orla e encontrou a embarcação, mas não obteve passagem, provavelmente por falta de dinheiro. O santo voltou à sua cabana, orando ao longo do caminho; assim, os marinheiros, apesar de pagãos, chamaram-no de volta e o levaram a bordo. Após três dias de viagem, aportaram; porém, tiveram ainda de vaguear por 27 dias pelas regiões ermas e sofreram grande angústia com a falta de provisões, não encontrando nada para comer. Patrício muitas vezes falara ao grupo sobre o poder infinito de Deus; perguntaram-lhe então por que não orava pedindo ajuda. Animado por uma fé poderosa, garantiu-lhes que, caso se dirigissem de todo coração ao verdadeiro Deus, Ele os ouviria e socorreria. Assim o fizeram, e no mesmo dia depararam com uma vara de porcos. A partir de então, jamais lhes faltaram provisões, até que no vigésimo sétimo dia chegaram a uma região cultivada e habitada. Alguns anos mais tarde, S. Patrício foi novamente levado em cativeiro, mas recobrou a liberdade após dois meses. Quando estava em casa com os pais, Deus lhe revelou, por diversas visões, que o havia destinado à grande obra de conversão da Irlanda. Seus biógrafos dizem que, após esse segundo cativeiro, ele viajou à Gália e à Itália, onde viu S. Martinho, S. Germano de Auxerre e o Papa Celestino, e que recebeu sua missão e bênção apostólica do pontífice, o qual veio a falecer em 432. Fundou o mosteiro em Armagh; outro chamado Domnach-Padraig, ou Igreja de Patrício; também um terceiro, chamado Sabhal-Padraig; e preencheu o país de igrejas e escolas de devoção e ensino, cuja reputação, por três séculos seguidos, atraiu muitos estrangeiros à Irlanda. Faleceu e foi enterrado em Down, em Ulster. Seu corpo foi encontrado ali, em uma igreja com seu nome, em 1185, e trasladado para outra parte do mesmo templo. 3
Outros santos do dia: São José de Arimatéia, Mártires do Templo de Serápis, São Paulo de Chipre e São João Sarcandro.