Acompanhe a liturgia do dia 17 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 17 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Bem-aventurado Inácio de Azevedo, presbítero, e companheiros, mártires, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Jesus assegura: “Não temais os que matam o corpo.” A leitura nos convida à confiança corajosa. Maria, confiante no plano divino, viveu sem temer o incerto — e isso bastou.
“Maria não tinha garantias — tinha fé. E isso lhe bastava.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 127)
Êxodo 3,13-20
13 Moisés disse a Deus: “Eis que eu irei aos filhos de Israel, e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Se eles me disserem: ‘Qual é o seu nome?’, que lhes hei de dizer?”
14 Deus disse a Moisés: “Eu sou o que sou.” E disse: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘Aquele que É enviou-me a vós’.”
15 E Deus disse ainda a Moisés: “Dirás isto aos filhos de Israel: ‘O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó, enviou-me a vós’; este é o meu nome por toda a eternidade, e com este [nome] serei recordado de geração em geração.
16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e lhes dirás: ‘O Senhor Deus de vossos pais apareceu-me, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó, e disse: Eu vos visitei atentamente, e vi tudo o que vos tem sucedido no Egito;
17 e resolvi tirar-vos da opressão dos egípcios e [conduzir-vos] à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra onde mana leite e mel’.
18 E eles ouvirão a tua voz, e tu, com os anciãos de Israel, irás ao rei do Egito e lhe dirás: ‘O Senhor Deus dos hebreus chamou-nos; nós faremos viagem de três dias no deserto para sacrificarmos ao Senhor nosso Deus’.
19 Mas eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir, se não for [obrigado] por mão forte.
20 Por isso eu estenderei a minha mão, e ferirei o Egito com toda a sorte de prodígios que farei no meio deles: depois disto vos deixará ir.”
Sl 104(105),1 e 5.8-9.24-25.26-27 (R. 8a)
R. O Senhor se recorda sempre da Aliança!
1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
5 Recordai as maravilhas que ele fez,
seus prodígios e as palavras de seus lábios! R.
8 Ele sempre se recorda da Aliança,
promulgada a incontáveis gerações;
9 da Aliança que ele fez com Abraão,
e do seu santo juramento a Isaac. R.
24 Ele deu grande aumento a seu povo
e o tornou mais forte que os inimigos.
25 Ele mudou-lhes o coração para odiá-los,
e trataram com falsia os seus servos. R.
26 Então mandou Moisés, seu mensageiro,
e igualmente Aarão, seu escolhido,
27 por meio deles realizou muitos prodígios
e entre eles fez milagres surpreendentes. R.
Mateus 11,28-30
28 Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu peso é leve.
11,30. Hilário: E o que é mais suave que este jugo e mais leve que este fardo? Fazer-se mais virtuoso, abster-se de maldades, querer o bem, não querer o mal, amar a todos, não odiar ninguém, perseguir o eterno, não ser capturado pelas coisas presentes, não querer fazer ao outro o que julga nocivo para si.
Rábano: Mas como pode ser suave o jugo de Cristo se é dito mais acima: “quão apertado o caminho que conduz à vida” (Mt 7,14)? É porque aquilo que, no princípio, nos parece difícil, passado algum tempo, mediante a doçura inefável do amor, torna-se dilatado.
Agostinho: Qualquer outra carga te oprime e verga, mas a carga de Cristo te alivia o peso. Qualquer outra carga tem peso, mas a de Cristo tem asas. Se a uma ave cortares as asas, parece que a alivias no peso, mas quanto mais a alivias deste peso, tanto mais ficará presa à terra. Vês por terra a que quiseste aliviar do seu peso: restitui-lhe as asas, e verás como voa.
Santo Aleixo (sécs. IV–V)
17 de julho
Santo Aleixo era filho único de uma nobre família romana, destacada por sua virtude, sangue e riquezas. Em sua noite de núpcias, por inspiração especial de Deus, saiu secretamente de Roma e, viajando até Edessa, no Oriente distante, deu tudo o que trouxera consigo, contente em viver, a partir de então, de esmolas às portas da Igreja de Nossa Senhora naquela cidade. Ocorreu que os servos de S. Aleixo, enviados pelo pai à sua procura, chegaram a Edessa e, vendo-o entre os pobres às portas da igreja, deram-lhe esmolas sem reconhecê-lo. E então, o homem de Deus, exultando, disse: “Obrigado, Ó Senhor, porque me chamaste e permitiste que eu recebesse em Teu Nome esmolas de meus próprios escravos. Digna-Te a cumprir em mim a obra que começaste”. Dezessete anos depois, quando sua santidade milagrosamente se manifestou pela imagem da Santíssima Virgem, mais uma vez buscou fugir da vida pública. A caminho de Tarso, ventos contrários levaram seu barco a Roma. Ali, ninguém reconheceu, no pobre e esfarrapado mendigo, o herdeiro da casa mais nobre de Roma; nem mesmo seus sofridos pais, que em vão o haviam procurado por todo o mundo. Graças à caridade do pai, obteve um canto miserável do seu palácio como abrigo, e os restos de comida sobre a mesa como refeição. Passou assim os dezessete anos seguintes, suportando pacientemente a zombaria e maus costumes de seus próprios escravos, e testemunhando dia a dia o pesar inconsolável da esposa e dos pais. Por fim, quando a morte já havia encerrado esse cruel martírio, descobriram tarde demais, por um escrito de seu próprio punho, que era ele a quem haviam abrigado sem saber. Deus prestou testemunho da santidade de Seu servo através de muitos milagres. Faleceu no início do século V. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 313.)
Outros santos do dia: Santa Marcelina de Milão, São Bartolomeu de Las Casas, Santa Teodósia e São Leão IV.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Bem-aventurado Inácio de Azevedo, presbítero, e companheiros, mártires, Memória
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Jesus assegura: “Não temais os que matam o corpo.” A leitura nos convida à confiança corajosa. Maria, confiante no plano divino, viveu sem temer o incerto — e isso bastou.
“Maria não tinha garantias — tinha fé. E isso lhe bastava.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 127)
Êxodo 3,13-20
13 Moisés disse a Deus: “Eis que eu irei aos filhos de Israel, e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Se eles me disserem: ‘Qual é o seu nome?’, que lhes hei de dizer?”
14 Deus disse a Moisés: “Eu sou o que sou.” E disse: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘Aquele que É enviou-me a vós’.”
15 E Deus disse ainda a Moisés: “Dirás isto aos filhos de Israel: ‘O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó, enviou-me a vós’; este é o meu nome por toda a eternidade, e com este [nome] serei recordado de geração em geração.
16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e lhes dirás: ‘O Senhor Deus de vossos pais apareceu-me, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó, e disse: Eu vos visitei atentamente, e vi tudo o que vos tem sucedido no Egito;
17 e resolvi tirar-vos da opressão dos egípcios e [conduzir-vos] à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra onde mana leite e mel’.
18 E eles ouvirão a tua voz, e tu, com os anciãos de Israel, irás ao rei do Egito e lhe dirás: ‘O Senhor Deus dos hebreus chamou-nos; nós faremos viagem de três dias no deserto para sacrificarmos ao Senhor nosso Deus’.
19 Mas eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir, se não for [obrigado] por mão forte.
20 Por isso eu estenderei a minha mão, e ferirei o Egito com toda a sorte de prodígios que farei no meio deles: depois disto vos deixará ir.”
Sl 104(105),1 e 5.8-9.24-25.26-27 (R. 8a)
R. O Senhor se recorda sempre da Aliança!
1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
5 Recordai as maravilhas que ele fez,
seus prodígios e as palavras de seus lábios! R.
8 Ele sempre se recorda da Aliança,
promulgada a incontáveis gerações;
9 da Aliança que ele fez com Abraão,
e do seu santo juramento a Isaac. R.
24 Ele deu grande aumento a seu povo
e o tornou mais forte que os inimigos.
25 Ele mudou-lhes o coração para odiá-los,
e trataram com falsia os seus servos. R.
26 Então mandou Moisés, seu mensageiro,
e igualmente Aarão, seu escolhido,
27 por meio deles realizou muitos prodígios
e entre eles fez milagres surpreendentes. R.
Mateus 11,28-30
28 Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu peso é leve.
11,30. Hilário: E o que é mais suave que este jugo e mais leve que este fardo? Fazer-se mais virtuoso, abster-se de maldades, querer o bem, não querer o mal, amar a todos, não odiar ninguém, perseguir o eterno, não ser capturado pelas coisas presentes, não querer fazer ao outro o que julga nocivo para si.
Rábano: Mas como pode ser suave o jugo de Cristo se é dito mais acima: “quão apertado o caminho que conduz à vida” (Mt 7,14)? É porque aquilo que, no princípio, nos parece difícil, passado algum tempo, mediante a doçura inefável do amor, torna-se dilatado.
Agostinho: Qualquer outra carga te oprime e verga, mas a carga de Cristo te alivia o peso. Qualquer outra carga tem peso, mas a de Cristo tem asas. Se a uma ave cortares as asas, parece que a alivias no peso, mas quanto mais a alivias deste peso, tanto mais ficará presa à terra. Vês por terra a que quiseste aliviar do seu peso: restitui-lhe as asas, e verás como voa.
Santo Aleixo (sécs. IV–V)
17 de julho
Santo Aleixo era filho único de uma nobre família romana, destacada por sua virtude, sangue e riquezas. Em sua noite de núpcias, por inspiração especial de Deus, saiu secretamente de Roma e, viajando até Edessa, no Oriente distante, deu tudo o que trouxera consigo, contente em viver, a partir de então, de esmolas às portas da Igreja de Nossa Senhora naquela cidade. Ocorreu que os servos de S. Aleixo, enviados pelo pai à sua procura, chegaram a Edessa e, vendo-o entre os pobres às portas da igreja, deram-lhe esmolas sem reconhecê-lo. E então, o homem de Deus, exultando, disse: “Obrigado, Ó Senhor, porque me chamaste e permitiste que eu recebesse em Teu Nome esmolas de meus próprios escravos. Digna-Te a cumprir em mim a obra que começaste”. Dezessete anos depois, quando sua santidade milagrosamente se manifestou pela imagem da Santíssima Virgem, mais uma vez buscou fugir da vida pública. A caminho de Tarso, ventos contrários levaram seu barco a Roma. Ali, ninguém reconheceu, no pobre e esfarrapado mendigo, o herdeiro da casa mais nobre de Roma; nem mesmo seus sofridos pais, que em vão o haviam procurado por todo o mundo. Graças à caridade do pai, obteve um canto miserável do seu palácio como abrigo, e os restos de comida sobre a mesa como refeição. Passou assim os dezessete anos seguintes, suportando pacientemente a zombaria e maus costumes de seus próprios escravos, e testemunhando dia a dia o pesar inconsolável da esposa e dos pais. Por fim, quando a morte já havia encerrado esse cruel martírio, descobriram tarde demais, por um escrito de seu próprio punho, que era ele a quem haviam abrigado sem saber. Deus prestou testemunho da santidade de Seu servo através de muitos milagres. Faleceu no início do século V. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 313.)
Outros santos do dia: Santa Marcelina de Milão, São Bartolomeu de Las Casas, Santa Teodósia e São Leão IV.