Acompanhe a liturgia do dia 17 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 17 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
4ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No sábado dedicado a Maria, recordamos com ternura a devoção mariana de Carlo, profundamente tocado pelo mistério da Imaculada.
“Aquela que foi preservada do pecado original, zelosamente guardada pelo Pai, criada pelo Espírito Santo, é uma de nós.” (Carlo Acutis, sua vida, seu exemplo e seus milagres, p. 293)
Atos dos Apóstolos 13,44-52
44 No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus.
45 Ao verem a multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo falava.
46 Então, com coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era necessário anunciar a Palavra de Deus primeiramente a vós. Mas, visto que a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios.
47 Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: Eu te coloquei como luz das nações, para que leves a salvação até os confins da terra”.
48 Ao ouvirem isso, os gentios alegraram-se e glorificaram a Palavra do Senhor; e creram todos os que eram destinados à vida eterna.
49 A Palavra do Senhor se espalhava por toda a região.
50 Mas os judeus instigaram as senhoras piedosas de alta posição e os principais da cidade; provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram do seu território.
51 Então estes sacudiram contra eles a poeira dos pés e foram para Icônio.
52 Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. 3cd)
R. Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus.
1 Cantai ao Senhor um cântico novo,
porque ele operou maravilhas.
A sua destra e o seu santo braço
fizeram-no triunfar. R.
2 O Senhor manifestou o seu salvador;
revelou a sua justiça aos olhos das nações.
3ab Lembrou-se da sua misericórdia e da fidelidade
em favor da casa de Israel. R.
3cd Todos os limites da terra
viram a salvação do nosso Deus.
4 Aclamai a Deus, povos de toda a terra;
cantai e saltai de alegria, e tocai instrumentos. R.
João 14,7-14
7 Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; mas desde agora o conheceis e já o vistes”.
8 Disse-lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”.
9 Respondeu-lhe Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conhecestes? Filipe, quem me vê, vê também o Pai. Como dizes, então: ‘Mostra-nos o Pai?’
10 Não credes que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, esse é que faz as obras.
11 Não credes que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? Crede-o ao menos por causa das próprias obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará outras ainda maiores, porque eu vou para o Pai.
13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.
14,9. Crisóstomo: Se alguém interpreta o “ver” como conhecimento, também não me oponho, como se dissesse: “Quem me conhece conhece a meu Pai”. Mas a verdade é que ele não disse isso, mas quis representar a divisão hipostática, desta forma: “Quem vê a minha substância vê aquilo que também é do Pai”. Do que se deduz claramente que não fala de uma criatura, porque ao ver a criatura nem todos veem a Deus. Mas Filipe queria ver a substância do Pai, e se Jesus fosse de uma substância diferente, ele não teria dito: “quem me vê, vê também o Pai”, porque ninguém pode ver a natureza do ouro na prata, nem qualquer essência aparece no que tem uma natureza diferente.
14,12–14. Teofilacto: Com isso, Nosso Senhor nos expõe o funcionamento dos milagres, isto é, que pela oração e invocação de seu nome é que pode alguém realizar prodígios.
São Pascoal Bailão (1540–1592)
17 de maio
Pascoal parece ter se destacado desde criança no serviço a Deus, e entre suas tarefas diárias encontrava tempo disponível para instruir e evangelizar os rudes pastores que guardavam os rebanhos nas montanhas de Aragão. Aos vinte e quatro anos, ingressou na Ordem Franciscana. Sua humildade, porém, fez com que se mantivesse simples irmão leigo e se ocupasse com as tarefas mais duras e servis. Distinguiu-se pelo ardente amor e devoção ao Santíssimo Sacramento. Passava horas de joelhos diante do tabernáculo – com frequência levitava do solo, no fervor da oração – e ali, da Verdade eterna em Pessoa, extraía tamanhos tesouros de sabedoria que, mesmo iletrado, era considerado por todos como um mestre da teologia e da ciência espiritual. Logo após realizar sua profissão, foi chamado a Paris para resolver uma questão ligada à sua ordem. A jornada foi repleta de perigos por causa da hostilidade dos huguenotes, na época muito numerosos no sul da França, e em quatro ocasiões distintas Pascoal esteve em risco iminente de morte nas mãos dos hereges. Mas não era a vontade de Deus que Seu servo obtivesse a coroa do martírio, a qual tão ardentemente desejava, embora dela se julgasse indigno, e retornou em segurança ao convento, onde faleceu em odor de santidade, a 15 de maio de 1592. Certa feita, quando Pascoal cuidava de suas ovelhas na encosta da montanha, ouviu o sino da consagração soar desde uma igreja no vale logo abaixo, onde os habitantes se reuniam para a missa. O santo caiu de joelhos, quando repentinamente surgiu diante dele um anjo de Deus, trazendo nas mãos a Hóstia Sagrada e a oferecendo para sua adoração. Que o leitor aprenda com isto o quanto Jesus Cristo se compraz naqueles que O honram nesse grande mistério do Seu amor, e como se cumpre, especialmente para eles, a seguinte promessa: “Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós” (Jo 14,18). (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 218-219)
Outros santos do dia: São Solocano, Santo Adiano, Santa Restituta, São Panfâmero e São Panfilião.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
4ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No sábado dedicado a Maria, recordamos com ternura a devoção mariana de Carlo, profundamente tocado pelo mistério da Imaculada.
“Aquela que foi preservada do pecado original, zelosamente guardada pelo Pai, criada pelo Espírito Santo, é uma de nós.” (Carlo Acutis, sua vida, seu exemplo e seus milagres, p. 293)
Atos dos Apóstolos 13,44-52
44 No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a Palavra de Deus.
45 Ao verem a multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo falava.
46 Então, com coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era necessário anunciar a Palavra de Deus primeiramente a vós. Mas, visto que a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios.
47 Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: Eu te coloquei como luz das nações, para que leves a salvação até os confins da terra”.
48 Ao ouvirem isso, os gentios alegraram-se e glorificaram a Palavra do Senhor; e creram todos os que eram destinados à vida eterna.
49 A Palavra do Senhor se espalhava por toda a região.
50 Mas os judeus instigaram as senhoras piedosas de alta posição e os principais da cidade; provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram do seu território.
51 Então estes sacudiram contra eles a poeira dos pés e foram para Icônio.
52 Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. 3cd)
R. Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus.
1 Cantai ao Senhor um cântico novo,
porque ele operou maravilhas.
A sua destra e o seu santo braço
fizeram-no triunfar. R.
2 O Senhor manifestou o seu salvador;
revelou a sua justiça aos olhos das nações.
3ab Lembrou-se da sua misericórdia e da fidelidade
em favor da casa de Israel. R.
3cd Todos os limites da terra
viram a salvação do nosso Deus.
4 Aclamai a Deus, povos de toda a terra;
cantai e saltai de alegria, e tocai instrumentos. R.
João 14,7-14
7 Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; mas desde agora o conheceis e já o vistes”.
8 Disse-lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”.
9 Respondeu-lhe Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conhecestes? Filipe, quem me vê, vê também o Pai. Como dizes, então: ‘Mostra-nos o Pai?’
10 Não credes que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, esse é que faz as obras.
11 Não credes que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? Crede-o ao menos por causa das próprias obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará outras ainda maiores, porque eu vou para o Pai.
13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.
14,9. Crisóstomo: Se alguém interpreta o “ver” como conhecimento, também não me oponho, como se dissesse: “Quem me conhece conhece a meu Pai”. Mas a verdade é que ele não disse isso, mas quis representar a divisão hipostática, desta forma: “Quem vê a minha substância vê aquilo que também é do Pai”. Do que se deduz claramente que não fala de uma criatura, porque ao ver a criatura nem todos veem a Deus. Mas Filipe queria ver a substância do Pai, e se Jesus fosse de uma substância diferente, ele não teria dito: “quem me vê, vê também o Pai”, porque ninguém pode ver a natureza do ouro na prata, nem qualquer essência aparece no que tem uma natureza diferente.
14,12–14. Teofilacto: Com isso, Nosso Senhor nos expõe o funcionamento dos milagres, isto é, que pela oração e invocação de seu nome é que pode alguém realizar prodígios.
São Pascoal Bailão (1540–1592)
17 de maio
Pascoal parece ter se destacado desde criança no serviço a Deus, e entre suas tarefas diárias encontrava tempo disponível para instruir e evangelizar os rudes pastores que guardavam os rebanhos nas montanhas de Aragão. Aos vinte e quatro anos, ingressou na Ordem Franciscana. Sua humildade, porém, fez com que se mantivesse simples irmão leigo e se ocupasse com as tarefas mais duras e servis. Distinguiu-se pelo ardente amor e devoção ao Santíssimo Sacramento. Passava horas de joelhos diante do tabernáculo – com frequência levitava do solo, no fervor da oração – e ali, da Verdade eterna em Pessoa, extraía tamanhos tesouros de sabedoria que, mesmo iletrado, era considerado por todos como um mestre da teologia e da ciência espiritual. Logo após realizar sua profissão, foi chamado a Paris para resolver uma questão ligada à sua ordem. A jornada foi repleta de perigos por causa da hostilidade dos huguenotes, na época muito numerosos no sul da França, e em quatro ocasiões distintas Pascoal esteve em risco iminente de morte nas mãos dos hereges. Mas não era a vontade de Deus que Seu servo obtivesse a coroa do martírio, a qual tão ardentemente desejava, embora dela se julgasse indigno, e retornou em segurança ao convento, onde faleceu em odor de santidade, a 15 de maio de 1592. Certa feita, quando Pascoal cuidava de suas ovelhas na encosta da montanha, ouviu o sino da consagração soar desde uma igreja no vale logo abaixo, onde os habitantes se reuniam para a missa. O santo caiu de joelhos, quando repentinamente surgiu diante dele um anjo de Deus, trazendo nas mãos a Hóstia Sagrada e a oferecendo para sua adoração. Que o leitor aprenda com isto o quanto Jesus Cristo se compraz naqueles que O honram nesse grande mistério do Seu amor, e como se cumpre, especialmente para eles, a seguinte promessa: “Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós” (Jo 14,18). (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 218-219)
Outros santos do dia: São Solocano, Santo Adiano, Santa Restituta, São Panfâmero e São Panfilião.