Liturgia diária

Liturgia Diária 18/05/25

Acompanhe a liturgia do dia 18 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 18/05/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 18/05/25

Acompanhe a liturgia do dia 18 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 17/05/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 17/05/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

5º Domingo da Páscoa, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Para enriquecer nossa meditação dominical, trazemos um pensamento do livro de maio “Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres”, que nos conduz à profundidade da conversão cristã.

“A conversão não é um processo de adição, mas de subtração: menos de mim, para deixar mais espaço para Deus.” (Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres, p.85)​

Primeira leitura

Atos dos Apóstolos 14,21b-27

Naqueles dias, Paulo e Barnabé,

21b Voltaram para Listra, Icônio e Antioquia,

22 confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que é por muitas tribulações que devemos entrar no Reino de Deus.

23 Designaram presbíteros para cada Igreja e, depois de orar com jejuns, confiaram-nos ao Senhor, em quem tinham crido.

24 Atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília,

25 anunciaram a Palavra em Perge e desceram para Atália.

26 Dali navegaram para Antioquia, donde tinham sido entregues à graça de Deus para a obra que haviam realizado.

27 Ali, reunida a Igreja, relataram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

Salmo

Sl 144(145),8-9.10-11.12-13ab (R. cf. 1)

R. Bendirei eternamente o vosso nome, ó Senhor.

8 Clemente e misericordioso é o Senhor;
9 paciente e muito misericordioso.
Suave é o Senhor para com todos,
e as suas misericórdias estendem-se sobre todas as suas obras. R.

10 Deem-te glória, Senhor, todas as tuas obras,
e os teus santos te bendigam.
11 Eles publicarão a glória do teu reino
e falarão do teu poder. R.

12 Para fazerem conhecer aos filhos dos homens o teu poder
e a gloriosa magnificência do teu reino.
13ab O teu reino é um reino que se estende a todos os séculos,
e o teu império a todas as gerações. R.

Segunda Leitura

Apocalipse 21,1-5a

Eu, João,

1 Vi, então, um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar já não existe.

2 E eu, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu de junto de Deus, adornada como uma esposa ataviada para o seu esposo.

3 Então ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus com eles será o seu Deus.

4 Deus lhes enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto, nem clamor, nem mais dor, porque as primeiras coisas passaram”.5a E o que estava sentado no trono disse: “Eis que eu faço novas todas as coisas”.

Evangelho

João 13,31-33a.34-35

31 Depois que ele saiu, disse Jesus: “Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele.

32 Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará sem demora.

33 Filhinhos, ainda estou convosco um pouco.

34 Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros e, assim como eu vos amei, vos ameis também uns aos outros.

35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.

Comentários Patrísticos

13,31–32. Orígenes: A palavra “glória” [gr. dóxa] aqui não tem o mesmo sentido que para os pagãos, que a definem como “o elogio de muitos”. É diferente do que é dito no Êxodo, onde a glória de Deus preenche o tabernáculo, e quando o rosto de Moisés havia sido glorificado. Em sentido material, a aparição divina como que toca o tabernáculo e a face de Moisés quando falou com Deus (cf. Ex 34,29), mas, no sentido analógico, a glória de Deus é aquela que ilumina o intelecto, fazendo-o transcender e superar todas as coisas materiais, deificando-o na visão divina que busca e nas coisas que contempla. Por isso, o rosto de Moisés foi glorificado, e divinizado segundo o intelecto. Mas nenhuma comparação pode ser feita entre a excelência de Cristo e o conhecimento de Moisés, que teve o seu rosto glorificado, porque o Filho é o resplendor de toda glória divina, como diz São Paulo: “O qual (o Filho) sendo o resplendor da sua glória” (Hb 1,3). Além disso, desse foco luminoso de glória procedem as radiações singulares, refletindo-se nas criaturas racionais, e por isso não creio que alguém possa receber todo o esplendor da glória divina, senão o Filho.

Santo do dia

São Venâncio (235–250)

18 de maio

São Venâncio nasceu em Camerino, na Itália, e aos quinze anos foi preso como cristão e arrastado diante de um juiz. Como visse ser impossível abalar sua constância, fosse por ameaças fosse por promessas, foi condenado ao flagelo, mas acabou miraculosamente salvo por um anjo. Então causticaram-no com tochas e suspenderam-no sobre uma fogueira para que sufocasse com a fumaça. O secretário do juiz, admirando a firmeza do santo, e vendo o anjo coberto de branco apagando o fogo com os pés e novamente libertando o jovem mártir, proclamou sua fé em Cristo, foi batizado com toda a família e logo depois conquistou sua própria coroa do martírio. Venâncio então foi levado à presença do governador, que, incapaz de fazê-lo renunciar a fé, jogou-o na prisão na companhia de um apóstata, o qual em vão se empenhou em tentá-lo. O governador assim ordenou que quebrassem seus dentes e mandíbula e o atirassem na fornalha, de onde mais uma vez o anjo o salvou. O santo novamente foi levado à presença do juiz, que ao vê-lo, precipitou-se de seu assento e expirou, gritando: “O Deus de Venâncio é o verdadeiro Deus! Destruamos nossos ídolos!”. Contando-se o caso ao governador, ele ordenou que Venâncio fosse jogado aos leões; porém, estas feras, como que esquecendo sua natural ferocidade, recolheram-se aos pés do santo. Então, por ordem do tirano, o jovem mártir foi arrastado por uma pilha de espinheiros, mas novamente Deus manifestou a glória de Seu servo: os soldados tiveram sede, e o santo ajoelhou-se em uma rocha e fez sobre ela o sinal da cruz, e dali imediatamente brotou um jato de água fresca e cristalina. Este milagre converteu muitos que o testemunharam, e por isso o governador mandou que Venâncio e seus convertidos fossem todos decapitados, no ano de 250. Os corpos desses mártires estão guardados na igreja em Camerino que leva o nome do santo. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 219-220.)  


Outros santos do dia: São João I, Santa Cláudia, São Leonardo de Murialdo e São Dióscoro.

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5º Domingo da Páscoa, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

Para enriquecer nossa meditação dominical, trazemos um pensamento do livro de maio “Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres”, que nos conduz à profundidade da conversão cristã.

“A conversão não é um processo de adição, mas de subtração: menos de mim, para deixar mais espaço para Deus.” (Carlo Acutis – Sua Vida, Seu Exemplo e Seus Milagres, p.85)​

Primeira leitura

Atos dos Apóstolos 14,21b-27

Naqueles dias, Paulo e Barnabé,

21b Voltaram para Listra, Icônio e Antioquia,

22 confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que é por muitas tribulações que devemos entrar no Reino de Deus.

23 Designaram presbíteros para cada Igreja e, depois de orar com jejuns, confiaram-nos ao Senhor, em quem tinham crido.

24 Atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília,

25 anunciaram a Palavra em Perge e desceram para Atália.

26 Dali navegaram para Antioquia, donde tinham sido entregues à graça de Deus para a obra que haviam realizado.

27 Ali, reunida a Igreja, relataram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

Salmo

Sl 144(145),8-9.10-11.12-13ab (R. cf. 1)

R. Bendirei eternamente o vosso nome, ó Senhor.

8 Clemente e misericordioso é o Senhor;
9 paciente e muito misericordioso.
Suave é o Senhor para com todos,
e as suas misericórdias estendem-se sobre todas as suas obras. R.

10 Deem-te glória, Senhor, todas as tuas obras,
e os teus santos te bendigam.
11 Eles publicarão a glória do teu reino
e falarão do teu poder. R.

12 Para fazerem conhecer aos filhos dos homens o teu poder
e a gloriosa magnificência do teu reino.
13ab O teu reino é um reino que se estende a todos os séculos,
e o teu império a todas as gerações. R.

Segunda Leitura

Apocalipse 21,1-5a

Eu, João,

1 Vi, então, um novo céu e uma nova terra. Porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar já não existe.

2 E eu, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu de junto de Deus, adornada como uma esposa ataviada para o seu esposo.

3 Então ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus com eles será o seu Deus.

4 Deus lhes enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto, nem clamor, nem mais dor, porque as primeiras coisas passaram”.5a E o que estava sentado no trono disse: “Eis que eu faço novas todas as coisas”.

Evangelho

João 13,31-33a.34-35

31 Depois que ele saiu, disse Jesus: “Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele.

32 Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará sem demora.

33 Filhinhos, ainda estou convosco um pouco.

34 Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros e, assim como eu vos amei, vos ameis também uns aos outros.

35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.

Comentários Patrísticos

13,31–32. Orígenes: A palavra “glória” [gr. dóxa] aqui não tem o mesmo sentido que para os pagãos, que a definem como “o elogio de muitos”. É diferente do que é dito no Êxodo, onde a glória de Deus preenche o tabernáculo, e quando o rosto de Moisés havia sido glorificado. Em sentido material, a aparição divina como que toca o tabernáculo e a face de Moisés quando falou com Deus (cf. Ex 34,29), mas, no sentido analógico, a glória de Deus é aquela que ilumina o intelecto, fazendo-o transcender e superar todas as coisas materiais, deificando-o na visão divina que busca e nas coisas que contempla. Por isso, o rosto de Moisés foi glorificado, e divinizado segundo o intelecto. Mas nenhuma comparação pode ser feita entre a excelência de Cristo e o conhecimento de Moisés, que teve o seu rosto glorificado, porque o Filho é o resplendor de toda glória divina, como diz São Paulo: “O qual (o Filho) sendo o resplendor da sua glória” (Hb 1,3). Além disso, desse foco luminoso de glória procedem as radiações singulares, refletindo-se nas criaturas racionais, e por isso não creio que alguém possa receber todo o esplendor da glória divina, senão o Filho.

Santo do dia

São Venâncio (235–250)

18 de maio

São Venâncio nasceu em Camerino, na Itália, e aos quinze anos foi preso como cristão e arrastado diante de um juiz. Como visse ser impossível abalar sua constância, fosse por ameaças fosse por promessas, foi condenado ao flagelo, mas acabou miraculosamente salvo por um anjo. Então causticaram-no com tochas e suspenderam-no sobre uma fogueira para que sufocasse com a fumaça. O secretário do juiz, admirando a firmeza do santo, e vendo o anjo coberto de branco apagando o fogo com os pés e novamente libertando o jovem mártir, proclamou sua fé em Cristo, foi batizado com toda a família e logo depois conquistou sua própria coroa do martírio. Venâncio então foi levado à presença do governador, que, incapaz de fazê-lo renunciar a fé, jogou-o na prisão na companhia de um apóstata, o qual em vão se empenhou em tentá-lo. O governador assim ordenou que quebrassem seus dentes e mandíbula e o atirassem na fornalha, de onde mais uma vez o anjo o salvou. O santo novamente foi levado à presença do juiz, que ao vê-lo, precipitou-se de seu assento e expirou, gritando: “O Deus de Venâncio é o verdadeiro Deus! Destruamos nossos ídolos!”. Contando-se o caso ao governador, ele ordenou que Venâncio fosse jogado aos leões; porém, estas feras, como que esquecendo sua natural ferocidade, recolheram-se aos pés do santo. Então, por ordem do tirano, o jovem mártir foi arrastado por uma pilha de espinheiros, mas novamente Deus manifestou a glória de Seu servo: os soldados tiveram sede, e o santo ajoelhou-se em uma rocha e fez sobre ela o sinal da cruz, e dali imediatamente brotou um jato de água fresca e cristalina. Este milagre converteu muitos que o testemunharam, e por isso o governador mandou que Venâncio e seus convertidos fossem todos decapitados, no ano de 250. Os corpos desses mártires estão guardados na igreja em Camerino que leva o nome do santo. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 219-220.)  


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