Acompanhe a liturgia do dia 17 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 17 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
33º Domingo do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Catarina registrou, em uma nota encontrada entre seus papéis, possivelmente escrita em 1841 ou 1876: “Lembro-me de um certo dia ter dito ao Sr. Aladel: ‘A Santa Virgem quer de você uma missão a mais. Você será o fundador e o diretor dessa nova confraria dos Filhos de Maria, na qual a Santa Virgem concederá muitas graças. Haverá muitas festas. O mês de Maria será celebrado com grande pompa e será geral. As festas serão grandiosas.” Com clareza e autoridade, Catarina reafirma: “A Santa Virgem quer de você uma missão a mais.” Sua convicção demonstra que a primeira missão já havia sido cumprida, refletindo sua habitual organização. A mensagem de Maria é transmitida com firmeza, revelando a força interior da irmã. Essa determinação contrasta com a imagem de uma religiosa tímida ou ingênua. Catarina, longe de ser desamparada, era uma mensageira resoluta. Mesmo diante dos atrasos formais e das ocupações do confessor, sua insistência firme reforçava a missão divina que lhe fora confiada. 2.
Daniel 12,1-3
1 “Naquele tempo se levantará o grande príncipe Miguel, que é o protetor dos filhos do teu povo, e virá um tempo qual não houve desde que os povos começaram a existir até então. E naquele tempo o teu povo será salvo: todo aquele que estiver inscrito no livro.
2 E da multidão dos que dormem no pó da terra, acordarão uns para a vida eterna, e outros para o opróbrio, que terão sempre diante dos olhos.
3 Mas aqueles que tiverem sido doutos resplandecerão como a luz do firmamento, e os que tiverem ensinado a muitos o caminho da justiça, como as estrelas por toda a eternidade.
15,5.8.9-10.11 (R. 1a)
R. Guarda-me, Senhor, porque esperei em ti!
5 O Senhor é a porção da minha herança e do
meu cálice, tu és o que me restituirás a minha herança.
8 Eu contemplava sempre o Senhor diante de mim,
porque ele está à minha direita a sustentar-me. R.
9 Por isso alegrou-se o meu coração,
e exultou de alegria a minha língua, e a minha carne repousará na esperança.
10 Porque não deixarás a minha alma no inferno, nem deixarás que o teu santo experimente a corrupção. R.
11 Fizeste-me conhecer os caminhos da vida
e me encherás de alegria com teu rosto;
na tua direita, delícias para sempre. R.
Hebreus 10,11-14.18
11 E enquanto todo sacerdote se apresenta cada dia a exercer o seu ministério e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados,
12 este, ao contrário, tendo oferecido um só sacrifício pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus,
13 daí por diante esperando até que os meus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14 Porque, com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados
18 Ora, onde há remissão dos pecados, não é necessária oblação pelo pecado.
Marcos 13,24-32
24 Mas, naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, e a lua não dará o seu resplendor,
25 e as estrelas do céu cairão, e serão abaladas as potestades que estão nos céus.
26 E então verão o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória.
27 Ele enviará logo os seus anjos e juntará os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até à extremidade do céu.
28 Aprendei por uma comparação tirada da figueira: quando os seus ramos estão já tenros, e nascidas as folhas, sabeis que está perto o verão.
29 Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está perto, às portas. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que se cumpram todas estas coisas.
31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.
32 A respeito, porém, desse dia ou dessa hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas só o Pai.
Santa Isabel da Hungria
17 de novembro
Isabel era filha de um rei da Hungria e sobrinha de Santa Edwiges. Na infância, foi prometida em casamento a Luís, Landegrave da Turíngia, e criada na corte de seu pai. Não contente em já receber diariamente tantos pobres em seu palácio e aliviar a todos de seu sofrimento, construiu vários hospitais, onde atendia os doentes, fazendo curativos com as próprias mãos nas mais repulsivas feridas. Certa vez, carregava nas dobras do manto umas provisões para os pobres, quando encontrou o marido voltando da caçada. Espantado de vê-la curvada sob o peso de seu fardo, ele abriu o manto que ela segurava contra o corpo e encontrou ali nada mais que belíssimas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época de flores. Permitindo-lhe seguir seu caminho, ele tomou uma daquelas maravilhosas rosas e a guardou consigo por toda a vida. Com a morte do marido, ela foi cruelmente levada do palácio e forçada a perambular pelas ruas com seus filhinhos, reféns da fome e do frio; mas recebeu de bom grado todos os seus sofrimentos e continuou a ser a mãe dos pobres, convertendo muitos com a sua vida santa. Faleceu em 1231, aos 24 anos de idade. 3
Outros Santos do dia: São Dionísio de Alexandria, Santo Aniano de Orléans, São Gregório de Tours, Santo Hugo de Lincoln e São Gregório Taumaturgo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
33º Domingo do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Catarina registrou, em uma nota encontrada entre seus papéis, possivelmente escrita em 1841 ou 1876: “Lembro-me de um certo dia ter dito ao Sr. Aladel: ‘A Santa Virgem quer de você uma missão a mais. Você será o fundador e o diretor dessa nova confraria dos Filhos de Maria, na qual a Santa Virgem concederá muitas graças. Haverá muitas festas. O mês de Maria será celebrado com grande pompa e será geral. As festas serão grandiosas.” Com clareza e autoridade, Catarina reafirma: “A Santa Virgem quer de você uma missão a mais.” Sua convicção demonstra que a primeira missão já havia sido cumprida, refletindo sua habitual organização. A mensagem de Maria é transmitida com firmeza, revelando a força interior da irmã. Essa determinação contrasta com a imagem de uma religiosa tímida ou ingênua. Catarina, longe de ser desamparada, era uma mensageira resoluta. Mesmo diante dos atrasos formais e das ocupações do confessor, sua insistência firme reforçava a missão divina que lhe fora confiada. 2.
Daniel 12,1-3
1 “Naquele tempo se levantará o grande príncipe Miguel, que é o protetor dos filhos do teu povo, e virá um tempo qual não houve desde que os povos começaram a existir até então. E naquele tempo o teu povo será salvo: todo aquele que estiver inscrito no livro.
2 E da multidão dos que dormem no pó da terra, acordarão uns para a vida eterna, e outros para o opróbrio, que terão sempre diante dos olhos.
3 Mas aqueles que tiverem sido doutos resplandecerão como a luz do firmamento, e os que tiverem ensinado a muitos o caminho da justiça, como as estrelas por toda a eternidade.
15,5.8.9-10.11 (R. 1a)
R. Guarda-me, Senhor, porque esperei em ti!
5 O Senhor é a porção da minha herança e do
meu cálice, tu és o que me restituirás a minha herança.
8 Eu contemplava sempre o Senhor diante de mim,
porque ele está à minha direita a sustentar-me. R.
9 Por isso alegrou-se o meu coração,
e exultou de alegria a minha língua, e a minha carne repousará na esperança.
10 Porque não deixarás a minha alma no inferno, nem deixarás que o teu santo experimente a corrupção. R.
11 Fizeste-me conhecer os caminhos da vida
e me encherás de alegria com teu rosto;
na tua direita, delícias para sempre. R.
Hebreus 10,11-14.18
11 E enquanto todo sacerdote se apresenta cada dia a exercer o seu ministério e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados,
12 este, ao contrário, tendo oferecido um só sacrifício pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus,
13 daí por diante esperando até que os meus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14 Porque, com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados
18 Ora, onde há remissão dos pecados, não é necessária oblação pelo pecado.
Marcos 13,24-32
24 Mas, naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, e a lua não dará o seu resplendor,
25 e as estrelas do céu cairão, e serão abaladas as potestades que estão nos céus.
26 E então verão o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória.
27 Ele enviará logo os seus anjos e juntará os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até à extremidade do céu.
28 Aprendei por uma comparação tirada da figueira: quando os seus ramos estão já tenros, e nascidas as folhas, sabeis que está perto o verão.
29 Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está perto, às portas. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que se cumpram todas estas coisas.
31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.
32 A respeito, porém, desse dia ou dessa hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas só o Pai.
Santa Isabel da Hungria
17 de novembro
Isabel era filha de um rei da Hungria e sobrinha de Santa Edwiges. Na infância, foi prometida em casamento a Luís, Landegrave da Turíngia, e criada na corte de seu pai. Não contente em já receber diariamente tantos pobres em seu palácio e aliviar a todos de seu sofrimento, construiu vários hospitais, onde atendia os doentes, fazendo curativos com as próprias mãos nas mais repulsivas feridas. Certa vez, carregava nas dobras do manto umas provisões para os pobres, quando encontrou o marido voltando da caçada. Espantado de vê-la curvada sob o peso de seu fardo, ele abriu o manto que ela segurava contra o corpo e encontrou ali nada mais que belíssimas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época de flores. Permitindo-lhe seguir seu caminho, ele tomou uma daquelas maravilhosas rosas e a guardou consigo por toda a vida. Com a morte do marido, ela foi cruelmente levada do palácio e forçada a perambular pelas ruas com seus filhinhos, reféns da fome e do frio; mas recebeu de bom grado todos os seus sofrimentos e continuou a ser a mãe dos pobres, convertendo muitos com a sua vida santa. Faleceu em 1231, aos 24 anos de idade. 3
Outros Santos do dia: São Dionísio de Alexandria, Santo Aniano de Orléans, São Gregório de Tours, Santo Hugo de Lincoln e São Gregório Taumaturgo.